Mr. Medicine escrita por momseniaca


Capítulo 7
Have you ever been to a sex shop?


Notas iniciais do capítulo

Queeeeem é a garota na janela gente?
Alguém sabe?
Quem arrisca um palpite?
Bom, agora vocês vão descobrir e/ou ver se seu palpite estava certo. Enfim, falo mais lá embaixo. :*
Ah, só mais uma coisa.Talvez vocês encontrem alguns errinhos nesse capítulo. É que ele ficou grande e eu estava com a maior preguiça de betar.
Enfim, se vocês virem erros bobos, ignorem. Se virem erros gritantes, façam o favor de me dizer nas reviews e eu vou consertar.

XX



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Pov. Jared

Ela me encarou.

- Ah, que merda. Nem em casa eu tenho um descanso.

- Digo o mesmo. – retruquei.

- Vá se foder, Jared Leto.

- Vá se foder, Taylor Momsen. – eu disse. – E, de preferência, venha se foder na minha cama.

- Só nos seus sonhos. – ela disse, me mostrando seu elegantíssimo dedo do meio.

Enquanto ela fechava a janela, gritei:

- Ah, adorei a lingerie!

Ela me ignorou e fechou as persianas.

            Achei melhor voltar a dormir.

            The demon in your mind will rape you in your bed at night... – dizia uma voz no meu ouvido.

Uma voz que não era de nenhum dos caras do Iron Maiden, certeza.

Abri os olhos.

Taylor Momsen estava de quatro, em cima de mim, usando aquela mesma lingerie indecente.

E esfregava o cabelo enorme e loiro no meu rosto.

O cabelo dela tinha cheiro de... ah, foda-se. O cheiro do cabelo não importa quando tem um garota semi-nua na minha cama.

            Passei os olhos pelo corpo dela.

Taylor tinha uma arma tatuada na virilha.

Sortudo mesmo era o cara que tinha feito aquela tatuagem.

            Puxei o corpo dela pra junto do meu, rolamos na cama até que eu estivesse em cima da garotinha.

            Depois de um tempo usando a minha língua para brincar com o piercing na língua nervosa dela, Taylor escorregou mais pra baixo na cama.

E aí ela arrancou a minha calça.

Wow, a garotinha dava um show.

A garotinha, a língua dela e aquele piercing gelado.

            Mordi o lábio para reprimir um gemido.

Ela percebeu e riu.

- Não precisa reprimir seus gemidos. Nós dois sabemos que você está amando.

- Cale a boca. – eu disse. - Você pode usar sua boca pra fazer coisas melhores do que falar.

Ela deu um sorriso malicioso.

- Tá bom Doutor Leto.

            Dessa vez, eu não pude reprimir meu(s) gemido(s).

            Meu telefone tocava.

Abri os olhos.

Nada desarrumado.

Nada de lingerie largada pelo chão.

Nada de Taylor Momsen.

E aí eu entendi.

Ela não tinha ido embora, nem estava na cozinha preparando café-da-manhã pra mim, como uma mente romântica poderia pensar (não é o meu caso).

Na verdade, ela não tinha sequer vindo.

Tinha sido tudo um sonho.

E que sonho.

Eu sonhei com a garotinha mimadinha na minha cama.

Me sinto um maníaco sexual.

            Achei melhor (tentar) esquecer o tal sonho e seguir com a minha vida.

Apesar de ter uma garota cuja lingerie eu sou louco para rasgar com os dentes na janela em frente.

            Me arrumei pra ir ao hospital, e antes de sair, daí uma olhadinha pela janela.

Eram 6 da manhã, então é meio óbvio que alguém que dorme as 4 da madrugada não estaria acordada a essa hora.

Peguei as chaves e fui pro trabalho.

            E o dia correu sem novidades.

Até porque, faz um tempo que só há uma coisa que me interessa nesse hospital: uma filha de um paciente meu.

            O dia passou sem novidades, e a filha do Sr. Momsen não foi visitá-lo, para o meu desespero.

            Peguei o carro, voltei para casa.

Trânsito.

Buzinas.

Mais trânsito.

Mas, bem, isso é Nova York.

30 minutos.

1 hora.

1 hora e 30 minutos.

Eu já estava pra largar o carro no meio da rua e ir andando.

Mas aí começou a chover.

Percebe-se que eu nem devia ter levantado da cama hoje.

Pov. Taylor

Que tédio.

Tédio. Tédio. Mil vezes tééééédio.

Não é possível que não tenha nada pra fazer numa noite de sexta-feira em Manhattan.

            Liguei para Lindsay.

- Tá fazendo o que vadiazinha? – perguntei à ela.

- Nada, maior tédio.

- Vem pra cá. – eu pedi.

- Tô indo. – ela disse e desligou.

            Não demorou 10 minutos e Lindsay já estava na porta do meu quarto.

- Como entrou aqui? – perguntei. – A porta estava trancada.

- A chave reserva embaixo do tapete. – ela me mostrou um sorriso cumplíce.

Eu ri.

Lilo conhecia todos os meus truques.

- Mas e aí, - ela disse, sentando na cama aonde eu estava. – quais são as novas? Pra onde a gente vai hoje?

- Novas... – eu pensei em Jared me agarrando no elevador. Ainda não tinha contado sobre aquilo pra ela. – Nenhuma. – eu disse, fazendo uma cara indiferente.

- OK. Você está me escondendo algo, eu sei. E já que você não quer me contar, eu posso te forçar depois. Agora, você pergunta se eu tenho novas.

- Você tem novas? – eu disse, rindo.

- TEEEEEEEEEEEEEEEEEEENHO. Ontem, eu fiquei com o Brendon.

- Quem é Brendon?

- O irmão do Brad, oras.

- Pera aí. Brendon é o irmão do Brad, e Brad não é... o seu namorado?

- Ex. – corrigiu ela.

- Meu Deus, você não cansa?

- Do Brendon sim, ele é chato. Do Brad não.

- Por que?

- Af sei lá... deixa pra lá. Agora me conta as suas novidades, eu sei que você tem.

- Tenho o que? – enrolei.

- Novidades. E você sabe, não tenta mudar de assunto.

- Toc, toc.

- Quem é? Ah, sou eu, – ela disse, imitando a minha voz na hora da resposta. – sua melhor amiga. Eu estou te escondendo um segredo, tchau! – ela fingiu animação.

- Tá, tudo bem. Eu conto.

            Contei.

- Uau. Um cara mais velho. Que sorte a sua. – Ela disse, depois de um minuto em silêncio. Eu e Lilo compartilhamos uma paixão por homens mais velhos, porque os da nossa idade são uns babacas. – Então, ele beija bem?

- Bem pra caralho.

- Hã... falo. Quando eu vou vê-lo?

- Não vai. Mas, ah, tem outra coisa. – contei pra ela da madrugada de ontem, quando Jared me viu de roupa intíma pela janela.

- Nossa. Que safado. – ela disse, e chegou à uma conclusão: - Adorei.

- Deixa de ser tarada, fique com o Brad.

- É Brendon.

- Tanto faz.

- Eu digo pra você usar lingerie decente... mas você não escuta, e parece que compra essas coisas em um sex shop.

Sorri, maliciosa.

- Você não... – ela começou.

Eu ri e saí correndo do quarto.

- TAYLOR MICHEL MOMSEN, QUEM LHE DEU PERMISSÃO PARA ENTRAR EM UM SEX SHOP???? – ela grita, correndo pelas escadas, atrás de mim.

- O Jared. – eu disse, parando na porta de entrada, ofegante, com cara de criança levada.

Lilo fez uma cara de surpresa.

- Não vai me dizer que vocês...

E ela estava mesmo acreditando.

Resolvi parar.

- Não. – eu disse. – Ainda não.

- Tá. MAS ENTÃO QUEM LHE DEU PERMISSÃO???

- Eu não preciso de permissão. Eu sou maior de idade. – eu pisquei pra ela.

Lilo riu.

- Você tá se sentindo com 18 anos.

- Estou mesmo. – admiti, e nós gargalhamos.

- Mas você já tinha essas calcinhas antes dos 18.

- Ah, e isso importa? – perguntei. – Não quero falar sobre calcinhas.

- Quer sair? – ela disse.

- Preguiça...

- Eu também.

Peguei o meu celular no bolso do short.

- O que vai fazer? – ela perguntou.

- Ligar pra umas pessoas.

- Que pessoas?

- Umas pessoas, pedir pra elas virem, trazerem algo pra beber, e a gente fica por aqui essa noite.

Ela riu.

- Tudo bem. Aonde está o seu rímel? – ela perguntou. Quando Lilo percebeu que eu estava falando de caras, subiu as escadas correndo pra procurar um rímel. Ela cismava que os caras não iriam gostar dela por causa dos cílios pequenos. Como se eles reparacem em cílios, ao invés de repararem em seios.


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Notas finais do capítulo

Gostaram, odiaram, o que acharam? [rimou kkkkkkkkkk parei]
Mereço reviews?
xoxo



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