Mr. Medicine escrita por momseniaca


Capítulo 9
I know you love me, pretty bitch.


Notas iniciais do capítulo

Tenho que admitir que vocês não são nem um pouco bobinhos...Tentei pregar uma peça, tentei fazer com que vocês pensassem que ela estava grávida.Percebe-se que não adiantou.Cap. novo pra vocês, seus espertinhos.haha :*



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- É... meus pêsames. – Lilo disse, sem cerimônia.

- Valeu.

Lilo começou a rir e se jogou em cima de mim.

- Awwwwwwwwm, olha isso, a minha amiga lindinha está apaixonada, que fofa.

- Fofa nada. Você fala como se fosse bom.

- Que seja. Eu tenho que ir, você vai ficar bem?

- Eu não estou doente. Claro.

- OK então. Tchau. – ela disse, beijando a minha bochecha, e então, saindo.

- Tchau.

Logo eu estava sozinha.

            Resolvi tomar um banho e ir dormir.

Fiquei um tempão embaixo da água gelada, depois coloquei um pijama e fui pro quarto.

            Olhei de relance pra janela.

Estava tudo escuro no quarto dele.

- Quem eram eles?

Desviei os olhos da cama e olhei pra janela.

Jared estava apoiando os cotovelos no parapeito da janela.

E me encarava, indiferente.

- Eles quem? – perguntei, fitando-o também.

- Os caras que sairam daí.

- Uns amigos.

- Ah.

Ele deu um meio sorriso.

Ok, isso foi estranho.

- Boa noite. – eu disse, fechando as persianas.

- Tchau Taylor. – ele disse, e se virou de costas.

Pude ouví-lo se jogando na cama.

***

Pov. Jared

            Depois de alguns milhões de minutos, eu consegui dormir.

Não acho que preciso dizer que sonhei com a guriazinha louca.

- O que você está fazendo? – ela me encarava, furiosa.

- Eu não estou fazendo nada.

- Está aí, na minha janela, de novo.

- É, eu sei.

- Você é um tarado, eu vou te denunciar!

- Por algum motivo inexplicável, eu não acredito nisso. – ironizei.

- Não vai parar de me infernizar até que eu te coloque na cadeia, não é?

- Não vou parar de te infernizar até você admitir que não me odeia tanto quanto quer deixar parecer.

- Vai à merda Leto. – ela dizia, enrolando os dedos na alça do sutiã.
- Você fica muito sexy enrolando a alça do sutiã.

- Ah, obrigada. – Taylor ironizou.

- Disponha. – forcei um sorriso.

            E aí eu acordei.

Não por causa do despertador nem nada, até porque era sábado.

            Levantei da cama e fui comer alguma coisa.

Percebi que eu teria que ir ao mercado, já que nem tinha tido tempo de comprar comida, enquanto arrumava o apartamento.

Tomei um banho, me vesti, peguei o carro e fui em direção do supermercado.

            Pov. Taylor

Fui dormir, depois daquela conversa estranha com Jared.

E acabei sonhando com aquele tarado pervertido.

Mas, pelo menos eu estava batendo nele, no sonho.

Enquanto ele me agarrava.

            De qualquer jeito, eu tinha que ir ao supermercado.

Não tinha nada pra comer em casa.

E eu estava faminta.

Tomei banho, calcei um all star, vestido um short jeans curto e rasgado e uma regata preta.

Peguei a bolsa e as chaves de casa e do carro, e fui em direção ao mercado.

            Estava bem vazio, até.

Estacionei em uma vaga qualquer, peguei um carrinho de compras e entrei.

Eu estava na sessão de pães, e daí eu o vi.

Ele me persegue, porque olha, não é possível mesmo.

Jared também me viu.

- Olá, moça bonita. – ele disse.

- Olá, – eu disse, fria. – velho tarado.

- Você me acha velho?

- Acho.

- Ouvi dizer que gosta dos velhos.

Me coloquei a frente dele.

- Ouvi dizer que gosta das novas.

Ele sorriu, malicioso.

- Eu já sabia que você ia acabar cedendo, e olha só quem está flertando com o Doutor Leto nesse momento.

- Eu não estou flertando com você, que horror!

Ele riu.

- Você acha que me engana, Taylor Momsen. – ele disse.

- Eu... – comecei a dizer, mas então Jared colocou seus lábios sobre os meus, de modo que eu não poderia mais falar.

Ele abraçou minha cintura e me puxou pra perto dele.

Dei um tapa na cabeça dele.

Ele sorriu.

- Você sabe que me ama.

- Eu odeio você. – disse, mas minhas palavras logo foram por água abaixo, já que eu não pude resistir e acabei puxando seu rosto pra perto e beijando-o novamente.

- Então, foi por isso. – ouvi uma voz dizer.

Não era a voz de Jared, não era a minha, e nem a do cara que tinha cortado queijo pra mim.

Abri os olhos.

Merda.

Jared me soltou, num pulo.

-  É... – eu comecei.

- Não precisa dizer nada. Eu sou só um brinquedinho pra você, não é mesmo? – ele me perguntava.

- Jensen... – eu sabia que Jensen tinha uma quedinha por mim. E, bom, talvez eu até o usasse como um passatempo de vez em quando, mas eu até gostava dele, como um amigo, é claro.

- O que é? – Jensen quase gritou.

- Me desculpe. – pedi.

- Não vai dar. – ele me olhou triste, e saiu andando.

Jared me olhou confuso.

- Lembra quando me perguntou quem eram eles, ontem à noite? – eu disse.

- Sim.

- Então. Ele era um deles.

- E vocês...

- Não. Eu não quis.

Eu acho que ele se sentiu bem, porque me olhou e tentou esconder um sorriso.

Mas logo deixou escapar um sorriso, mas que era diferente, esse estava afogado em malícia.

Jared me precionou contra uma geladeira cheia de potes de sorvete.

- Você não quis com ele... porque quer comigo, não é mesmo, Tay?

- Não me chama de Tay.

- Tá bom, mas responde a minha pergunta.

- Eu não quis com ele simplesmente porque eu não quis. Não é porque não quis transar com ele que vou querer transar com você.

- Eu duvido disso.

- Se eu fosse você, não seria tão confiante. Pelo menos não quando se trata de mim.

- Você odeia me amar.

- Eu amo te odiar, isso sim.


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Notas finais do capítulo

Coitadinho do Jensen né gente...
quem vai oferecer um ombro amigo pra ele, hein?
Tá, já sei que ninguém vai, o negócio de vocês é com Jared Leto, né? kkkkkkkkkkk pois é, o meu também.
Quem quer um Leto tristinho pra consolar?
Se vocês quiserem, vai ver eu posso fazer... haha beijos (;