POV Narrador

Um ano tinha passado após a partida de Rosalie.

Klaus ainda não tinha feito nada com Elena porque ele só pode fazer a maldição, num dia que faça um eclipse solar e que seja em noite de lua cheia. Mas esse acontecimento estava próximo de acontecer. Faltavam dois meses.

Enquanto isso, em Mystic Falls tudo estava bem. Ou era isso que elas pensavam…

POV Damon

Bonnie, Elena e Caroline cochichavam e eu comecei escutando a conversa.

Elena: Caroline, eu nem acredito que já passou mais de um ano e você ainda não resolveu as coisas com Matt e Tyler.

Por acaso… Não sei do que ela estava à espera.

Caroline: Gente eu não sei o que fazer. Por um lado tem Matt que já me pediu desculpa um milhão de vezes e tem sido um fofo comigo. Por outro lado tem Tyler, que me respeita quando eu digo que não sei o que fazer, pois eu e Tyler podemos ser muito amigos, mas na verdade somos inimigos naturais. E eu já sei que se ficar com um deles, o outro vai embora.

Bonnie: Amiga, eu compreendo você. Leva o tempo que você precisar. Mas eu sou mais você e Tyler.

Elena: Eu prefiro ela e o Matt. O Matt já passou por muito…

Caroline: Gente vocês tão me confundindo ainda mais!

Não me aguentei e soltei uma gargalhada.

Caroline: Tá rindo da desgraça dos outros. Garoto, não fique escutando nossas conversas

Damon: Óh desculpa Caroline. Sabe, é que eu adoro uma novelinha.

Ela me tirou com uma almofada. Depois apareceu Stefan e Tyler fazendo uma luta pra ver quem é o mais forte.

Elena: Outra vez!?

Tyler: Desculpa Elena, mas eu quero a desforra.

Tyler atirou Stefan ao sofá com tanta força, que até rompeu ele.

Stefan agarra Tyler e põe ele no chão.

Stefan: Àh, àh você perdeu.

Caroline: Vocês têm de ter cuidado. Romperam o sofá!

Damon: Claro, claro Caroline. Vamos fingir que você tá preocupado com o sofá.

Elena e Bonnie riram. Tyler fez um sorriso pra Caroline mas não foi correspondido, porque ela olhou pra mim, com cara de quem me quisesse matar.

Caroline: Gente que horror, à quanto tempo esse sofá não é limpo. Tá cheio de pó. Olha gente um cachecol. Stefan você precisa arrumar uma empregada pra cuidar da casa.

Elena: Caroline esse cachecol é seu?

Caroline: Não, pensei que fosse seu. Bonnie?

Bonnie: Nem olha pra mim, eu nunca vi esse cachecol na minha vida. Mas ele até que é bonitinho, eu posso ficar com ele.

Me levantei e tirei o cachecol das mãos de Caroline. Ele era de… de…

Stefan: Damon…

Damon: Esse cachecol é de Rose.

O clima começou a pesar na sala, principalmente nas meninas. Stefan tirou o cachecol das minhas mãos e disse:

Stefan: Nem comece com esse sorrisinho Damon.

Arranquei o cachecol de suas mãos e fui pro meu quarto e me deitei em minha cama.

Já tinha passado um ano, e eu não tinha notícias de Rose. Como estaria ela? Será que ela tá na faculdade de pediatria? E será que ela continua com Royce? Talvez ela até tivesse casado com ele, e até ter algum filho com ele, porque o que ela mais queria ter na vida era um filho.

Tantas perguntas e nenhuma resposta. Eu precisava ver ela, pelo menos pra saber onde ela tava.

Eu vou até lá. Mas não agora pra Stefan não desconfiar de nada. Depois do almoço. Agora vou pra sala e vou fingir que tá tudo bem.

Cheirei o cachecol mais uma última vez e depois pousei ele. Quando entrei na sala ficou todo mundo olhando pra mim.

Elena: Está tudo bem com você?

Damon: Sim está, não se preocupe Elena.

Stefan: Espero que você não esteja tramando nada.

Damon: Stefan, a Rose é página virada.

Ou não. Eu não descansaria enquanto não visse ela.

O tempo até ao almoço tinha passado tão devagar. Quando acabei de almoçar, fui ao meu quarto mudar de roupa. Espero que Stefan não me faça nenhuma pergunta. Eu quero que tudo corra bem.

Olhei mais uma vez pro cachecol. Aquele cachecol tinha sido usado pra tapar as marcas das minhas mordidas. Nossa como eu fui ruim pra Rose. Mas eu me arrependi, e eu vou quero ela de volta, e eu prometo que não faço mal pra ela.

Sai do quarto e a pessoa que eu não queria ver veio pra minha frente.

Stefan: Vai a algum lado, Damon?

Damon: Sim Stefan. Vou dar uma volta. Porquê?

Stefan: Espero que você não vaia a Rochester.

Damon: Oiça Stefan eu só vou dar uma volta, eu nem vou sair de Mystic Falls.

Stefan: Espero bem que sim. Se cuida Damon.

Damon: Pode deixar Stefan.

Ufa! Me livrei dessa, em! Entrei no carro e parti para Rochester.

A viagem foi longa. Parei no bar onde Rose trabalhava quando eu conheci ela.

Entrei mas não vi nenhum sinal de Rose. Em vez disso vi o patrão dela, o outro empregado.

Damon: Opa, pode dizer se Rose ainda trabalha aqui? É porque eu já não vejo ela à um ano. Você pode dizer onde ela está?

Empregado: Você tá brincando comigo?

Damon: Não nem tou.

Empregado: Opa cara, a Rose morreu, faz um ano mais ou menos. Você não sabia?

Quê? A Rose morreu? Não, não pode… Esse cara deve tar de brincadeira comigo, só pode.

Damon: Me diga que você tá brincando comigo, por favor?

Empregado: Não tou cara. Eu não ia brincar com uma coisa dessas. Eu adorava Rose.

Rose…ela…Deus não pode.

Damon: Me dê uma garrafa de whisky, por favor.

Empregado: Cara a Rose não gostava disso, por isso não beba por causa dela.

Damon: Me dê a porcaria da garrafa!

Peguei a garrafa e me pûs no carro até ao apartamento de Rose.

Quando lá cheguei arrombei à porta e entrei.

Tudo o que era dela tava tapado com um lençol branco.

Eu nem acredito que ela morreu mesmo!

Comecei tirando os lençóis de cima dos móveis dela. Vi uma fotografia sua e limpei ela, porque tava suja de pó.

Me sentei e olhei pra fotografia. Ela era tão linda, tão perfeita. Além do mais era novinha e tinha tanto sonho pra concretizar. E ela não era mais minha.

Eu devia gostar mesmo dessa mulher! Numa das mãos tinha uma fotografia e eu me lamentava pra ela. Na outra mão tinha uma garrafa de whisky pra acabar com minhas mágoas.

Ouvi algo atrás de mim. Quem é que também tava no apartamento de Rose. Me virei pra trás e nem queria acreditar no que via.

Damon: Rose!?