Zimortos escrita por Samantha


Capítulo 3
A Terceira Vitima




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José estava preocupado com a filha, ele também ficara abalado com a morte da esposa, mas ele estava achando Elisabete diferente, perturbada, má e não era só ele que notara a diferença, mas sim todos que a conheciam.

Achavam que este comportamento estranho era por causa da morte da mãe... Mas claro ninguém parou para pensar que a morte de Regina (mãe de Elisabete) acontecera dias depois que a menina ganhou a tal boneca.

Elisabete estava na escola grudada na boneca. Era recreio, as crianças brincavam e enquanto isso Elisabete estava num corredor e esse corredor levava até um banheiro desativado. A amiga de Elisabete, Débora foi até a amiga para brincarem juntas.

Assim que Débora começou a se aproximar a boneca foi falando para Elisabete:

–Ta vendo essa menina? Mate.

–Mas por que Elisa? A Débora é minha amiga... Ela é tão legal...

–Cala essa boca! Você ira fazer o que eu mandar ta escutando fedelha?

Débora se aproximou balançando os cachinhos de seus cabelos castanhos:

–Oi Elisabete... Você quer pular corda comigo?

Elisabete sorriu com um sorriso macabro no rosto e disse:

–Claro querida amiguinha, mas antes vamos ao banheiro? Traga a corda.

–Por quê?

–Porque eu estou mandando.

–Mas eu não quero entrar ai. Dizem que é mal assombrado. Estou com medo...

–Bobagem, deixe eu te contar um segredinho... Neste banheiro, em uma das cabines tem uma passagem secreta para um mundo mágico cheio de fadas, sereias e princesas. Se você quer ser a mais nova princesa de lá é melhor trazer a corda e me acompanhar.

Débora que era fascinada com contos de fadas acreditou, pegou sua corda rosa e entrou no banheiro com Elisabete.

–Então? Onde é a passagem secreta?- perguntou Débora com sua voz doce.

Antes que Débora pudesse se virar Elisabete a golpeou nas costas. Elisabete estava mais forte, muito mais forte que antigamente.

Débora gritou de dor, já que ela bateu na parede com uma força sobrenatural. Elisabete pegou a corda da amiga e começou a encará-la... Elisabete acabara de ter uma idéia, mas antes queria torturar à amiga mais. Débora foi arrastada pelos cabelos e teve sua cabeça dentro do vaso sanitário. Ninguém sabe como, mas por alguma razão o vaso estava cheio d'água até a boca... Débora tentando sair engolira aquela água nojenta e fora arremessada á parede mais uma vez. Débora também foi obrigada a comer uma barata com veneno... O gosto era Horrível, mas Débora não via outra saída a não ser fazer o que Elisabete mandava, e aquela boneca... Elisabete parecia conversar com ela! Isso assustara Débora. Elisabete se aproximou com aquele sorriso macabro e disse:

–Chegou sua hora Deh, você nunca mais ira me ver. A mim e a ninguém.

Débora teve a boca silenciada com um pano sujo que devia de ser para limpar o banheiro. Logo mais Débora sentiu uma dor intensa nos olhos, ela gritou, mas seu grito foi abafado pelo pano. Seus olhos já não estavam onde sempre estiveram. Elisabete pegou os olhos da colega e jogou os descarga abaixo. No lugar ela colocou dois botões enormes e pretos.

–Queima no inferno. -sussurrou Elisabete nos ouvidos de Débora. -Qual sua ultima palavra?

Débora nunca sentira tanto dor na sua vida e queria que aquilo acabasse de uma. Ela entendeu que seria morta. Só lamentava que isso acontecesse com as outras crianças.

–Mamãe e papai... Eu amo vocês.

As últimas palavras foram ditas. Débora que a essa altura estava sem olhos, olheiras e a maioria dos dedos teve a garganta cortada e assim levando sua morte.

Elisabete que já tinha tudo preparado jogou suas roupas sujas de sangue... (que por sinal saiam de todas as partes da garota) descarga abaixo e vestira limpas, tirou suas luvas pretas e as enterrou numa jarra de planta do banheiro. Passou pelo corpo da colega... Ela adorava os diferentes tons de vermelho do sangue... Principalmente o vermelho que saia da boca de Débora. As partes do corpo de Débora (tirando os olhos que foram por descarga abaixo) estavam a sua volta. Elisabete saiu do banheiro normalmente e foi para a sala de aula. Procuraram por Débora por toda a escola de menos no banheiro desativado.



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