Say When escrita por JK2_Faberry


Capítulo 17
Promessas


Notas iniciais do capítulo

Demorou, me irritou,mas saiu. Nao ficou nem perto do que eu queria mas acho que ficou bom. Queria agradecer muitoo minha amiga .. a minha LAUREN kkk que me ajudou a escrever esse capitulo por que tava difícil de mais. Dedicação hoje é pra todas que leram essa minha primeira fic e gostaram e as que não gostaram também afinal não da pra agradar todo mundo =p.Como é nítido eu não sou escritora e nunca fui muito boa em português então desculpa, eu sei que escrevo mal kkk... Voltando no capitulo tem uma parte que eu mudei o estilo da conversa só pra ficar mais fácil de entender pq eu mesma tava ficando meio perdida...Espero que vocês gostem *;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/151129/chapter/17

Dois dias. Como as coisas podem mudar tanto em dois dias? Parece que tudo que não vive em 18 anos aconteceu assim do dia para noite e tudo isso por culpa de duas garotas. Tudo bem a culpa não era delas, era minha e do meu coração idiota que resolveu bater mais forte pela garota errada, mas agora era a hora de usar a cabeça.

Sai da cama onde Alex ainda dormia e sem fazer barulho fui ate o banheiro. Lavei meu rosto, escovei os dentes e relembrando um episodio de Friends peguei um pedaço de papel e comecei a escrever porque eu deveria ou não ficar com a Alex.

Por que eu deveria ficar com ela? Pra começar ela é assumida então não precisaria de me preocupar com possíveis crises caso alguém nos visse juntas. Já demonstrou varias vezes que gosta de mim e não tem vergonha disso e pra completar ela ainda é mais velha, mais experiente e muito, muito boa de cama.

Porque eu não deveria? Porque ela não é uma garota insegura, loira, que atende pelo nome de Quinn e que infelizmente eu sou apaixonada. Droga. Eu aqui pensando em uma garota que me deu todos os motivos pra odia-la e eu não conseguia, enquanto tinha outra super legal, que gostava de mim deitada na minha cama. E que raios estou fazendo aqui no banheiro ao invés de estar la com ela?

Rasquei o papel, joguei no lixo pra ter certeza que ninguém iria achar igual aconteceu na serie, voltei para o quarto e me deitei de novo ao lado de Alex que estava acordando.

– Ei.

– Ei. – a beijei

– Você sempre acorda assim?

– Assim como?

– Igual propaganda da Lux, sem remela, sem bafinho, com cabelo arrumado.

– Claro. Sou uma diva – rimos – Na verdade eu acordei primeiro, fui ate o banheiro e dei uma ajeitada. Causar uma boa impressão

– Ah isso é injusto. Vou ter que acorda primeiro na próxima vez.

– Próxima vez? Sabe que com você em NY isso pode demorar.

– Já pensei em uma solução pra isso.

– É e qual seria?

–Você vem comigo pra NY.

– Ir pra NY? Sem nenhuma garantia?

– Você não pode desistir só por que não tem um plano perfeito. Julliard era com certeza o caminho mais fácil, mas não é o único caminho. Tem outras faculdades que você pode tentar

– É verdade. Não acho que vai ser um problema para os meus pais e não vai ser muito difícil achar um lugar pra ficar. – Lauren já estava olhando alguns apartamentos e como já havíamos combinado poderíamos morar junto.

– Então, vem comigo. Imagina nossa próxima vez em NY?

– Vou pensar melhor, mas não precisamos esperar ate NY não é?

– Não. Que tal começarmos agora?

– Sera um prazer.

Me deitei por cima de dela e começaram os beijos. Alex não esperou muito para tirar minha blusa, passando suas mãos pelas minhas costas e pressionando meu corpo no seu. Caramba como alguém consegue acorda com esse animo?

– Muito bonito! - Alex se afastou de mim olhando pra porta

– Por favor me diz que não é meu pai. – coloquei as mãos no rosto morrendo de vergonha.

– É o seu pai – me virei e encontrei meu pai Leroy de braços cruzados olhando pra gente

– Oi pai que surpresa. Lembra da Alex?

– Oi Sr.Berry. – ela disse tão envergonhanda quanto eu

– Poderiam me explicar o que esta acontecendo aqui?

– Pai não é nada disso que você esta pensando.

– A não é? Por que eu tenho quase certeza que você esta na cama nua deitada em cima de outra garota nua, provavelmente aproveitando o fato que seus pais não estavam em casa, não é isso?

– Não. - levantei a coberta só pra conferir. - A Alex esta de roupa. – péssima hora para fazer piadas

– Muito engraçado Rach. Vou poupar o Hiram de ver essa cena e te dar 5 minutos para se vestir e descer. Vamos ter uma conversinha seria. – meu pai ainda fez a gentileza de fechar a porta

– Pronto posso morrer agora. Que vergonha – levantei da cama procurando minhas roupas.

– É o tipo de coisa que acontece quando se mora com os pais. Pelo menos os seus já sabem que você é gay.

– Eles não sabem.

– Você ainda não contou pra eles?

– Estava na minha lista de coisas a fazer em 2012, mas parece que vou ter que adiantar isso.

– Rach eles são seus pais com certeza já sabem, e se não sabem, depois disso, duvida é que eles não vão ter.

–De qualquer jeito agora eu vou ter que me ”assumir” pra eles, mas isso sera fácil já que você vai estar do meu lado pra garantir que não me matem.

– Primeiro, por que te matariam? Eles são gays. E outra não acho que devia participar dessa conversa, isso é assunto de família, para você resolver com eles. Sozinha

– Alex eu conheço meus pais, você não vai simplesmente passar pela porta e ir embora, pode-se preparar para um interrogatório e caso você se esqueceu, não é só sobre minha sexualidade que eu tenho que contar.

– É verdade, você fez muita coisa errada em dois dias, mas não se preocupe eles vão entender.

– Tenho uma idéia. É só a gente não entrar muito em detalhes, contar só o básico o que é necessário eles saberem e pronto.

– A gente? Rachel eu quero estar sempre do seu lado, mas eu não precisei ter essa conversa com meus pais e não quero ter com os seus. – me lembrei que Alex tinha perdido os pais muito cedo.

– Tudo bem, eu entendo.

Terminei de colocar minhas roupas, e descemos. Alex foi andando bem devagar ate a porta tentando ao máximo não chamar atenção dos meus pais que já estavam sentados na sala me esperando.

– Ótimo, eles não estão olhando, depois você me conta como foi à conversa. - ela se aproximou para me beijar - Anda me da um beijo para poder ir embora rápido.

– A que isso não vai dar nem tchau pra eles? – eu entendia Alex, mas não ia mesmo passar por aquilo sozinha – Ei gente a Alex já esta indo embora.

– Não Senhora. Ela vai participar dessa conversa também. – pai Leroy gritou da sala

– Oh que pena, acho que você vai ter que ficar.

– Eu te odeio.

– Nos duas sabemos que isso não é verdade. – peguei a mão dela. – Vamos?

Respirei fundo e fui com Alex ate a sala com a cara mais inocente que podia fazer.

– Papais que saudade de vocês. Pensei que fossem voltar só amanha.

Leroy: Nos íamos, ate que seu pai ficou preocupado depois de ligar umas 20 vezes aqui e você não atender. – quanto exagero nem foram 20 vezes, talvez 15 – Mas agora já sabemos que você estava muito ocupada.

– Desculpa por isso, mas que bom que chegaram cedo. Não por causa daquilo que o Senhor viu no quarto, mas porque já esta na hora de vocês saberem mesmo. -Alex e eu sentamos nos sofá e peguei sua mão – Pai, papai... Eu sou gay. – eles não pareciam tão surpresos como imaginei que seria.

Hiram: Oh meu Deus Rach serio? Isso nem sequer passava pelas nossas cabeças

Leroy: Hiram eu não posso aceitar, nossa filha gay? Onde foi que erramos? – meus pais começaram a rir e eu me senti completamente idiota.

– Vocês já sabiam neh?

Hiram: Você é nossa filha é claro que já sabíamos

Alex: Eu te disse.

Hiram: A propósito nos te adoramos Alex, há quanto tempo estão namorando? – começaram as perguntas

– Nos não estamos namorando. Estamos?

Alex: Não sei. Contando com hoje estamos juntas a o que... 12 horas?

Leroy: Então vocês não estavam juntas na noite do baile?

Alex : Naooo. Aquela época Rach estava ficando com a Quinn.

– Alex! Só o básico esqueceu?

Leroy: Quinn? Quinn Fabray?

– Sim

Hiram: A filha do Russell? – com aquilo meus pais ficaram surpresos

– Sim.

Leroy: Você estava ficando com a filha do homem mais homofóbico de Lima?

– Sim. – eles começaram a rir de novo.

Hiram: Quanta ironia.

Leroy: Bem feito pra ele, coitado vai querer se matar quando descobrir.

– Se depender da Quinn isso nunca vai acontecer.

Leroy: E nos, por que só estamos sabendo disso agora?

– Eu sei que devia ter contado a vocês antes, mas a Quinn sempre me pressionava tanto para não contar pra ninguém. Só a Alex sabia desse relacionamento e a Santana acabou descobrindo depois.

Hiram: E quando vocês terminaram? – boa pergunta. Quinn tinha voltado com Finn, e eu tinha ficado com Alex, e nos duas não tínhamos de fato terminado. Aquele era um quadrado amoroso muito confuso.

–Eu acho que nos não terminamos.

Leroy: Como assim?

–É uma longa, longa historia.

Leroy:Tudo bem, nos temos tempo de sobra.

– Okay.

Então comecei a contar toda a historia pra os meus pais que tinham diversas reações. Quando acabei, pai Hiram tinha um olhar de cumplicidade como se tivesse entendido por que fiz toda aquela besteira, enquanto meu pai Leroy parecia querer me matar.

Leroy: Deixa ver se eu entendi. Você se apaixonou pela garota que deveria ser a mais hétero da cidade, aceitou namorar com ela as escondidas mesmo sendo humilhada por isso, foi ao baile com a Alex que me parece a única pessoa sensata nessa historia só pra provar um teoria idiota, e quando finalmente toma uma atitude inteligente e larga a Quinn, ela vem bate na porta da sua casa,dorme aqui, marca um encontro, mas não vai por que voltou com o ex e tudo isso no mesmo dia que você ficou com a Alex?

– Basicamente é isso.

Leroy: Aham, e com que dinheiro você pretendia pagar esse encontro?

– Com o que vocês deixaram pra mim.

Hiram: Aquele dinheiro era pra uma emergência Rach.

– Pagar um encontro não é uma? – pela cara que meus pais fizeram não era – Calma gente, qual o problema. Somos ricos.

Leroy: Nao Rach. Nos somos ricos. Seu pai e eu. Você precisa aprender a conquistar as suas coisas.

– Tudo bem, de qualquer forma não teve encontro eu não gastei o dinheiro.

Leroy: Menos mal.

– É, mas eu acho que o perdi na hora que pulei o muro da escola.

Hiram: Você invadiu a escola? Meu Deus Rach quanta irresponsabilidade. Alex você estava com ela?

Alex: Não... Sim, mas eu tentei impedi-la.

– Você pulou também.

Alex: Você pensou que estava bêbada, te segui pra não fazer nenhuma besteira.

Leroy: Espera ai Rach você bebeu?

– Sim, a Alex pagou pra mim. –Alex se assustou quando meus pais olharam pra ela e começou a me cutucar – Quer dizer ela me pagou uma bebida que não tinha álcool, mas eu achei que tinha e acabei tendo uma embriagues psicológica.

Hiram: Isso existe?

Alex: A Rach provou que sim.

Leroy: Não acredito que você fez isso só por que tomou um bolo.

Alex: Não foi só por isso. Conta pra eles Rach. – se pudesse voltar no passado não tinha a chamado pra essa conversa.

Hiram: Conta o que filha?

– Serio Alex, eu te odeio.

Alex: Nos duas sabemos que isso não é verdade. – ela deu um sorrisinho – Anda conta.

– Na verdade é ate uma boa noticia. A Julliard me ligou oferecendo uma vaga. – meus pais deram um pulo do sofá e me abraçaram.

Hiram: Que ótima noticia Rach, você conseguiu. Nossa filha vai pra NY.

Leroy: Quando você tem que ir? Quando começa as aulas?

– Eu não sei, porque não vou estudar lá.

Hiram: O que?

Leroy: Porque não?

– Porque achei que enfim as coisas entre Quinn e eu iam dar certo, e eu disse que não iria.

Leroy: Largou seu sonho por uma garota?

– Uma garota que eu estou apaixonada. – meus pais olharam pra Alex que abaixou a cabeça. – Que eu estava apaixonada.

–Leroy: Agora conta pra nos como você pretende resolver toda essa situação?

– A Alex me fez uma proposta que me parece uma ótima solução.

Leroy: Qual proposta?

– Ir pra NY com ela.

Alex: Como disse pra Rach, ela pode tentar outras faculdades, e eu também conheço algumas pessoas que podem ajudá-la. Vai ser mais difícil, mas não é impossível. O que vocês acham?

Hiram: É uma boa idéia, mas não é a gente que tem que decidir. O que você acha Rach?

– Não sei, ir pra la sem ter certeza de nada é um pouco assustador.

Hiram: Filha, você esta tendo a oportunidade de arriscar, pode dar certo ou não. Se der certo ótimo, se não der certo você volta pra casa. -ele segurou minha mão - Aquele quarto sempre vai ser seu e nos sempre estaremos aqui.

– É bom ouvir isso. Pensando bem eu não tenho muito a perder mesmo.

Leroy: Ótimo então já temos um problema resolvido.

– Um problema? – ir embora de Lima resolvia todos os meus problemas

Leroy: Sim, você ainda tem que conversa com a Quinn. É visível que você não vai seguir em frente enquanto achar que existe alguma possibilidade de vocês ficarem juntas.

– Sem chance eu não vou atrás dela. Alex diz pra eles o quanto essa ideia é péssima.

Alex: Não Rach, eu concordo com eles. Você não pode simplesmente deixar as coisas como estão. – não precisa puxar saco Alex eles já gostam de você.

– Isso não é verdade. – era sim.

Alex: Porque mesmo você não vai pra Julliard?

– Mas um motivo pra não ir atrás dela, assim eu vou embora, nunca mais a vejo e pronto.

Hiram: Você acha que é melhor assim?

– Acho. Podem acreditar seria muito pior pra mim se eu a encontrar antes de ir embora. – Alex abaixou a cabeça de novo e um silencio chato ficou na sala ate que ela levantou do sofá.

Alex: Já que esta tudo resolvido melhor eu ir. Ainda tenho que arruma minhas malas e meu vôo sai logo de manha. Me leva ate porta Rach?

– Claro.

Alex: Tchau Sr e Sr Berry.

–Hiram: Já falei Alex, pode nos chamar pelos nomes.

Alex: Me desculpe Sr, quer dizer Hiram, espero ter tempo pra me acostumar. – ela olhou pra mim e voltou a olhar para os meus pais – Ate mais.

Alex se despediu dos meus pais e eu a acompanhei ate a porta.

– Não foi tão ruim como a gente pensou.

– Foi ruim pra mim ouvir você falar da Quinn. Eu sei que você não vai parar de gostar dela da noite pro dia, mas eu também não quero ser só o seu prêmio de consolação.

– Alex eu vou pra NY com você e nunca mais vou ver a Quinn. Eu fiz minha escolha

– É você fez sua escolha, depois que a Quinn fez a dela. – mais uma vez Alex estava certa - Quer saber esquece isso, longe daqui as coisas serao diferentes, eu não vou deixar você se lembrar dela.

– Você não faz ideia do quanto eu quero que você consiga fazer isso. – ela me puxou e me deu beijo. – Começou bem.

– Vou embora agora. – Alex colocou a mão no bolso e puxou a chave do carro. – Droga, acabei de me lembrar, nos deixamos nossos carros no bar ontem.

– E é mesmo, podemos busca-los agora.

Meus pais não iam gostar muito de saber que eu deixei o carro que eles me deram na frente de um bar, então falei que ia ate a casa de Santana contar as novidades. Quando chegamos no lugar, Alex e eu tomamos um grande susto ao ver o carro dela com todas as janelas quebradas, e na lateral uma pichação escrito “Quem é o perdedor agora?”. O meu carro estava um pouco atrás sem nenhum arranhão.

– Você tinha mesmo que chamar metade da cidade de bando de perdedores?

– Desculpa, não estava muito consciente dos meus atos. Mas por que quebraram o seu carro e não o meu?

– Porque eu te trouxe pra perto do meu carro, então eles devem ter achado que era o seu.

– Ah! – é Alex não tinha muita sorte – Eu vou conversa com meus pais pra pagar o conserto.

– Não precisa.

– Claro que precisa. Não vou deixar você ter despesas por minha causa.

– Não vou ter despesa nenhuma. O carro é do Finn ele conserta. Claro que ele só vai saber disso quando eu já estiver em NY. - Nossa como eu queria ver a cara do Finn quando visse isso.

– No dia que eu for, você me espera la no aeroporto?

– Faço melhor, você me avisa o dia, e eu volto pra te buscar.

– Serio?

– Sim. Quero ter certeza que você vai entrar no avião. Tenho que resolver umas coisas na faculdade, se não eu ficava direto.

– Okay eu ligo pra te avisar.

Alex abriu a porta do carro e com cuidado limpou os caquinhos de vidro do banco.

– Tchau

– Tchau. . – ela me deu um abraço e mais um beijo, entrou no carro e foi embora.

Fui ate o meu carro, muito feliz por ele estar inteiro e como estava chateada por ter mentido para os meus pais resolvi realmente ir ate a casa de Santana. Toquei a campainha esperando que a Sra. Lopez atendesse porque conhecendo Sant, domingo de manha, com certeza ela estaria dormindo.

Exatamente como eu pensei. A Sra.Lopez atendeu a porta e me mandou subir ate o quarto de Santana que dormia como um bebe.

– Sant. Sant. Acorda. – ela continuava dormindo e murmurando palavras estranhas

– Xzihiainshq

– O que? Santana acorda. – comecei a empurrar, mas nada resolvia então eu apelei.

– Santanaaaaaaaaaa. – ela acordou assustada com o grito e acabou me batendo.

– Aii, que merda Sant.

– Rach? Que que você esta fazendo aqui?

– Vim te contar uma novidade, e acabei ganhando um soco de brinde.

– Desculpa, mas não podia contar essa novidade depois? Sabe muito bem como eu durmo dia de domingo.

– Não tenho muito tempo pra te contar depois.

– Então fala que grande novidade é essa?

– Vou me mudar para NY.

– O que? – Santana se ajeitou na cama e foi à vez dela escuta o resto da historia. – Não Rach você não pode ir embora. Quem vai me ajudar a conquistar a Britt quando a gente brigar? Ou fazer meus trabalhos quando entrar na faculdade?

– Também vou sentir saudades Sant.

– Eu vou matar a Quinn. Você só vai embora por causa dela não é?

– Não tem nada a ver com a Quinn.

– Não? Então se ela te pedisse pra ficar você iria do mesmo jeito?

– Iria.

– Aham ate parece que eu não te conheço.

– Não faz diferença Sant, ela não vai me pedir pra ficar, e eu não posso perde uma chance dessas duas vezes.

– Que ódio que eu estou dela. Serio nunca mais vou conversa com a Quinn, por você.

– Se é por mim então eu quero que você faça o contrario. Quero que você cuide dela.

– Você esta me zuando não é?

– Não. Quinn não é uma má pessoa Sant, o problema dela é ter medo de fazer o que realmente quer. Eu sinto que ela ainda vai sofrer muito por ser desse jeito e quando ela precisar de uma amiga, quero que você esteja la.

– Não entendo como você consegue se importar depois de tudo que ela fez.

– Se fosse a Britt o que você faria? – Santana ficou calada – Então me promete que vai cuidar dela?

– Ta bom, eu prometo.

–---------------------------------- // --------------------------------------------

Depois de perder as nacionais, Sue fez da ultima semana das cheerios a pior possível. Era treino e mais treino, de manha e de tarde, todos os dias. As únicas que escaparam dessa maratona foram as que ficaram para recuperação e por isso ainda tinham aula, ou seja, metade das cheerios. Não era necessário que Santana e eu ficássemos nos treinos afinal já estamos saindo da equipe, mas com Britt ainda estudando, Santana não tinha muito que fazer e para mim era uma excelente maneira de evitar Finn e não pensar no que fiz com a Rach.

– Lixo, lixo e lixo. É por isso que vocês perderam. Meus olhos precisam de um tempo de tanta coisa medíocre. Podem ir embora agora e preparem–se para morrer no treino da tarde. – parecia que Sue queria ocupar o tempo também – Senhorita Seios, Barbie preciso que vocês cheguem aqui mais cedo pra me ajudar em algumas coisas.

– Ei Sant, tudo bem eu ir para sua casa? – a minha era um pouco mais longe da escola então sempre que tínhamos treino a tarde eu ia pra casa de Santana, mas não parecia muito que ela queria minha companhia.

– Tanto faz.

Todo o caminho para a casa foi feito assim, eu tentando puxar papo fazendo perguntas que ela respondia com poucas palavras sempre evitando assunto. Quando Santana Lopez não quer conversar com certeza algo esta errado

Chegamos à sua casa e subimos direto para o quarto. Santana jogou a mochila em cima da cama, pegou uma toalha e começou a tirar a roupa.

– Se quiser comer alguma coisa você sabe onde é a geladeira. Vou tomar um banho. – ela não olhava pra mim e agia como se nem estivesse ali, resolvi pergunta o porque.

– Sant, aconteceu alguma coisa? Você esta diferente comigo há alguns dias já. – era a primeira vez no dia que ela realmente me dava atenção

– Rach me contou o que aconteceu. Por que você fez isso?

– Santana a Rach tem toda uma vida esperando por ela fora de Lima, não quero prende-la aqui.

– A Quinn, por favor, não me vem com esse papo que esta fazendo isso pensando no futuro da Rach. – eu sabia que se contasse a verdade, Santana ia sair correndo atrás de Finn e arrumar a maior confusão.

– É complicado.

– Você não gosta dela?

– Eu a amo.

– Então por que é complicado?

– Porque eu fui criada num ambiente onde é errado sentir o que sinto por ela, que é pecado amar alguém do jeito que a amo.

– Você não tem que fazer o que os outros acham que é certo Quinn, ninguém vive sua vida pra dizer o que é melhor pra você. A pergunta é você acha errado? Acha que é pecado ama-la? – não achava, não podia ser, mas acabei ficando calada – Sabe, não era o que eu queria, mas acho que a Rach esta certa de ir pra NY.

– Espera, ela vai embora? – Santana não me respondeu, simplesmente entrou no banheiro e fechou a porta.

Sentei na cama dela e peguei meu celular. Não queria fazer aquilo, mas já que Santana não ia falar, eu ia tirar da própria fonte.

*É verdade? Você vai embora?*

Pensei bastante antes de enviar, tomei coragem e apertei o botão. Sentia meu coração apertar esperando pela resposta.

*Não era pra Santana te contar isso*

Rach sabia que contar algo pra Santana e esperar que ela não contasse pra ninguém era impossível.

*Então é verdade?*

*Sim*

*Boa sorte então, é o que você sempre quis não é?*

*Nem sempre. Quando estava com você, nada disso parecia tão importante*

Comecei a me arrepender de ter mandando a mensagem, de fato só estava piorando as coisas.

*Eu queria que as coisas tivessem sido diferentes entre nos*

* Podem ser Quinn, é só você não deixar que eu entre naquele avião*

Era tudo que eu queria ter a coragem que Rach tinha e larga tudo por ela, de larga tudo pra ficar com ela, mas eu não tinha.

* Desculpa Rach, eu não posso. Boa sorte*

–------------------------- // ---------------------------

Era um alivio ir embora de Lima, mesmo sabendo que ia sentir saudade dos meus pais, do meu quarto, daquela casa, de Santana e Britt. Foi aqui que eu cresci e não posso negar que tive alguns bons momentos. Malas prontas, passagem na mão e depois das mensagens de Quinn não faltava mais ninguém pra me despedir e nem nenhum motivo para ficar

Desci as escadas e como havia dito, Alex estava me esperando junto com meus pais para irmos para ao aeroporto.

– Pronta?

– Sim.

Colocamos as malas no carro e partimos para o aeroporto. Como todo final de ano o lugar estava lotado, uma verdadeira bagunça e com muita sorte conseguimos um lugar pra sentar.

“Passageiros do vôo 196 com destino a Nova York, por favor embarcar no portão 12”

É o nosso Rach, vamos? – Alex pegou minha bagagem de mão enquanto me despedia dos meus pais com um demorado abraço.

Não se esqueça de ligar pra gente todos os dias. Manda o endereço do apartamento que você e sua amiga vão ficar que nos feriados nos vamos te visitar e qualquer coisa que acontecer é so voltar para casa ok?.

Espero não ter que fazer isso. – Dei um ultimo abraço.

Pode deixar Hiram, prometo cuidar direitinho da Rach. – Alex também deu um abraço nos meus pais.

Tchau pais. – acenei pra eles

Seguimos ate o portão que tinha uma pequena fila onde uma comissária conferia as passagens. Alex passou primeiro e quando chegou a minha vez por algum motivo eu fiquei parada.

– Senhorita sua passagem por favor? – continuei parada – Senhorita? – olhei para trás e quando ia me virar, Alex puxou meu braço.

– Ela não vai aparecer Rach. – Alex estava certa, quem eu queria enganar, ela nunca viria mesmo. Entreguei minha passagem e embarquei rumo a uma nova vida, uma vida sem Quinn.

–------------------------- // ----------------------------

– Eu passei Sant, eu passei. – Britt entrou correndo na quadra, deu um pulo em cima de Santana e parecendo não se importar com que estava vendo aquela cena às duas se beijaram. Nunca senti tanta inveja na minha vida.

– Eu sabia que você ia conseguir.

– Sant eu estou tão feliz. Minhas amigas formaram e eu também.

– É uma pena a Rach não estar aqui pra comemorarmos juntas. – Santana me fuzilou com os olhos

– Ela deve estar a caminho do aeroporto agora, será que da tempo ainda de encontra-la? – agora Britt também olhava pra mim.

– Não sei, se você for muito rápida pode ser que consiga . – entendi o que Britt e Santana estavam tentando fazer com aquela conversa. Sai correndo do ginásio para o estacionamento, entrei no meu carro e quando ia fechar a porta, Santana e Britt chegaram.

– Aonde você vai?

– Aonde você acha? Vou atrás da Rach.

– Então pula pra lá que eu vou dirigir.

– Não precisa.

– Quinn, serio, você não acha que dirigi mais rápido do que eu neh? – Santana era um perigo dirigindo e só tinha carteira ainda porque ficava com os policias para não tomar multa.

– Ta bom.

Santana assumiu o volante, eu me sentei do lado, e Britt no banco de atrás. Saímos como loucas em direção ao aeroporto e só Deus sabe como não batemos o carro em nada nem ninguém.

– Como que você consegue dirigir assim?

– Need for Speed querida, jogo muito. É quase a realidade, a única diferença é que no jogo você não corre risco de morrer.

– Detalhe.

A sorte que tivemos de não sofrer nenhum acidente acabou quando chegamos perto da entrada e tinha uma droga transito. Maldito fim de ano

– Anda gente, vamos saiam da frente. – Santana buzinava sem parar. – Quer saber? Quinn, você e a Britt desçam do carro e vão procurar a Rach. Vou arrumar um lugar pra estacionar encontro vocês la dentro.

Britt e eu descemos do carro e corremos ate o saguão. Procuramos, procuramos e procuramos.

– Ta vendo ela?

– Ali, os pais dela estão ali. – Britt apontou para onde eles estavam. À cara deles quando me viram era de total espanto. – Leroy, Hiram, cadê a Rach?

– Ela já embarcou, o avião dela acabou de decolar.

– Droga.

– Cadê ela, cadê? – Santana chegou respirando fundo depois de tanto correr.

– Tarde de mais Sant. – deixei ela e Britt com os pais de Rach e caminhei ate as janelas do saguão de onde podia ver os aviões decolando.

– Sinto muito. – Santana parou do meu lado e ficou observando também.

– Talvez não era pra ser. Talvez isso seja um sinal.

– É um sinal sim, e sabe o que ele significa? Que você demorou de mais.

– Eu ainda vou conserta as coisas Sant.

– Como Quinn? Ela foi embora, e pode ser que ela nunca volte. É melhor você deixar isso pra la e a gente ir embora. O carro esta parado no meio da rua, já devem ter chamado a policia uma hora dessas. – Santana foi, mas eu continuei ali.

– Um dia , de alguma forma, eu vou conserta as coisas entre nos Rach. Eu prometo.

–------------------------- // -------------------------------


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então é isso ai gente.Ate a segunda temporada agora que deve demorar um pouco. *;*