Love Friends, Or More escrita por Liz Jensen


Capítulo 48
Namorando


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Foi mal mesmo pela demora! Me sinto até mal! Mas é que eu estava meio sem tempo, sabe?
Se quiserem um capítulo dedicado, mandem recomendações, o.k.? Tô esperando, hein? haha
Bom, aqui vai o capítulo...



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POV Lizzie


Todos os campistas olhavam para mim enquanto caminhava até a floresta. A notícia do meu namoro com Nico correu mais rápido que um anemoi thuellai. É, eu acho que contar á Alícia primeiro não foi a melhor das escolhas. Bom, agora já foi, não é? Ah, tanto faz!


Marie me encarou furiosamente quando passei pelo chalé de Afrodite. Olhei com desprezi pra ela e me voltei para frente, jogando o cabelo de propósito. Ela, você e os outros campistas deviam estar se perguntando: Cadê o Nico? Pois é, ele não está aqui. Está no Mundo Inferior, em algum tipo de "reunião de emergência", não me pergunte sobre o que se trata pois isso nem o Nico sabia.

Entrei na floresta e respirei fundo: Oxigênio puro. Excelente. Era tudo o que eu precisava. Quem sabe o ar ocupasse o espaço que faltava. Sozinha, era a minha situação. Sem o Nico, sem Alícia - que estava com o Zack, provavelmente -, sem amigos. Por que eu estava pensando essas coisas? Só deve ser TPM: Chocolate, tristeza, emoções à flor da pele. É, devia ser isso. Falando nisso, acho que tem um chocolate escondido em algum livro de receitas na casa da árvore. Hum...

Caminhei até uma clareira coberta por cipós e puxei um certo no qual havia uma flor na ponta. A escada rolou da sacada - havíamos trocado a escada depois do meu, hã... pequeno acidente do qual Nico me salvou. Nico. Estava pensando no momento que ele me pediu em namoro "oficialmente" enquanto subia a escada de corda.


Estava ouvindo Red Hot Chili Peppers no meu MP4 enquanto batucava com minhas baquetas de acrílico que piscavam quando entravam em contato, que eu comprei na Disney quando ouvi uma batida na porta. Pausei a música e pus o aparelho e as baquetas de lado. Abri a porta e perdi o fôlego. Nico estava parado na soleira da porta com o braço apoiado na parede. Lindo. Dei espaço pra ele passar, ainda sem dizer nada.


Me sentei na cama e ele na poltrona de fibras que estava a um canto do chalé. Ele não disse nada. Tamborilei meus dedos na madeira da cama fazendo crescer um pequeno ramo de madressilvas. Parei imediatamente o que fazia e me voltei para Nico que sorria levemente.

– O quê? - perguntei.

– Nada - respondeu. - Só acho interessante o fato de você fazer crescer madressilvas na beliche.

– Não é nada demais. - murmurei e ele sorriu novamente. - Então, o que faz aqui?

Eu tentei soar menos rude possível, mas eu realmente não sabia porque ele estava ali.

– Queria falar com você.

Ergui as sombrancelhas, à espera.

– Isso é tão constrangedor. - disse ele se aproximando e se sentando aos meus pés.

– O que é constrangedor? - perguntei, curiosa.

Ele mexeu nos bolsos do casaco de aviador tirando uma pequena caixa preta de veludo de um bolso interno.

Ele olhou pros próprios pés e estendeu a caixa. Ele não estava...Ou estava? Peguei a caixinha de suas mãos e a abri. Prendi a respiração. Dentro da caixinha havia um anel de prata com uma safira encrustada, envolta de fios prateados.

– Ah...ah... - gaguejei. - O-o que é...

Nico ergueu os olhos e sorriu ao ver minha expressão. Ele se ajoelhou e tomou a caixinha de minhas mãos. Ele tirou o anel e tomou minha mão na sua.

Ele corou.

– Elizabeth Astrid Rose Jensen - disse ele. - Você...Quer...Deuses! Isso é realmente irritante! - Ele respirou fundo e disse de uma vez - Quer namorar comigo?

Segurei o riso. Aquilo era realmente clichê. Ele pôs o anel no meu dedo anelar direito e me encarou.

Di immortalles, Nico! - Eu disse, não conseguindo segurar o riso. - Isso é tão clichê! - Ele abaixou a cabeça, constrangido. - Me desculpe, mas é mesmo!

Coloquei meus dedos sobre seu queixo forçando-o a olhar pra mim. Encarei seus olhos muito escuros.

– Mas é muito fofo! - afirmei.

Ele sorriu.

– Então...Aceita?

– O quê mesmo? - Perguntei, inocentemente.

– Ah, você sabe! - tornou ele, exasperado. - Eu não vou repetir!

– Eu tava brincando. - falei, rindo. - E, sim. Eu aceito.

– Aceita o quê? - perguntou se fazendo de desentendido.

– Cala a boca! - Mandei e o beijei, com meu novo anel nos dedos, simbolizando um compromisso.


Ai, ai, Nico. Lindo, maravilhoso, inteligente, esperto, divertido, lindo e, principalmente, meu. Ri comigo mesma. Ainda estranhava o simples fato de ser a namorada dele. Mesmo quando descobri que estava perdidamente apaixonada por ele, nunca o tinha visto como meu namorado. Mas como eu sou idiota! Burra, burra, burra! Eu gostei dele desde que o vi pela primeira vez, mas eu sou muito cega mesmo! Estúpida! Ah, quer saber? Que se dane! É, só pode ser TPM mesmo.


Estava sentada na minha cama, na casa da árvore, comendo muito chocolate e escutando músicas deprimentes dos anos 1980. Me levantei e olhei pela janela.

– O que está fazendo? - sussurrou uma voz conhecida, no meu ouvido.

Pulei tão alto que deixei o chocolate cair pela janela. Nico se encontrava atrás de mim, com uma expressão zombateira.

– O que você está fazendo? - perguntei, com o coração acelerado.

– Ei, perguntei primeiro. - Ele envolveu minha cintura.

– Você quase me mata! - reclamei apoiando minhas mãos em seus ombros. - Você tem que parar de viajar nas sombras aparecendo do nada.

Ele deu de ombros e me deu um selinho.

– Força do hábito. - Ele disse. - Comendo chocolate?

– Eu estava! - tornei levemente irritada. - Até você aparecer!

– E sobrou pra mim? - perguntou olhando pelo quarto.

– Infelizmente, não. - Falei. - O último pedaço caiu pela janela...Quando um certo alguém apareceu misteriosamente.

Ele olhou pela janela, como se estivesse tentado a pular atrás do chocolate. Pus a cabeça entre ele e o peitoril da janela.

– Queria tanto assim o chocolate? - perguntei, chocada.

– Na verdade, não. - respondeu sorrindo. - Só queria ver sua reação.

Ele me deu outro beijo, dessa vez mais profundo do que o selinho anterior.

– Quer treinar? - perguntou.

– Quer ser derrotado de novo?

– Nem vem! - reclamou me puxando para a porta. - Cuidado pra não cair, hein? - disse abrindo a porta.

– Háhá! - falei sarcasticamente. - Você iria me salvar se eu caísse, não é?

Ele fingiu pensar por um minuto e dei um soco em seu ombro. Descemos as escadas e fomos treinar, provavelmente sob o olhar de muitos.


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Notas finais do capítulo

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Beijos&Queijos