(Jacob)
– Ah cara, vamos lá buscar minha prima - dizia Seth feito uma criança animada.
– Seth hoje eu estou cheio de problemas , e não estou muito afim de trazer garota mimada, não falou? - respondi com um sinal de ''jóia''.
– É imagino seus ''problemas'' que se resumem em Bella, Bella e seu casamento, transformação e filha - disse Seth como um tom de ajuda, ele não falava mais como uma criança animada, ele falava como um adulto aconselhando uma criança, que no caso era eu.
Abaxei a cabeça, balançando-a levemente.
– Eu não sei como consigo viver sem ela cara, acho que deve ser como esse treco de impriting que os outros sofreram, mas não foi assim tão de repente, não foi como um real imprinting, apesar eu sentir as mesmas sensações... - Seth me fitava atentamente.
– Cara eu acho que esse troço de imprinting ainda é mais forte, tipo você vê como eles realmente ficaram idiotas? Tipo não que você já não seja naturalmente, mas enfim...Ah vamos lá, você sabe que se eu for pego pela policia, me ferro - continuou ele, num tom mais brincalhão, imagino que para me incentivar.
– Tabom Seth, mas olha nem vou ficar lá no aeroporto nem nada, vou esperar vocês no carro, nem coseguiria dar atenção pra garota mesmo, não tiro Bella da cabeça, eu sei que perdi ela de vez, porém não compreendo - desabafei um pouco, lembrando de algumas lembranças que havia tido com ela, me lembrando do que ja havia passado por ela.
– Valeu Jake - disse ele com o intusiasmo de muleque dele, já entrando no carro.
Entrei também no carro no banco do motorista, pisei no acelerador, dirigindo atentamente pelas ruas, o que não era muito normal, mas eu queria procurar a me interessar em algo, me distrair. Então decidi puxar assunto com Seth.
– Iaê Seth, o que aconteceu com ela mesmo? Pra ela esta mudando para cá? - perguntei desta vez com uma ponta real de interesse.
– Os pais dela morreram... Ah, eu te contei que ela tem um irmãozinho? Ele deve ter uns 2 anos eu acho, se chama Petter...Enfim eles não sabem a causa da morte dos pais... - falou ele, não mais entusiasmado como antes obviamente.
– Nossa, qual o nome deles mesmo? - agora eu mudará um pouco meu tom ao pensar pelo que eles passaram. Continuei prestando atenção na avenida que me impedia de acelerar, até poucos quilômetros que se encontrava o aeroporto.
– Ah se chamam Sophie e Petter, a mãe deles era brasileira... - disse Seth, se perdendo em pensamentos. O que me deixou curioso.
– Que foi cara? - disse dirigindo normalmente sem muita atenção no transito, o fitando.
– Já pensou se ela se transformar em um de nós? - continuou ele não muito seguro da pergunta.
– Aff. Não viaja Seth ela é lá do Brasil, cidade grande, e pelo que me lembro quando a vi pequena, ela não tem nenhum traço de índia ou decendente Quileute - disse dando indiferença a idéia estúpida de Seth.
Estacionei o carro.
– Tá né, se o Alfa acha isso - disse ele zombando de mim, saindo já do carro e entrando no aeroporto.
Encostei no volante pensando em Bella, pensando que se talvez eu tivesse feito algo diferente, tudo estaria diferente agora e pra melhor, tentando encontrar em minha cabeça a lembrança em que eu mais errei, mas eu não encontrava, era como se ela não existice apesar de eu sentir uma certeza que ela existia. Então fiquei a lembrar dos momentos bons que tive ao seu lado, como quando o nosso primeiro passeio na praia, ela tentando me seduzir com aquele jeito perfeito de ser só dela, aquele sorriso perfeito, olhar que me encantava, e me fazia feliz, naquele tempo nós não fazíamos idéia, da realidade que nos cercava, principalmente o meu futuro. Ou quando estavamos na montanha, ela tremendo de frio. E eu a esquentei, enquanto o sanguessuga dela se roía, e na manhã seguinte, ela me beijou, e o sanguessuga viu. Eu me encontrava perdido em lembranças, perdido nela como sempre estive desde o momento que a reencontrei aqui em Forks, depois de anos depois de termos brincado quando criança.
Seth então chegou com eles, eu nem os olhei na verdade eu estava muito perdido nela Bells Swan.
– Oi - falou a garota e respondi que entrava no carro com seu irmão, que olhei pelo retrovisor, na verdade eu não havia visto ainda seu rosto, estava despreocupado com isso. Quando todos entraram no carro. Dei partida e pisei no acelerador. Passei o caminho todo à ouvir, algo que o menino dizia, e relembrando daquele bom tempo, que infelizmente passou. E o resto da atenção se encontrava nos meus olhos que se fixavam na avenida.
– Chegamos! - ouvi Seth animado avisando a garota, enquanto eu estacionava o carro.
Saí do carro, e me virei para então olhar a garota, e talvez falar algo, pois percebi que havia sido um tanto despreocupado a ponto de parecer má educação, de minha parte. E também ajuda-los com a bagagem ou o garoto que dormia. Então ela também olhou para mim enquando saía com o irmão nos braços.
Seus olhos eram de um verde esmeralda, sua pele era de um branco não muito pálido e ao mesmo tempo as maças de seu rosto eram coradas, uma boca de um formato muito bem distribuído, eu diria um rosto perfeito, sem maquiagem forte, imagino que aquilo que estava em seu olho levemente fosse apenas um pouco de maquiagem leve, e só isso tinha em seu rosto como maquiagem. Seu rosto tinha um formato, não muito redondo e nem quadrado, era perfeitamente distribuído. Seus cabelos eram castanho claro, e longos, ía até um pouco acima da cintura o que parecia, não era completamente liso e nem completamente cacheado, era liso, mas nas pontas se transformava em cachos de formato perfeito, em mechas bagunçadas. Sua franja estava entrelaçada em pequenas tranças delicadas. Ela tinha estatura média, o corpo tinha curvas que ficavam perfeitamente definidas, em sua calça jeans e uma blusa de frio roxa. Ela era absolutamente perfeita, mais que perfeita, eu não enchergava mais nada ao meu redor, era como se o tempo havia parado, eu não lembrava mais de ninguem, da Bella, da matilha que agora eu liderava, não lembrava da família, não lembrava do meu eu . Não lembrava do chão, não lembrava nem ao menos do ar, pois eu não precisava de nada disso enquando eu tivesse Sophie, a garota por quem agora eu viveria, pois nela se encontrava o meu centro do Universo.
Então depois de finalmente ter acordado, mas não completamente, pois meus olhos continuavam a ver somente ela, mas isso eu sabia que nunca iria mudar. Mas pelo menos eu ja me movimentava. Fui até ela.
–Posso ajudá-la, levando Petter? - disso com um sorriso bobo no rosto, esperando servi-la e ajuda-la de algum modo. Dispondo meus braços para que ela entregasse o menino que dormira.
– Ah claro, valeu mesmo! - disse ela com um sorriso enorme no rosto, espontâneo, o mais lindo que já havira visto na vida, e seus olhos brilhando. Entregando o menino em meus braços.
Eu à fitava maravilhado. Vendo- a pegar seu violão.
– Tudo bem Soph, eu levo o resto - disse Seth ja pegando o resto das malas.
– Valeu Seth! - agradeceu ela com seu lindo sorriso.
– Venha Sophie vou mostrar onde você vaí se instalar - eu somente olhava Sophie e a segui até o quarto que Sue mostrava - Bem, espero que você se sinta bem aqui apesar de não ser muito espaçoso nem confortável Sophie - continuou Sue com seu sorriso amigável e carismático.
– Concerteza e Petter também, muito obrigada por tudo tia, eu durmo com Petter numa boa. - À vi fitar o quarto não muito grande, que havia uma cama, uma cômoda e um guarda-roupa. O quarto de assoalho de madeira e luz não muito clara, mas que estava arrumadinho a sua espera, certamente fora arrumado por Sue antes de ir ao Brasil.
– Pode deixa-lo na cama Jake - disse Sue para mim, que colocava o garoto com cuidado na cama - Enfim bem vinda Sophie - ouvi Sue dizer antes de sair do quarto.
– Obrigada tia - agradeceu ela com com seu corriso carismático e perfeito ainda no rosto. - Ah, valeu mesmo, Jacob não é? - continuou Sophie se pondo a minha frente.
– Não foi nada, e pode me chamar de Jake - continuei fitando seu rosto perfeito.
– Ok vou me lembrar disso - sorriu ela fazendo uma careta divertida como se ela fosse má de memória.
Rimos.
– Ah meu nome é Sophie Charlotte, mas pode me chamar de Soph ou Char, você quem sabe... - continuou ela sorrindo amigávelmente.
– Nome lindo - concluí, mas afinal o que não era lindo e perfeito nela? pensei comigo - Mas agora vou deixa-la descansar. tomar banho, enfim.
– Ok, daqui a pouco Petter acorda... - ela riu levemente - Até mais tarde então?
– Sim, claro - sorri, saindo de seu quarto, mesmo na verdade não querendo sair de lá jamais, mas eu sabia e faria de tudo para que ela continuasse sempre ao meu lado.