Sk8er Boi escrita por LizzLongbottom


Capítulo 2
What Was That?




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Dois anos depois.

- Hermione! – Gritei, abraçando-a. – Que saudades!

- Emma, eu senti tanto a sua falta nas férias. – Ela me disse, abraçando-me também. – Bom dia Sr. e Sra. Underwood.

- Olá, Hermione. – Disse minha mãe.

- Bom dia querida. – Meu pai respondeu.

- Vou entrar... Tchau mãe. – Disse abraçando minha mãe, e depois a soltando para abraçar o meu pai. – Tchau Pai.

- Tchau querida, um bom ano letivo! – Gritaram os dois, e então eu entrei na coluna entre as plataformas 9 e 10.

- Olá pessoas. – Eu disse sorrindo para Rony, Harry, Gina, Fred e Jorge, entrando na plataforma 9¾.

- Olá. – responderam todos.

- Vamos entrar. – Disse Fred, pegando suas malas e indo para o trem. Nós o imitamos.

Ao entrar no trem, vi vários pirralhos correndo de lá para cá. Dei falta por alguns alunos, que saíram no ano retrasado, e segui os meus amigos. Me agarrei a Fred e Jorge – que se tornaram meus melhores amigos nesses dois anos -, e eles procuravam uma cabine vazia. Já estava acostumada a encontrar Hermione só antes de dormir e às vezes na Sala Comunal. Depois da história da Pedra Filosofal, e da Câmara Secreta, ela se tornara muito amiga de Harry e Rony, então não conversavam muito.

- Saia do meu caminho, mestiçinha. – Ouvi uma voz maléfica atrás de mim... Era Malfoy.

- Que voz suave, de quem será? – Disse com ironia e me virei. – Ah, tinha que ser você não é? Não sabe pedir licença?

- Não. – Respondeu ele com azedume.  – Preciso passar longe da sua amiguinha sangue-ruim.

- Peça desculpa a Hermione e licença para todos, AGORA! – Eu gritei para ele. Ele soltou uma risadinha desdenhosa e eu apertei os olhos, como um aviso.

- Desculpe, Hermione. – Ele entendeu o recado e disse, sentindo nojo de si mesmo. – Com licença. – E passou, batendo no ombro de Harry.

- Aqui. – Disse Fred e Jorge para mim. Eu entrei com ele, na esperança de Hermione vir junto, mas ela foi embora com Harry e Rony. Dei de ombros e me sentei ao lado da janela, perto de Jorge.

- Vamos nos divertir. – Disse Jorge, tirando vários explosivos do bolso.

- Vamos. – Disse Fred, fazendo o mesmo.

Eu ri, e depois olhei para a janela. Fazia um dia lindo, eu estava indo para Hogwarts, estava com meus amigos, mas não estava bem. Algo estava doendo, algo me incomodava. E por mais difícil que isso seja, eu admito que estiva pensando em Draco. Como ele pode ser tão repugnante, arrogante, mesquinho e idiota? Às vezes ele me deixa tão nervosa, mas tão nervosa, que... Ai respira.

- Você está bem, Emma? – Perguntou-me Fred, que estava de frente para mim.

- Hã? Ah, estou. – Dei um sorrisinho sem dentes falso, e voltei a olhar através da janela.

Depois de um tempo, resolvi me divertir e consegui. Andamos o trem todo soltando explosivos e fogos, e os alunos do primeiro ano olhavam frenéticos para nós. Chegando perto de Hogwarts, fui para o banheiro e botei meu uniforme. Voltei para minha cabine com Fred e Jorge, e Angelina Johnson estava lá – ela era namorada de Fred -, e isso me lembrou uma amiga minha da Grifinória que eu ainda não tinha visto pelo trem, Lizz. Mas enfim, cheguei em Hogwarts. As carruagens que nos levavam a Hogwarts estavam lotadas, e eu não pude ir com Fred e Jorge. Tive que esperar a próxima. Quando chegou, eu entrei e me deparei com a figura mais repugnante que eu podia encontrar... Malfoy.

- O que você faz aqui, Underwood? – Disse ele com desdém.

- Tudo que eu realmente não queria fazer. – Eu disse, e depois mandei um gesto obsceno para ele.

- Ora, ora Underwood... Não devia fazer gestos assim... No seu mundo meio mundo de trouxas isso pode ser bonito, mas aqui, é algo realmente insultante. – Ele disse, me fitando. Mas não como sempre, era diferente. Ele me olhava com olhos interessados.

- Então eu fiz certo. – Disse, dando um sorrisinho forçado. Goyle deu risadinhas, mas Malfoy virou para ele, com ódio nos olhos.

Quando desci da carruagem, exclamei “Aleluia”, joguei e balancei minhas mãos no ar e Draco ficou me olhando. Crabbe sussurrou algo que todo mundo ouviu, e meu coração começou a bater rápido demais.

- Quando você dirá a ela que a ama?

- CALA A BOCA, SEU DÉBIL! – Malfoy disse, quase batendo em Goyle. Se virou para mim, e eu o olhava assustada. Draco gostava de mim? Ou pior, me amava? Isso era impossível, nos odiávamos mais do que cão, gato e rato.

Segui andando para dentro do castelo, pensativa. Tudo se passava na minha cabeça, e mesmo que eu tentasse pensar em outra coisa, só Malfoy vinha em minha mente. Várias vezes eu o via, sussurrando em meu ouvido “Eu amo você, Emma”. Quando avistei dois cortes de cabelos iguias e ruivos, apressei o meu passo e me aproximei.

- Até que enfim, onde você estava? – Perguntou Fred, aliviado.

- Sentiu minha falta? HÁ HÁ! – Eu botei minhas mãos na cintura e comecei a rir para ele.

- Demais. Pensamos que você tinha sido raptada por um cavaleiro loiro aguado muito feio, ó minha princesa. -  Disse Jorge em tom dramático, me abraçando.

- Estou bem, ó grande rei. – Entrei na brincadeira e o abracei no mesmo tom dramático. Fred olhou para gente e revirou os olhos. Eu ri e o abracei.

- E eu sou o bobo da corte. – Disse ele, me tirando de seus braços e agarrando minha mão. – Vamos.

Fomos para o Salão Principal, e quando chegamos, meus olhos procuraram por Draco. E quando o avistei, meu coração bateu rápido demais. Mas... Por quê? Porque eu sentia aquilo? E então percebi que ele estava com Pansy Parkinson.  E fiquei com raiva, não só por isso, mas porque eu sabia que estava com ciúmes. Ciúmes daqueles que penetram seu corpo e invadem tudo, te contaminando de ódio. Queria contar para Fred e Jorge, mas quem disse que iriam querer ajudar? Nem iriam fazer graça, iriam ficar enojados desses meus sentimentos por Malfoy. Isso era tão estranho para mim, imagino para eles. Preferi ficar calada.

Foi um jantar bem chato. Quando terminou, um beijo na testa de cada um dos gêmeos e boa noite. Corri para o dormitório, botei meus pijamas e deitei para dormir. Várias coisas passaram pela minha cabeça, e depois, adormeci.


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