Não Me Ames assim Tanto escrita por R_Che


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá !

Estreei-me com uma ideia diferente da qual vocês estão acostumados, e que só irá para a frente se vocês colaborarem comigo, caso contrário, fica em aberto.
Tenho uma legião de ideias para histórias, mas sou uma pessoa com muito pouca paciência para pô-las em prática, no entanto, pensei em comprar este bilhete e embarcar convosco numa nova aventura.

Vou publicar este primeiro capitulo e se vocês quiserem que esta historia continue a vossa tarefa é criar esta historia comigo. Não estou a falar de opiniões mas sim de ideias, esta criação seria não minha, mas nossa, e no final todas nós a assinávamos. Após este capitulo e se gostarem desta ideia, fico à espera que quem quiser participar desta historia deixe as suas ideias para o próximo e assim sucessivamente com o decorrer da mesma.
Todas nós podíamos embarcar nesta experiencia diferente que unia os fãs de Faberry numa criação unitária mas colectiva.

O que acham?

Vamos experimentar?



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19 de Setembro de 2013

09:00

“Olá! O meu nome é Rachel Barbra Berry, eu sou de Lima, Ohio e tu?”- perguntou ela orgulhosa sentada ao lado de uma rapariga loira com um sorriso radiante.

“Quinn” – respondeu a loira.

“Oh, ok.” Rachel levantou-se da cadeira rapidamente e mudou de lugar enquanto a rapariga permanecia confusa no seu sítio. Talvez ela tivesse pensado que Rachel era algum tipo de maluca inconstante, ou que simplesmente era uma daquelas pessoas que sofriam de amnésia a cada dois segundos, mas rapidamente um rapaz se sentou ao seu lado e a sua atenção desviou-se da morena. Por seu lado, Rachel fez algo que nunca pensou fazer em toda a sua vida escolar, sentou-se na última fila do enorme auditório com o sorriso desfeito.

“Bem-vindos a Julliard, todos sabem que não se pode falar em Drama sem se falar em Shakspeare, então será exactamente por aí que vamos começar…” – disse um homem relativamente alto e que aparentava ter alguns cinquenta anos. Rachel respirou fundo e esboçou o mesmo sorriso que tinha quando saiu de casa pela manhã para o seu primeiro dia em Julliard, ela tinha sonhado com isso durante anos, e hoje era o dia… hoje era o primeiro dia do resto da sua vida.

13:09

A porta do apartamento abriu com uma velocidade que assustou Santana que estava sentada no sofá da sala. Aquela era uma situação comum desde que elas vieram morar para Nova Iorque, embora Santana não vivesse com Rachel, passava grande parte do seu tempo no seu apartamento. “Rach?” – gritou a latina num tom interrogativo.

“Horrível.” – respondeu a morena em desespero de causa.

“Julliard? Ou pisaste uma formiga enquanto caminhavas na rua e não consegues perdoar-te por isso?” O tom irónico de Santana despertou um fiozinho de irritação em Rachel.

“Não tens graça nenhuma, as formigas são animais como todos os outros, além do mais…”

“Sim, sim, já sei! Mas afinal o que é que foi horrível, Berry?”

“Quinn!”

“Quinn?” Mas que raio?! Santana ergueu a sobrancelha em confusão, afinal, o que é que o cú tinha a ver com as calças?!

“Não Quinn Fabray… quero dizer, a primeira pessoa que eu cumprimentei em Julliard pela manhã, era uma rapariga loira, bonita, com um sorriso simpático… mas adivinha o nome dela?!”

“Ah!” A latina lançou uma gargalhada monumental que se ouviu em todo o apartamento, e talvez no corredor do prédio.

“Mas será possível que eu tenha tanto azar assim?!”

“Vendem Slushies em Julliard?” e a latina voltou a gargalhar mas desta vez um bocadinho mais contida.

“Olha, na boa, mas eu prefiro mudar de professor a ficar na turma de alguém que se chama Quinn.”

“Deixa-te disso. Não faz qualquer sentido atrapalhares a tua vida só porque existe uma loira bonita que tem o nome dela.”

“Odeio-a! E eu nunca disse que ela era bonita. Odeio esse nome, odeio a maneira como tenho de lidar com ela todos os dias, o que vale é que é só à noite antes de dormir, aliás, eu odeio os meus pais por terem tido esta excelente ideia de me fazer morar com ela.” Não havia qualquer dúvida que Rachel era uma excelente cantora, ela conseguia dizer imensas coisas seguidas sem respirar, mas todas essas coisas eram música para os ouvidos de Quinn.

“Sua mentirosa… ao menos podias tentar disfarçar esse amor todo, caso contrário qualquer dia dizem que pensas em mim as 24h do dia e como tal não és apta para decorar qualquer texto dramático.” Disse Quinn Fabray enquanto saia do quarto com um sorriso na cara.

“Pronto, tinha de vir. O que é estás a fazer em casa a esta hora? NYU não começava hoje também?

“Dizem que eu tenho de me alimentar para sobreviver, como tal, almoço é uma refeição tão importante como qualquer outra. Mas se te incomoda muito o facto de que eu esteja em casa à hora de almoço, então muito bem…” e fez uma pausa dramática muito parecida com as de Rachel, “… vou vir todos os dias”. Santana gargalhou novamente enquanto se levantava em direcção a Rachel e a abraçava em puro gozo.

“É difícil” respondeu a morena sem que ninguém lhe tivesse perguntado nada. “Eu não sei sinceramente o que é mais dificil, conviver com uma latina desbocada ou viver com uma loira convencida e que passa os dias a tentar acabar com a minha vida.”

“E que está cada dia mais parecida contigo.” Respondeu agora a latina com um sorriso amarelo no rosto.

“Desculpa?” A pergunta foi feita ao mesmo tempo por uma Rachel e uma Quinn completamente confusas.

“Estão as duas desculpadas, aliás, eu tenho de ir embora que tenho aulas às duas. Amanhã passo cá à noite, vocês entretanto mantenham-se longe uma da outra, não vá o diabo tecê-las.” Santana pegou na sua mala e saiu do apartamento de cabeça erguida deixando as duas raparigas confusas na sala.

“O que é que ela quis dizer com aquilo?” Foi Quinn que quebrou o silêncio.

“Basicamente que tu falas demais, só pode ser isso…”

“Perdão?”

“Sim, porque eu sou maravilhosa em todos os aspectos, e talentosa…” mas Quinn interrompeu.

“E modesta!” Mas Rachel continuou sem se importar com o que ouvira.

“…logo, só podes estar parecida comigo no facto de falares demais.” A morena passou um dedo pelo queixo franziu os olhos em pensamento. “ Que pensando bem, se estivesses caladinha e não o fizesses, eras muito mais agradável e suportável.”

“Quando é que vais deixar de me amar assim tanto? Já enjoa tanto amor.” O sorriso sarcástico que Quinn esboçou irritou Rachel, mas ela não ia continuar aquela conversa. A loira voltou a fechar-se no quarto e deixou a morena na sala.

Eu vou descobrir o símbolo químico do Ódio, convenhamos que só pode ser uma substância que se consome em quantidades e em comida vegetariana, porque eu não vejo outra explicação para o meu Ódio por ela estar a aumentar a cada segundo de convivência. Se ao menos os meus pais não tivessem a excelente ideia de fazer um jantar de antigos colegas de escola e descobrirem que a antiga colega e amiga Judy Fabray tinha uma filha que estudava comigo e ainda por cima vinha para a universidade de Nova Iorque, talvez eu fosse a pessoa mais feliz do mundo a esta altura por não ter de aturá-la. Nunca pensei dizer isto, mas preferia mil vezes a Quinn Bitch do que esta que adora gozar com a minha cara e passar a vida a dizer aldrabices para enaltecer o seu próprio ego. Eu gostar dela? Só mesmo ela é que acredita nisso.

14:40

Será que ela já foi embora? Vá Q, pensa… tem de haver alguma coisa que tu possas fazer para amenizar os ânimos cá em casa. Caramba, eu adoro vê-la picada mas odeio quando estas discussões acabam, fica um clima esquisito e eu tenho sempre de fugir dela para poder respirar normalmente. Bom… sempre é melhor do que quando nada nos ligava.

Quinn saiu do quarto em direcção à sala novamente, Rachel estava sentada no sofá a desfolhar a ultima edição da Vanity Fair. Quinn não sabia exactamente como qubrar o gelo, no entanto, sentou-se no sofá ao lado de Rachel e ficou breves segundos a olhar para ela. A morena ignorou a companheira de casa completamente embora tivesse muita curiosidade com o que Quinn estava a tentar fazer. A curiosidade de Rachel foi desfeita entretanto quando Quinn decidiu falar.

“Sabias que o marido da Carolina Herrera é um dos editores dessa revista?”

Rachel olhou para ela confusa, mas disfarçou. “A que propósito é que me estás a dar essa informação?”

“Nenhum. É só uma curiosidade, mas é lógico que não te estou a dar uma informação, não é?! Não saber disso é a mesma coisa que não saber que o Marc Jacobs comanda a criação artística da Louis Vuitton.” Talvez se eu enaltecer a tua inteligência a coisa seja mais fácil… colabora Rachel, vá lá.

“É claro que eu sabia, só não percebi o porquê dessa conversa. Não tens aulas? Nada para fazer? Uma vida, talvez?”

Que simpática. Eu desisto!

Qual é o problema dela? Se a ideia era rebaixar-me, eu não vou cair nessa armadilha. Melhor não começar uma conversa com ela, vai acabar mal e eu vou enervar-me e depois vêm as rugas de expressão e eu sou muito nova e bonita para ter esses terramotos dermatológicos que deixam fendas na minha pele para o resto da vida. Esta mulher que acabar com a minha sanidade mental, mas não vai conseguir. Eu vou fazer a vida dela num inferno! Palavra de Rachel Berry. 


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Notas finais do capítulo

Todos nós temos vida, como tal não podemos estar sempre pendentes de publicações, no entanto, quem achar que está a demorar muito para sair o próximo capitulo, pode escrevê-lo e enviar-me por mensagem privada que eu publicarei. A ideia é mesmo que esta história seja colectiva.

Beijinho a tod@s, e aguardo noticias vossas!



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