O Destino e os Laços escrita por Igorsambora


Capítulo 2
As Impressões de Mell


Notas iniciais do capítulo

Agora nossa história começa... espero que realmente curtam essa nova viagem!



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Já fazem duas semanas que eu cheguei aqui com a Srª
Potter. Nunca imaginei que eu tinha parentes tão ricos. A primeira impressão ao se chegar na Mansão Potter, ou Nave Mãe, como eles costumam chamar, é que de fora parece  um sobrado bastante velho.
Porem, ao cruzar o portão é simplesmente embasbacante a visão da enorme residência.



           



         Logo na entrada eu reparei nos portões enormes com um grande “P” identificando seus moradores. Continuando num belo caminho de pedras tem-se a esquerda um pequeno lago, enquanto, na direita, um coreto todo circundado de roseiras de cores diversas se destaca.



           



            Eu esperava ao entrar na casa algo extremamente luxuoso, mas é espantoso como a casa reflete cada um dos Potter e ao mesmo tempo toda coletividade.



           



            A casa é extremamente acolhedora e apesar de não poder ser chamada de simples, dado o fato que ela é enorme e chamaria a atenção até mesmo nas largas avenidas da Califórnia, onde moram
aqueles astros do cinema. Em contrapartida, nesse tempo me senti à vontade como se ainda tivesse na Rua dos alferneiros.





            A Srª Potter me reservou o quarto que dava vista para o lago e quando eu cheguei ele já estava todo pintado e decorado em lilás, que como ela me disse era uma das cores preferidas dela quando na minha idade. Achei delicadeza dela se importar com esse tipo de detalhe. Depois eu descobriria que é apenas o jeito dela mesmo. Se não fosse uma bruxa, ela nunca daria conta de tudo que faz literalmente ao mesmo tempo. Sendo comentarista de Quadribol, esposa dedicada, mãe de três filhos, a casa sempre lotada de visitas, como o afilhado do Sr. Potter ou todos os sobrinhos. Como ela consegue organizar tudo isso e ainda se ater a pequenos detalhes como gosto pessoal de cada um dos Moradores da casa.(ela não suporta que eu me inclua nas visitas)eu não sei.



            Alem da Sra. Potter ou Tia Ginny, como ela prefere ser chamada, também moram na casa seus três filhos: James, Alvo e Lily. Não fosse o fato de alguns traços em comum, poderia se pensar que se tratam de primos ou parentes mais distantes.



            James Sirius Potter é um rapaz de boa estatura, cabelo castanho-avermelhado e um belo par de olhos castanhos de um brilho muito sincero. Pode parecer uma descrição normal para um menino da
idade dele, mas estamos falando de James Potter e esse nome em Hogwarts é sinônimo de charme. Ele realmente é muito lindo e talvez se ele implicasse menos com as pessoas e não fosse meu primo, como ele insiste tanto em ser, eu também me apaixonaria por ele. Tão grande quanto a lista de mulheres com as quais ele já saiu é talvez o seu histórico de detenções e confusões na escola. Ele sempre conta sobre as brincadeiras que ele apronta com os amigos e desafetos. Apesar disso tudo ele é o irmão mais velho que eu sempre quis ter. Sempre preocupado com a Lily e comigo, e mesmo que ele não reconheça com o Al também.



           



Alvo Severo Potter é sem dúvida o mais estranho dos irmãos. Sempre muito calado, não é muito de distribuir sorrisos. Pelas fotos que eu pude ver pela nave mãe, o Al é a cópia fiel do Tio Harry quando criança: Cabelos pretos e bagunçados, corpo franzino, óculos e os inconfundíveis olhos verdes e espertos. Dono de uma mente aguçada, sempre me surpreende na biblioteca com boas recomendações de livros e eu soube que antes de eu ir morar com eles, a sala de música era como o recanto dele. Não que ele fosse reclamar de dividi-la comigo, mas eu reparei que ele montou um praticável lá no quarto dele e quase não o vejo na sala pra tocar bateria. É um pena já que eu achei que a gente tava começando a se dar bem.





            Todos as manhãs eu continuo os estudos de música naquele grande piano de meia calda. Nunca tinha visto nada mais lindo na vida. Ele é de uma madeira muito clara, de coloração meio rosada, sem tinta, sem verniz, mas com brilho lindo. O tio Harry disse que eu poderia usar a sala e o piano à vontade e que não me preocupasse, pois era magicamente
encantado para que não perdesse a afinação. Mas caso a mágica já não estivesse tão forte, ele conseguiria um bruxo músico para corrigir. Isso porque segundo o próprio tio Harry,  faziam anos que ninguém tocava aquele piano.





             Mas como eu dizia, eu acordo cedo e após o café eu sempre estudo pelo menos duas horas da rotina de piano que eu mantinha na minha antiga casa. Sempre o Al aparecia com um livro e ficava lendo enquanto eu terminava os exercícios. Dificilmente ele conversava comigo. Apenas sentava na banqueta da bateria e ficava lá lendo. Um dia eu convidei ele para tocar alguma coisa comigo, já que eu sempre escutava ele estudando à tardinha. Ele aceitou, tocou alguns standarts de jazz, mas depois daquele dia nunca mais apareceu. Perguntei-lhe e me disse que preferiu montar o praticável no quarto pra fazer menos barulho, mas o James agora pega no pé dele dizendo que tem vergonha por batucar tão mal.



            Tem a fofa da Lilly. Ela é uma espoleta de cabelos recentemente curtos e vermelhos, já que ela diz que dá menos trabalho de cuidar. Ela é o meu incentivo pra sair de casa. Sempre depois do almoço ela me carrega pra dar uma volta pelo jardim e invarialvelmente acabamos parando no campinho de quadribol. De tanto ela me falar do jogo e vê-la treinando com os irmãos, eu já estou até entendendo mais ou menos do que se trata. O James esta sempre lá correndo atrás daquela pequena bola dourada ou fazendo qualquer coisa assim, mas o Al só aparece às vezes pra jogar.



            Teve um dia que alguns amigos do James apareceram pra visitar e eles jogaram em times de 3x3 o que me deu uma idéia melhor da velocidade do jogo. Eu juro que tento brincar com eles as vezes, mas o James fica me gozando que um pufoso é mais rápido que eu.



No fim de semana passado eu joguei com todos eles, já que a Tia Ginny e o Tio Harry resolveram aparecer pra jogar, acho que foi a primeira vez que o meu time ganhou, mas eu estava jogando no time da Srª Potter
e a Lilly me contou que ela era da seleção da Inglaterra e eu acredito  porque ela joga demais.





O tio Harry é uma pessoa alegre pra quem passou por
tanta vicissitude na vida. Mas quem não seria né? Ele tem uma casa enorme, uma família linda e tudo mais que um pai de família pode desejar. Acho que fico triste quando penso nisso, porque eu sei que a gente poderia ter sido assim.





Da sua filha que ainda te ama





Mellissa Dursley.



             







Quartel General dos Aurores – Hora do Crepúsculo







- ENTÃO PRA QUÊ VOCÊ ME TROUXE DE VOLTA? - Gritava um rapaz a plenos pulmões.





- Teddy, sente-se e pare de criancice! – Não era comum ver Harry discutindo, ainda mais em sua própria sala – Eu pedi que voltasse a Inglaterra porque tinha uma missão pra você.





- E que tipo de missão você teria pra mim fora da equipe de aurores? – Teddy Lupin sempre adorou o padrinho, já que o mesmo era praticamente sua única referencia paterna, mas desde sua transferência para os Estados Unidos os dois viviam em pé de guerra.





- Vamos discutir os porquês então mocinho – era óbvio o nervosismo em sua voz – Talvez você tenha passado muito tempo infiltrado lá na América e isso tenha mexido com você? Talvez porque você mudara tanto que eu mal posso reconhecer meu próprio afilhado? Ou você nega que sua estadia lá deixou você um pouquinho diferente? – Harry não gostava de ser irônico, mas já passara da hora de falar algumas verdades praquele menino.





- Tá bom, Tio Harry – ele disse o nome do padrinho com raiva – eu estou um pouco mudado, mas o senhor nem sonha em saber o que eu vi por lá. Eles não estão brincando e em breve estarão aqui. Pensei que você tivesse me chamado pra ajudar na defesa quando eles chegarem.





- E é exatamente ai que você entra. Sua a missão será preparar o futuro do mundo bruxo. – Harry sorriu diante do espanto dele – Quero você lá em Hogwarts.





- Senhor Lupin, eu tenho o maior prazer deconvidá-lo a se juntar ao corpo docente da escola de magia de Hogwarts. – entrou na conversa um velho amigo de ambos e atual diretor da instituição: Neville Longbotom





- E eu ensinaria qual matéria? – perguntou ávido o jovem rapaz.


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Notas finais do capítulo

E então... alguem se arrisca?

Desejo comentários e idéias!