Mestiça - a Uniao dos Mundos escrita por AzeVix


Capítulo 37
Capítulo 37: Conhecendo o Jacob


Notas iniciais do capítulo

Sei q sumi, mas enfim...
Naum vou mais pedir pra vcs deixarem reviews, ja q naum adianta nada neh. São poucos q me fazem feliz com os reviews e naum vou ficar emplorando. u.u
Mas se mandar um fico agradecida. u.u



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Pov Bella

– Acorda Bella adormecida! – Edward sussurrou em meu ouvido.

– Só mais cinco minutos. – murmurei ainda de olhos fechados. Senti seus braços frios a minha volta e percebi que estava deitada em seu peito.

– Não senhora. Pode acordar. – ele falou e pelo seu tom de voz tenho certeza de que sorriu.

– Chato. – resmunguei bocejando e abrindo os olhos.

Estávamos dentro da caverna, Edward deve ter me colocado aqui dentro enquanto eu dormia. Ele passou a mão em meu cabelo tirando-o do meu rosto.  

– Está acordada dessa vez? – ele perguntou. Ergui as sobrancelhas em confusão.

– Como assim dessa vez?

– Você falou durante a noite. Às vezes cheguei mesmo a acreditar que você estava acordada. – ele falou despreocupado demais pro meu gosto.

– Eu não falo enquanto durmo. – respondi, mas naquele momento eu não tinha mais certeza.

Nunca soube que eu falava desacordada. Porem eu nunca tive pra quem perguntar. Acredito que se eu falasse mesmo quando durmo, a Jane ou algum dos outros dois já teriam percebido. E teve aquela vez que o Edward passou a noite em meu quarto e ele não disse nada no dia seguinte.

– Eu sei disso. Quando passei a noite com você aquela vez, você não disse nada, mas hoje você falou bastante. – ele respondeu.

Tentei me lembrar do meu sonho, mas não veio nada.

– Dizem que há dois tipos de pessoas que falam enquanto dormem. – continuou ele e fez uma pausa, olhei em seus olhos. – As pessoas que falam muito, o que não é o seu caso, e as que têm algo a dizer. – ele completou fitando meus olhos esperando pela resposta.

Havia algo que eu quisesse contar a ele? Revistei minha mente a procura de alguma coisa, porem não encontrei nada. Mas eu sabia de algum modo, que tinha algo importante para lhe contar. Mas o que era?

– O que eu falei enquanto dormia? – perguntei olhando em seus olhos, que agora me olhavam sérios.

– Eu não entendi a maioria, mas era algo do tipo: “Não vá embora!” e “Espere!”. Você ficou muito agitada quando disse isso.

De repente veio em minha mente os fleches de ontem a noite. As lutas a minha volta, a estratégia que eu e Edward fizemos para pegar o vampiro, a imagem de Jacob amarrado a uma arvore e... a vampira.

Foi então que eu me lembrei do sonho que tive, não era bem um sonho, estava mais para uma lembrança da noite anterior. Era o meu encontro com a vampira. Mas no sonho quando ela me deu as costas eu gritei para que ela voltasse, mas ela apenas virava a cabeça em minha direção. “É perigoso demais para você.” Ela sussurrava antes de sumir na floresta.

– Então? – Edward perguntou ainda esperando a minha resposta.

– Você está certo. Quero te contar uma coisa... sabe aquela vampira de ontem?

– Sei. Aproposito, o que você fez com o corpo dela?

– É isso que eu quero lhe falar. – eu falei e desviei meus olhos dos seus. – Eu não consegui atacá-la, não pude fazer isso. Eu acho que eu a conheço de algum lugar. Eu não podia machuca-la. – falei quase desesperadamente. Ele arregalou os olhos.

– Ela te atacou? Juro que se ela fez alguma coisa com você eu...

– Edward, fica calmo. – eu o cortei. – Ela não me atacou. Quando eu me transformei na frente dela, ela saiu da posição de ataque e simplesmente foi embora. O mais estranho é que os olhos dela também eram azuis. 

– Azuis? Mas pelo o que eu sei, vampiros não têm olhos azuis. – disse ele.

– Eu sei que não, mas agora não dou certeza de mais nada. – respondi.

– Mas por que ela fugiu? – ele perguntou.

– Eu não faço a mínima ideia. – admiti e ficamos em silencio por alguns minutos. – Onde estão os outros? – perguntei quando percebi que estávamos sozinhos dentro da caverna.

– Digamos que a Alice se interessou com o Jasper e o Emmett se interessou com a Rosalie e vice e versa. Eles saíram a algum tempo.

– E o Jacob?

– Disse que ia procurar alguma coisa para comer. Talvez tenha ido caçar. – ele respondeu dando de ombros. – Vou procurar os pombinhos pra gente ir embora pra casa. – ele completou.

Essa resposta me entristeceu. Estava tão envolvida com esse negócio de resgatar o Jacob que esqueci completamente da minha casa e do Jenk. O que eu vou fazer quando voltar? Qual desculpa vou poder usar para a minha ausência?

– Tudo bem. Pode deixar que eu vou atrás do Jacob. – falei enquanto nós nos levantávamos. Saímos da caverna de mãos dadas.

– Eu volto aqui assim que achar eles, nós encontramos aqui? – perguntou ele e se virou olhando em meus olhos. – O que foi?

– Nada. – menti e abri um pequeno sorriso, forçado até. – Eu venho pra cá assim que achar ele. – falei, ele também forçou um sorriso antes de me beijar e disparar para a floresta. Caminhei lentamente por entre as arvores.

É estranho pensar em ir pra casa agora. Casa... nem sei se eu realmente tenho uma. Mas se eu pudesse escolher, ficaria aqui. Arvores, ao invés de quatro paredes e a liberdade, ao invés daquela prisão. Não quero voltar. Por falar nisso... a quanto tempo estou fora? Desde daquele acidente no meu quarto? Noite antepassada? É, eu acho que é isso mesmo.

Será que alguém percebeu que eu não estou lá? Alec e Jane com certeza devem estar comemorando por causa do meu sumiço. Isso se tiverem percebido. Jenk com certeza deve estar super preocupado, não falei com ele desde a minha missão, e ainda tem a FeitiçoTec. Eu queria poder fugir, deixar aquela casa pra trás para todo sempre, mas não posso abandonar o Jenk, ele tem me ajudado muito, não posso fazer isso com ele. E se eu fugir quando eu me formar? Alguém sentiria minha falta? Jane, Alec e Félix... impossível, assim como todos da minha escola. É isso! Eu não preciso ficar mais um ano naquela maldita casa! Em menos de um ano eu já terei me formado na FeitiçoTec e assim vou fugir de casa!

Posso viver na floresta como uma selvagem, irei arrumar aquela cabana velha para eu morar, não vou precisar de muita coisa mesmo. Assim vou ficar perto dos Cullens e do Edward, meu Edward. É tão bom pensar assim. Por falar em Edward, eu ainda tenho que apresenta-lo para o Jenk, é capaz de ele surtar quando souber que ele é um vampiro, e os outros Cullens também. Eu considero o Jenk como um irmão e um pai que eu nunca tive, contamos tudo um para o outro, eu acho mais do que justo apresenta-lo ao meu namorado.

Sai dos meus devaneios quando escutei minha barriga roncar. Ri comigo mesma. Caçar me pareceu ser uma boa ideia, mas só depois de achar o Jacob. Aliás, onde é que ele se meteu?

Me transformei para poder seguir seu rastro, já que o meu olfato é bem mais apurado quando estou em forma de pantera. Encontrei seu rastro e estava bem fresco, indicando que ele estava por perto, segui seu rastro em passos largos sem correr.

Me transformei de volta quando escutei alguém gritando.

– Olá! Tem alguém ai? Preciso de ajuda! – reconheci a voz rapidamente, é o Jacob com certeza.

Quando ele entrou no meu campo de visão eu comecei a gargalhar de tanto rir. Ele não gostou muito disso.

– Qual é a graça? – ele perguntou bravo.

Não respondi de imediato, levei alguns segundos para recuperar o fôlego.

– Como você foi parar ai? – perguntei entre risos gesticulando para um Jacob amarrado pelo tornozelo de cabeça pra baixo. Vítima de uma típica armadilha de caçador. – Ainda quer ajuda? – perguntei ainda rindo.

– Não! – ele falou com raiva e cruzou os braços.

Então quer se fazer de difícil néh? Então, que assim seja.

Quando parei de rir eu me sentei no chão bem a sua frente, olhando em seus olhos.

– Táh fazendo o que ai? – ele perguntou depois de um tempo, sua expressão ficando confusa.

– Edward e eu estamos procurando todos para podermos voltar para casa. Edward foi atrás dos quatro e eu estou esperando você sair dai para nós podermos ir. Tem como apressar um pouco ai? Eu estou com fome.

– Táh, já entendi! Me tira daqui!

– Agora não quero mais. – falei sarcástica e me deitando de costas no chão. – Vai ser mais divertido ver você tentar sair dai sozinho. – falei rindo no final.

– Aé? Pois eu duvido que você consiga me tirar daqui. – ele falou me desafiando.

– Então táh! Boa sorte pra você. – eu disse me levantando, dando-lhe as costas e indo embora.

– Perae! Eu estava brincando! Me tira daqui por favor. – ele falou frustrado.

– Oh! A palavrinha mágica. Aprendeu rápido hein? – falei indo em sua direção. Ele apenas bufou me olhando com os olhos apertados. Calculei a altura rapidamente, ele estava a cerca de um metro do chão, mas o comprimento da corda era de uns dez metros.

Contornei ele e fui mais pra perto da arvore e vi que a corda que estava amarrada em seu tornozelo estava presa em um dos galhos mais altos da arvore. Isso é fácil. Posso subir ate lá rapidinho.  

– Você vai subir ate lá encima?! – ele perguntou incrédulo e surpreso, apenas sorri pra ele e comecei a subir na arvore. Escalei sem dificuldade e quando precisei usei os galhos para me dar impulso e fui pulando de galho em galho, cheguei rapidamente ao galho no qual ele estava amarrado e fiquei agaixada no mesmo. Lá de cima deu para ver ele com a cara de tapado, ri da careta dele, ele recompôs as feições rapidamente. Eu acho, tendo certeza, de que ele não imaginava que eu conseguiria subir aqui.

– Ok! Você subiu! Agora eu quero ver você cortar essa corda. – ele falou me desafiando de novo.

Tadinho! Ele acha mesmo que uma mísera corda de quatro centímetros de espessura pode mesmo me impedir? Coitado. Não estou muito a fim de usar minha varinha, então vou tentar uma coisa bem diferente.

Já conheço muito bem o calor que corre pelo meu corpo quando eu me transformo e eu acho que posso controla-lo, se eu conseguir vou poder fazer o que eu quero.

Fechei os olhos, agora azuis, e me concentrei. Deixei o calor fluir pela minha coluna e tentei concentra-lo apenas no meu braço direito, abri os olhos e para a minha felicidade apenas meu braço havia se transformado. Sorri deixando minhas garras a mostra.

– Ei! Tá esperando o que? – Jacob reclamou lá de baixo. É, seu forte com certeza não é a paciência.

Com apenas um golpe fiz a corda se partir em duas.

– Ai! – reclamou ele quando atingiu o chão, soltei um pequeno riso pelos lábios.

Pulei do galho lá de cima e pousei com um beque surdo na sua frente. Ele me olhou aterrorizado enquanto eu transformava o meu braço de volta e fazendo meus olhos voltarem a cor natural, mas mantive meu braço recém transformado atrás das costas e uma mecha do meu cabelo sobre meus olhos para não assusta-lo muito. Dei uma risadinha enquanto ele soltava a corda do seu tornozelo sem tirar os olhos nem um segundo de mim.

– Que foi? Você já deveria ter descoberto que eu não sou humana. – eu falei me divertindo, levantei meu braço direito examinando-o. A minha experiência deu certo, posso transformar apenas uma parte de mim se eu quiser. Preciso falar com o Jenk sobre isso. Vai interessa-lo com certeza.

– Eu já desconfiava disso. – disse ele se levantando e recompondo as feições, sorri.

– Meu nome é Bella. – falei me apresentando.

– Bella?

– É, abreviação de Isabella, mas eu prefiro quando me chamam apenas de Bella. – expliquei rapidamente.

– Então tá, eu sou Jacob. – disse ele me olhando estranho, sorri.

– Adivinhe o que eu sou. – eu o desafiei enquanto me sentei em uma das raízes das arvores perto de nós.

– Você se acha muito esperta não é? – lá vem ele me desafiando de novo, revirei os olhos. – Pois eu duvido que você saiba que eu...

– ...também não é humano? – o cortei rindo. Agora eu quero ver. – Pois eu sei muito bem lobo, que você é um transfigurador. – falei e ri demais da careta que ele fez. Caraca, isso não tem preço! – Então o que eu sou? – eu o desafiei novamente.

– Uma bruxa! – ele respondeu prontamente. Cerrei os olhos.

– Não! Eu não sou uma bruxa. – falei pausadamente para me acalmar e não pular no pescoço dele, e também para manter a cor dos meus olhos. Acenei para ele se sentar ao meu lado, ele veio lentamente em minha direção e hesitou antes de se sentar ao meu lado e virado pra mim, ele pensou um pouco antes de falar alguma coisa.

– Não sei, me dá uma dica. – ele pediu.

– Está bem, eu sou hibrida. – eu falei olhando pra ele.

– Tipo uma mestiça? – ele perguntou.

– Isso. – concordei. Acho que isso vai ser divertido.

– Isso não ajudou em nada, só deixou mais difícil. – ele falou emburrado.

– Qual é? Faz uma forcinha ai. – disse me encostando ao tronco da arvore.

– Sereia?

– Não. Nem sabia que isso existia.

– Fantasma?

– Fala sério! Você não esta me vendo aqui não?

– Demônio?

– Isso é falta de criatividade.

– Gnomo?

– Agora você pegou pesado!

– Tem certeza de que não é uma bruxa? – ele perguntou pausadamente.

– Sim, eu tenho certeza disso. Da ultima vez que eu chequei eu não tinha virado bruxa. – falei revirando os olhos, mas me diverti das caretas que ele fez a cada resposta negativa que eu dei. – Mas... mesmo eu não sendo, já me chamaram assim uma vez. – falei com um pouco de raiva me lembrando de quando o Emmett me chamou assim.

– Você é uma feiticeira! – ele gritou.


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Notas finais do capítulo

e entaum gostaram?
Fãs de Jacob naum me matem ok? Essa foi a unica sacanagem q eu fiz com ele (por enquanto). Mas saibam que eu ja arrumei uma parceira pra ele. Alguem se arrisca em adivinhar quem é?
Proximo cap é Pov Bella.
Kiss s2 Raah



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