Fome Insaciável escrita por Shadow


Capítulo 12
Waking up from hell to hell.


Notas iniciais do capítulo

Vive num abacaxi e mora no mar....Bob esponja calça quadrada!! kkkk
~Ei seus lindos! estou tão feliz, ja tem 20 pessoas lendo minha fic, mesmo assim só algumas estão comentando, eu sei que é chato deixar comentario, mas isso me ajuda a postar.
^__^
Cara sou só eu ou vocês tambem sentem fome quando estão vendo um filme ou lendo sobre um zumbi comendo alguem?~
Bem tem umas perguntas que eu vou responder, se tiver mais coloca no comentario ou manda uma mp...
Livy é um zumbi?
Nãooooooooooooo! kkk Qual seria a graça disso? E quem seria a personagem principal? :)
Poderes?
Hum...ainda não pensei sobre isso, mas quem sabe..
E os zumbis inteligentes?
Haaa! Ai eu só vou explicar no meio da fic que está razoavelmente proximo....
Nomorado para Livy?
hum pessoa safadinha! kkk, sim ela vai ter um, afinal o que seria a vida sem o amor? kkk
Ai se tiver algum erro é que eu acabei de escrever e não vai dar pra arrumar....



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POV Livy


Não me importava há quanto tempo eu estava inconsciente, só esperava acordar logo desse pesadelo onde havia apenas dor, sofrimento e medo.

O sonho sempre tinha o mesmo inicio, comigo correndo de enorme horda em meio à chuva, a cidade era um imenso matagal com edifícios deteriorados e caindo aos pedaços, mas no final eu me cansava os mortos me cercavam e me rasgavam em pedaços para tentar aplacar sua fome inacabável enquanto eu gritava por socorro.

Então a cena mudava, era um novo sonho no qual eu aparecia no meio da cidade sozinha, mas de certa forma aquela não era eu, sabe aqueles sonhos em que você não é você? Eles são bem confusos, não é mesmo? De qualquer forma a “eu” do sonho estava vagando pela cidade e alguém... um errante desavisado passava por lá e me chamava...ele não sabia que isso era perigoso? O meu “eu” se virava lenta e penosamente... ah era horrível , meu olhos injetados de sangue e completamente opacos, minhas mãos curvadas em garra, a pele doentiamente pálida de um branco cor de osso passando para um azul – acinzentado e apodrecida, a pessoa assustou-se e “eu” lhe dava um sorriso macabro de gengivas negras e carne humana entre os dentes parcialmente quebrados, ele recuava vagarosamente procurando uma rota de fuga e a cada passo que dava para trás a criatura (eu) dava dois para frente.

A criatura que eu era se parecia mais com um vampiro deformado do que com um zumbi comum, o homem correu, mas numa velocidade alucinante o eu do sonho estava bem em sua frente, então o atacava destroçando sua garganta e despedaçando sua carne com um rosnado em deleite. Era exatamente nesse momento que a “eu” normal e observadora reconhecia a vitima... era meu pai.

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Em raras ocasiões das quais eu não tinha esses sonhos tenebrosos e totalmente desagradáveis, podia ouvir Ivy conversando com alguém, nada muito coerente ou duradouro, mas às vezes em alguns segundos ou minutos se estivesse com sorte ela falava sobre mim. Houve um momento no qual senti algo perfurando minha pele, mas não deu tempo suficiente para assimilar já que fui sugada para mais um pesadelo, dessa vez um novo.

Era noite, sempre me perguntei o porquê dos pesadelos sobre noite, mas afinal os monstros saem à noite ou pelo menos é o que nossos pais nos ensinaram, não havia ninguém pela rua, nenhum ruído e nem mesmo algum animal. A única coisa que quebrava o silêncio era o som de meus passos ainda bem que a “eu” canibal não estava aqui. Meus batimentos cardíacos estavam acelerados, não apenas de medo mais também de ansiedade, de alguma forma bizarra eu sabia que havia algo para se descobrir no fim da rua.

Minha eterna e infinita curiosidade não me permitia parar e ficar em posição fetal ate tudo acabar e o monstro sair do armário, não mesmo, eu tinha que seguir em frente e me arrepender depois... quem sabe.

Conforme me aproximava daquele canto escuro onde estava situado o fim da rua, podia escutar cochichos e pelo tom estavam discutindo uma das vozes era inegavelmente masculina e a outra eu não conseguia definir, pois falava ainda mais baixo que a primeira.

–Você não tinha o direito! – falou rudemente a primeira voz, vi as duas silhuetas que se confundiam com o breu da noite, se eu não estivesse enganada a segunda pessoa talvez fosse uma mulher ou possivelmente um adolescente.

–Não tive escolha! Eles me obrigaram você não entende... – a voz era feminina, então eu acertei no primeiro palpite.

–Não entendo? Não ENTENDO? – gritou o homem, enquanto a mulher chorava inconsolável.

–Desculpe. – disse entre soluços.

–Agora não tem mais volta! – disse ele mais calmo.

–Tente entender, eu não tinha escolha! Não tinha!

–Tudo bem o que está feito, está feito. – disse antes de se virar e sair deixando a mulher cair de joelhos soluçando.

Depois disso tudo ficou preto e eu me senti ser sugado por um canudinho.

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Assim que abri meus olhos eu sabia que alguma coisa estava errada comigo eu sentia uma fome descomunal era como se houvesse um buraco negro dentro de mim, meu corpo estava meio adormecido, minha mente um tanto entorpecida e meus pensamentos bastante anuviados eu era incapaz de formar alguma frase minha voz simplesmente não se projetava para fora da garganta. Levantei e senti uma leve tontura, cambaleei completamente sem forças.

–Livy? – minha irmã chamou com um misto de medo e nervosismo. Virei-me lentamente para a direção de sua voz e comecei minha marcha lenta e continua em sua direção pude ver seus olhos se arregalaram e ficaram do tamanho de pratos quase saltando de suas orbitas. – Oh, meu Deus, você acordou!

–Não... – limpei a garganta tentando formular minha resposta sarcástica enquanto minha mente e meu corpo estavam voltando ao normal. – Ainda estou dormindo, não ta vendo?

–Idiota! – ela disse enquanto me sufocava em um abraço de urso.

–Ei! Sua louca eu preciso de ar, sabia?

–Ah cala essa boca! Estava com saudades de você sua praga, esteve fora de circulação por sete dias.

–O QUÊ?

–Porra meus tímpanos sua mongol!

–Foi mal, mas como assim eu estive apagada por sete dias?

–Não sei muito bem, em todo caso você está de volta e saudável!

–Nem tanto.

Ivy me soltou (finalmente) e me observou atentamente, parecia preocupada.

–O que você está sentindo Livy? – quem fez essa pergunta não foi o ser que estava em minha frente, mas um chinês que apareceu subitamente. Nós duas demos um pulo com o susto.

–Quem é esse? – perguntei me recompondo do susto.

–Esse é o Li Hirano, ele é médico, dono desse restaurante e surge em todos os lugares sem ser percebido.

Dessa vez ouvimos barulho de passos e vimos à porta ser aberta e por ela entrar o idiota do Malcon.

–Seu filho da mãe! – corri (ou melhor, tentei) ate onde ele estava parado me encarando de boca aberta, e comecei a bater em cada parte de seu inútil corpo.

–Ai! Ai! Para! Paraaaa!Isso dói! Ivy me ajuda! – pediu enquanto se protegia de minhas tapas.

–Livy, chega você ainda não está recuperada totalmente. – dizia minha irmã enquanto me puxava para a maca improvisada em que eu estava deitada anteriormente. – sobe ai para o Dr. Li te examinar.

–Tá! – bufei – Está bom mulher me solta! – empurrei suas mãos que me continham para longe de mim.

–Só quero que se acalme ok?

–Tá.

–Então, posso começar?

–Pode sim, Li.

–OK.

O tal do Li pegou uma maleta de baixo de um banco, e tirou de lá um estetoscópio e começou uma serie de exames.

–Está tudo bem com você, senhorita. Sua temperatura está normal, não há nenhum trauma aparente, seus ferimentos ainda estão em fase de cicatrização, mas daqui a pouco vão sumir e nem vamos perceber... Vamos para o mais difícil agora.

–Que seria? – perguntei.

–A mordida.

–Ah...

Eu mal sentia as mãos de Li em mim, isso deveria ser pelos anos de pratica como médico.

–Bem, bem...não está infeccionada o que é um bom sinal, no entanto vai demorar bastante para se fechar e vai ficar uma cicatriz bem feia e funda nessa área, se estivéssemos em tempos normais daria para fazer um enxerto para minimizar os danos, mas nos tempos atuais tudo o que podemos esperar é que não pegue nenhuma bactéria grave. É uma garota de sorte senhorita.

Senti que Li queria falar algo mais sobre a mordida, mas não conseguia formular ou talvez fosse vergonha de talvez perguntar algo que me ofendesse.



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Notas finais do capítulo

Err eu sei foi pequeno, mas na segunda que vem eu faço algo melhor! (Eu espero) To sem net, então to sem material para me ajudar a escrever....
A proposta sobre alguem me ajudar com ideias ainda esta de pé quem for louco o suficiente para me ajudar.....Só dizer...e mandar uma mp ou pelo comentario mesmo. :)
Pessoas digam o que acharam...Agora vou correr se não perco o busão!
Caraio vei to rimando pra porra!!!
~le eu correndo sem revisar poha nenhuma do que eu escrevi~