Verde e Azul escrita por kaiy


Capítulo 8
Capítulo 6 – Meu nome é Ambrose Goldman


Notas iniciais do capítulo

wooooow, demorou( e como) mas finalmenente o 6° cap saiu, como um filho de 12 meses, sofrido e preguiçoso. Acho que devo desculpas, do nada eu simplismente parei de escrever, mas agora está tudo bem, vou postar toda semana ou mais de uma vez na mesma semana, ainda nn sei, mas agora q estou d ferias estarei sempre por aqui, apreciem o cap SEM moderação.



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Estava amanhecendo, David estava sentado na grama encostado em uma arvore, já faziam quase dois meses e meio desde que ele fugira da casa dos avôs, a mais ou menos dois meses o ministério caiu e a um as aulas em Hogwarts haviam recomeçado.

David estava observando o movimento de um pequeno riacho bem a sua frente, ele havia emagrecido, não muito, provavelmente uns três quilos, estava se alimentando basicamente de frutas que encontrava nas florestas onde passava o dia, ainda tinha dinheiro, podia passar em uma cidade e comprar comida, mas estava evitando qualquer pessoa em qualquer lugar, à dias não falava com ninguém, desde a batalha com Clive. Desde o golpe no ministério.

David se levantou e foi em direção a uma barraca, a barraca estava com um feitiço de extensão indetectável, por fora era uma simples barraca branca com pouco mais de um metro e meio de altura, mas por dentro parecia uma pequena casa, com um beliche, uma cozinha e até um banheiro. Pouco depois da batalha com Clive, David conseguiu alugar a barraca por apenas dois dias, mas nunca voltou para devolver, ele conseguiu quebrar o feitiço de localização que estava sobre a barraca, para o caso de alguém rouba-la, e a roubou.

Assim que entrou na barraca ele passou a escutar um zumbido, como o de uma abelha, mas também escutou pequenos estalos, como se alguém provocasse os dedos, ele se lembrou dos livros duas caras, Alice estava escrevendo para ele.

Ele caminhou até o beliche, pegou a mochila no chão e tirou o livro de dentro, enquanto sentava na cama de baixo abriu o livro em uma pagina em branco e algumas letras começaram a aparecer formando palavras.

David, quando ler isto, por favor, me responda, estou com saldades, e com medo...

David estranhou, ela não precisava ficar nervosa, ele estava mandando cartas à noite, enquanto ela dormia, ele escrevia lembranças para ela.

Mas as letras continuaram.

Sei que está seguro, mas só as suas cartas não estão me tranquilizando, toda manhã eu acordo e olho o livro para saber se você continua escrevendo. As aulas estão diferentes aqui em Hogwarts este ano, o diretor Severo nos trata como se estivéssemos numa prisão. Alunos nascidos trouxas estão sendo expulsos, perdendo as varinhas e alguns foram presos pelo ministério. Alunos que não fizeram nada estão indo para Azkaban sem motivo algum. Não quero que eles te prendam.

As letras pararam de aparecer, ela devia ter escrito isso há algum tempo. David pegou uma pena da mochila e começou a escrever.

Estou bem! Mas não sei oque fazer, para onde ir, tente falar com a professora McGonagall, só você e ela sabem que estou fugindo, provavelmente ela vai ajudar.

David guardou a pena e fechou o livro, pouco depois se deitou e foi dormir.

Três dias se passaram, David levou a barraca para outra floresta e estava sentado na frente dela comendo uma pequena maçã, não recebeu nenhuma noticia de Alice durante esse tempo, mas ao dar outra mordida escutou o zumbido e os estalos do livro, ele se levantou e correu para pegar o livro que estava em cima da mesa da cozinha, David puxou a cadeira, sentou e abriu o livro, logo as letras começaram a aparecer.

David desculpe por não ter respondido antes, os professores estão confiscando qualquer objeto estranho dos alunos, eu tenho que tomar mais cuidado, não posso ficar escrevendo todo tempo. E nem pensar em andar exibindo o livro por aí. Ah, outra coisa, falei com a prof. McGonagall e ela disse que não pode fazer muita coisa, Severo está Cobrando muita coisa dela, mas ela disse que iria falar com um amigo e mandou você ir ao “primeiro treino das férias”. Ok, não entendi nada, mas ela disse que você entenderia.

Vou Demorar um pouco para escrever de novo, estou com medo que peguem o livro duas caras e leiam oque já escrevemos um para o outro. Até.

As letras pararam, David pensou no que acabara de ler, “primeiro treino das férias”, ele se levantou, foi até a cama e pegou uma pena a mochila de escoteiro, quando voltou à mesa começou a escrever.

Alice, acho que entendi oque a professora quis dizer, quanto ao livro, não se preocupe, se alguém pegar o seu a foto no meu mudará assim vou saber que ele não esta mais com você, e também, tudo que stá escrito no seu será apagado. Escreva assim que puder, tchau.

David fechou o livro, alguns minutos depois desarmou a barraca, colocou-a dentro da mochila e pôs a mochila nas costas, logo em seguida aparatou.

Quando reapareceu estava na frente de uma cabana antiga, com paredes de cores escuras e com o teto alto. A cabana ficava na floresta de uma montanha, a floresta era deserta e escura, as arvores eram altas e muitas não tinham sequer um folha, mas os galhos se entrelaçavam de modo que não era possível ver o céu, muito menos a lua. A cabana não tinha janelas e a porta era feita de um aço pesado, o solo ao redor da cabana não tinha grama de modo que ali não havia cheiro de nada.

David deu alguns passos e abriu a porta fria como gelo. A sala não tinha nenhum móvel e nas paredes haviam marcas profundas de arranhões, como as de um urso ou um leão enfurecido, ou apenas um animal com grandes garras. David caminhou pela cabana, ele já havia estado nela há alguns anos, portanto ele a conhecia bem, mas agora a situação era totalmente diferente.

A cabana tinha a sala, dois quartos pequenos, um banheiro e uma cozinha, a cozinha era o único cômodo com moveis, havia uma mesa, um pequeno armário, uma geladeira e um fogão, mas não havia nem vestígios de panelas ou alimentos. Jogado em cima da mesa David avistou um pedaço velho de pergaminho, estava em branco, mas quando David o pegou algumas letras surgiram, assim como no livro duas caras.

David, estou esperando você do outro lado da garrafa.

David entendeu sem trabalho, correu em direção a geladeira e a abriu, só havia uma garrafa jogada no fundo, ele esticou a mão e ao tocar a garrafa foi engolido por uma mistura de imagens que se moviam para todos os lados, ele sentiu vários cheiros diferentes ao mesmo tempo, sentiu como se seu cérebro escorresse pelo nariz, as mãos e os pés adormeceram, o estomago embrulhar, perder por completo o equilíbrio e quando menos percebeu caiu de peito em um chão de cerâmica fria e branca, a mochila caiu em cima dele e acabou tirando todo o ar de seus pulmões.

David abriu o olhos e se viu em um quarto infantil, com um berço verde, um armário branco e as paredes pintadas em azul bebê.
David se levantou fazendo força para puxar o ar de volta para seus pulmões, a chave de portal tinha levado ele para um lugar distante, ainda estava de dia, a luz do sol entrava por uma janela e iluminava todo o quarto.

Nessa hora a porta do quarto se abriu, um homem de barba curta e grisalha entrou, tinha grandes bolsas embaixo dos olhos, a pele vermelha como a de uma pessoa que exagerou pegando sol, algumas rugas espalhadas pelo rosto e vestia roupas típicas de trouxas.

- Olá David, - Disse o homem – Pensei que iria demorar um pouco mais.

- Quem é você? – Disse David nervoso.

- Ah, me desculpe, Minerva pediu para lhe ajudar, meu nome é Ambrose Goldman.


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Notas finais do capítulo

ahhh, iae gostaram? uma reviravolta na historia merece uns Reviews?



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