Uma História, Muitas Vidas escrita por Joayres


Capítulo 2
II - Os amigos


Notas iniciais do capítulo

Assim eu acabo de apresentar os personagens... Espero que estejam gostando!



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Mariana Almeida:

Não é uma pessoa fácil de se descrever... Mesmo seus pais não sabem dizer quem ela é, sem titubear. Mas na verdade ela é exatamente o que aparenta: Uma pseudo-bipolar.

Sua aparência é comum. Não há atributos físicos que chamem a atenção para ela. Seus olhos castanhos, seus cabelos negros e cacheados, seu porte médio... Em fim, nada que não se tenha visto uma centena de vezes.

Entretanto, quando se trata de personalidade, ela finge ter muitas. Chega a enganar a todos, porque suas mudanças de humor são drásticas e sempre inesperadas, pois até quando alguém espera que ela mude, ela muda para o exato oposto, ou simplesmente se mantêm.

A verdade é que ela gosta de ver a expressão de surpresa, desgosto, censura, satisfação apreensão e tantas outras, que todos fazem na presença dela... Ela nem sempre gosta de ver, mas saber que ela foi a causadora lhe faz sentir que valeu a pena.

Apenas uma pessoa lhe deixou curiosa, por parecer decifrá-la: Cleber de Assis. E, sem saber que estava sendo observada, disse a Von que ele a tinha salvado de surpreender eternamente as pessoas. E essa pessoa que estava observando tudo, conhecia a história de Cleber de Assis, e fora tão viciada nos jogos de Duque Von Pato quanto Von. Espalho a história pela escola e atribuiu a Mariana o nome da vítima que o personagem resgatava nos jogos: Duquesa Van Pata.

O boato se espalhou e Mariana acabou gostando do apelido e do encargo que veio junto: Namorada do Von.(E até que formam um belo casal).

Bianca de Almeida:

Irmã gêmea de Van. Entretanto bem diferente desta: A começar pelo nome, já que um erro de digitação fez com que a certidão de nascimento da Mariana não tivesse o “de”.

Quanto ao gênio, é bem resolvida: Só quer implicar com os outros. Mas nunca passa dos limites. Ela também é muito inteligente e boa estrategista. Seu passatempo favorito são jogos de estratégia, principalmente on-line. Ela não gosta de competir contra máquinas, porque diz que as máquinas são burras e não fazem nada além do que são programadas para fazer. Ela joga muitos rpg’s, e tem vários clãs. Sempre ocupa cargos importantes em seus grupos de amigos, estudos e etc, porque sempre sai com uma estratégia pronta. Certa ocasião, ela conseguiu, em dois minutos, planejar uma fuga dos seguranças de um shopping, comprar ingressos para 10 pessoas no cinema, tendo a dela paga por um desconhecido, reservar uma pista de boliche e colocar tudo em prática, sem parecer ansiosa, ou temerosa pelos espaços de tempo curtos. (Foi engraçado assistir o segurança coçando a cabeça com uma expressão de “Eu-juro-que-eles-vieram-por-aqui-!”).

Ela tinha grande facilidade para se enturmar e  maior ainda para entender as pessoas: do que gostavam ou não, o que as fazia rir ou não, todo tipo de coisa que se pode saber sobre alguém.

As duas estudaram na mesma sala que Alice, desde a segunda série e Bia era quem dava sempre um jeito de passar cola nas provas mais difíceis e inesperadas, embora Alice nunca tenha usado desse artifício. (Bia sabia, mas fingia que não e continuava passando as respostas que Alice descartava. Bia só não sabia que Alice sabia que ela sabia).

Amanda Portinari e Lorenzete:

Ela gostaria que lhe chamassem de Amanda, que era seu nome, preferiria que lhe chamassem de Portinari, que também aos seus olhos era um nome imponente, mas desistiu de insistir que não usassem o último nome para se referir a ela. Ela não gostava desse nome, que nem mesmo era da família dela. Só recebeu esse nome por uma excentricidade “temporária” da mãe na hora do registro.

A “consciência do grupo” , como era chamada, gostava muito de zelar pela moral e pelos bons costumes. Ela não via dessa forma, já que se considerava bastante liberal, mas reconhecia que forçava a barra, algumas vezes. Chegava a exagerar, mas nunca se desculpava por “querer o certo”, como gostava de ver.

Era bastante atraente, mas não gostava de cuidar da aparência (o que, mesmo que ela não reconhecesse, era desnecessário, com o tipo “boneca de porcelana”, que ela fazia: cabelos loiros, olhos azuis e pele de pêssego). Desde os doze anos, quando sua mãe lhe falou, de forma exageradamente franca, sobre as transformações que seu corpo passaria, porque passaria e quais os efeitos disso, principalmente nos garotos, ela fez questão de não chamar a atenção, pois queria encontrar um homem que não lhe olhasse de cima a baixo, mas sim nos olhos. Queria que aparecesse um homem que não fosse bonito, rico ou popular, se não quisesse, mas que fosse, no mínimo, poeta. Não se contentaria com menos que isso.

Feliciano Alberto e Carlos Algustus.

Impossível falar de um sem falar do outro. Aliás, impossível encontrar, ou pensar em um sem o outro. Eles eram bem diferentes, mas pareciam se contrastar entre si de forma proposital. Os dois eram o oposto físico um do outro: Feliciano era o típico europeu, embora os cabelos muito crespos e quase opacos, de tão escuros; Carlos, obstante, era negro e tinha os cabelos meramente cacheados e um tom meio alaranjado. O nariz de Feliciano era largo; o de Carlos era fino. Feliciano tinha um tom grave de voz, como só um legítimo baixo teria, dispensando acompanhamentos instrumentais quando cantava; Carlos, no entanto, tinha um tom de tenor tão agudo que poderia passar por uma voz Contralto.

Feliciano gostava de contrair seu nome e por isso o chamavam de Felizberto. Ele adorava o som desse nome. Para entrar na onda do amigo, Carlos quis o mesmo, Mas de todas as combinações que tentou (Carlosgusto, Carloguto...) “Carliotuco” foi que teve a mais lhe agadou.

A personalidade deles era como a do Saci: adoravam aprontar com os outros. Uma combinação ao estilo “Gêmeos Wesley” (de onde, inclusive, tiravam inspiração).


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Notas finais do capítulo

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