Foi com um clima pesado que seguimos viajem.

Pela janela do avião, pude ver o dia acabar e outro começar.

E foi com grande alegria que com os primeiros raios de sol vislumbrando no horizonte, que pude avistar os muros da cidade... Agora estávamos seguros.

Com um pouco mais, pousamos em uma área limpa na cidade, e fomos cercados por pessoas armadas. Como procedimento padrão, fomos todos colocados em salas de vidros, e ali ficamos por 3 dias em quarentena, para não arriscar que alguém contaminado entrasse na cidade.

Ao final dos três dias as portas se abriram, e finalmente entramos na cidade. A minha espera estava John, o medico da cidade.

  - John, o que aconteceu? Cadê Michael?

  - Michael esta preso...fomos atacados noite passada...aquelas coisas entraram...alguém abriu o portão lateral...descobrimos que foi ele...

  - Ainda tem zumbis na cidade?

  - Acreditamos que não, mas ainda estamos procurando...

  - Por que não me soltaram antes?

  - Tentamos, mas as portas foram travadas, demorou para destravar.

  - Tudo bem...tivemos mortos?

  - Não, felizmente os que estavam nas ruas conseguiram correr ate as armas ou conseguiram se esconder...

  - Ok, eu preciso tomar um banho e...Jacob, reúna a todos daqui em duas horas temos que incluir as pessoas que vieram conosco na cidade...

  - Tudo bem...

  - Leah, arrume uma casa para eles...

Sem esperar resposta sai dali, ainda tinha que decidir o que fazer com o Michael...

Ao chegar em meu quarto me despi e fui em direção ao banheiro, alem de dor no corpo, eu também estava com um dor de cabeça, e para piorar estava com a sensação de que estava perdendo algo muito importante. Limpa e de roupa trocada, fui rodar na cidade, queria ver os estragos.

Andando pela cidade eu pude ver corpos de zumbis sendo carregados para uma fogueira num dos extremos da cidade, e um portão cercado de homens, uns armados e outros trabalhando para lacrá-lo. Algumas mulheres lavava as ruas, que eram estreitas para poder construir mais casas se necessário.

Conversei com algumas pessoas e segui rumo onde seria a reunião com a população. Ao chegar La, encontrei algumas pessoas já aguardando, e com um pouco mais de tempo o restante chegou, inclusive aqueles que estavam trabalhando na recuperação da cidade, pois já haviam terminado o serviço.

Tomei frente a todos e comecei a falar para todos ouvirem.

  - Alguem traga Michael...

Enquanto esperava, pude ver o temor nos rostos de algumas pessoas, assim como também, pude vislumbrar a chegada de Jacob com os novos sobreviventes que olhavam assombrados para mim a frente de todos. Quando Michael chegou, um burburinho crescente começou....

  - Gostaria que fizessem silencio para podermos ouvir e decidir o que fazer com ele...Michael, assim como todo criminoso tem o direito de se defender, estou te dando o direito de se explicar, comece.

  - Não era pra entrar...era pra ter entrado pela área de quarentena...era pra você estar morta...era pra ter morrido a muito tempo...

  - Porque?

  - Sua cabeça tem valido muito...

  - Isso é por interesse?

  - Não, pela cura...alguns acreditam que você possa impedir de criarem a cura, por achar que essas coisas não tem mais volta...a pessoa já tem a cura, só que tem medo de usar...

  - Babaca...eu estou manipulando a cura...quem te disse que tinha a cura mentiu...vou te contar um segredo, existe outras cidades iguais a nossa...acontece que eu comecei a manipular a cura, e na fase que esta, eu preciso testar com essas coisas, e eu já disse que não irei fazer isso, irei dar um geito...

  - Que se dane...

  - Joga ele pelo muro....

  - É...expulsa ele daqui...

As pessoas começaram a gritar, pedindo a expulsão dele, isso não era certo.

   - Gente, isso não é o certo – tentei argumentar..- ele vai morrer sem poder se defender...

  - De uma arma para ele e bota ele pra fora – quando olhei quem falou, percebi que era Jacob, e muita gente concordou.

  - Ok, façam isso...Agora vamos a apresentação dos recém chegados....venham ate aqui na frente...