A Deusa Perdida escrita por mari mara


Capítulo 10
Enfim na bela NY!


Notas iniciais do capítulo

Olá seres! :D
Eu sei que eu sou uma PÉSSIMA autora porque eu fico éons sem postar e que se não fosse pela minha querida co-autora -Letícia- *Sério, se não fosse por ela acho que eu nem ia ter postado nada. Agradeçam a Lets, não a mim* eu ia demorar mais ainda, mas... Ah, não vou atrapalhar a leitura, né, hahah
Espero que gostem *3*



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POV Percy
Depois de três horas, duas batidas e muita dor de cabeça, conseguimos entrar – entrar! - em minha querida Nova York. Annie e Rachel estavam revezando para não me deixarem morrer de tédio, mas depois de um pequeno desentendimento por parte dos meus priminhos eu fiquei sem ninguém para conversar. Com o motivante pensamento de que 'não há nada que uma boa música não resolva!', liguei o rádio.
            ''Baby, baby, baby, oh!''
Troca.
            ''Vou cantaar! Pra-'
Troca.
            ''E as meninas falam ôôôôô! Os caras-''

Troca.

   ''I-I-I wanna gooo''
   Troca.
            ''She doesn't care nobody else, she's in a own world. I love this little pa-''
Caramba, não tem nenhuma porcaria de radio que toque uma porcaria de música que me agrade? Pô, eu tô num engarrafamento desde as seis horas da manhã! É tão difícil colocarem uma música, só uma música, que preste? (N/A: EI! Eu gosto do McFly! - N/Annabeth: Eu também! Mais respeito, Cabeça de Alga! Afinal, além de cantarem bem, eles são lindos - N/A: Pois é! Viu a capa do novo CD? MEUS DEUSES, morri quando vi o Dougie! - N/Annabeth: Viii! E o Tom, então? Gente, morri! -  N/Percy: Desculpe interromper a fofoca ai, mas eu tenho uma história para narrar e ninguém tá afim de saber da suposta beleza dos membros do McFly. Falando nisso, ANNABETH CHASE! QUE ASSANHAMENTO É ESSE? - N/A: Eita gente, lembrei que tenho umas coisas pra fazer ali... Fui! - N/Annabeth: Não fala nada Percy, afinal você BEIJOU a Rachel, lembra? - N/Rachel: Alguém chamou? - N/Percy: Mas foi antes da gente começar a namorar! - N/Nico: Com licença, pessoal, estamos passando por problemas técnicos aqui, então vamos continuar a narração e depois a gente vê onde essa briga foi parar e... Não Hannah, já tem Notas demais! - N/Hannah: Mas todo mundo falou alguma coisa, eu não quero ficar excluída! Heey, gente! Tudo bem com vocês? - N/Nico: Tá, chega de palhaçada! Percy, volta pra cá! AGORA!) Ninguém merece Restart, Bieber, Ci-
           - Percy, você tá legal?

Eu estava tão concentrado em xingar os pop stars que nem reparei que estava fazendo o mesmo em voz alta, nem que minha namorada estava com cara de 'wtf?' atrás de mim.

 - Claro. Só estava, ahn, relatando meu descontentamento a respeito do gosto musical do povo estadounidense (N/A: Teoricamente, o Cine e o Restart não... - N/Nico: Cala a boca, não vai começar de novo! - N/A: Cuidado que eu te tiro da história, hein? - N/Nico: o.o *medo* ) - Ela riu – Mas então, o que houve lá atrás?

 - Ah, bem – Ela pulou pro banco da frente – Hannah estava chorando por causa de alguns, ahn... problemas do passado – Suspiro - Mas é melhor você perguntar ao Nico, ele vai saber contar melhor.

 - Mas você já...

 - Vou lá atrás ver se eles estão bem – Ela me beijou na bochecha – Já volto, Cabeça de Alga – E pulou lá pra trás outra vez. Nesse exato momento, meu primo veio andando com uma cara pensativa.

 - Ei, Nico. Passa pra cá – Eu apontei com a cabeça para o banco do passageiro – O que houve lá atrás?
            - Ah, e que eu tive mais uma daquelas 'visões' durante o sono – Ele me contou sobre a Han e esse tal de Muke. Não preciso nem comentar que não fui com a cara dele, né, afinal ele 'meio' que abandonou a Hannah. Ok, ok, abandonou total.

 - Mas esse cara aí, amigo dela, era como mesmo? Pra gente poder dar umas porradas se o virmos pela rua – Eu disse e nós rimos só de imaginar a cena. Depois de uns cinco minutos, ele respondeu.

 - Ah, era um loiro chato, irritante e... bonito. Pelo menos é o que eu pensaria se fosse uma menina.

 - Então ele parecia uma garota?

 - Bem, não. Aliás, se formos observar, ele se parecia um pouco com a Hannah sim. Sabe como é, loiro.

Hum, eu fui o único que percebeu algo curioso nessa frase aí?

 - Ah, então você admite que acha ela bonita? - Até eu tenho que concordar, Hannah estava bem bonitinha. Nem tanto quanto Annie, claro, mas bem bonitinha (N/A: Aff, pra mim bonitinha é feia arrumadinha. Mas vocês entenderam o que ele quis dizer).

 - Ahn? De quem você... Ah – Ele corou. Fala sério, como tem gente lerda nesse mundo – Cala a boca, Percy!

 - Admite, vai?

Há! Como eu adoro irritar as pessoas.

 - Fala sério.

 - Admita... - Eu devia estar com cara de retardado, mas precisava ver ele reconhecer logo.

 - Bem... - Ele ficou mais vermelho ainda – É, mais ou menos.

 - Mais ou menos o quê? - Eu queria ouvir palavra por palavra, para ter provas depois.

- Ela é meio bonitinha sim – Ele murmurou, irritado.

 - Pode falar em alto e bom som, por favor? Não dá pra ouvir assim.

- CARAMBA! TÁ LEGAL, ADMITO, EU ACHO ELA BONITA SIM – Ele gritou. Por essa eu já esperava – TÁ FELIZ?

- Hey, meninos! Quem é bonita?

E por essa eu não esperava.

- Ah, oi, Han! - Eu a cumprimentei - Nico só estava me contando aqui que acha...

 - A vista de Nova York linda! - Ele me cortou, apressado. Droga, acabou com meu plano – Olha, já estamos em Manhattan!

- Ah – É impressão minha ou ela pareceu decepcionada? - Mas é verdade, é uma cidade muito linda. Me faz pensar em algumas músicas. Vocês se importam se eu cantar feito autista aqui?

- Bem, se não falar mal daqui, ok. Tipo, é a minha cidade. Mas como eu sei que mesmo se eu falar não você não vai obedecer, fique a vontade – Eu respondi.

- Muito bem, Perceu. Estamos começando falar a mesma língua – E começou a cantar.

(N/A: New York City Cops – The Strokes)

Ela não consegue parar de dizer:

''Policiais de Nova York,

policiais de Nova York,

policiais de Nova York,

Não são muito espertos"

Agora me dá um dó, por que eu vou te desapontar

Eu juro que um dia nós vamos deixar esta cidade

Ela não consegue parar de dizer:

''Policiais de Nova York

Não são muito espertos..."

Eu ignorei o fato de que ela estava chamando os nova iorquinos de burros e olhei para Nico, segurando o riso.

- O que foi, priminho? Você não admitiu que achava 'Manhattan' linda?

- Eu nunca disse isso – Mais estressado, impossível – Só disse que achava meio bonitinha.

- Não, não. Você afirmou que 'Manhattan' é bonita. Nada de diminutivos.

- Aff, vai dirigir, Percy, que é melhor pra todo mundo.

- Não preciso – Eu disse, agora realmente morrendo de rir desse estresse todo por causa de uma garota. Bem, mais ou menos – Já estamos no Empire State.

***

 POV Hannah

- Sinto muito, mas vocês não podem entrar.

Legal. Três horas mofando e agora isso.

- Mas senhor, nós precisamos passar! É urgente! Olha, eu sou filha de Atena e...

- Não me interessa de quem vocês são filhos – O porteiro mala falou - Semideuses estão proibídos de entrarem no Olimpo desde que alguns deles resolveram pregar peças com a rainha Hera – Por que será que eu tenho a impressão que Connor e Travis estão envolvidos nisso? - São ordens de Zeus – Peraê, tem um negócio ai...

- Acontece que eu não sou uma semideusa

- Você é o que então? Uma mortal?

- Não, né, inteligência. Uma deusa.

Annabeth, Percy, Nico e Rachel confirmaram com a cabeça, enquanto o porteiro ficou com cara de besta e riu.

- Aham, sei. Claro. Deusa. Por que eu não pensei nisso antes? Saiam todos do meu hall AGORA!

- É verdade! Eu sou Hannah – Falei o mais séria o possível – Deusa da música, das nuvens e... espera aí, de que mais? Ah, é, e da tecnologia. Protetora dos fracos e dos pevertidos!

- Oprimidos.

- Disso aí que a Annie falou!

 - Bem, agora como você vai provar que é a Deusa Perdida?

Eita porteiro chato, se eu falei é por que é!

- Ué, prova que é imortal – Percy falou.

 - Ah, claro, Cabeça de Alga. Vamos ficar aqui até 2119 pra provar que ela não envelhece.

 - Pois é, né. Ou então passem a espada em mim pra provar que eu não vou pro Hades. ACORDA, PERCEU!

- Tenta aquela nuvem que você fez na Clarisse.

- Não dá, Nico. É involuntário, ainda não sei controlar – Eu suspirei - Pô carinha, deixa logo a gente passar!

- Não, até vocês provarem isso aí.

- Ah, seu bulustru-

Só pra deixar registrado, não foi intencional. Mas esse carinha me tirava do sério! Foi culpa dele eu ter dado um Pra Machucar. Ok, uns. Muitos.

- Larga o porteiro!

- Me larga você, garoto morte! Deixa eu dar uma surra nele!

- PEEEERCY EU NÃO VOU CONSEGUIR SEGURAR ESSA MENINA POR MUITO TEMPO!

Os dois tentavam me puxar enquanto Annabeth tentava ajudar o pobre trabalhador. Por sorte (ou azar) só conseguiram me parar quando alguém (Nota mental: Descobrir quem foi e mandar essa pessoa para o Tártaro) chamou a polícia, que nos expulsou do prédio.

- Poxa, Han, a gente já tava lá dentro!

- É, mas o bulustruco não ia deixar a gente subir – Eu repliquei e olhava para as ruas, procurando vendedores de balão (Que foi? Se no Up! eles conseguiram levantar uma casa daqui até a América do Sul, porque a gente não conseguiria ir até o Olimpo? Vocês pensam muito pequeno, gente!), até me toquei de que estava faltando alguém – Ei, pessoal, cadê a Rachel?

 - É mesmo, eu não vejo ela desde... - Percy estava respondendo quando a dita cuja chegou.

- Olá pessoas!

 - Rach?! Onde você estava?

- Calma, Annabeth. Eu só aproveitei o, bem, pequeno show da nossa amiga deusa aqui – Eu fiz uma reverência – para fuçar as coisas lá do Porteiro do Mal e, tcharans! - Ela pegou um cartão do bolso, como aqueles de abrir as portas dos quartos dos hotéis chiques – Está aqui o precioso para entrar no Olimpo.

 - Boa, Ruivinha – Nico elogiou – Mas como a gente não te viu pegando?

- Ah – Ela deu um sorrisinho malígno – Eu tenho meus truques.

- Uau, tenho que admitir Rachel, nós duas temos um futuro promissor no ramo de espionagem.

- É isso aí, Hannah. Você bate, eu pego a grana!

- E eu faço o plano!

 - Uhul! - Gritei – Somos as Três Espiãs Demais!

Todos nós rimos feito retardados, até Annabeth nos lembrar do principal.

- Hey, gente, temos que subir. Já temos o cartão, só precisamos conseguir entrar no prédio.

- Que tal a gente sair correndo e subir rápido, tipo, de uma vez? - Eu sugeri. Me desculpem se eu não sou a filha de Atena para ter ideias perfeitas e mirabolantes.

- Boa, Chloe! - Percy zoou. Nós rimos (mais uma vez) e saímos em desparada ao elevador.

***

Nem preciso dizer que o Olimpo era bem mais lindo do que eu imaginava. Todo prata, brilhante, arrumadinho... Bem, começando do começo, quando as portas se abriram (O que me pareceu uma eternidade depois; não aguentava mais aquelas musiquinhas toscas de elevador), eu fiquei até com a visão embaçada com a claridade do lugar.

- Nossa, o sol até brilha mais aqui em cima!

- Ah, obrigado, eu realmente prefiro mostrar meu charme e beleza aqui.

 - Apolo?

O deus-Sol estava parado ao nosso lado, lindo como sempre. Agora não me pergunte de onde ele saiu, por que eu não faço a mínima ideia. 

- Olá, semideuses! Ou melhor, mortal, semideuses e deusa-semideusa. Enfim. Não contavam com a minha presença?

- Na verdade, não – Rach respondeu - Só estamos aqui porque Han disse que você falou que ela precisava passar no Olimpo.

- Então, desembucha logo, porque não podemos correr o risco de Zeus nos vir e atrapalhar o plano – Um certo semideus estressado falou. Caramba, achei alguém que se irrita mais facil que eu.

- Bem, então tá. Quanto a Zeus, eu fiz questão de arrumar um jeito de deixá-lo fora umas horas – Ok, não quero nem imaginar o que ele fez – E nós só precisamos passar na casa dela. É aqui pertinho, mas posso nos teletransportar até lá.

- Não! - Eu falei um pouco alto demais – Digo, vai ser legal conhecer as, ahn, ruas. Tipo, um dia eu vou ter que voltar a morar aqui mesmo.

- Ah, certo. Me sigam. É simples, só andar por aqui, virar naquela rua, passar por uma praça, dobrar a esquina perto do templo de Ártemis e...

- Peraí, Apolo. Ninguém vai reconhecer ela não? - Só depois entendi o que Percy quis dizer. As ruas estavam cheias de pessoas (deuses?) comprando, andando, conversando... Era meio impossível passar sem ser visto. Ou reconhecido.

- Não se preocupem, diante da minha beleza, vocês estarão ofuscados. Ninguém vai reparar em vocês – Ok, posso quebrar a cara dele? Não? Ah, ok - Tá bom, vou nos teleportar mesmo – Ele estalou os dedos, e tudo girou, como no refeitório.

Eu não sei nada da minha vida antes do suposto acidente, mas uma coisa eu posso afirmar.

 Eu era rica.
            E sabia que deuses podem fazer as coisas aparecerem do nada e que isso significa que um dia eu vou poder também, mas mesmo assim eu fiquei de cara quando chegamos. As paredes tinham um tom de roxo escuro (Tá, eu tenho uma leve obsessão por roxo), e nem parecia ser uma casa de milhões de anos (Ok, mil. Mas tanto faz). Estava um pouco bagunçado, como meu pai disse, mas isso não atrapalhava a linda visão de TVs, videogames, pufes fofinhos (tive que me monitorar para não pular em cima deles), notebooks...

- Não faz um seculo que você sumiu? Como você já tinha essas coisas, então? - Rachel perguntou, interrompendo a minha apreciação, e antes que eu pudesse responder (Tá, eu não sabia a resposta; na verdade nem tinha pensado nesse detalhe), Apolo me fez o favor.

- Nós deuses sempre conseguimos essas coisas antes de vocês, mortais. Mas como deusa precisamente da tecnologia, Hannah tem mais privilégios ainda. Sabia que ela e Atena que inventaram o computador? Cara, aquele dia foi hilário, todos nós assistindo Napoleão na batalha de Waterloo e as duas discutindo de placas de memória e... - Percy e Nico me olharam admirados e, modéstia a parte, eu estava me sentindo a fodona. Tipo, eu sou meio que a patrona do Bill Gates e do Steve Jobs. Pois é, quem me viu e quem me vê.
            - Hannah – Annabeth apontou para uma porta no fim de um corredor – Olha aquela sala.
Eu estava doida para sair fuçando tudo, mas tinha que me comportar perto de meus amigos. Por isso fui andando calmamente até lá e descobri que era uma sala de música, a julgar pelos milhares de instrumentos (Nem preciso comentar que ai eu me esqueci dessa história de me comportar). Baixos, baterias, guitarras, violões, banjos, pianos (Uhul, sou chique *-*), teclados, até mesmo um ukulele (Não queira saber o que é. Mas faz um sonzinho bem legal, até). No canto havia uma espécie de suporte, e em cima dele...

- AI MEU DEUS! - Eu gritei e saí correndo em direção ao precioso dos deuses. Percy apareceu na porta, para ver o que tinha acontecido.

 - O que foi? - Ele sacou a espada (Que antes era uma caneta. Mas fazer o que, a minha é um prendedor de cabelo) – Quem morreu?

 - Percy! Olha isso! - Eu disse ainda maravilhada; nunca imaginei que veria uma daquelas ao vivo! Muito menos na minha casa! Mas infelizmente Percy só me olhou como se eu tivesse algum tipo de retardamento mental (O que não está muito longe de ser verdade)

- Tá, é uma guitarra. E daí?

 - Uma guitarra? Uma guitarra? - Eu não acreditei no que tinha escutado – Perceu, isso é uma Gibson Les Paul vermelha, modelo Goldtop de 1952 fabricada com mogno. Mogno! Elas não tinham números de série, ou seja, hoje é peça de colecionador. Não dá pra acreditar que eu estou olhando para uma das guitarras criadas pelo próprio Les Paul, que aliás era um tipo de deus guitarrista, e ainda já foi usada por caras fodásticos como Michael Bloomfield, Pere Townshend e Billie Gibbons, aquele do ZZ Top! - Eu esperava que o meu discurso o fizesse admirar a obra de arte a sua frente, mas ele me olhou indiferente.

- Em outras palavras, é uma guitarra.

- Não, Perceu. NÃO É UMA GUITARRA!

- É O QUE ENTÃO? UM BANJO?

- Ei, pessoas! Calma! - Eu nem tinha reparado que Apolo (Que, aliás, foi quem falou), Rachel, Nico e Annabeth estavam assistindo nossa pequena discussão – Ok, tenho que concordar com a Hannah, isso não é apenas uma guitarra. É um tipo de instrumento divino - Literalmente! - Mas enfim, eu vi e me lembrei de você.

- Então foi você que me... Awn!! – Não resisti em abraçá-lo. Fala sério, tem alguém mais fofo que Apolo?

- Ah, esse nem é o melhor – Disse ele, e na hora eu pensei: Putz, desse jeito eu vou ficar mimada. Se é que não já estou.

 - Melhor que isso? JURA? Você vai ressuscitar o próprio Les Paul, ou algo assim? Porque eu sempre quis conhecer ele *-*

- Fala sério Hannah – disse Rachel -, tá na cara que vai ser um unicórnio! Eles são tão fofinhos! Fala que é um unicórnio, Apolo! Fala!

Ok, nessa hora eu tive que me segurar para não rir da cara dos meninos.

- Amn, não é um unicórnio. Nem o Les Paul, isso aí você tem combina com Hades. É isso – Ele me entregou um treco muito estranho, uma pedrinha de meio centímetro.

- Farinha?! – perguntou Nico.

- Ah, obrigada, farinha. Tipo, a Gibson foi melhor.

Apolo bufou, irritado.

- É porque vocês não sabem as prioridades dele! Sério que não fazem nem ideia do que é isso?

Annabeth se aproximou da minha mão para observar.

- Na verdade, parece ouro misturado com bronze celestial. Ou seja... – Ela olhou para mim, animada – Minha filha, isso não é farinha, é um pedaço do seu símbolo!

- Sério? – Eu olhei para Apolo – Desse tamanho? Então a gente vai rodar os Estados Unidos atrás de milhares de pedacinhos desses?

- Não, esse era o menor – Ele explicou – Os outros têm tamanhos consideráveis, vão ser fáceis de achar. Na hora, você vai os reconhecer.

- Com a mesma facilidade que ela reconheceu esse? – Nico zoou com a minha cara.

- Quieto, garoto morte.

- Bem, não – O deus ignorou minha resposta - Mas a cada pedaço recuperado, melhor fica a perspectiva dela sobre o objeto divino – Acho que ele viu nossa cara de ‘wtf?’ e traduziu – Quanto mais vocês recuperarem, mais fácil vão achar.

Vários aaahs foram ditos na sala.

- Legal – disse Nico – Mas onde nós devemos procurar? Porque não vai demorar muito até Zeus a procurar. Nem a  matar o resto de nós, se quisermos ser mais realistas.

- Bem, como antigo deus da música eu até poderia ajudar, mas assim eu deixaria tudo fácil demais. Então, boa sorte pra vocês :D

- Não! O próximo, pelo menos, está aqui em Nova York?  - Uma Annabeth apreensiva perguntou.

- Sei lá! Ao invés de vocês agradecerem, só pedem mais! Vão ter que se virar – Ele disse e depois meio que olhou para o além - Mas agora sinto que Zeus está voltando, vocês precisam ir antes que ele os veja.

- Não! – Eu choraminguei – Nem pude pegar a guitarra!

- Então você admite que aquilo é uma guitarra.

- Cala a boca, Percy!

- Desculpe Han, mas se ficarem mais serão pegos. Só tenho tempo para manda-los para o trailer...

- Trailer uma ova, até uma loja de tintas, por favor! – disse uma Rachel indignada.

-... Antes de Zeus aparecer por aqui – É incrível como ele adora ignorar nossos comentários construtivos -  Ah, e terão um novo motorista, então não se preocupe com isso, Percy. Bem, não sei se verei vocês vivos depois dessa, então, boa sorte! – E aquele lance de tudo rodar aconteceu outra vez.

***

E o pior é que Apolo realmente fez o que Rachel pediu. Nós aparecemos numa loja de tintas.

O engraçado foi que ninguém reparou em cinco adolescentes de uniforme laranja (Menos Rachel, ela ainda usava a roupa do colégio e Nico, bem... Ele sempre usa preto. Esse dia não foi uma exceção) caindo de sei lá onde no meio do mostruário de cores berrantes (Temos que mudar urgentemente o gosto para cores de Apolo). Na verdade, os vendedores apenas passavam por nós apressados, e os clientes pechinchavam os galões, nada de anormal. Nós tentávamos chegar a um acordo quanto à cor do trailer. Annie queria cinza; Percy, azul; Rachel, laranja e Nico, preto. Bem, o que posso dizer? Me gusta ^^

Estávamos tentando convencê-los de que dois votos para um mesmo item era vitória, mas eles eram teimosos. Eu estava quase jogando um galão rosa-choque na cabeça de cada um quando escutei:

- Hannah? É você mesmo? – E era uma voz que eu não esperava mais ouvir.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem se alguma coisa ficou meio desregulada, eu estava no formatando certinho pelo nyah mas ai na metade me deu preguiça e eu resolvi postar ^^'
Mas, bem, any reviews? *-*
~le leitores querendo me matar pelo ultimo acontecimento~