Perdoar e não Esquecer... escrita por Natha_Lice


Capítulo 25
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito pela minha demora, assim que o capitulo havia sido concluída tentei postar, mas não deu, acabei por perder ele toda e tive que reescrever tudo. Admito que atrasei por falta de tempo para betar ela, mas aqui vai. Mas para animar esse epílogo saiu maior do que eu esperava.
Agradecimentos na postagem seguinte.
PS: Há lemon abaixo.



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Epílogo - A porta continuará sempre aberta.

E amanhã, e depois? E trabalho, amor, moradia? O que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: Sossega, o que vai acontecer acontecerá” (CaioF.Abreu)

_Você tem certeza Bella? – ele sussurrou pra mim.

Era a pergunta mais idiota que Edward poderia me fazer, mas é claro que eu estava certa. O amava, tínhamos filhos, nossos pais nos apoiavam e nesse momento a única coisa que queria era me entregar pra ele. Em casos como esse, quem deveria estar na dúvida deveria ser eu, mas Edward sempre foi um pouco,  ok isso foi eufemismo, sempre foi bastante cheio das preocupações.

E agora no meu quarto – na verdade antigo quarto – ele não parava de querer me fazer mudar de idéia. Inventou primeiro que Forks estava muito fria pra ficarmos descobertos, como se aqui em casa não tivesse aquecedor, depois arrumou a desculpa que deveríamos esperar um pouco mais... Será que ele não percebia que eu estava preste a entrar em combustão espontânea?

_Estou começando a pensar que você não quer dormir comigo, Edward. – provoquei. Eu estava apenas de lingerie, de uma renda muito fina azul, virada para ele na cama, apoiada em um dos braços. Depois de chegarmos a Forks a menos de cinco horas, eu não agüentava mais. Estávamos há quase um mês “juntos’’ e nada dele me procurar, meu resguardo já havia passado, então eu simplesmente cheguei e falei pra ele, ele simplesmente disse que éramos melhor garantir que estava tudo bem. Mas está tudo bem comigo, já havia passado a quarentena há dias.

Mas é claro que eu só falei aquilo para provocá-lo, os olhos de meu Edward que sempre puxaram mais pro azul, estavam tão escuros de desejo de me ver apenas daquele jeito que chegavam a ficar de um esmeralda intenso de tão verde. E é claro que meus olhos deveriam está igual, não no aspecto de verde, mas de tão escuros que deveriam parecer negros agora. O quarto pouco iluminado deixava o clima carregado de tensão sexual.

_Isso é um absurdo! – ele sussurrou, encarava descaradamente meus lábios, mas ainda lutava para me convencer a não fazer nada. – Estou apenas querendo que você ficar totalmente bem, quer dizer, não quero machucar você – Devo dizer que essa exacerbada preocupação dele me deixou surpresa, mas ele não poderia me convencer a voltar atrás.

_Você não vai me machucar Ed – sorri para ele – Quer dizer, a menos que eu peça – mordi o lábio devido ao atrevimento, devo dizer que eu e Edward sempre nós pegávamos forte, mas parece que a maternidade me deixou, digamos, um pouco assanhadinha. Ou foi a maternidade ou foi o quase um ano que fiquei sem sexo. Isso sim era absurdo.

_Bella... – sussurrou rouco perto do meu ouvido. Deitei-me quando senti ele beijando meu pescoço, a boxe que ele usava branca deixava seu volume muito a mostra, uma tentação, e ele ainda queria que eu desistisse de fazer amor com ele depois de o ver desse jeito?! Vai sonhando.

_Sim Edward, continue... – sussurrei, passando a mão pelos seus rebeldes cabelos. Ele desceu os lábios até chegar perto da minha virilha, mas pareceu pensar melhor e parou bruscamente. Soltei um suspiro forte – Qual foi agora Edward?

_Não quero que ninguém escute – respondeu envergonhado. Foi muito fofo da parte dele querer nos dar privacidade, mas eu queria apenas sentir ele dentro de mim.

_Você nunca ligou pra isso antes – sussurrei, encarei-o que estava sentando com minhas pernas na sua cintura, deitada. Antigamente até chacota de Emmett eu virava, mas agora Edward com essa historia de privacidade? Ok, nossos pais estando aqui é muito mais constrangedor.

_Não estou falando dos outros, quer dizer, seu pai não gostaria, mas e Marie e Edmundo? – murmurou ficando vermelhinho nas bochechas, também corei. Pigarreei.

_Edward... – disse constrangida - Você sabe, nossos pais saíram pra verem os últimos preparativos pro batizado. Você sabe como é difícil por não sermos casados...

_Porque você não quer... – ele deu um muxoxo.

_Claro que quero! Só não vamos casar agora e se anunciássemos Alice e mamãe iria fazer uma festa já pro próximo mês. E outra nossos irmãos estavam olhando os gêmeos, é claro que devem ter percebido que queríamos uma privacidade, então, por favor, pare de enrolar. – terminei.

_Me sinto melhor por saber que nenhuma perversidade será ouvida, futura Senhora Cullen. – ele sussurrou já beijando meu umbigo e dando leves mordidinhas até chegar a minha calcinha onde ele a retirou. Eu estava absurdamente molhada.

_Apenas futura, bem futura... – gemi, ele sorriu de encontro com meu sexo, quando o sentir o beijando , dei um grito de surpresa com a forte chupada que ele havia depositado. Meu corpo deu um pequeno espasmo quando ele deu uma mordida leve no meu centro pulsante e depois o soprou lá dando uma leve “refrescada na área’’ ele riu com minha reação, segurei sua cabeça lá, mesmo eu sabendo que ele terminaria o serviço.

Sentir como o prazer e o desejo cresciam com cada lambida e sucção dada por ele, eu estava bastante molhada, mas Edward me lambia de uma maneira que poderia apenas suplicar para que ele não parasse, e meu corpo se contraia todo, cada músculo meu se apertava esperando a libertação que veio forte e me deixou desnorteada.

Fiquei imóvel por um tempo que me pareceu longo demais. Fui tirada do meu momento de recuperação quando sentir os beijos de Edward subindo ao alcance dos meus lábios, onde lá ele penetrou sua língua e pude sentir o meu próprio gosto nos seus lábios

_Senti como você tem um gosto bom? – sussurrou rouco no meu ouvido, meu coração parecia que ia sair de tão rápido que batia. Nossa! Como senti falta da intimidade com Edward. - Estou tão duro que estou prestes a explodir – sussurrou. Tentei me livrar dele e eu mesma fazer um maldito de um oral nele, mas ele me impediu – Droga Bella! Se você fizer não agüento míseros um minuto. Estou me sentindo como se fosse minha primeira vez

_Então me ame Edward – sussurrei, ele se esticou para pegar algo que imaginei ser camisinha, mas o impedir – Não precisa, eu te disse que eu estava bem, e estou tomando anticoncepcional. Injeção agora para eu poder lembrar – sorri.

Ele não demorou a absorver a informação. Em seguida o sentir em cima de mim, minhas pernas cruzaram e foram para sua cintura o mantendo ali, e o sentir pedindo passagem para dentro de mim. Edward tinha razão ele estava muito excitado, ele estava bastante duro.  Gememos quando sentimos o quão estávamos encaixados. Ele esperou poucos segundo para eu poder me acostumar com seu tamanho e começou os movimentos.

Ele entrava e saia de dentro de mim com um pouco de esforço, o suor começava a se acumular na sua testa e na minha, quando o sentia num ponto especifico em mim eu o mordia no ombro para abafar o gemido muito alto. Coloquei minhas pernas empurrando sua bunda em direção a mim e me esfreguei contra ele. Ele me encarava, mas em intervalos onde ele intercalava entre um seio meu e outro, sem nunca apertar muito.

_Estou quase Edward – gemi, pequenos espasmos começavam a se formar, e eu o apertava mais dentro de mim, sentir seus pênis inchar e me alargar mais, ele também estava perto

_Apertada demais – gemeu.

Edward se curvou mais e me mordeu enquanto empurrava contra mim forte e rápido, quando ambos alcançávamos o clímax juntos. Eu tinha um sorriso de triunfo no rosto e satisfação é claro. De repente a viajem e mais o esforço me bateram e me fizeram um pouco mais sonolenta.

_Você foi incrível – ele sussurrou ainda dentro de mim.

_Eu amo você – disse.

_Também amo você – ele me disse, e retirou seu pênis, ambos gememos com o ato.  Ele me beijou a testa e me ajeitou em cima de si, sorrindo. – Que tal um banho?

_Com toda certeza – respondi, olhando pro volume recém adquirido dele.

Da janela saia um raro raio de sol para Forks. Estava tudo pra ser um dia perfeito. Meus pés onde estavam descobertos estavam gelados, mas meu corpo estava preso a algo quente, quente e gostoso. Me espreguicei ainda um pouco, olhei pro relógio no criado mudo que vi que eram sete da manhã ainda, não lembrei realmente que horas eu havia pegado no sono.

Mas depois de Edward e eu termos feito amor mais duas vezes, uma no banho e outra num surto na madrugada, logo após eu ter ido alimentar os bebês, ficamos conversando até não sei que momento, sei apenas que dormir. Constatei com o obvio, eu tinha acabado de acordar.

Me desvencilhei de Edward, e corri pro banheiro, sempre olhando pra trás para ver se ele não acordava. Sorri, eu sempre achei lindo jeito que ele dormia com biquinho, a boca um pouquinho aberta, ressonando e agora de bruços e agarrado ao meu travesseiro. Edmundo e Marie tinham o mesmo biquinho.

 No banheiro tomei um banho rápido e fui direto pro closet pra eu me trocar. Coloquei uma legin preta com uma blusa branca de manga média, por cima desta uma blusa com corte mullet. Me olhei no espelho, com certeza um look que Alice aprovaria, nos pés uma sapatilha.

Saí do closet e dou de cara com um Edward de cara amassada. Olhou pro relógio e depois para mim confuso:

_Amor ainda é cedo, volta pra cama. – disse rouco, com voz de sono.

_Edward hoje o dia vai ser corrido, tenho que ir no supermercado. Volte a dormir, vou levar os bebês pra você dormir mais um pouco – respondi, enquanto passava um gloss e arrumava o cabelo num rabo de cavalo.

_Hm, é verdade. Você vai em qual supermercado? Assim posso ajudar você. – se sentou e deu um bocejo.

_No perto daqui mesmo, vou a pé, vou levar os carrinhos. E Marie e nem o pequeno Ed respiraram o glorioso e verde ar de Forks ainda. – rimos.

_Ok então, daqui a uma hora vou lá. Vou dormir mais meia hora – deitou e fechou os olhos, como eu ainda tinha que arrumar os babys dei um selinho nele e me dirigir ao quarto ao lado. Um quarto que Renné havia improvisado para os netos.

O quarto era pequeno, mamãe me disse que era algo apenas para eles terem onde dormirem, mas eu sabia muito bem que ela era um pouco exagerada. Havia apenas um berço, bem grande na verdade, como os dois são pequenos cada um ficava num canto. Pras paredes não ficarem lisas havia prateleiras com alguns bichinhos de pelúcia que eu desconfiava que fosse idéia de Charlie. Ahh quem diria meu pai...

No local onde se dava para fora, a janela, tinha cortinas, abaixo delas um trocador e roupeiro pras ‘poucas’ roupas dos bebês, uma poltrona dos meus tempos de bebê estava lá também, só que reformada. Um tapete fofo terminava o look do quarto, junto com os cabides em formas de ursinhos.

Os dois ainda dormiam, na madruga acordaram era por volta das três, depois da mamadeira dormiram. Eles não pareciam incomodados, estavam bem aquecidos, cada um com um macaquinho branco e toucas, de Marie lilás e de Edmundo azul. Peguei primeiro minha pequena, a mais quietinha pela manhã e troquei a frauda do xixi, eu poderia dá um banho nela, mas preferir apenas passar lençóis umedecidos.  Coloquei um body, meias e touca, ela acordou, mas continuou sonolenta.

Logo em seguida o monstrinho Edmundo, o sempre mais agitado pela manhã, esse coloquei um body de mangas e usei meias, toucas e luvas, e o coloquei no berço junto com a irmã enquanto eu arrumava o que levar para os gêmeos. Peguei fraldas descartáveis e de pano, fronhas se precisassem, coloquei minhas coisas dentro e fui pra baixo com os dois, onde o carrinho deles estava. Minha mãe e eu decidimos comprar um carrinho duo e um de frente pro outro, para que assim se um acordasse pelo menos desse de cara com o outro para não se assustar.

Um em cada braço, eu desci com eles já meio despertos, com certeza com fome, no andar de baixo coloquei os dois cada um no seu compartimento no carrinho e os levei para a cozinha, colocando a bolsa do bebê na área reservada embaixo do carrinho. Esquentei duas mamadeiras e as coloquei na área térmica na bolsa. Eu sempre tinha leite materno para eles. Tinha tirado também ontem para ‘brincar’ com o Edward.

Na cozinha Esme e Renné estavam colocando a mesa, essa estava farta, mas também a casa estava lotada. Mesmo tendo a mansão Cullen em Forks, o pessoal passava agora por causa dos bebês, mais tempo aqui.

_Bom dia – cumprimentei

_Bom dia, querida – Esme veio a mim, e pegou Edmundo resmungão e o ninou, deu vários beijinhos na testa dele. – Acho que ele quer mamar. – deu de ombros e me entregou ele, ela foi pegar Marie que também tinha fome, mas estava mais calma.

_Quer que eu coloque seu café da manhã? – mamãe me perguntou

_Eu agradeceria muito – sorri, colocando Edmundo pra mamar. – Vão para Seattle?

_Vamos lá voando e voltamos rapidinho, para os últimos ajustes, as quatro o Buffet chega e a cerimônia começa as seis. Rosie e Alice ainda dormem, então quando você chegar do super elas vão com você pegar as roupas e...

_Mãe! – cortei – É só uma coisa simples, vou no super pego os matérias pra minha receita para amanhã. Chego tomo o banho, vou lá com elas e vai ser tudo tranqüilo.

_Eu sei querida, vai ser simples, mas tem que ter certo charme. – disse me servindo. Terminava de dar de mamar pra Edmundo quando terminei de tomar café com torradas

_Ok mãe. – Disse enquanto botava Marie pra mamar no outro seio. – Não vou demorar, dá pra colocar Edmundo no carrinho, vou escovar meus dentes de novo.

Subir e escovei os dentes, penteei os poucos cabelinho avermelhados da minha bebê e a coloquei no carrinho de frente pro irmão.

_To saindo – gritei da porta.

No caminho ao super muitas pessoas me cumprimentavam. Amigos da escola estavam lá também para o feriado de Ação de Graças que seria no dia 26, novembro era um mês gostoso pra se passar em Forks. E agora faltando poucos dias para o feriado estávamos preparando uma simples cerimônia, a qual eu não participei de nada na organização, mas Esme tinha me prometida conter a dona Alice e minha mãe é claro.

O supermercado era mesmo perto da minha antiga casa, ficava a pelo menos dois quarteirões de distancia, não tinha muito movimento e a essa hora o tempo estava bom, senhoras e velhos conhecidos passeavam ou também se dirigiam a esse supermercado. Algumas crianças corriam com os pais atrás, mas basicamente estava como a velha Forks que eu conhecia.

Assim que cheguei lá e peguei um daqueles carrinhos para as compras e fui em direção a primeira sessão, lembrei que Emmett me perturbou o dia todo de ontem pra eu não esquecer brigadeiro, cerveja e batatas pra ele. Peguei logo tudo, Alice também me pediu aquele creme que ela sempre usava para as mãos, frescura de Alice. Rosálie me pediu camisinhas, essa eu tive que mandar se catar, eu não tava comprando camisinha nem pra mim imagine pra minha irmã?!

Fui pra parte de frios sempre empurrando o carrinho, parei um instante antes colocando uma fronha mais quentinha nos bebês, aquela parte do supermercado era sempre muito gelado, não só pelos freezers, mas porque o tempo de Forks hoje estava mais frio e eu não queria os dois doentinhos, sem contar que uma gripe não ajudaria muito Edmundo que havia sofrido de otite a menos de um mês. E eles nem tinham três meses ainda. Estavam perto, mas não tinham ainda.

Segui o caminho tranqüila depois comprando frango e lasanhas prontos para o almoço de amanhã, porque eu duvidava que alguém fosse querer cozinhar depois do jantar de hoje. Passei pelo setor de doces e tive que voltar, peguei várias caixas e barras de chocolate, não só pra come-las, mas aqueles chocolates ficariam maravilhosos em algo muito ‘mais quente’ depois de um fondue.

_Ora, ora senão é Bella Swan – uma voz nojenta me veio do lado, me tirando da minha linha de raciocínio. Era incrível como a vontade de socar a vadia se fez em mim, me controlei é claro.

_Ora, ora senão é a loira Tânia – falei debochada. Ela arqueou a sobrancelha.

_Sentindo saudade de Forks? Como anda a boa e velha universidade de NY? Columbia, certo?

_Onde você quer chegar com isso? – olhei atentamente para ela.

_Eu? Nada. Só queria saber mesmo, alias uma garota como você não deveria está estudando?

_Deveria sim, mas como estamos perto do feriado viemos mais cedo para Forks – O que Tânia, tinha haver com isso? – Afinal onde quer chegar?

_Sabe Bella, fiquei sabendo que vai haver uma festinha na residência Swan, pensei que talvez tivesse me esquecido de convidar para a grande cerimônia

_Não sei o que pensou, nem quero saber. Alias é algo intimo, não é como se eu fosse convidar qualquer um e principalmente você para algo de família.

_Vai ser um casamento? – ela foi direta.

_O quê? – me espantei. – Ouw! – exclamei – Que cidade pequena. Mas mesmo que fosse você não iria Tânia – debochei.

_Pensei que fossemos amigas Bella – fez sinal de falso espanto. Muito cínica ela era.

_O que você quer Tânia? – falei direta, ela só queria uma coisa me provocar na certa, só não sabia qual seria os argumentos.

_Nadinha Bellinha... É apenas interessante, porque bem se fosse um casamento, o que não é já que ninguém da cidade sabe, você não estaria tão evasiva, ou é um casamento e não é o seu. – ela colocou a mão na boca mostrando uma cara de duvida fingida

_O que você acha que está falando Tânia? – perguntei impaciente.

_Cadê o Edzinho?

_O que te importa Tânia? Afinal, você que deveria está fora não era? O que tanto faz na cidade ainda em época letiva?

_E-eu – Gaguejou.

_ O que afinal está fazendo aqui? – ela escondia algo eu sabia

_Vim antes do feriado também. – respondeu

_Mas que mentira Tânia, o que houve? – provoquei – Você é burra demais para alguma faculdade?

_Olha aqui Swan, ao contrario de você não tenho dinheiro para pagar uma boa universidade, e eu fui adimitida sim ok? O que posso fazer se sou boa demais para aquela universidadezinha de merda?

_Você querendo ou não eu tenho dinheiro Tânia, mas não usei dinheiro nenhum para entrar em universidade nenhuma. Pelo o que vejo você foi o quê? Expulsa? Vai que deu uma de vadia por lá e não te quiseram mais. – Ela ficou vermelha! Bingo tinha acertado na mosca!

_Acho que não fui a única...

_Ao contrario de você Tânia, eu tranquei minha universidade sim, mas vou voltar em breve, eu tranquei por escolha própria e não porque me expulsaram. E pelo jeito foi você que voltou para Forks para a casa dos pais, está dando desgosto como sempre e provavelmente atrás de ume emprego ou um cara como Edward para te bancar. Acorda Tânia a vida não é assim

_Provavelmente você anda fazendo o mesmo, voltou para Forks para viver com os pais e pelo visto – ela olhou pro carrinho com cara de nojo – É babá. – tive que rir dessa.

_Felizmente o meu futuro é muito melhor que o seu. – Assim que estou dando as costas para ela, vejo alguém vindo na minha direção, como Tânia estava de costas para a pessoa ela não viu, virou-se apenas quando eu sorri para ele que vinha de lá.

_Poxa Bella, deveria ter vindo direto pro setor das besteiras e gordices, tem uns dez minutos que te procuro. – quando chegou perto de mim pegou meu rosto nas mãos e me deu um selinho. – Já terminou de pegar as coisas? – sorri pra ele e neguei, olhei sobre os ombros dele e Tânia continuava ali.

_A gente tem acompanhantes Edward. – sussurrei. Ele me olhou confuso e depois respondeu também sussurrando

_ Os bebês estão dormindo Bella. – balancei a cabeça em descrença.

_Estou falando da Denalli – me desvencilhei dele e a encarei. A muito contra gosto ele se virou para ela.

_Ah, oi Tânia? – perguntou a contra gosto.

_Oi. – murmurou – Eu pensei que...

_Pensou errado de novo, Tânia. – cortei. – A gente pode terminar as compras, Edward? – me virei para ele. Esse que agora tinha Marie nos braços a ninando, ela estava um pouco birrenta. Sempre que ouvia a voz dele ela queria está nos braços dele.

_Podemos sim – ele se virou para mim, assentindo para Tania como despedida – Mamãe acho que estou com fome – ele falou com voz infantil e me mostrou Marie que estava com um biquinho de choro.

Tânia tinha o rosto espantado de inicio, mas logo depois uma luz se acendeu para ela e ela falou debochada:

_Caiu no golpe da barriga, Edzinho? Tem certeza que é seu? – Edward ficou vermelho de raiva, se ele pudesse acho que teria socado ela, só não fez porque eu balancei minha cabeça. E respondi no lugar dele:

_Vá procurar algo pra fazer Tânia! Que tal ir atrás do Black? – debochei, ela empalideceu. – Ao contrario de você, eu não uso mentiras para sair por cima de historia nenhuma. Ou você esqueceu que um ano atrás você tentou acabar com meu namoro? Achou o que Tânia que inventando algo faria Edward ir atrás de você? Acho que você vai se tocar agora que eu e eles estaremos sempre muito felizes, vamos nos casar e agora temos uma família. Ao contrario do que pensou o nosso laço de confiança só se fortaleceu depois do seu medíocre planinho.

Edward agarrou minha mão, enquanto ainda tinha Marie nos braços. Ele me segurou porque ele sabia que era provável eu voar na cara dela e arrancar aqueles oxigenados. Dei as costas para ela e Edward me seguiu levando o carrinho com ele, ao longe ouvir Tânia bufar e sair do corredor.

_Juro que se eu pudesse matava ela Edward – rosnei. Enquanto parávamos no setor seguinte, me agachei e peguei uma mamadeira com o leite para dar a Marie.

_Ela não vai fazer mais nada Bella. – ele me tranqüilizou, agora dando mamadeira a gulosa Marie. – Então... A gente vai casar é? – provocou

_Claro que sim, ou você pensa que vou ser mãe solteira?

_Você não é solteira!

_Não é o que diz na certidão dos dois. – completei. Claro que depois que Edward e eu nos entendemos, depois do susto da surpresinha Marie, a qual ele se apegou logo, no outro dia ele foi colocar o sobrenome Cullen.

_Ok! Então isso quer dizer que vamos casar? – revirei os olhos.

_Claro que vamos Cullen! – os olhos deles brilharam, e recomeçamos a andar pelo supermercado – Mas não agora. – completei, o rostinho dele desmoronou. – Qual é Edward, quando voltarmos para NY, Alice voltará a cobertura e vamos falar disso quando você for pra minha casa.

_Eu não vou pra sua casa. – ele disse com o cenho franzido.

_Por que não?!

_Bella se eu for viver na sua casa...

_Nossa agora – cortei. – Qual é Edward? Temos filhos, você não que é ter o trabalho.

_Eu não me importo de trocar fraldas ou acordar de madrugada. Mas a gente estaria vivendo uma vida de casados naquela casa, e a gente não é. Então o que custa casar comigo? – ele me encarou.

_Eu já sou sua mulher Edward. – desconversei

_Eu quero no papel, Isabella. Se eu for morar na sua casa estaremos vivendo como casados, o que custa casarmos?

_Custa o casamento! – disse. – Eu não quero uma cerimônia elaborada, quero algo simples, não tenho tempo de organizar um casamento agora, e se eu mandar Alice ela vai exagerar...

_A gente pede para ela ir de leve.

_E eles são tão pequenos para a gente sair de lua de mel...

_A gente não precisa sair de lua de mel...

_E você tem suas aulas extras de medicina...

_Bella eu não me importo amor, só quero que você seja minha oficialmente. Com uma aliança nesse dedo. – ele indicou para minha mãe esquerda, ele ainda dava de mamar para Marie, então não pegou minha mão. – Por favor, Bella, casa comigo, vamos fazer uma família, a nossa família Swan-Cullen. – brincou.

Edward era um fofo não tinha como negar, mordi meu lábio inferior e assentir para ele. O sorriso que ele deu se pudesse partiria a cara dele, era gigante.

_Isso! – ele comemorou. – Escutou bebê, sua mãe aceitou esse pobre rapaz como sendo seu marido. E único eu espero – sussurrou a ultima parte.

_Agora que eu já aceitei, você vai para nossa casa né? – pisquei os olhos para ele.

_Não! – ele negou cheio do dengo – Só depois do casamento, mas isso não signifique que eu não possa dormir lá, mas só pra prevenir que irá mesmo se casar comigo ainda ficarei com minhas coisas no meu apartamento. – Fiz bico, eu não tinha pensando em desistir de casar, eu confesso que pensei em adiar o casamento até depois da faculdade, mas com essas palavras dele em menos de dois meses eu já queria ele na minha casa. Agora a nossa casa.

O batizado foi um momento lindo. Os dois como dois bons bebês não choraram a cerimônia toda, Rosálie tinha caprichado em tudo, ela tinha horário para tudo. Para a benção do padre, para as fotos e para a saída da capela. Depois da cerimônia e das fotos fomos para a recepção que Rosálie também tinha planejado. O Buffet tinha caprichado e estava tudo muito delicioso, troquei as roupas do bebês colocando algo mais leve e fomos comemorar todas os familiares na sala da mansão Swan. (P1, P2) Nicolas e Ang também estavam lá juntos de seus resepctivos namoros, claro que Edward se espantou e disse que já conhecia Nicolas.

Edward sussurrou pra mim o quão brincalhão o destino estava sendo conosco. Porque ele jurou que já tinha me visto depois de os bebês já terem nascido, sem saber que eu estava gravida no hospital onde Nicolas provavelmente tenha me acompanhado esse dia. Ou seja, ele já conhecia os filhos. Muito bizarra a vida. *

Provavelmente por ser cidade pequena, a população de Forks agora saberia que a junção da família Swan-Cullen estava mesmo acontecendo, com dois bebês na família e agora batizados seria quase impossível fugir de uma união. Claro só se eu e Rosalie fossemos muito burras. O que talvez algumas mulheres que sonhavam em se juntar para a classe top da cidade ficassem desanimadas ou decepcionadas.

A oportunidade para as interesseiras foram por água abaixo depois dessa.

Claro que nesse dia fomos dormir depois das quatro, todos estavam cansados, mas os únicos que dormiram cedo foram Marie e Edmundo. Esses apenas colocados no berço depois das nove, depois de terem dormido horas em braço em braço, ninguém queria colocá-los nos carrinhos, é e sempre será muito fofo vê-los dormindo.

Meus sogros e meus pais comemoraram com vinho, fiquei no suco por causa da amamentação e Edward me acompanhou, afinal não podíamos ficar de ressaca. Imagine acordar com uma dor de cabeça dos infernos e ainda por cima com choro de bebê?! Não rola mesmo. Quando pudemos sair da sala sem sermos notados já passava das três, mas pegamos no sono mesmo depois de termos trocado fraudas e amamentado os pequenos. Edward e eu, nesta ordem, e isso já era quase quatro. Saimos também por motivos de: rolando pegação no andar de baixo.

Eu até que queria dá uns pegas, mas eu estava tão cansada pelo dia que o máximo que fizemos de mais intimo foi tomar banho juntos e depois de uns beijos dormimos agarradinhos.

As semanas passaram rapidamente, depois do feriado de ação de graças decidimos voltar para NY, Esme e Carlisle ficariam mais um pouco por Forks, quem sabe uma segunda lua de mel que pelo que eu sei não seria a segunda. Como todo mundo estudava tava uma correria e no próximo mês quando eles já estivessem perto dos quatro meses eu voltaria para a faculdade, mudaria meu curso apenas para de manhã, não pegaria matéria extra para ficar a tarde toda livre, o importante para eu era me formar, custasse o que custasse. E pela manhã eles poderiam ficar com Esme.

E claro que com essas semanas chegou o dia! Se Edward e eu não tivéssemos ''rompido'' faríamos hoje um ano e sete meses juntos. Estávamos fingido que nunca havíamos nos separado, que éramos um casal. O fingimento era pra podermos esquecer, eu sabia que mesmo nos perdoado um ao outro, as vezes sempre bateria aquela lembrança, era algo meio irracional, mas perdoar e esquecer era algo inevitavel, que não se podia controlar, mas ali no fundo sempre teria uma lembrança. Afinal Edward e eu sofremos muito.

_O que você está pensando? – ele sussurrou no meu ouvido, o dia tinha sido bom, pela manhã ficamos brincando um pouco com os bebês e logo em seguida os deixamos na cobertura, porque pela noite saímos para comemorar o aniversario de namoro, so que dessa vez ele não me levou para uma campina que mostrava a cidade, dessa vez ele me levou a um hotel, o mais alta do lado leste e me mostrou a cobertura, onde se tinha uma linda vista de NY, fizemos amor como nas estrelas, definitivamente já que o teto era de vidro.

_Acho que te amo – mudei de assunto, mas falei sussurrando também.

_Eu amo você, Bella! – ele afirmou – Mas pensei que amasse. – falou desconfortável, me sentei na cama.

_E amo! Só que agora é diferente, eu te amava, agora o fato de termos algo totalmente de nos dois anula qualquer imperfeição no nosso relacionamento. Quando eu te vejo tenho certeza agora que te amo, é sempre como se fosse a primeira vez que te visse.

_Eu espero que me sinta assim também para sempre e que você se sinta assim também. Eu amo essa sensação de me apaixonar por você sempre – ele me encarou.

_Eu não suporto mais passar um mês longe de você. Muito menos mais onze meses, eu amo você e quero você pro resto da minha vida. Quero acordar e ver seu sorriso lindo que se der tudo certo nossos filhos terão, Edward eu quero ser a mulher que você possa contar sempre, que voltemos a ser melhores amigos, que se passarmos por dificuldades que seja juntos. Que possamos cuidar nos nossos filhos juntos, educando eles e amando eles. E por que então eu acho que não casando com você tipo amanhã, eu vou te perder? – brinquei, seus olhos agora azuis estavam surpresos.

_Você quer casar comigo? – sussurrou.

_Quero Edward. Não suporto acordar e saber que está a quase meia hora de distancia de mim, e detesto também ouvir os resmungos de Alice pela manhã por causa do namorado e de saudades – rimos – Eu quero essa doida fora da minha casa, quer dizer, nossa.

_Quando iremos contar? Sei que não quer nada apressado... – o cortei

_A gente conta amanhã, que parte do ‘não suporto mais ficar um mês sem você’’ não entendeu? E Edward, por favor quando oficializarmos vai morar na casa comigo? – fiz bico.

_Bella, eu ia pedir você oficialmente em casamento, mas você é horrível, quem ta pedindo agora é você. E claro que vou morar com você, você não sabe como é horrível viver sozinho. Vou colocar para vender, o apartamento.

_Terrível é viver só o Jasper com aquele casal. Rosie e Emm continuam coelhando. – rimos.

_Por tanto que não venham novos membros – Edward brincou

_Meu deus Edward, mamãe ficaria louca e papai enfartaria. É sério não fala isso. Mas devo admitir que Edmundo e Marie foram as melhores coisas que aconteceram na minha vida, depois de você é claro.

_Vocês foram a melhor coisa que aconteceram na minha, Bella. E sempre serão.

Agora a ideia de dizer para minha mãe e Alice que iriamos nos casar não parecia ser errado, as duas fariam as coisas se acelerarem e era o que eu mais queria.

Aquela noite seria perfeita, com Edward sempre tudo parecia perfeito, sem ele tudo desmorona, porque quem diria que a vida pode fazer uma coisa dessas, quem imaginaria que eu me casaria com o irmão da minha melhor amiga e que teríamos filhos? A gente nunca pode duvidar de nada nessa vida, nem na maldade das pessoas, como Tânia, e muito menos da generosidade de outros, como a família Cullen que me acolheu e que agora de muito em breve seria uma.

Perdoar não é algo fácil para muitos, mas para perdoar você precisar amar a pessoa, e tanto eu quanto Edward fomos vítimas e sempre seriamos apaixonados um pelo outro.  E esquecer era apenas uma consequência que seria seguida na nossa vida, o amor vence tudo e todos. Sempre.

 Felicidade com certeza haveria na nossa vida e o destino pode ser considerado também para mim. Porque de alguma maneira foi o destino que nos colocou juntos pra quem sabe daqui a alguns anos sabermos que todos fazem escolhas ruins, mas que aprender é fundamental para a evolução da vida. E no final de tudo tanto eu quanto Edward iremos seguir nossas vidas juntas sem nunca olhar para trás, sem arrependimento nenhum, porque eu tinha a absoluta certeza que o que aconteceu e o que há de acontecer no momento que eu disser sim para ele, vai valer a pena na minha vida, cada minuto irá de valer. 

 E nós nossos momentos de desentendimentos o único lembrete que sempre ira prevalecer será: A porta continuará sempre aberta. Porque quem ama volta, quando é pra ser, vai ser. E daqui a alguns anos quem sabe não pensaremos em ter mais um bebê, só que dessa vez juntos, um acompanhando o outro sem mentiras, sem desentendimentos e sem mágoa.

Fim.


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Notas finais do capítulo

Quer saber mais?
Roupa pro super: http://www.polyvore.com/market/set?id=60896104
Quarto dos babys na Swanhouse: http://www.portalemforma.com.br/wp-content/uploads/2011/04/aa.jpg
Bolsa baby: http://midia.abracadabra.com.br/fotos/7405834BRg.jpg
Carrinho: http://images01.olx.pt/ui/11/08/88/1297470787_165930088_1-Fotos-de--carrinho-gemeos-vector-duo.jpg
Roupas dos babys batizado - http://www.lojasbebe.com/files/2012/02/roupa-de-batismo-meninos.jpg
http://images03.olx.pt/ui/6/56/99/1278360852_103444799_1-Fotos-de--Roupa-e-acessorios-para-batizado-1278360852.png
Lembrança do batismo: http://www.guiadafesta.com/upload/dicas2/dica_00070.jpg
*http://4.bp.blogspot.com/_Fc4ltmvJoPI/TKNByeilNRI/AAAAAAAAAtw/aUyyPZcI95I/s1600/IMG_0271.JPG
Bolo: http://limaoflor.files.wordpress.com/2010/10/batizado01.jpg
(Se os links não abrirem)
*Referente a primeira consulta.
Outra observações: Quando a mulher amamenta não se pode ingerir álcool, claro que todo mundo sabe disso né?
A quarentena serve para o corpo da mulher se recuperar do parto, também conhecido como resguardo.
Sobre a fic: Bem, eu simplesmente tive uma ideia um dia, mas a minha ideia inicial era sobre como Edward e Bella se conheceram, escrevi uma fic com o nome de: Perdoar e não esquecer, a historia de Edward e Bella. Acabei por deixar essa de lado e essa é como se fosse uma segunda fase, numa noite eu tive uma ideia disso tudo ai em cima e a chamei de, Esquecer e não perdoar: A historia de Edmundo e Marie.
Infelizmente não tenho planos de postar a primeira ideia, não digo que não possa acontecer, mas é isso.
Espero do fundo do meu coração que tenham gostado desse meu lapso, o qual fiquei meses escrevendo para o agrado de todos, é isso gente. Comentem, recomendem e vamos para a próxima.



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