Dentro da mala, havia equipamentos tecnológicos de tudo que é tipo. Três tipos de câmera: uma branca diferente, uma profissional e uma digital, além de um netbook branco, um Nintendo DS, um PSP, um Blackberry preto e outro celular touch-scream, também havia um IPhone, um MP4, um MP5, um IPad e embaixo de tudo havia todos os cabos e carregadores.

– Isso tudo é seu? - perguntei incrédulo

– É! Não é legal? - disse Liz animada.

– Como você conseguiu tudo isso?

– Alguns eu ganhei de presente, os mais caros, e outros eu comprei juntando dinheiro da minha mesada.

– Quanto você ganha de mesada?

– Do meu pai, 30 dólares, do meu avô, 500.

– Qui...nhentos?

– É. - disse ela olhando pra mim - Nico, tá tudo bem?

– Tá - eu disse meio esganiçado. - Mas como seu avô pode te dar 500 dólares de mesada?!

– É uma longa história. - ela disse encerrando o assunto da mesada. Liz abriu um zíper da mala e tirou de lá um pequeno livro azul, onde estava escrito SO CNOOTS ED BLEEDE, O BDRAO, mas com a dislexia fica díficil o negócio.

– Ele também me mandou meu livro. - disse Lizzie feliz.

– Que livro é esse?

– Os Contos de Beedle, o Bardo.

– Sobre o que fala?

– São uma coletânea de contos para bruxos, escrito por J.K.Rowling. - ela disse num momento Annabeth.

– Quem é J.K. Rowling?

– Quem é?! Quem é?! - disse ela com raiva - Ela é só uma das maiores e melhores escritoras do planeta.

– O que ela escreveu?

– Nada, só toda a saga Harry Potter. - disse ela sarcástica.

– Ah!, entendi...

– Dessa vez eu não te mato, mas da próxima... - ela deixou a ameaça pairando no ar.

– Tudo bem, tudo bem.

– Ótimo.

– Então, pra que tudo isso? - perguntei

– Material de trabalho. - disse ela séria, depois abrindo um sorriso - Brincadeirinha, são só meus equipamentos. Falando nisso, - ela pegou a câmera branca, apertou alguns botões e virou a câmera, se postando ao meu lado - Diga "X". - só deu tempo de sorrir rapidamente quando ela apertou o display e um flash iluminou meus olhos, me deixando cego por um instante.

Então de uma abertura da máquina saiu um papel, como daquelas fotos antigas, logo depois saiu outro. Liz pegou as fotos, abanou e logo a imagem apareceu. Nós dois sorrindo, lado a lado. Ela estava linda na foto, já eu, sem comentários. ela estendeu uma das fotos para mim.

– Pra mim? - eu perguntei.

– Claro!, pra você se lembrar de mim depois das férias.

– Valeu.

– De nada.

Então, deixamos seus equipamentos pra trás, e fomos escalar a Parede de Escalada.