POV Grissom ( continuação ):

 Depois de várias conversas sobre Natalie, eu não estava querendo mais saber de nada, apenas da segurança de Sara, e o lugar marcado com ela. Ela não me dissera nada sobre a hora.

Quando parei de pensar em Natalie Sara, veio para mim com um beijo no canto dos lábios dizendo:

- Vamos?

- Sara, é melhor você ir para a casa, eu pego um ônibus, tenho coisas para resolver. Mais tarde talvez eu dê uma passada lá para ficarmos juntos.

- Hmm... Eu não queria ficar longe de você Gil...

- Nem eu Sara, mais é muito importante. Não irei demorar. Agora são que horas?- perguntei enquanto ela olhava no celular e me respondeu:

- Ainda são 21h10.

- Então, ás 00:45 eu estarei lá, no máximo. Caso não voltar, me ligue. Se não atender, mande Brass me procu...

- TE PROCURAR GIL? NÃO ME DIGA QUE VAI FAZER ALGUMA BESTEIRA?- ela gritou para mim. Eu não podia ficar... Não com a vida de Sara em jogo.

- Sara.- eu disse-lhe mostrando a mensagem.- Sua vida esta em jogo Sara. Não posso te deixar ir. Não desta vez. Ela vai quer dinheiro ou algo assim, mas eu vou, se você morrer, eu irei me culpar pelo resto da vida. Se eu morrer, a culpa não é sua Sara, é do Destino. O que ele reservar para mim, será. 

- Gil... Não sacrifique sua vida para me sal...- Antes de ela terminar a frase, dei-lhe um grande beijo em sua boca. Ela corespondeu. E eu terminei, indo embora e disse-lhe baixinho:

- Eu te amo, idependente de tudo oq ue aconteçer hoje, o nosso amor ainda é uma chama inapagável, só vamos colocar alcool, mas não demais. Tudo o que vivemos juntos, foram as partes mais importantes de minha vida. Saiba que sempre vou te amar.

- Eu tambem te amo mais que tudo.

 Quando ela terminou a frase, saí da lanchonete, peguei um ônibus e fui ao Cassino. Lá vi, a pessoa mais sombria que já havia conheçido em minha vida, Natalie Davis. Era parecia ser "possuída". Ás vezes, era super doce, mas tambem, ela era ao contrário. Já havia matado muitas pessoas, e Sara quase foi uma dessas vítimas. Não tenho certea se estou caminhando para a morte, mas se for por Sara, darei de corpo e alma a...

- Onde estou?- Não me lembro de mais nada. Quando acordei estava em um navio, que ia naufragar em pouco tempo.

- Olá Sr. Grissom... Ou Sr. Sidle, não é? Sua felicidade é a Sara não? Então, você terá o destino que estava reservado para ela. O destino da morte não é Grissom. Agora, tome sua água.- Bebi rápidamente, estava com muita sede, com a boca seca, mas ainda com o doce sabor do beijo de Sara. 

Acordei novamente zonzo. Estava no mesmo lugar, ali. Ao meu lado, estavam 4 garrafas d'água( mas dessa vez, estavam lacradas), meu celular( infelizmente estava na bateria reserva) e barras de cereal de vários sabores.

Natalie pensara como eu iria sofrer muito, eu não iri ser morto afogado, mais sim, por estar longe de...

Não posso falar nesse nome... "Vamos parar" pensei.

POV Sara:

 Olho no relógio. São 01h da manhã, e nada do Gil apareçer, ele não pode ter sumido ainda deve estar ocupado, resolvendo negócios. lembro-me de seu celular ocm pouca bateria. Acho que vou dormir...

Fico um tempo na cama, tentando dormir, até que consigo. Tive um sonho muito estranho. Natalie estava lá... GRISSOM ESTAVA LÁ! PRESO COM ELA!

Levanto com o maior susto, e logo após, vejo a campainha do meu apartamento tocar. Levanto-me coloco as pantufas no pé e vou em direção á porta.

Encontro uma carta. Papel comum, com o meu nome, endereço, CEP, etc tudo marcado. Mas sem um nome de remetente. Abro-a e começo a ler, com lágrimas nos olhos:

 " Olá Sara. Bom agora, o seu maridinho vai sofrer. Á se vai. Ele está agora, no mar do caribe. Não vou te dizer o lugar exato. Ele tem 24 horas a partir de agora que recebeu a carta. Se quizer avisar a polícia, FBI, quem quizer, chame. Mas é muito difícil achá-lo não é? Espero que você vá atraz dele, e MORRA junto com ele.

                                     O único jeito de salvá-lo, é você ir no lugar dele. 

                                                                       Natalie "

 " Aquela... Aquela... Não posso acreditar que Natalie pegará Grissom, eu já poderia saber o que ela poderia fazer, mais não sabia que poderia chegar a esse ponto". Pensei comigo mesma, e logo após peguei o telefone, digitei o número de Brass e pedi para que ele chamasse o resto da polícia criminalística e alguns policias de Las Vegas. 

 Dezz minutos se passaram, até que enfim, Brass chegou em minha casa. Mostrei-lhe a carta, para ele e Cath que tambem começou a chorar. Hodges tambem deixou cair uma lágrima no rosto, mas como todo homem, ele disse que havia caído um cisco em seu olho. Fomos para o laboratório, e analisamos o mar do Caribe.  Não era muito grande, mas a qualquer momento, ele poderia sair de lá e ir direto para o mar aberto. Então, vimos por via satélite, todos os barcos que haviam naquela região, e para o nosso azar, haviam mais de um milhão de navios. Sendo que uns 25% estavam prestes a naufragar.

 Deixei essas coisas na mão de Greg, e fui em direção á porta do laboratório, tomar um ar. Aquilo não podia ser realidade, nada poeria apagar o nosso amor. Grissom já sofrerá por mim causa, e isso agora irá se repetir, a sua morte vai ser a culpa minha. Eu sabia que tudo aquilo foi por minha causa, ele quria me salvar, mas eu não queria ser salva. Não... Acho que estou passando mal... 

- Sara ! Você está bem?- Catherine me disia enquando jogava água em meu rosto.

- Cath... Eu não sei, começei a passar mal...

- Eu acho que sei o que você tem Sara. Na verdade, quase certeza.

- O que eu tenho então?

- Suspeitamos que você esteja... GRÁVIDA.- Ao dizer quelas palavras, acho que me senti feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz, pois eu estar esperando um filho de Grissom. Mas triste, pois agora, sem o Gil... Acho que a minha vida nã seria mais a mesma. MAS EU VOU SALVÁ-LO !

- Cath, eu vou fazer os exames para saber se é verdade... 

- Mas, você está feliz com isso?

- Não sei ao certo. Feliz por mim estar grávida do homem que mais amo. Mas triste, pois e se ele se...

- Sara, ele vai voltar vivo. Eu te prometo... Não podemos deixar Natalie saber dessa criança. Se não, ela vai querer matá-la junto com ele.