Mestiça - a Uniao dos Mundos escrita por AzeVix


Capítulo 33
Capítulo 33: Mãe da Bella


Notas iniciais do capítulo

Aviso super inportante lá embaixo
Por favor leem!
Bem, como prometi antes, dedico esse cap ao Luiz Fernando que acertou o Pov. E um beijo pra vc.
Essa cap será Pov Selene (espero que todos saibam que ela é a mãe da Bella) enfim... Na fic eu acrescentei varios personagens de Underworld. Aki apareserá: Selene, Erika e Sonja.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/158409/chapter/33

Pov Selene


– Isso não vai dar certo. – Erika falou pela milésima vez.

– Mas nós não temos muitas escolhas. Ele deve vai chamar de novo, você sabe o que acontece se você não for. – disse a Sonja.

– Eu sei disso gente, mas e se ele desconfiar, eu jamais vou me perdoar se ele pegar ela. – eu falei indo na direção da enorme janela do nosso quarto. Olhei lá fora e vi que estava de noite, vários vampiros andavam de um lado pro outro na frente da mansão vigiando quem saia e quem entrava. Olhei os poucos vampiros que entraram e procurei em seus braços alguma caixa ou coisa parecida que usamos para transportar sangue humano, mas não vi nada parecido.

Saco! Eu estou com sede, nem me alimentei quando voltei da minha ultima missão. Fazer o que? Vou ter que pegar sangue, gelado, na geladeira quando eu for falar com o Aro.

– Nós sabemos disso Selene, é por isso que estamos aqui para te ajudar. – falou Sonja, me virei pra ela que estava sentada em minha cama com a Erika do seu lado que acenou com a cabeça concordando, sorri.

– Obrigada meninas. – falei voltando a ficar do lado delas. – Alguma de vocês tem noticias do Michael?

– Eu estive lá ontem enquanto você esteve fora. Ele esta na mesma, deixei um pouco de sangue pra ele lá. – falou Erika baixinho.

– Como você passou pelo Soren? – perguntei assustada, ouvi Sonja se segurando para não rir.

– Bom... digamos eu tenho meus métodos infalíveis. – disse ela passando a mão pelos cabelos, ficando mais ereta e piscando os olhos de um jeito que achava ser sexy. Rimos e cada uma jogou um travesseiro nela que desviou a tempo.

– Não são infalíveis. Eu me lembro de seus métodos com o Kraven. – disse Sonja rindo ainda mais quando a Erika fez uma careta.

– Bah! Ele não conta, era um idiota e estava apaixonado pela Selene! Eu não supero isso! – disse ela fazendo bico. Sorri ainda mais.

Kraven foi uma paixonite da Erika pouco depois dela chagar aqui, primeiro ela ficou com um pouco de raiva por ele dar atenção a mim e não a ela. Eu nunca nem ao menos me interessei por ele, Erika custou para acreditar em mim, mas depois ela percebeu que o Kraven com certeza era um idiota. Ele já tentou me agarrar milhares de vezes e eu já quebrei o seu nariz o mesmo tanto de vezes. Fico feliz por ele ter morrido, de verdade.

Conhecer a Erika e a Sonja foi a melhor coisa que já me aconteceu aqui, na verdade foi a única coisa boa que me ocorreu desde que eu fui transformada duas vezes.

– Ok, voltando ao assunto anterior. – disse Sonja nos fazendo parar de rir rapidamente. Entendi seu sinal e nos aproximamos mais uma da outra e falamos aos sussurros para que ninguém nos escutasse. – O que você vai contar ao Aro? – ela perguntou pra mim.

– Na verdade, eu não faço ideia. – respondi abaixando a cabeça.

– Vamos por etapas. Primeiro vamos ver o que você não pode falar a ele. – disse Erika apoiando a mão no queixo para pensar

– Bem... você não pode contar a ele sobre a garota. – começou Sonja, concordei rapidamente com a cabeça.

– Ele não pode nem imaginar que ela esta viva. – falei apressada.

– Ela te reconheceu? – perguntou a Erika esperançosa. Sorri um pouco, mas eu estava meio tensa com a pergunta, eu queria tanto dizer sim.

– Eu não sei, acho que não. Ela era muito pequena quando a vi pela ultima vez. – falei sorrindo, foi tão bom vê-la de novo.

– Como ela está? – perguntou Sonja.

– Ela está tão linda, eu queria tanto ter abraçado ela. – falei sentindo lagrimas escorrerem pelo meu rosto. Eu queria ter ficado lá, não queria ter saído correndo, mas ela não pode saber sobre mim, ainda não, mas eu estou muito feliz por ela estar bem.

Erika e Sonja sorriram pra mim.

– E aqueles vampiros que você disse que apareceram lá? – perguntou Sonja.

– O quê que têm eles? – perguntei confusa.

– Acha que deve falar deles ao Aro? – completou Erika.

– Acho melhor não, eles estavam claramente junto com ela e com aqueles fugitivos. – falei.

– Isso é bom. Não vamos precisar nos preocupar mais com aqueles três. – disse Erika com uma careta.

– Não fala assim, ate aprece que você os odiava. – falei.

– Eu não os odeio, eu gostava bastante deles, é eles que odiavam todos daqui e estou feliz que eles tenham conseguido fugir. Qualquer lugar é melhor do que essa bodega. Ninguém melhor do que vocês para saber disso. – completou ela, suspirei.

– É, eu sei. – dissemos eu e Sonja juntas.

Sonja esta presa aqui a muito mais tempo que eu, uns trinta anos mais ou menos e eu estou aqui a uns dezessete anos, Erika chegou aqui a apenas cinco anos atrás. Se não fosse a Sonja eu não sei o que teria acontecido comigo, ela é diferente de todos aqui, ela é boa e cuidou de mim antes e depois de me transformarem. Agora somos grandes amigas.

Encontramos Erika na mansão por acaso, estávamos fugindo do Kraven um dia e acabamos entrando na sala onde havia uma reunião, fomos mandadas pra fora, mas acabei vendo Erika em um canto junto com mais humanos, ela estava chorando e completamente assustada enquanto os outros nem ligavam, em nossa pequena troca de olhares ela mexeu a boca em um pedido de “socorro”. Digamos que eu me encantei com ela e contei para a Sonja, então resolvemos procurá-la pela mansão, mas não a encontrei então eu tentei flertar com o Kraven para ele me contar o que sabia, já que ele é um lideres desse hospício, acabei conseguindo com que ele me dissesse onde ela estava. Eu e Sonja fomos ao porão atrás dela, eu nem sabia que tinha nessa joça aqui na casa, e a encontramos junto com vários humanos mortos e alguns poucos presos por vários vampiros.

Só de ver a cara que os vampiros fizeram e a gritaria dos humanos eu e Sonja sabíamos que tinha alguma coisa muito errada acontecendo ali, dai pra frente foi um confusão danada, os humanos correram e os vampiros atacaram. De algum modo eu sabia que devia ajudar os humanos, principalmente a humana loira, Sonja me seguiu atacando todos os vampiros no caminho junto comigo, mas de repente um grito ecoou pelo porão nos fazendo olhar aterrorizada para a Erika. Ela estava caída no chão se debatendo, como se sentisse muita dor e pude ver uma seringa enfiada em suas costas.

Com a nossa distração os vampiros que sobraram acabou nos pegando. Mas dai um lobo enorme apareceu, lobo não, um lobisomem. Eu sabia, de alguma forma, que era a Erika e fiquei assustada quando ela veio em nossa direção, mas ao invés dela nos atacar ela matou os vampiros que estavam nos prendendo, quando acabou ela foi em direção aos humanos que sobraram e se alimentou deles, porem ela nem ligou para as duas vampiras que permaneceram no local.

Quando ela conseguiu se controlar ela voltou a forma humana.

Foi assim que descobrimos sobre as experiências que os Volturi fazem aqui, procuramos por mais vitimas a cinco anos, porem essa casa é imensa e não descobrimos ninguém preso aqui durante um bom tempo, faz apenas a alguns meses que descobrimos sobre o Jasper, a Rosalie e o Jacob; vampiro, vampira e transfigurador. Ajudamos eles a fugirem a alguns dias atrás.

– Alô! Terra chamando Selene! – Erika gritou me jogando um travesseiro. Desviei milésimos de segundos antes dela me acertar e o pegando com a mão direita.

– Ei! Para com isso! – reclamei jogando o travesseiro de volta, ela desviou quase na mesma velocidade que eu.

– Selene, você estava fazendo aquilo de novo. – Sonja me repreendeu.

– Desculpa. – pedi forçando um sorriso.

– Tudo bem, mas agora mais do que nunca você sabe que não precisa se preocupar com ela, pelo jeito ela tem amigos que cuidam dela. – completou Sonja. Sempre que eu fico pensando demais é porque eu fico pensando na minha menina, se ela esta bem, se esta segura, se esta feliz... Sonja e Erika acabaram se acostumando quando eu fico viajando de uma hora pra outra.

– Você tem razão. – concordei apenas.

– Ok, vamos resolver o que temos que resolver agora, antes que algum daqueles idiotas apareça. – falou Erika voltando ao seu modo pensante. – O que você vai dizer sobre a morte do Kraven, do Laurent e do James?

– Logicamente eu não posso contar que eles foram mortos por outros vampiros. – elas reviraram os olhos com a minha afirmação obvia. – Já sei! O que vocês acham disso? Lá naquele fim de mundo conseguimos encontrar uma casa abandonada, com muitos fios espalhados e com o botijão de gás velho e enferrujado. Posso contar que aconteceu um acidente e a casa foi para os ares com uma explosão, assim eles morreram queimados e eu sobrevivi.

– Ate que não é má ideia. Pode dar certo, mas você tem certeza de que consegue construir essa versão da história? – perguntou Sonja preocupada.

– Não se preocupe, ele não vai desconfiar. – falei com certeza.

Eu e as meninas encontramos um jeito de esconder os nossos pensamentos do Aro, o idiota que acha que manda na gente e que consegue ler todos os pensamentos que você já teve com apenas um toque. Não é nenhum dom ou coisa parecia. Digamos que quando nos transformamos em vampiros, ou um lobisomem no caso da Erika, nossos cérebros funcionam melhor. E depois de alguns anos aprendemos a usar isso ao nosso favor e fazer com que Aro não soubesse de coisas como a minha filha ou as visitas que Michael recebe de vez enquanto das meninas, eu não posso me arriscar a vê-lo, pois sei que eu não aquentaria e ia acabar tentando tira-lo de lá e vou acabar nos matando, por isso prefiro não saber onde ele está, mas sempre pergunto as meninas como ele está. E também porque o Aro ameaçou mata-lo se eu tentasse descobrir.

Bem... eu aprendi a proteger meus pensamentos de um meio um pouco diferente, a minha necessidade de proteger Bella fez com que eu descobrisse isso primeiro assim que me tornei vampira. Assim Aro ainda acredita na minha falsa historia de que ela esta morta, mas quando ele descobrir ele vai me matar e o Michael e as meninas também serão mortas pela sua maldita guarda.

Sai dos meus pensamentos com uma batida na porta.

– Entra! – gritou Erika fazendo eu e Sonja tamparmos os ouvidos e rir. Ele sabe muito bem que nossos ouvidos são super sensíveis, mas ela adora fazer raiva nos outros vampiros por causa isso. Ficamos nós três rindo das caretas dos vampiros da guarda que não podem fazer nada contra ela.

Erika é a única lobisomem fêmea que foi encontrada, por isso Aro não deixa ninguém encostar um dedo nela. Sonja também é imune por causa do seu pai vampiro que, na minha opinião, é feio pra caramba e que faz parte da guarda Volturi, mas ele viajou pra casa do caixa prego e espero que morra por lá. Não se preocupe, a Sonja pensa a mesma coisa.

E eu sou imune por causa das minhas habilidades com armas e captura das cobaias para serem usadas nas experiências dos Volturi, eu odeio fazer isso, mas se eu não fizer eles disserem que matariam o Michael. E eu juro que, todas as vezes que volto das missões, eu procuro por eles através do rastro, cheiro, mas nunca os encontrei.

Um dos vampiros da guarda, que eu nem faço questão de guardar o nome, entrou no quarto fazendo uma careta por causa do grito da Erika, ela estava com a cabeça no colo da Sonja e ambas estavam rindo da cara dele. Ele permaneceu na porta do quarto com uma das mãos ainda segurando a maçaneta, ele olhou diretamente pra mim.

– O Líder Aro solicita a sua presença na sala principal, Senhorita Selene. – disse o cara, me esforcei para não rir dele como as meninas estavam fazendo e acenei uma vez com a cabeça.

– Obrigada pelo aviso. Trocarei de roupa primeiro antes de ir ao seu encontro. – anunciei me levantando da cama. Ele deu apenas um aceno com a cabeça e saiu fechando a porta atrás de si. Me virei para as meninas e em menos de um segundo nós três caímos na gargalhada novamente.

– Não sei pra que você é tão educada com eles. Esta demorando eu mandar eles irem plantar batata. – disse Erika com uma careta. Dei um mínimo sorriso em sua direção antes de me dirigir para o meu armário.

– Você sabe por que eu os trato assim. – falei simplesmente enquanto olhava as roupas nos cabides. Eles mantem o Michael preso em algum lugar da mansão e podem mata-lo em um piscar de olhos, então eu prefiro não dar motivos para que eles o machuquem. Escutei Erika suspirar atrás de mim.

– Desculpa. – sussurrou ela. Me virei na direção dela com minhas roupas nas mãos.

– Não precisa se desculpar, ser esquecida e avoada faz parte de você. – falei dando meu melhor sorriso. Sonja pôs uma mão na boca para conter o riso.

– Há há. Engraçadinha. – resmungou ela se espreguiçando em cima da cama. Tirei minhas roupas rapidamente e coloquei uma calça de lycra com uma blusa preta básica, bem melhor do que essa porcaria de sobretudo que eu sou obrigada a usar todas as vezes que saio da mansão. Terminei e passei uma escova rápida nos meus cabelos pretos e curtos só para desembaraçar.

– Boa sorte. – disse as duas assim que cheguei perto da porta.

– Vou precisar. – falei mais comigo mesma enquanto saia e fechava a porta atrás de mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente! Espero que tenham gostado, mas enfim...
Eu me enpolgo facil e tipo assim, essa fic ta ficando muito grande e tenho medo de que comece a ficar chata e sem sal. Então eu queria saber de vcs: Acham que eu deveria fazer uma segunda temporada ou uma parte dois? É pra que naum fique muito grande e cansativa, pois eu garanto que ela vai ficar muito grande.
Entaum por favor deem suas opinioes.
Proximo cap será no Pov de Selene mais uma vez.
Beijos s2 Raah