Say When escrita por JK2_Faberry


Capítulo 16
Uma Bebida e Um Amor


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora.Tive alguns contra tempos fiquei doente mas enfim consegui escreve. Não saiu como eu queria mas saiu. Continuando as dedicações o capitulo de hoje vai para
C_Honda,Leticcia_,jessysodre,Fangirl1987,Amandita19,Diangel,pra anila que eu achei que tinha me abandonado e tbm especialmente pra uma pessoa que consegue ser minha melhor amiga mesmo morando longe.Sobre o capitulo, tenho muito o que dizer não, tentei fazer ele mais engraçado pq eu sou assim não consigo ser seria nem escrevendo kkkk... Boom... Vamoh la



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Quem me vê chegar todos os dias na escola sabe que eu nem sempre fui pontual, mas naquele dia, as 20 horas em ponto, já estava na porta do Old Town Bar. O lugar era ajeitadinho e apesar de estar bem cheio, por que sempre que algo novo aparece em Lima é assim, consegui arrumar uma mesa em um cantinho sossegado no fundo do bar.

O lugar tinha uma musica boa e um karaokê caso alguém se aventura-se a cantar o que eu estava rezando para não acontecer. Já percebeu que a maioria das pessoas que fazem isso normalmente não cantam bem?

— Boa Noite senhorita, sou o garçom que vai atende-la esta noite, aqui o cardápio. Gostaria de beber algo enquanto escolhe o pedido? – um lugar lindo com garçons educados, pessoas cultas, a Quinn vai amar isso aqui.

— Por enquanto não, vou esperar minha namo... – ops – Mo moça. Minha amiga que é uma moça chegar. – amiga que é uma moça? Serio Rach você já pensou melhor. Ainda assim o garçom fez uma cara de quem não entendeu, mas pouco se importava

— Okay, então eu voltou depois.

O simpático garçom foi embora e comecei a olhar o cardápio. Devo dizer que para um lugar novo os preços não eram muito convidativos, melhor se tivesse chamado a Quinn para tomar um sorvete na praça. Tudo bem era só torcer pra ela comer pouco e a salada não ser muito cara por que o único dinheiro que tinha foi o que meus pais me deixaram para um caso de emergência que com certeza não incluía pagar o jantar de uma garota. Eu havia brigado com meu vizinho, deixado Quinn dormi na minha casa, e ainda tinha dito não pra faculdade dos meus sonhos, acho que o dinheiro era o de menos.

— Senhorita. Desculpa incomodá-la, mas já se passou uma hora e você ainda não pediu nada. Estamos meio cheios hoje.

— Só vou esperar mais um pouco e faço o pedido okay? – o garçom concordou com a cabeça.

— Esses adolescentes. – ele disse entre os dentes, se virou e foi embora. É talvez ele não seja tão simpático como eu pensei.

E a Quinn que não aparece. Droga eu devia ter ido buscá-la, ela só pode estar perdida afinal, deve ser muito difícil achar o lugar novo que tem um letreiro gigante perto do colégio numa cidade que não tem absolutamente nada. Ela poderia pelo menos me ligar ou ter a decência de responder minhas mensagens.

— Com licença, já tem quase duas horas que você esta sentada ocupando lugar de outra pessoa. Então ou você faz um pedido agora ou eu vou ter que pedir pra senhorita se retirar.

Não, aquele garçom não era mais simpático, e a paciência dele já estava acabando assim como a minha, mas não custava nada esperar mais um pouco.

— Okay então pode me trazer uma água com limão.

— Água?

— Com limão. – dei uma olhada no cardápio e me arrependi do pedido. Tem ouro dentro desse limão?

Dois minutos depois ele voltou.

— Sua água... Com limão – disse colocando o copo na minha frente e não o limão não tinha nada de especial.

— Obrigada. – respondi esperando que ele saísse.

— Vai fazer o pedido agora?

— Claro, eu vou querer – abri de novo o cardápio fingindo que estava lendo – Quer saber eu vou esperar minha amiga chegar.

— Não vai não. Eu já me cansei de você. Por que não da logo o fora do meu bar e aceita o fato que a sua “amiga” te deu o bolo e não vai aparecer

— Rachel, graças a Deus te encontrei. – o garçom ficou surpreso tanto quanto eu.

— Você tem uma droga de timing perfeito em garota. – Alex olhou pro garçom sem entender o que ele quis dizer com aquilo.

— A não, não é essa a amiga que eu estou esperando.

— Olha garota eu odeio esse emprego, eu odeio essa vida e eu juro por Deus que vou te matar se não fizer um pedido. – do jeito que ele olhava eu realmente pensei que fosse me matar

— Ta bom colega se isso te deixa feliz ela é a amiga que eu estava esperando. – apesar de não ser - Só que você vai ter que dar um tempo pra ela olhar o cardápio também antes de pedir. – serio eu estava me divertindo vendo a cara dele.

— Eu odeio você. – ele foi embora xingando qualquer coisa enquanto eu ria e Alex se sentava do meu lado.

— Que garçom engraçado. – disse olhando pra Alex que estava seria

— Rachel eu preciso conversa com você

— Ta, mas você vai ter que falar rápido por que a Quinn já deve estar chegando.

— É sobre isso mesmo que eu vim falar. Ela não vai vim.

— Claro que vai ela só esta um pouco atrasada.

— 2 horas?

— Não é fácil achar esse lugar.

— É perto da sua escola e tem um letreiro gigante Rachel.

— Não importa, eu sei que ela vai aparecer. Não precisa começar nenhum discurso que eu corro atrás dela e...

— Rachel ela voltou com o Finn.

— O que?

— Eu vi os dois juntos agora na minha festa. A cara dela não estava das melhores, ao contrario do meu irmão que sorria como um idiota. Ele me disse que haviam voltado e a Quinn confirmou. Ela estava muito estranha, dizia que você nunca ia entender, nem perdoa-la.

— Se isso realmente for verdade ela esta certa. – eu jamais a perdoaria

— Não sei se adianta alguma coisa, mas ela pediu pra te dizer que sentia muito.

— Desculpa Alex, mas eu não consigo acreditar. – se ela tivesse voltado com o Puck já era estranho, mas com o Finn? Aquilo não fazia o mínimo sentindo

— Tudo bem, podemos ficar aqui ate o bar fechar e ela não aparecer.

Não. Quinn não faria isso comigo, não depois de tudo que passamos, de tudo que ela fez pra gente voltar. E com o Finn? O que eles tinham já acabou há tanto tempo. Mas também, de um jeito bem lógico, nosso relacionamento só começou por causa dele. Como não pensei nisso antes. Nossa amizade cresceu na época que eu cuidava dela por causa do seu momento rebelde depois que eles terminaram, a primeira vez que ficamos foi na festa que ela deu pra provar que já havia esquecido Finn, e se ele não tivesse a traído eles provavelmente ainda estariam juntos e nada daquilo teria acontecido. Será que era só um passatempo ate ela voltar com ele?

— Como eu sou estúpida. – dei um tapa na testa – Como eu aceitei toda aquela situação, aquela humilhação.

— Calma Rachel. Você fez o que fez por que achava que ela sentia o mesmo. – Alex segurou minha mão

— Desisti de tanta coisa por causa dela. Eu troquei você por ela.

— Tudo bem. Eu estou aqui não estou?. – Alex fazia um carinho gostoso no meu rosto

— Eu troquei Julliard por ela.

— O que? – ela gritou me assustando

— Eles me ligaram hoje de manha e eu...disse...nao?!

— Você é louca?

— Não sei, não estava pensando direito.

— Rachel, querida, deixa eu te explica uma coisa. Você diz não quando alguém te oferece drogas, ou dinheiro por sexo, mas você nunca diz não pra Julliard.

— Eu sei, mas tinha a Quinn e...

— Quinn? Nem se ela tivesse magicamente grávida de você. Que ela cuidasse do filho sozinha, mas você não diz não pra Julliard.

— Alex você ta me assuntando e as pessoas estão olhando pra nos.

— Droga Rachel você não podia ter perdido uma oportunidade dessas.

— Se esse é seu jeito de tentar me ajudar não esta funcionando. –

Ela começou a respirar fundo e ficou calma.

— Desculpa ok. Quer que eu te leve pra casa agora? – Ir embora pra casa, ficar lá sozinha pensando na Quinn? Não obrigado.

— Eu acabei de descobrir que a garota que me fez desistir do meu sonho voltou com o ex-namorado no mesmo dia que voltou comigo. Eu não preciso ir pra casa, eu preciso beber.

— Não, não vai rolar.

— Alex, o que você faria no meu lugar?

— Iria embora pra casa com minha amiga.

— Serio Alex, só uma bebida. – uma pra cada uma das burradas que fiz.

— Não Rachel. – ignorei Alex e chamei de novo o garçom.

— Graças a Deus vocês decidiram o que vão pedir?

— Sim. Quero a bebida mais forte que vocês tiverem ai.

— Não acho que você tem idade pra beber e não podemos vender para menores. – comecei a chorar fazendo uma cena ridícula.

— Por que Deus, porque nada da certo nessa droga de vida? Nem beber pra esquecer meus problemas eu posso. – tentava comover o garçom, mas o efeito caiu sobre Alex.

— Ai ta bom Rachel. Trás uma Apple Frazzle pra ela e uma soda pra mim. – ela mostrou a identidade e piscou pro garçom, mas não foi aquilo que eu realmente reparei.

— Ei, aquele dia no dia parque você me disse que tinha 20 anos, quando você fez 21?

— Três dias depois do seu aniversario.

— Três dias depois do meu foi o baile de formatura.

— Sim.

— Porque você não me disse nada?

— Não é como se eu me importasse muito com essa data.

— Mas eu poderia ter te dado um presente pelo menos.

— Ta brincando? Entrei de penetra, fui responsável pela vitoria da rainha, escutei as piores cantadas dos alunos mais nojentos da sua escola e ainda roubei um beijo da garota mais linda do baile. Foi o melhor presente que podia ganhar.

O clima foi cortado quando o garçom chegou com minha bebida. Achei estranho o tamanho do copo e a cor, mas como nunca tinha bebido mesmo esqueci os detalhes e tomei um gole pra experimentar.

— Nossa isso é muito bom. – virei o copo de uma vez só. – Garçom trás mais um desse.

— Calminha ai Rachel, você disse que era uma só.

— Esse foi pela Quinn, ainda vou tomar uma pela faculdade, por cada mês que passei com ela e por ai vai. Garçoooooom mais uma.

Uns quatro copos depois eu já me sentia meio leve, um pouco mais felizinha como Santana diz, mas continuei bebendo. Eu queria esquecer, nem que fosse só por uma noite, Quinn e tudo que aquela falsa me fez passar. Desculpa é o álcool falando.

Então quando achei que era impossível minha noite piorar:

— Baby, eu nunca fui tão feliz como eu sou ao seu lado. - uma mulherzinha extremamente irritante começou a cantar Endless Love com seu namoradinho igualmente irritante no karaokê.

— Por favor me da um tiro agora.

— É isso que o amor faz com as pessoas. – comecei a chorar desesperadamente com as palavras de Alex.

— Não fala de amor. – disse encostando a cabeça na mesa quando me lembrei de outra coisa. – Espera falando de amor, você não tinha uma namorada em NY? – levantei a cabeça limpando minhas lagrimas borrando toda minha maquiagem, não queria nem saber como minha aparência estava.

— Ex-namorada, mas concordo com você não vamos fala de amor.

— A não vamos falar sim. Compartilhe seu sofrimento comigo, assim fico com dó de você e me sinto idiota por estar sofrendo por algo pequeno. – pensar que alguém esta ou passou por uma situação pior que a sua sempre ajuda.

— Como você tem um coração bondoso hein?

— Não é? Agora conta – disse abraçando minha bebida me concentrando em ouvir a história da Alex igual a uma criancinha assistindo algum desenho.

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— Bom o nome dela é Emily, nos conhecemos quando tinha uns 15 anos e me apaixonei no momento que a vi. Eu nunca tinha sentido aquilo, aquela vontade de estar onde ela estivesse, de falar o tempo todo sobre ela, de sentir o perfume dela, de ser algo a mais pra ela. Tudo que Emily fazia parecia tão perfeito que eu pensei que talvez eu só quisesse ser como ela e quando viramos amigas achei que aquele sentimento fosse acabar, mas foi ao contrario. Estar perto dela, a convivência, só tornou as coisas mais claras. Eu estava completamente apaixonada pela minha amiga. Todas as noites sonhava imaginando uma vida ao lado de Emily e quando acordava me odiava tanto por não me sentir boa o suficiente pra ela. Então resolvi arriscar e tomei a decisão de contar o que sentia. Ela foi à primeira garota que eu beijei, foi minha primeira namorada, minha primeira tran...minha primeira tudo. Nossas famílias sabiam do nosso namoro, nossos amigos aceitavam e eu achava que iria me casar com ela. – era aquela parte da historia que eu não queria contar. – Mas a vida tem dessas de te jogar no chão quando você acha que esta tudo dano certo. Eu tinha esse segredo, algo sobre mim que ela não sabia e talvez o melhor é que nunca soubesse, um fardo muito pesado que venho carregando a algum tempo e pensei que se dividisse esse peso com ela aquilo iria nos juntar, nos unir. Na verdade foi o motivo que levou Emily a terminar comigo. Foi à pior época da minha vida, me sentia um lixo, larguei a faculdade, não sai de casa. Mas comecei a pensar “eu não vou ficar assim por causa dela” e prometi pra mim mesma que não cometeria o erro de me apaixonar do novo. Eu estava indo muito bem ate que resolvi passar um tempo aqui em Lima para reorganizar a minha vida e logo no primeiro dia trombei com uma garota na cozinha da minha casa e percebi que era impossível não me apaixonar por ela. Essa é minha história, te fez se sentir melhor?

— Não, só me mostrou o quanto eu sou uma idiota. Você devia me odiar. – Rachel chorava muito e aquela altura a maquiagem dela já tinha ido toda embora, ainda assim ela era linda.

— Não Rachel, eu não penso assim.

— Então você não pensa que eu fui boba de acreditar de novo na Quinn? De jogar fora meu futuro pra ficar ao lado dela, de ter escolhido ela ao invés de você?

— Bom não é de todo uma mentira ...

— Viu? Eu sabia. Eu fiz tudo errado. Escolhi a garota errada, desde então todas as minhas escolhas foram às erradas e por causa disso vou passar o resto da minha vida nessa droga de cidade com essas drogas de caipiras que nem sabem cantar. – Rach gritou em direção ao casalzinho feliz que cantava no karaokê em um daqueles momentos onde a musica para, todos ficam calados e olham ao mesmo tempo na nossa direção, e eu tive uma imensa vontade de me esconder.

— Ei garota ninguém aqui é culpado pelos seus problemas ta? E você deve ser uma ótima cantora pra fala assim dos outros. – a mulherzinha disse apontando pra Rachel.

— Você esta me desafiando? – Rachel olhou pra mim – Essa coisinha ridícula esta me desafiando, não esta?

— Não, não acho que ela esteja.

— Vou mostrar pra essa vadia o que é musica de verdade. – ela foi ate o palco tirando o microfone da mão da mulher. – Isso é o que eu passei por causa do amor. – e começou a cantar:

I've been thinking about you, my love

And all the crazy things that you put me through

Now I'm coming around, throwing it back to you

Were you thinking of me, when you kissed him?

Could you taste me when you licked his skin?

And all that while I showered you with trust and promises

What I'm needing now is a sweet revenge

To get back all that I lost then

I gave you all I had to give, but I could never reach you

Adrienne, I thought I knew you

Once again, you used me, used me

Adrienne, I should have left you

Long before you used me, used me up

Spent my money, drove my car

I treated you like a shining star

But in my sky all burnt out you are

And I'll have the last laugh, when I see you walking with some other guy

'Cause I know you are gonna end up all alone

So take these words, some good advice

All you've done's gonna come back twice

You never cared how much it hurt, I really need to tell you

Adrienne, I thought I knew you

Once again, you used me, used me

Adrienne, I should have left you

Long before you used me, used me up

Não era novidade que ela estava cantando divinamente, e como aquela letra fazia sentindo. Só faltava aquela musica chamar Quinn Fabray.

Quinn Fabray..... Long before

Droga – coloquei o dinheiro da conta na mesa e corri ate Rachel. Subi no palco e coloquei- a nas costas. – Cabo o show galera.

— E ai vadia quem é que canta bem, bando de perdedoreeeeees.

Saímos do bar aos gritos e fiquei com a sensação que nunca mais iríamos entrar ali de novo. Coloquei Rachel no chão quando chegamos perto do meu carro.

— Vou te deixar em casa e voltou pra buscar o seu carro tudo bem?

— Vai ter que me pegar primeiro. – ela me deu um empurrão e então saiu correndo como se estivesse brincando de pique-pega.

— Volta aqui Rachel – e la foi eu correndo atrás dela igual uma louca pela cidade. Depois de um tempo correndo ela parou em frente a uma casa qualquer e esperou eu chegar perto.

— Pronta? – Rachel colocou a mão na campainha da casa.

— Serio Berry? Qual é não teve infância? – ela apertou a campainha e saiu correndo de novo. – Droga eu não tenho idade pra isso.

Corremos, corremos e corremos ate chegarmos perto do McKinley. Ela começou a correr mais devagar e eu a correr mais rápido ate que a alcancei dando um pulo igual aqueles jogadores de futebol, lógico que não com toda aquela violência, e virei meu corpo a fazendo cair por cima de mim na grama.

— Peguei você – segurei Rachel firme enquanto ela continuava rindo. – Chega de corrida por hoje ta bom.

— Você corre como uma velha. – ela se virou ficando de frente pra mim, me olhava profundamente e seus cabelos soltos faziam cócegas no meu rosto.

— Eu sou velha Rachel – passei a mão por uma das mechas do seu cabelo colocando atrás da orelha. Deitada naquela grama olhando pra Rachel e vendo ao fundo um lindo céu estrelado me fez me sentir feliz como ha muito tempo não me sentia.

— Sabe uma coisa que eu sempre quis fazer?

— Ser pega fazendo algo de muito errado na escola? – disse em tom de brincadeira, mas ela começou a se aproximar de mim.

— Isso mesmo. – fechei os olhos esperando por um beijo que não veio. – Vamos invadir o colégio – ela saiu de cima de mim

— O que?

— Quero ver o que acontece aqui de noite.

— Eu já fiz isso na minha escola e posso te garantir não tem nada pra ver.

— Então não tem problema nenhum. - Rachel pegou impulso e subiu no muro pulando pra dentro da escola. - Anda Alex, esta com medinho?

Ótima idéia deixar uma garota que acabou de levar um fora e perdeu a chance da vida achar que esta bêbada, parabéns Alex.

Pulei o muro que dava em umas das quadras do McKinley, mas não achava Rachel.

— Berry, Berry cadê você?

— Aki ki ki iii ... olha Alex da eco co co o. – Rachel saiu de uma das salas segurando e gritando no que parecia ser um alto falante.

— Rachel vem aqui e larga isso, alguém vai acabar nos ouvindo. – disse pegando das mãos dela o instrumento que tinha uma frase sugestiva “Toque e morra – Sue Silvester”

— Calma Alex não tem ninguém aqui.

— Sempre tem alguém Rachel. Um zelador, um olheiro, na minha escola costumava ter traficantes. Vamos embora lo... – de novo ela não me ouviu e correu ate uma grande porta que não faço ideia de onde dava.

— Que droga. Olha parece que esta trancada. – ela disse puxando a porta

— Deixa eu ver. – tentei puxar a porta que realmente estava trancada ate escutar um rosnado

— Alex...acho que você estava certa sobre não estarmos sozinhas.

Olhei pro lado e vi dois cachorros imensos mostrando todos os dentes.

— No três corremos ate o muro certo? – Rachel fez que sim com a cabeça. – Okay então 1 ....

— Aaaaaa – Rachel saiu correndo e eu não esperei para ir atrás, pulamos o muro em dois segundos caindo de bunda na grama do outro lado

Rachel não parava de rir e eu comecei a achar que talvez o garçom tivesse colocado algo a mais na bebida dela.

— Não acredito no que acabei de fazer.

— Ótimo já fez o que queria podemos ir embora agora?

— Ai ta bom, nossa você esta muito sem graça hoje Alex.

Rachel fez o caminho para casa cantando alto, dançando como uma louca, mexendo com as pessoas na rua e eu atrás apenas observando e garantindo que ela não fizesse coisa pior. Quando chegamos à porta da sua casa eu resolvi que era à hora de contar a verdade.

— Minha casa linda quer ouvir uma boa noticia? Vamos ficar juntas por mais um tempo já que não vou sair dessa cidade tão cedo. – ela conversava com a porta da casa numa cena no mínimo hilária. – Se eu não estivesse tonta te convidaria pra entrar.

— Rachel, você já viu aquelas pessoas que compram tic-tac e fingem que é remédio?

— Já, mas que que isso tem a ver com a historia mesmo?

— Elas não me parecendo tão doidas agora já que você é a primeira pessoa que eu vejo ficar tonta bebendo suco de maça

— O que?

— Apple Frazzle não tem álcool nenhum. É só uma mistura de suco de maça e água com gás. Você não achou que eu ia mesmo te dar bebida alcoólica neh?

— Não acredito. Tudo que eu acabei de fazer, de alguma forma, eu estava consciente?

— Bêbada você não estava. Você só fez o que queria fazer pensando que estava tonta. – passei meus braços em volta da sua cintura – Então vai me convidar para entrar agora?

— Sem chance. Não mesmo.

— A é? Nem se eu fizer isso. – puxei a pra perto e nos beijamos, um beijo muito mais longo e intenso que o da noite do baile.

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Nos beijamos na sala, na escada, no corredor, no quarto ate chegarmos na minha cama. Alex se deitou por cima de mim e aos poucos as roupas foram sendo retiradas com extremada delicadeza quase em câmera lenta. Ela me olhava com algo a mais do que simples desejo, e me passava uma segurança como se no fundo eu soubesse que ao lado dela as coisas seriam mais fáceis.

A verdade era que a Alex era comigo o que eu tentava ser com a Quinn, a diferença é que eu não tinha todo aquele medo e insegurança. Ter ido atrás de mim no que seria o meu encontro com a garota que escolhi ao invés dela, era o tipo de coisa que eu faria. Quando ela tirou minha calça, uma onda de pensamentos invadiram minha cabeça, eu sabia o que viria em seguida, só não sabia o que fazer:

— Alex eu preciso te contar uma coisa.

— O que? – ela continuava me beijando o que dificultava um tanto aquele dialogo.

— É que eu nunca fiz isso – ela parou os beijos e começou a olhar pra mim.

— Quer dizer que a Quinn e você nunca fizeram?

— Sim. – Noite passada nessa mesma cama – Quer dizer, acho que só eu que fiz.

— Ah! Entendi. Tudo bem não precisamos fazer isso se você quiser esperar. – acho que esperar não era mais a resposta.

— Não Alex, eu quero. Eu ja perdi tanto hoje, esta na hora de ganhar alguma coisa.

— Você sabe que teoricamente, você vai perder outra coisa neh – nos duas rimos.

— Então sera a primeira coisa que vou perder por fazer a escolha certa.

Alex fez um longo caminho de suaves beijos ate aquela mágica região abaixo do umbigo, entre minhas pernas e começou algo tão prazeroso que parar parecia tortura. Ela passava a língua em cada milímetro da minha...arr...intimidade?! Alex era tão boa naquilo e acho que gemer naquela hora não era mais suficiente, já estava gritando mesmo e então entendi a expressão correta, por que eu sentia Alex dentro de mim, literalmente.

Depois que cheguei no org... naquele nível altíssimo de prazer e relaxei um pouco, Alex deitou do meu lado me abraçando e o telefone começou a tocar:

— Não vai atender?

— Há essa hora? Deixa tocar. Deve ser o idiota do meu vizinho reclamando do barulho. – começamos a rir

— Então já que você não gosta dele, que tal continuarmos incomodando?

— Ótima ideia. – me virei ficando por cima dela. – Mas agora é a sua vez de fazer barulho.

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Notas finais do capítulo

Só falta um o/...kkk team ralex feliz, mas a fic ainda é faberry ta gente. A musica ai que por sinal eu amo http://www.vagalume.com.br/the-calling/adrienne-traducao.html espero muito que vocês tenham gostado e é isso ate...Ate o próximo e ultimo capitulo dessa temporada...=)



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