Mestiça - a Uniao dos Mundos escrita por AzeVix


Capítulo 15
Capítulo 15: Finalmente juntos


Notas iniciais do capítulo

Ei gente
aki esta o cap que vcs tanto esperavam
E eu tenho certeza de que todo mundo ai sabe que amanhã é a estreia de AMANHECER PARTE 1 aaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Super mega ultra blaster ansiosa pra manha, mas falo disso la embaixo



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Pov Bella

Acabou que eu dormi um bom tempo enquanto me curava, aquele vampiro acabou mesmo comigo, eu acho que fiquei apagada por umas cinco horas.

Quando meus mnovimentos voltaram me sentei com dificuldade, ainda estou um pouco tonta. Olhei em volta, eu estava em um lugar que me pareceu ser uma cabana pequena e muito antiga, feita de madeira. Senti um cheiro estranhamente familiar.

- Pode sair. Eu sei que você esta ai. - eu disse ainda olhando a cabana. Ele lentamente saiu de trás de uma das pilastras e se sentou ao meu lado.

- Me desculpe. É que eu não queria que você se assustasse comigo quando acordasse. - Edward falou sorrindo um pouco e olhando pra mim encabulado. Dei um sorriso, ele é tão lindo quando fica envergonhado.

- Foi você que matou ele? - ele perguntou de repente abaixando a cabeça. Não tenho por que mentir pra ele e nem vou.

- O vampiro? Sim, fui eu. - eu disse despreocupada.

- Voce sabe o que ele era? - não parecia uma pergunta, estava mais para uma afirmação. Ele voltou a olhar pra mim e eu assenti com a cabeça. Seus olhos ficaram um pouco assustados, com certeza ele não esperava que eu disesse isso.

- Você sabe o que eu sou? - ele perguntou pausadamente, agora parecia com medo.

- Sei. Você também é um vampiro. - disse e para acalma-lo eu sorri. Demorou um pouco, mas ele acabou sorrindo também.

- Você não esta com medo de mim? - ele perguntou temendo minha resposta.

- Não, eu não me importo com o que você é. - falei seriamente. Ele me olhou assustado.

Acho melhor contar logo pra ele o que eu sou, já que eu sei seu segredo é mais do que justo que ele saiba o meu. Respirei fundo para me acalmar e senti algo me apertando na altura do busto. Pela primeira vez olhei para as minhas roupas, estavam um pouco rasgadas e com sangue seco e vi uma especie da blusa em volta do meu tronco.

- O que é isso? - perguntei olhando pra ele.

- Não tire. Fui eu que pus. - ele pediu.

- Por que? - perguntei. Por que ele colocou isso em mim? Esta apertando as minhas costelas. Perae! Eu tinha quebrado duas costelas! Talvez ele tenha descoberto isso enquanto eu dormia e colocou isso para me ajudar.

- Quando eu te achei, você estava com duas costelas quabradas, então eu coloquei isso para mantê-las no lugar até eu te levar para o hospital. Venha. Vou te levar agora. Deve estar doendo muito. - ele falou se levantando. Segurei seu braço para impedi-lo de ficar de pé.

Minha mão formigou quando eu segurei o seu braço e um pequeno choque se espalhou pelo meu corpo. Por reflexo eu o soltei. Ele pareceu ter ficado chateado com a minha reação, mas voltou a se sentar ao meu lado.

- Não esta doendo. Elas não estão mais quebradas. - eu disse devagar.

- Como não? Um humano levaria dias para se curar e...

Ele perdeu a fala arregalando os olhos. Acho que agora ele percebeu que eu não sou humana. Ri minimamente enquanto tirava a blusa que ele enrolou em mim.

- Como foi que você me encontrou? - perguntei adiando um pouco a conversa que eu sempre temi. Sempre tive e ainda tenho medo dele fugir quando solber o que sou.

Ele pensou um pouco antes de responder.

- Acredito que ja saiba que alguns de nós tem dons. - ele falou e eu assenti, Jenk já me falou sobre isso uma vez. - Minha irmã, Alice, Pode ver o futuro. Ela te viu sendo atacada pelo vampiro, então eu vim atrás de você.

Bom... pra ele ter vindo atrás de mim, é porque ele estava preocupado comigo. Sorri.

- Por que você se mantel distânte de mim quando nos vimos pela primeira vez? - perguntei abaixando a cabeça. Eu não liguei pra isso no começo, pois eu também me distânciei dele, mas depois que eu descobri que ele é um vampiro, eu tentei me aproximar e ele não deixou. Isso me magoou profundamente.

Ele segurou meu queixo me fazendo olhar em seus olhos. Tentei ignorar o seu toque frio, mas era como se ele fosse fogo em minha pele.

- Eu me afastei sim, mas não foi porque eu quis. - ele falou. Táh, essa eu não entendi. - O meu mundo é perigoso pra você. Mas você também não se aproximou, no começo.

- Eu sei, mas foi antes de eu descobrir o que você é. Quando descobri eu tentei me aproximar. - eu disse pegando a sua mão que estava em meu rosto.

- Achei que quando você descobrisse o meu segredo iria me odiar, sentir repulsa ou algo assim. Mas então por que se aproximou se sabia o que eu sou? - ele perguntou franzindo as sombrancelhas.

- Eu já disse, não me importo com o que voce é e não é só você que tem segredos aqui. O seu mundo é tão perigoso quanto o meu. - esclareci.

É agora. Vou contar, não, eu vou mostra-lo o que eu sou.

Me levantei e dei alguns passos pra trás. Meus olhos mudaram de cor e aquele familiar calor se espalhou pelo meu corpo, em segundos eu virei uma grande pantera negra.

Devagar, me aproximei dele e abaixei minha cabeça até nossos olhos ficarem no mesmo nível, olho no olho. Seus olhos não demonstravam medo como eu temia, demonstravam encanto, admiração, curiosidade e um brilho que eu nunca vi em seu olhar. Eu não esperava a sua reação.

- Se você pode me aceitar como vampiro, é claro que eu vou te aceitar como uma transfiguradora. - disse ele colocando uma de suas mãos na lateral do meu rosto.

Me transformei de volta em humana sem me afastar sequer um milimetro do seu toque e me sentei na sua frente.

- Na verdade, eu sou mestiça. Meio transfigurado e meio feiticeira. - ei admiti. Ele sorriu.

- Eu não me importo. - ele falou e aquele brilho em seu olhar se intensificou. Me perdi na profundeza dos seus olhos.

- Eu te amo. - eu falei sem pensar colocando uma mão em seu rosto. Seu sorriso aumentou.

Tive a sensação de que um peso foi tirado de cima de mim ao pronunciar essas três palavras bem simples, mas que trazem um grande sitgnificado. Eu me apaixonei por ele assim que eu o vi pela primeira vez. Não é uma paixonite, é um amor verdadeiro que se intensifica a cada dia que se passa. Mesmo que eu não tivesse descoberto o seu segredo seria apenas uma questão de tempo para eu desistir de ficar longe dele.

- Eu te amo. - ele disse e por mais incrível que pareça meu amor por ele aumentou ainda mais.

Ele se inclinou para mim, agora com as duas mãos em meu rosto. Demos apenas um roçar de lábios, mas logo coloquei a minha mão que estava em seu rosto atrás da sua cabeça e o puchei mais em minha direção. Meus lábios se moldaram facilmente nos seus. Minha mão livre passeou pelo seu braço antes de eu também passa-la pelo seu pescoço e segurar seu cabelo.

Suas mãos passaram por trás da minha cabeça e passearam pelas minhas costas antes dele para-las em minha cintura. Ele me levantou e me colocou sentada em seu colo. Sua mão direita foi para a base das minhas costas, colando meu corpo no seu. E sua mão esquerda foi para a parte de trás da minha cabeça segurando meus cabelos. Tirei uma de minhas mãos do seu pescoço e a pousei em seu peito.

Seu toque foi suave em minha pele e os seus lábios frios são a melhor sensação que eu já tive. Sua lingua passou pelos meus lábios e eu os abri sentindo seu halito em meu rosto. Sua língua passeou delicadamente pela minha boca.

O beijo foi breve e muito, muito doce. Seus braços se enroscaram a minha volta e eu enterrei meu rosto em seu peito.

Ficamos assim e conversamos o resto do dia. Ele me falou sobre coisas banais, Tipo de musica preferida, coisas que gosta de fazer e o que não gosta. Me contou sobre o seu dom de ler mentes que não funciona comigo, não sabemos o por que. Estranho, mas eu estou feliz por isso.

E eu lhe falei um pouco sobre mim. Falei sobre os meus gostos, contei sobre a FeitiçoTec, sobre o Jenk, lhe contei sobre a morte dos meus pais e que agora eu vivo com os meus tutores.

Eu não lhe contei sobre os meus estranhos dons, não sei se le vai aceita-los  tão bem quanto me aceitou sendo meio, não, completamente diferente, mas eu contarei em breve.

- Sinto muito pelos seus pais. - Edward falou olhando em meus olhos e me apertando mais em seus braços.

- Tudo bem. - eu disse, mas uma lágrima escorreu pelo meu rosto, eu sempre fico assim quando penso muito ou falo sobre eles. Ele secou minha lágrima com um beijo me fazendo rir, ele sorriu.

- Eu tenho que voltar pra casa. - eu disse tristemente. Não queria me afastar dele, mas já estava escurecendo e a Jane vai querer satisfação quando eu chegar.

- Posso ir com você? - ele falou com o olhar pidão.

- Claro! - falei um pouco rápido demais, ele riu alto me fazendo corar. Ele se levantou e ofereceu sua mão para me ajudar, aceitei e ele me levantou sem nenhuma dificuldade.

- Aposto uma corrida com você até lá. - ele disse se preparando para correr.

- Fechado! - falei e tambem me posicionando tambem  e comeicei a contar. - Um... dois... três!

Edward saiu correndo e eu me transformei. Usei minha força para alcança-lo. Corremos um do lado do outro por um tempo, até que resolvi brincar um pouco com ele.

Diminui a velocidade e fiquei atrás dele, saltei em suas costas o fazendo cair de cara no chão.

- Ei! Isso não vale! - disse ele rindo quando virou a cabeça de lado. Ainda em cima dele, me agachei e lambi toda a lateral do seu rosto. com um salto sai de cima dele e continuei minha corrida.

- Você me paga! - disse ele tentando soar assustador enquando se levantanva e começava a correr de novo.

Aumentei minha velocidade e fiquei fazendo ziguezagues nas arvores para poder ganhar mais tempo, mas mesmo assim não demorou muito pra ele me alcançar. Ele pulou em minhas costas jogando nós dois no chão, rolamos até que ele parou em cima de mim e eu de frente pra ele. Me transformei de volta em humana.

- Isso não vale! -  eu reclamei enquanto ria.

- A ideia foi sua. - ele falou limpando o rosto no ombro, depois ele se aproximou de mim e me deu um beijo rápido na boca, rápido até demais.

Ele se levantou me puchando junto. Fomos de mãos dadas e rindo em direção a minha casa que agora estava bem próxima. Parei e me virei pra ele segurando suas mãos.

- Vou te ver amanhã? - perguntei temendo sua resposta.

- Se você quiser... - ele falou e passou seus braços a minha volta.

- Eu sempre vou querer. - disse passando meus braços pelo seu pescoço e lhe beijando.

Nos despedimos e eu entrei em casa preparada para o pior.

- Onde você esteve? - gritou Jane aparecendo na porta da cozinha com uma panela na mão.

- Não é da sua conta! - respondi no mesmo tom que ela e lhe dei as costas rapidamente torcendo para que ela não visse o estado em que minhas roupas estavam.

- Sua vagabunda! Vou te ensinar a me tratar com respeito! - Gritou ela atrás de mim.

 Senti algo bater fortemente em minhas costas e junto com o beque veio também a dor. Gritei o mais alto que os meus pulmões aguentaram.

Nem precisei ter visto pra saber que essa merda dessa mulher tacou aquela panela em mim. Sejá o que tinha dentro da panela derramou em minhas costas e por onde passou pareceu pegar fogo de tando que ardeu. Por causa da dor eu caí pra frente com as mãos e joelhos no chão.

Minha raiva por essa mulher nunca foi tão grande, com certeza meus olhos azuis agora. O que eu mais queria agora é me transformar e arrancar a cabeça dela com os meus proprios dentes. Mas eu não posso! Não posso expor a magia!

Escutei ela rir de mim enquanto, com muita dificuldade, me arrastei pela escada ate a porta do meu quarto. Me forcei a ficar de pé e entrei fechando a porta atrás de mim. Acendi a luz e para o meu espanto em frente a janela eu vi um Edward muito furioso, mostrando os dentes  e rosnando, seus olhos estavam mais pretos que eu ja vi e suas mãos tremiam em forma de garras ao lado de seu corpo. Ele provavelmente me ouviu gritar e voltou.

- Eu vou mata-la! Eu vou arrancar a cabeça dela agora mesmo! - disse ele entredentes fuzilando a porta atrás de mim e dando passos pesados em minha direção. Caminhei e me coloquei em sua frente com dificuldade, coloquei minhas mãos espalmadas em seu peito tentando dete-lo.

- Edward, por favor, não! - minha voz saiu em um sussurro por causa da dor.

Ao toca-lo ele pareceu relaxar um pouco, mas ele abaixou os olhos e me olhou parecendo não acreditar no que eu falei.

- Por favor. - pedi novamente e ele relaxou mais um pouco.

Ele me ajudou a ir ate minha cama, me deixou sentada lá e foi em direção ao meu ganheiro voltando pouco depois com a minha toalha de rosto toda molhada. Ele se agachou na minha frente.

- Por dar uma olhada? - ele pediu olhando em meus olhos. Apenas assenti tentando segurar minhas lágrimas que teimavam em cair.

Ele segurou a parte de baixo da minha blusa e com cuidado a tirou. Ele a jogou no banheiro e ela caiu exatamente dentro da pia. Edward se sentou do meu lado , eu fiquei de costas pra ele e passei meu cabelo pra frente.

- Isso vai doer um pouco. - ele avisou e começou a passr a toalha molhada em minhas costas. Segurei um gemido. - Desculpe. - pediu ele com a voz estranha.

- Tudo bem. - falei, pouco depois a umidade da toalha deu algum resultado amenizando a dor. - Obrigada. - falei quando a dor diminuiu o bastante pra eu falar com coerência.

- Disponha. - ele falou se levantando e colocando a toalha do volta no banheiro. - Quer que eu te leve para o hospital? - perguntou ele quando voltou.

- Não precisa. - falei pegando uma blusa que estava na cabeceira da cama. Ele me ajudou a vesti-la, eu segurei o seu braço e o fiz se sentar novamente ao meu lado.

- Edward, me escute. - pedi colocando uma mão em seu rosto o fazendo olhar pra mim, minha voz já estava começando a falhar. Ele me olhou confuso quando viu meus olhos passarem lentamente do castanho para o azul. - Eu tenho um dom de cura. Eu tipo desmaio quando estou ferida, perco meus movimentos e a voz, meu coração e minha respirão ficam mais fracos. Foi isso que aconteceu comigo quando você me achou na floresta hoje. Então, por favor, não se assuste.

Assim que acabei de falar o meu dom tomou conta de mim, me fazendo perder os movimentos. Eu ia cair de cara no chão, mas o Edward me pegou pelos ombros bem a tempo, ele me colocou deitada na cama e se deitou ao meu lado me alinhando em seu peito.

- Só não mato ela agora mesmo porque você pediu, mas se mudar de ideia me avise. - ele disse, e eu tenho certeza de que ele estava sorrindo. - Pode dormir estarei aqui quando você acordar. - ele sussurrou em meu ouvido e beijou minha testa.

Logo em seguida perdi a consciência e dormi em seus braços.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo.
E ai gostaram? Ficou meloso
Eu achei que ficou muito fofo.
E só para lembrar (eu jamê vou esquecer)...
Amanha é a estreia de AMANHECER \o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/
Ah eu lá!! IUPI
Aki se tiver alguem ai que vai na estreia amanha no Shopping Norte em BH talvex me encontre lá.
Beijos
ate a proxima



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