só Resta Seguir em Frente escrita por nine_fig1, Belward_Fanclub


Capítulo 5
Capítulo 5




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O choque inicial do reencontro se passou, tão logo que iniciou. Ao som de um estrondoso barulho, corremos para ver o que havia acontecido.

Havia um buraco na parede no fundo do hipermercado, e com isso, vario zumbis estavam entrando...

  - Caramba... como eles conseguiram? – Aro Falou

  - Não sei, mas temos que sair daqui...e tirar eles também! – Eu disse me virando para os outros na pequena sala – Vocês... juntem o que podem carregar o mais rápido possível, vamos sair daqui...

  - Não podemos... – uma mulher morena e baixinha começou a falar

  - Rapidoo...não tenho tempo...

  - Bella, calma – Jacob começou a falar

  - Calma nada, não vou carregar comigo a culpa da morte dessas pessoas... vamos!

Muito relutantes eles foram. Saímos nos cinco que havíamos chegado, mais a pequena Nessie, a mulher morena, havia outra loira, e outra morena, com elas também havia um homem loiro e que pelo que percebemos estava com a perna quebrada, mas conseguia andar, e havia uma ruiva que tenho certeza que seria um pé no nosso caminho...

A historia de Aro Volture e Jasper Halle (por Aro)

Nem sempre fui um cara corajoso que se candidatava a missões suicidas...

No passado, eu era um jornalista. Escrevia para uma das revistas mais famosas de Londres, tinha mulher, uma ex-mulher que vivia no meu pé, filhos... meus filhos, que saudade deles...

Bom...a minha versão da historia nessa vida maluca começou em um fatídico dia, no qual eu tive que trabalhar em um sábado. Estava tendo muitos desaparecimentos, e com isso tínhamos que trabalhar em dobro.

Logo cedo, quando cheguei na redação uma das jornalistas, chegou para conversar comigo...

  - Aro... Alice não vem hoje...

  - Por quê?

  - Pelo que parece, a cunhada dela que desapareceu tem um mês, ainda não voltou... e o irmão dela pediu para ela ficar com a sobrinha hoje, para ele poder espalhar cartazes pela cidade...

  - Esses desaparecimentos estão me tirando o sono durante a noite...

  - Fico pensando na criança, que tão cedo perdeu a mãe...

  - Ehh...vamos trabalhar...é o melhor a fazer por essas pessoas e as famílias delas.

Continuei com o meu serviço, ate o momento em que eu vi pessoas correndo de um lado para o outro na redação.

Eu ainda tentava entender, quando fui atacado por uma pessoa, só que ela estava diferente, e queria me morder. Com muita dificuldade, consegui afastar aquela coisa e fugir dali...

Junto comigo, ainda fugiu algumas pessoas da redação, e na rua se juntamos á outro grupo. Juntos, tentamos chegar a algum lugar seguro, só que no caminho, fomos perdendo as pessoas, ate que restamos eu e outro rapaz. Pelo que me lembrava ele trabalhava na redação, era fotografo.

Sem mais fôlego para correr, decidimos entrar em um prédio auto, nossa intenção era ficar na cobertura. Com dificuldade e desvencilhando daquelas coisas, chegamos La em cima.

  - Rapaz, qual é o seu nome? – perguntei

  - Jasper Halle – me respondeu

  - Ok, acho melhor ficarmos aqui, é mais seguro e podemos conseguir ajuda aérea.

  - Tudo bem...

(por Jasper)

Com o passar do tempo, as necessidades foram aparecendo: sede, fome, frio.

Sempre quando não havia mais nada, saiamos em busca de suprimentos. O tempo foi passando, quando percebi já havia dois anos que não se via nada.

Nos, apenas sobrevivíamos diariamente, cada dia era uma luta.

A cada dia eu sentia a falta das pessoas que um dia eu amei: mãe, pai, tios, a galera da faculdade que com muita dificuldade eu pagava, e a morena...minha morena...a jornalista que trabalhava na redação, que eu tinha esperança de um dia sair com ela...mas eu sabia...não veria nenhum deles, nunca mais...

Eu estava nesse pensamento, quando uma dessas coisas apareceu. Primeiro atacou ao Aro, que caiu no chão machucado. Quando percebi, fui para cima ao seu socorro, depois de tirar a coisa de cima dele, pegamos uma arma que tínhamos conseguido nas nossas buscas, e atiramos no peito dele, não fez efeito, atiramos novamente e nada... então atirei na cabeça...e ele caiu...

Tiramos o corpo dali e seguimos a nossa vida monótona, claro adicionando a perna quebrada de Aro. Fazia o possível para praticar a medicina que havia aprendido em filmes e seriados.

Um tempo depois, vi o que seria um milagre... vindo pelos céus, havia um avião do exercito, era a nossa salvação...

A bordo do avião, encontramos pessoas que também eram sobreviventes, e que estavam em busca de um lugar seguro para viverem... ali construímos um outro significado a palavra família...


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Notas finais do capítulo

Mais ummm....



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