Matrimony escrita por Emily Iduíno


Capítulo 2
Capítulo 2




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Capitulo 2

Ponto de vista do Edward

Me vesti rápido, sabia que se deixasse o velho esperando eu iria me dar muito mal.

– fala vô qual é a emergência? – ele me olhou como se desvendasse minha alma.

– mais uma noitada insone não é Edward. – ele disse isso como uma afirmação não como uma pergunta. Mas como ele sabe disso? Fiquei calado eu sabia se eu respondesse seria pior.

– tudo bem não me importo com isso. Agora me escute, você lembra de quando eu disse que você tinha uma pretendente quando você era mais novo?

– lembro. – eu disse sem paciência nenhuma. Me sentando e massageando minhas têmporas com muita dor de cabeça.

– pois então chegou a hora ela já completou vinte anos. – eu o olhei incrédulo.

– vô eu realmente não estou com cabeça pra falar do passado ou das historias mirabolantes da juventude do senhor.

– não são historias, é verdade sempre foi eu só não dizia nada porque não queria assustar você e sua mãe fez o maior escândalo.

– do que estamos falando mesmo? – perguntei confuso me levantei.

– de seu casamento com a Volturi. – ele disse isso e eu comecei a rir e parei porque ele me olhava serio como se fosse mesmo verdade.

– isso é brincadeira né?

– não eu não brincaria com uma coisa dessas.

– vô isso não existe mais.

– existi e você vai se casar com ela por bem ou por mal eu ainda fui piedoso de vir lhe avisar ela chega está semana e você vai fazer o possível e o impossível para conquista-la e faze-la feliz como ela merece. – dizendo isso se virou, a Marie vendo que ele ia sair abriu a porta para ele, ele foi embora e eu fiquei pasmo não acreditando no que tinha acabado de acontecer.

Ponto de vista Katherine

– tá eu não avisei a ela porque eu sei que ela iria fazer alguma coisa para não ir hoje e que vocês iriam ajudar.

– tia ela vai pirar. Ela odeia segredos. E a senhora sabe disso. – disse meu sobrinho Jasper sensato como sempre.


Ponto de vista Bella


Todos foram mais cedo pra casa, não entendi. Mas deixa para lá. Ultimamente esta tudo tão confuso. Ligue o som pra relaxar com o meu bom e velho rock a única coisa que me acalma. Evanescence – Call Me When your’re Sober (n/a: é meio velha, mas rock não fica velho fica melhor ainda).

Cheguei calminha sai do carro revigorada e ainda cantarolando a musica quando eu entrei fechei a porta e passei pela sala de visitas gritando.

– mãe! Cheguei. – larguei minha bolsa não prestei muita atenção, mas tinha malas e gente empacotando os moveis e um caminhão estava chegando. – mãe o que está acontecendo?

– estamos nos mudando para NY ainda hoje nós vamos viajar, não se preocupe com nada seu esta tudo guardado com muito cuidado.

– por quê? – eu perguntei levantando uma sobrancelha.

– lembra que eu falei que íamos viajar a qualquer momento? Pois bem vamos viajar. – ela disse simplesmente.

– sim a senhora disse que íamos viajar, não nos mudar pro outro lado do mundo. – eu quase gritei.

– não faça drama Isabella nós deveríamos ter ido no dia do seu aniversario ou um dia antes alguma coisa assim, e ter esperado tanto tempo o Dimitri – é esse o nome do patriarca deles – não para de ligar, ele disse que tudo tem que se cumprir ainda esse ano. Seja compreensiva isso foi acertado há anos atrás se eles jurarão isso é porque tiveram um motivo. Faça o possível mesmo não gostando da ideia aceite pelo seu pai. – eu posso fazer isso eu vou fazer isso, eu repeti pra mim.

– ok mãe, mas se eu ficar infeliz eu vou voltar pra casa e acabou, certo?

– sim minha filha, todos nós voltaremos com você.



Ponto de vista do Edward

– isso é verdade? – Marie perguntou.

– ao que parece sim. – eu disse massageando minhas temporas.

– mas você não é obrigado a fazer isso, ou é? – ela perguntou tentando me acalmar.

– se for verdade tudo que ele sempre disse, eu sou sim, foi a nossa família que errou ele nunca disse o motivo desse erro, mas eu não posso fazer nada a não ser subir no altar e dizer sim.

– eu nunca vi você baixar a cabeça pra nada. – ela argumentou.

– não estou baixando a cabeça Marie, estou sendo sensato ele me faria subir naquele altar de qualquer jeito eu fui criado para obedecer ele querendo ou não, minha família sempre foi muito submissa a ele, sempre foi ele que fez a ordem, a ultima palavra sempre foi dele até ele morrer a palavra do meu pai ou a minha palavra não vale em nada na aquela casa.

– é tipo manda quem pode obedece quem tem juízo. – ela afirmou.

– exatamente. – eu concordei.

– e quando essa garota chega?

– não vai ser só a garota que vai vir, à família dela inteira, mãe, tios e primos, o pai dela parece que morreu há uns anos.

– ok – ela saiu e eu resolvi voltar a dormir, mas não consegui levantei e fiquei o resto do dia e a noite trabalhando em casa pra ocupar a mente. Quando deu umas duas da manhã eu fui dormir.


Ponto de vista Bella

Depois do esclarecimento com minha mãe me arrumei e fomos todos fomos para o aeroporto depois de horas de viagem na qual todos dormiram só eu que não. Chegamos a NY eram umas 07h00min da manhã. A rose estava mais estressada que nunca eu também estava de mau humor, mas eu não sei ser rude com alguém a menos que ela me trate mal. Tinha um cara idoso esperando por nós com uma placa na mão escrito Volturis só eu que vi.

– ei povo, ali. – eu disse o olhando para o homem.

– o que Bella? – perguntou meu tio Caius.

– o cara com a placa na mão.

– é o Dimitri. – disse minha mãe como um sussurro de medo. Fomos até lá. – Dimitri Cullen? - ela perguntou.

– sim e você deve ser Katherine Volturi. – ele meio que afirmou.

– sim – eles apertaram as mãos.

– e quem é a pretendente de meu neto? – ele disse olhando para Rosalie ela balançou a cabeça dizendo que não era ela, então como ele não me viu ele meio que desanimou, mas o Jacob também percebeu isso e saiu da minha frente.

– a pretendente do seu neto é minha filha Isabella – disse minha mãe me puxando para mais perto deles e ele abriu um sorriso cheio de rugas e eu um sorrisinho amarelo.

– é um prazer conhece-la Isabella. – disse ele beijando minha mão como um cavalheiro. Eu dei um sorriso sincero para ele. Ele saiu me guiando para o carro eu ele e minha mãe fomos em um e os outros em outro carro. Assim que o carro ligou eles começaram a falar sobre como seria o casamento. Eu coloquei meus fones de ouvido e fomos à viagem inteira assim, eles conversando e eu escutando musica.

Chegamos a um condomínio de casas, que por sinal eram lindas não eram como o casarão de Volterra, mas eram bem grandes. O carro em que eu e minha mãe estávamos parou numa casa e o que meus tios e meu primos em outra a nossa casa era menor já que éramos só eu e minha mãe, a outra era maior, mas eu percebi que iam todos se separar o tio Marcus e sua família iam ser nossos vizinhos de lado esquerdo e o tio Caius e sua família iam ser vizinhos do tio Marcus, era a primeira vez que isso acontecia nunca tínhamos nos separado antes, mas foi bom por um lado íamos viver cada um sua família. Tínhamos um vizinho do lado direito uma novidade.

Eu fui a primeira a entrar, mas a casa já estava mobiliada foi ai que eu fiquei confusa.

– mãe para onde foram os moveis do casarão de Volterra?

– vão ser reformados e vão ser vendidos junto com o casarão.

– vendidos, trágico. – eu disse meio triste, mas logo me animei e subi pra ver o meu quarto e me impressionei o meu quarto do casarão era meio adolescente já que era meu quarto que eu sempre dormi desde bebê. Este é mais jovem. Branco com alguns detalhes rosa, uns pufes, uma poltrona com pele de animal rosa, uma mesa bem em frente à janela que iluminava a minha cama que tinha algumas almofadas que eu amei, mas eu não fui até a janela não ainda.

Fui atraída por algo iluminado e cheio de coisas. Meu closet é simplesmente a coisa mais linda e assustadora que eu já vi. Eu tinha um closet lá em Volterra também, só que nada se compara a esse.

Depois de ficar um tempinho no closet e vendo que eu tinha coisas novas, mas também tinha espaço para tudo que eu trouxe fui olhar qual vista a janela tinha e dei de cara com um cara sem camisa em um quarto na casa do lado parecia não ter dormido bem e me fez dá um grito com o susto – não que ele fosse assustador. – mas é que ele é um homem grande e sem camisa me assustei, ele também parecia surpreso ficamos nos olhando até minha mãe aparecer.

– filha aconteceu alguma coisa? – perguntou ela alarmada quando ela seguiu o meu olhar ela entendeu.

– me diz que a senhora também tá vendo ele. – eu disse saindo do transe em que estávamos.

– é... Eu estou vendo sim. Vem vamos ver o meu quarto tá simplesmente deslumbrante.


Ponte de vista Edward

Mesmo indo tarde pra cama não dormi bem acordei eram mais ou menos umas oito e meia da manhã por costume fui pra janela olhar a casa do lado que há muito anos estava abandonada, mas minha mãe vem arrumando há alguns meses. Foi quando a vi ela meio que se assustou e deu um grito quando me viu, mas logo se calou me aproximei mais da janela ficamos nos olhando até ao que parece ser a mãe dela chegar fazendo com que ela disesse “me diz que a senhora também tá vendo ele.”.

Quando elas saíram da minha vista eu ri relembrando a cena e relembrando dela de cada pedaço de seu rosto que vi e seus olhos meio assustados e que entregavam o quanto ela estava cansada e ansiosa por algo. Chocolate derretido era isso que parecia seus olhos, lindos. Me arrumei para ir trabalhar, já estava meio tarde, mas ainda bem que eu não precisava chegar tão cedo tínhamos saído de um caso horrível de assassinato de crianças sempre que tinha um caso assim todos nós tínhamos e precisávamos de um descanso.

Fiquei o resto da tarde trabalhando sem nenhuma ação apenas no escritório, sempre que tinha uma pausa me vinha os olhos dela em minha mente, mas também me vinha o que meu avô tinha me falado no dia anterior. O casamento. Acabei o trabalho mais ou menos umas dez da noite, a equipe da noite já tinha chagado há tempos mais eu continuei ali. Fui pra casa com a cabeça cheia, cheguei comi alguma coisa e subi, quando cheguei ao quarto abri a janela e aconteceu de novo.



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Notas finais do capítulo

Desculpe se tiver algum erro, as minhas betas deram uma sumida, eu fiz o possível para consertar.