Supernova Explosion escrita por lallie


Capítulo 66
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Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem com vocês?
Bom, a Vanu falou que aquela autora amiga dela que estava doente faleceu devido a erros médicos.
Venho aqui mais uma vez pedir que orem por ela, não importa a religião, e levem suas energias positivas até ela, seus familiares e amigos. Que todos encontrem paz em seus corações e superem essa dor, pois só quem já perdeu pessoas que amam sabem o quanto é difícil esse momento.



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Depois daquela desgastante conversa com Renee decidi passar o dia em Forks. Assim que saí da cafeteria esbarrei com Austin e Amber, que passeavam juntos como um casal. Eu ficava feliz pelo relacionamento duradouro deles.

“Nessie?” Amber me viu antes mesmo de eu reconhecer o cheiro deles misturados aos outros. Virei meu olhar na direção deles, então seus olhos repousaram em choque na minha barriga.

“Hey, casal” Eu sorri completamente sem jeito. Eu vou ficar com fama de caipira que engravida no meio do ensino médio.

“O que-” Austin me encarava sem palavras.

“Sim, eu engoli uma melancia inteira”

Os dois riram e eu abracei a ambos.

“O que aconteceu? Você foi embora sem se despedir e não voltou mais. Falamos com Charlie e ele disse algo sobre você se mudar de volta com seus avós” Austin abraçou Amber pela cintura, aquecendo-a. Eles eram o casal mais adorável.

“Oh, sim. Eles estavam precisando de mim. Problemas de família. Mas e todo mundo? Como estão?”

“Estão todos bem, eles vão morrer quando dissermos que te vimos. Vai ficar por quanto tempo?”

“Até a melancia sair” Eu sorri, minha mão passeando pela minha barriga.

“Jacob?”

“Sim. Ele quis algum tempo de gravidez com ele”

“Vocês continuam juntos mesmo longe?”

“É, as visitas dele resultaram nisso” Fiz uma careta.

“Oh, mas você está linda. Qual o nome? É menino ou menina?”

“É surpresa. Ainda não pensamos em nomes realmente”

“Você parou a escola?”

“Provisoriamente. Eu volto quando o bebe nascer. Mas e como vai UCLA, Austin?”

“Ótima. Amber vai pra lá ano que vem, não vai?”

“Bom, eu vou tentar” Ela sorriu. “Quero ficar bronzeada como você” Ela acariciou as bochechas avermelhadas de Austin.

“Oh, o sonho de todo cidadão de Forks: o sol”

Nós rimos.

“Bem, nós precisamos sair juntos. Você precisa rever todo mundo, Nessie”

“Sim, claro. Eu ligo pra você”

“Sim! O que aconteceu com seu número, Nessie?”

“Eu perdi meu telefone, uma loucura. E com ele foram todos meus contatos embora”

“Ok, me dê seu número novo e eu falo com todos”

Ditei meu número para Amber, que gravou em seu celular após pega-lo em seu bolso.

“Então eu vejo vocês por aí”

“Sim, claro. Ótimo te ver, Nessie” Amber me abraçou forte.

“Sim, eu estava morrendo de saudades” Eu disse enquanto desabraçava-me dela e Austin envolvia seus braços ao meu redor. Nos despedimos e eu fui para a casa de Charlie.

-x-

Eu preparei o jantar e arrumei a casa para ele. Charlie chegou no horário habitual, estranhando o cheiro de comida. Quando me viu na cozinha, sorriu.

“Você vai continuar me mimando?”

“Sempre, vovô” Eu sorri enquanto colocava o assado na mesa.

Charlie sentou-se na cadeira a minha frente e nós tivemos um animado jantar. Após um longo tempo de conversa Charlie foi para a sala ver TV e eu fiquei na cozinha para limpar tudo, depois de insistir muito que eu estava grávida, não incapacitada. Charlie por fim desistiu de me fazer ficar quieta por algum tempo. Ouvi a campainha tocar e imaginei que seria Jacob ou Sue. Alcancei o pano de prato enquanto ouvi Charlie levantar-se para abrir a porta. Sequei alguns pratos, tempo suficiente para que o cheiro chegasse até mim. Meu coração congelou na hora, eu perdi o chão, esqueci como respirar. Entrei em desespero e sem pensar corri até o hall em minha velocidade vampira mesmo.

Observei a figura alta e esbelta de Aro, óculos escuros escondendo seus olhos vermelhos, seu sorriso sempre cordial adornando seus lábios, suas mãos segurando as de Charlie. A alguns passos dele estavam os gêmeos bruxos e Demetri. Aro me observou com um sorriso ainda maior, vendo a minha expressão de terror no rosto.

“Renesmee, minha querida! Há quanto tempo não te vejo” Ele soltou a mão de Charlie, que permaneceu ali, congelado.

“Aro” Recuperei meus sentidos, lembrando-me de tudo que me foi ensinado sobre os Volturi. Sorri igualmente cordial a ele, apesar de meus músculos ainda estarem tensionados. Bastava ser educada, cordial, por mais que todo meu comportamento parecesse falso demais. Aro não se importava com a falsidade dos gestos, mas apreciava a educação e cordialidade sempre.

“Que prazer revê-la, minha querida.” Ele continuava sorrindo.

“Desculpe-me, mas meus avós não moram mais aqui”

“Oh querida, constatei isso quando fui visitá-los hoje mais cedo. Mas perguntei a algumas pessoas que cordialmente me disseram que você estava hospedada aqui”

Amber e Austin. Oh meu Deus, Amber e Austin.

“Eu posso ajudá-los em algo?” Mantive meu sorriso falso, aterrorizada por dentro. Eu precisava tirá-los de perto de Charlie.

“Nós gostaríamos de conversar com você, Renesmee, querida”

“Claro, Aro. Mas acho melhor conversarmos na antiga casa dos meus avós, o que acha? Ficaremos mais confortáveis, não?”

“Como você desejar” Ele abriu o sorriso, olhando para Charlie, ainda parado ali sem entender nada.

“Só me deixe pegar as chaves, um instante. Você me acompanha até a cozinha, Charlie?”

“Erm, claro. Vocês querem entrar?” Eu via pela expressão dele que seu medo instintivo tomava conta de seu corpo.

“Oh, não será necessário, Chefe Swan” Aro tinha suas fileiras de dentes próximas demais. Alcancei a mão de Charlie e o levei para a cozinha. Peguei minha bolsa numa das cadeiras e o arrastei para o cômodo mais longe do andar de baixo. Procurei por meu celular, tremendo em nervosismo.

“O que está acontecendo, Renesmee?”

“Nada. Você deveria ir visitar Sue. Ela deve estar morrendo de saudades” Tentei sorrir, sem sucesso.

“Mas eu a vi hoje de manhã e-”

“Charlie, por favor. Vá visitar Sue” Eu o interrompi, insistindo com o olhar. Ele me olhou com desconfiança.

“Não vou te deixar sozinha com esse aí” Ele falou sussurrado, apontando o polegar para a direção do hall.

“Confie em mim, tudo bem?” Terminei de digitar a mensagem e apertei enviar. Jacob precisava estar em casa.

Jake, venha buscar Charlie o mais rápido que puder e o deixe protegido em La Push. E não me procure, por favor. Pela minha segurança, pela nossa segurança. Eu te amo, Renesmee.

Joguei o celular em minha bolsa e a fechei, colocando-a sobre o ombro. Charlie me olhava com dúvida.

“Por que você não liga pra Sue e conversa com ela até a sua carona chegar, huh?” Eu olhei pra Charlie novamente e antes que ele protestasse, alcancei o telefone e disquei o número de Sue, entregando a ele. “Eu te amo, vovô” Depositei um beijinho em sua bochecha e parti, sem saber se voltaria a vê-lo outra vez.


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