Soneto do Amor Para Sempre

A lua brilhará no tempo próprio,

Mesmo que o céu nublado o oculte,

Onde o vigor do sol não insulte

Rudemente meus olhos, em opróbrio.

Para cada dia que eu esteja sóbrio,

A noite com lua existe,

Raras vezes iluminando este,

A quem se permitiu vencer “guerra sem espólio”.

Simplesmente deixo para a vida o ouro,

Esquecido como descartável bem,

Mesmo que ninguém o busque,

Porque a mim não importa quem o tem,

Rico, pobre, plebe ou ilustre,

Se, para mim, o teu sorriso é do outro.

Jônathas Oliveira Ayres – 07/04/2008

----------------------------------------------------------

Esse soneto é um duplo acidente... Primeiro porque eu não sabia que ia ser soneto...

Segundo, porque eu não tinha a intenção fazer o que "aconteceu": Quando eu estava para dar um título, me perguntando sobre o tema real do que houvera escrito, deparei-me com a surpresa de que, sem saber, escrevi um "quase" acróstico, numa incrível coincidência!

Algumas vezes as coisas acontecem e a gente não sabe por quê... Mas eu prefiro quando as coisas acontecem sem a gente saber como! ^^

Não esqueçam de opinar! ^^