Say When escrita por JK2_Faberry


Capítulo 14
Resistir ou Não...Eis a Questão


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo foi o que deu ideia a todo o resto da fic,foi o 1° que escrevi e os outros vieram só pra esse acontecer.Mas ai comecei a postar e o cap que era pra ser 9° virou 14°,e eu mudei completamente o capitulo original pra esse ai.É o poder dos reviews kkk Bom como todo mundo já sabe por que é meio nítido eu não sei escrever esse tipo de cena. Então resolvi fazer isso de uma forma mais cômica do que romântica.Rachel ta bem engraçada nesse capitulo e a Quinn pra mim ela é o tipo de pessoa que tem, não da valor ai perde corre atras consegue de volta e não da valor de novo. Espero que goste do capitulo =)



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Lauren: Tenho uma ótima noticia pra te contar

Rach: É? O que?

Lauren: Bom, hoje de manha a Cornell me ligou dizendo que eu era o tipo de aluna que eles queriam, então acho que no próximo semestre eu vou estudar em Nova York o/

Rach: Caramba Lauren isso é ótimo!

Lauren: Não é? Agora só estou esperando a Julliard te ligar para começar a procurar um apartamento pra dividir.

Rach: Eu queria tanto que fosse verdade, mas não acho que isso vai acontecer depois que o New Directions ficou em 12° nas Nacionais.

Lauren: Isso não importa. As Nacionais era só um meio deles verem seu talento e eu tenho certeza que eles viram. É uma questão de tempo eles te chamarem.

Rach: Assim espero.

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Sabe aqueles dias que você acorda com uma certa, qual seria a palavra pra isso, deixa eu ver, “necessidade sexual”? Como se todos os lugares que você visse parecessem ótimos para começar um amasso, e você fica parada olhando e se vê ali fazendo “coisas” como se fosse outra realidade? Como se todas as coisas te excitassem, tudo parece sexualmente irresistível, aquele maldito dia que os hormônios estão aflorados. Eu estava tendo um desses dias. Vai ver isso era só coisa da minha cabeça, ou vai ver todos aqueles momentos com Quinn, Alex e Santana me deixaram louca. Minha vida era tão mais fácil quando não tinha ninguém brincando de começar algo que não iria terminar.

Mudando de assunto, pra começo de estoria, eu amo muito meus pais, mas a ideia de um final de semana inteiro sem eles era surreal. A casa toda só pra mim me fez pensar, qual das mulheres da minha vida eu iria imitar. Poderia fazer igual a Quinn e dar uma festa, talvez andar pelada como a Alex ou juntar os dois e dar uma festa pelada o que era bem a cara de Santana.

Percebi que nada daquilo aconteceria quando olhei pela janela e vi uma chuva forte caindo lá fora e um frio insuportável dentro da casa. Ficar pelada estava fora de cogitação e bom festa? Reunir todas as minhas amigas agora também não parecia uma boa ideia, já que fiquei com três das quatro. Então sem nudez, sem festa e sem pais a única opção que me sobrou foi escutar som alto e sair pulando pela casa pra espantar aquele frio. Ligo o som no ultimo volume e ainda tento cantar mais alto que a música, mas nem isso abafa o som do maldito telefone tocando sem parar pela quinta vez. Acredito que pela insistência seja algo importante e vou atender. Não era

— Alô

—Senhorita Berry?Aqui é seu vizinho Sr. Smith. Eu sei o quanto isso parece chato mas o som da sua casa esta fazendo a minha tremer. Será que você poderia tipo sei lá, desligar essa droga de som. – eu sempre odiei meu vizinho e não ia deixa ele acabar com minha diversão.

— Sr Smith vamos fazer assim, eu não vou abaixar merda de som nenhum e se você continuar incomodado, tampe os ouvidos porque eu não dou a minima. - Desligue o telefone me sentindo extremamente foda ate que lembrei que meus pais voltariam e meu querido vizinho ia abrir a bocona sobre meu comportamento o que me renderia um bom mês de castigo.

Desligo meu som e me rendo a fazer o mais obvio num dia de chuva. Deitar no sofá tomando um chocolate quentinho, vendo filme xarope, embaixo do meu cobertor. Perfeito!

Depois de três filmes e talvez umas 4 horas de cochilo, já era noite e ainda chovia. A campainha tocou e eu lutei contra minha preguiça me arriscando a atender a porta, mesmo sabendo que àquela hora, com aquela chuva, com certeza não era nada coisa boa, e de certa forma, do jeito que eu estava aquele dia, realmente não era.

— Quinn? – lá estava ela , toda molhada, parada na frente da minha porta.

— Você estava certa, o Puck estava mesmo me traindo todo esse tempo. – eu te avisei, mas adivinha mais uma vez você não me escutou, falei que ele não prestava. Era o que eu devia dizer, era o que uma pequena parte de mim queria dizer, a parte lúcida que  um dia esqueceria Quinn. Então eu fui la e fiz o oposto do que minha consciência dizia para fazer.

— Entra Quinn, sai logo dessa chuva. – Disse puxando-a pra dentro de casa. Ela estava tremendo e a minha vontade era tirar aquelas roupas molhadas, abraçá-la e esquenta-la com meu corpo. Droga aquele definitivamente era um péssimo dia pra ela resolver aparecer.

— Eu não sabia se era certo vir aqui. Santana disse que era melhor eu esperar um pouco pra te procurar. - Santana estava certa, realmente precisava de um pouco de distancia.

— Tudo bem. Não é porque não estamos mais juntas que não podemos ser amigas, certo?

— Eu queria que ainda estivéssemos juntas. – Eu não queria que o que tinha entre nos acabasse, e sim as situações que eu tinha que passar para estar com ela.

— Não é culpa minha não estarmos. – Quinn baixou a cabeça e percebi que talvez tivesse sido um pouco grossa com ela. – Olha é melhor você tirar essas roupas e tomar um banho quente antes que adoeça e ai então podemos conversar.

— Seus pais não vão se importa?

—Só se eles colocaram câmeras na casa pra saber o que eu fiz enquanto estão viajando pelo país.

— Então seus pais não estão em casa? – Ela disse inocentemente, mas eu podia jurar que tinha malicia naquela pergunta. Alguém pode me culpar?

— Não, mas se tivessem também não faria diferença, meus pais não são do tipo que julgam as pessoas.

— Claro que não – acho que Quinn percebeu que eu estava me referindo ao idiota do pai dela.

— Vem vou te mostrar onde é o banheiro e enquanto você toma banho, vou fazer um chá.

Subi as escadas e levei Quinn ate o banheiro do meu quarto.

— As toalhas estão no armário. Vou descer, qualquer coisa me chama.

— A Rach pode me ajudar com essas roupas, meu braço ainda doe um pouco e elas estão meio difíceis de tirar. – Eu podia dizer não e deixar Quinn achando que me neguei porque não ia conseguir tirar as roupas dela sem sentir nada, ou podia dizer sim e me controlar pra não fazer isso.

— Claro. – me aproximo dela e ajudo a tirar a blusa de frio e me arrependo de ter feito isso quando noto que a blusa de baixo esta tão molhada quanto à de cima, e transparente o suficiente pra mostrar os seios perfeitos de Quinn.

— Rach?

— Oi – volto meu olhar pra ela, e tento não deixá-los cair de novo.

— Gostou do meu pingente? – Quinn segurou o pequeno símbolo em forma de cruz que ela tinha no pescoço com uma cara de quem sabia muito bem que não era isso que estava olhando.

— Pingente? – Claro Rach - A sim o pingente, são lindos, quer dizer é lindo. – Cala a boca e sai logo desse banheiro. – Enfim, vou procurar uma roupa pra você. Fica a vontade okay ...

— Ah Rach?

—Sim?

— A calça. Não quero abusar, mas realmente preciso de ajuda aqui. – sim, porque se eu fiquei igual idiota tirando a blusa, a calça vai ser extremamente fácil. Porque não me mata de uma vez?

— Tudo bem, eu ajudo. – Quinn colocou a mão na calça e puxou o zíper sem desabotoar.

— Poderia? – disse erguendo a sobrancelha

— Sim. – desabotoei a calça, mas não sem antes sentir meus dedos tocarem seu abdômen frio de chuva durante o processo.

Comecei a puxar a calça pra baixo pedindo a Deus para me salvar por que minha cabeça já tinha explodido. Quinn encostou-se na pia, levantou um pouco as pernas e fez um sinal pra terminar de tirá-las o que eu fiz o mais rápido que podia, ou seja, bem devagar.

— Acho que consigo tirar o resto sozinha. Obrigado Rach

— Não por isso. - respondi enquanto balançava meus braços pra frente e pra trás como uma criança.

— Posso usar seu roupão?

—Claro.

— Então eu vou tomar banho. – ela disse apontando pro chuveiro.

— Vai la – desde quando eu fiquei monossilábica?

— Já pode ir olhar o chá Rach.

— A é o chá claro,  como disse,fique a vontade e me chame caso precisar de alguém pra esfregar suas costas. – mas que merda eu tava falando? – Não, não me chama se precisar disso, é uma brincadeira. – Quinn colocou a mão no meu ombro e que me fez calar a boca.

— Rach. Eu estou bem, eu só preciso que você sai pra que eu possa tomar meu banho e não morra congelada.

Continuei calada e sai do banheiro. O que ha de errado comigo?

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Depois de uns 20 minutos, Quinn saiu do banheiro vestindo meu roupão que ficava muito melhor nela e entrou na cozinha onde eu estava fazendo seu chá. Quando a vi chegando senti uma vontade louca de tirar aquele roupão e agarrar Quinn ali mesmo na cozinha, no chão ou quem sabe em cima da mesa. Caramba como ela me deixava louca. Tento me concentrar naquela garota delici...delicada na minha frente e me lembro que ainda não sabia o real motivo dela estar na minha casa e nem por ter ido lá debaixo de tanta chuva só pra falar que terminou seu “falso” namoro com Puck.

— Toma seu chá - disse oferecendo uma xícara – e aqui estão às roupas, acho que é a única coisa que deve servir em você. – uma blusa da universidade que meu pai estudou e um short que às vezes usava pra dormi.

— Obrigado Rach. Vou me trocar no seu quarto tudo bem? – ela disse pegando as roupas da minha mão e colocando a xícara em cima da mesa, a mesma que há 1 minuto eu imaginei colocando ela.

Depois de um tempo que pareceu longo demais, ela saiu do quarto, pegou a xícara na cozinha, se sentou no sofá e se cobriu com o cobertor, o mesmo que eu estava usando antes dela aparecer. Passei por ela fingindo ir para o meu quarto fazer absolutamente nada quando ela me chamou:

— Rach, será que podemos conversar agora?

Não Quinn, eu não quero conversar sobre a gente, ou sobre você e o Puck ou sobre nada pra falar a verdade.

— Olha Quinn apesar de estar extremamente interessada em ouvir sobre o que for que você queira falar – quanto sarcasmo – eu preciso pegar um negocio no meu quarto e...

— Eu terminei com o Puck.

— Mesmo sendo "falso" ele te traia, era o certo a fazer. – respondi tentando de novo fugir daquela conversa.

— Não foi porque ele me traiu, afinal eu o traia também. – embaraçoso mas de repente eu me interessei mesmo pela conversa. – Meu pai disse que eu devo ter algum problema já que não consigo ficar muito tempo com ninguém.

Os olhos de Quinn começaram a se encher de água e quando a primeira lagrima caiu, não aguentei e me sentei do lado dela.

— Seu pai é um idiota e você não tem culpa de ter dedo podre pra escolher seus namorados, pelo menos os que você assume que tem. – Não é por que ela tava triste que eu não ia perde a chance.

— Você não faz ideia de como eu queria ter coragem de assumir pra todo mundo o que eu sinto por você, de andar de mãos dadas pela escola, te levar na minha casa – ela colocou a mão no meu rosto – de te chamar de minha.

— É Quinn, mas você não tem coragem – tirei sua mão do meu rosto e levantei do sofá determinada a não me aproximar mais, quando ela segurou meu pulso.

— Rach eu terminei com o Puck por sua causa, eu não aguento mais ficar sem você – Quinn se levantou ficando de frente pra mim. – sem seu corpo – começou a se aproximar – sem seu beijo

Quinn aproximou-se ainda mais e eu não sei de onde tirei força pra me afastar impedindo-a de me beijar.

— Não vai dar Quinn. Eu fico com você, me iludo que enfim tudo vai dar certo entre nos e ai você vai arruma outro namorado de mentirinha ou qualquer desculpa pra fingir que não temos nada.

— Rach esquece o amanha, esquece o depois. Vamos aproveitar o agora. Não sei o que me fez vim te procurar, o que me faz querer te beijar, ficar com você, mas é assim desde que te conheci, todos os meus impulsos me empurram na sua direção.

— Eu não posso esquecer o depois, porque eu não te quero só agora Quinn, eu te quero sempre. Então você vai embora e eu fico aqui recolhendo o que sobrou dos nossos momentos, esperando você ter outra recaída e me procurar porque sabe que eu sou fraca demais pra resistir.

— Não é assim Rach- Quinn segurou meu rosto de novo - e eu vou te provar isso, vou fazer de tudo pra você ver que eu quero ficar contigo.

— Você pode tentar, mas não vai rolar nada entre nos hoje.

— Posso pelo menos ficar aqui? Passar a noite com você? Só ficar na sua presença. – Não Rach, diz que não.

— Claro, já esta tarde mesmo e não acho que essa chuva vai parar agora.

Muito bem garota, você quase perdeu o controle ficando 5 minutos com ela no banheiro, uma noite inteira não é nada ne?

— Vamos ver um filme então? – ótimo sentar do lado dela, assistir um filme juntinhas por causa do frio e rezar pra que acabe rápido. Droga Rach era só dizer que não. Essa noite esta prometendo.

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La estávamos deitadas no sofá, embaixo do cobertor e fora alguns comentários sobre o filme, não havia muita conversa. A presença de Quinn, o corpo dela encostado ao meu, o som da sua risada, tudo aquilo era muito mais difícil de aguentar do que eu imaginava e ficava ainda pior quando ela resolvia colocar a mão na minha perna.

Já era bem mais de meia noite e a programação da TV começou a ficar mais pesada assim como as investidas de Quinn que já havia esquecido sua mão na minha coxa e brincava de fazer círculos subindo e subindo...

— Quer saber, estou com sono – disse fingindo um bocejo – Acho que é melhor irmos dormir. – recuperei minha sanidade e levantei do sofá.

— Ta bom.

Subimos as escadas e seguimos o corredor ate a ultima porta. Quinn pareceu um pouco confusa.

— Esse não é o seu quarto.

— Não, esse é o que você vai dormi, no de hospedes. Recomendações do seu pai. – eu sei que estava sendo um pouco dura com Quinn, mas não era nem um terço do que ela já me fez passar. - Se precisar de alguma coisa, sabe onde é meu quarto.

Me virei saindo do quarto.

— Espera, eu não ganho nem um beijo de boa noite? – respirei fundo, contei de 1 a 250 em 10 segundos, caminhei na direção de Quinn e ficando na ponta dos pés dei um beijo na sua testa.

— Boa noite Quinn.

Não esperei mais nem um segundo e corri pro meu quarto. Deitei na cama aliviada. Pronto, eu consegui. Quinn estava agora sossegada a um quarto de distancia de mim. Podia dormir tranquila sabendo que, com todas as minhas forças, eu consegui resistir a ela, e mesmo assim, 1 hora depois ainda estava acorda. Toc-Toc. Olho pra porta e vejo Quinn parada me encarando. A eu cheguei tão perto...

—Esta precisando de alguma coisa? – perguntei sem sequer me mexer na cama.

— Sim. – Quinn entrou no quarto e se aproximou da cama. – Eu preciso de você.

Ela deitou do meu lado e começou a distribuir beijos no meu pescoço enquanto deslizava as mãos pelas minhas pernas e eu tentava inutilmente pará-la.

— Quinn, para com isso. – empurrei seus ombros afastando-a de mim – eu disse que não vai rolar nada entre nos.

— Mas Rach, eu quero dormir com você. – ficar na mesma cama que ela à noite inteira, que Deus a faça dormir rápido.

— Tudo bem. Você pode dormir aqui. Já esta fazendo isso mesmo. – não ela não estava, e eu percebi isso quando ela sentou em cima de mim colocando suas pernas entre minha cintura.

— Acho que você não entendeu Rach – Quinn subiu a camisa, tirou, e pra minha surpresa não havia nada por baixo. – Eu quero... DORMIR... Com você.

Tem como resistir aquilo? Tem sim Rach. Concentra, controle a situação. Foco.

Fiquei parada e Quinn começou a passar a mão por baixo da minha camisa e diferente do dia na praia não demorou muito pra ela colocar as mãos nos meus seios e também não abafou os sons dos meus gemidos, na verdade parecia que ela estava adorando escutá-los.

Quinn não encontrou muita dificuldade pra tirar minha camisa e quanto mais seu corpo encostava-se ao meu, mais impossível parecia fazê-la parar. Ao contrario dela eu estava com algo por baixo da camisa o que também não foi nenhum obstáculo aquela altura. Quando Quinn deitou sobre mim e senti sua pela tocar a minha sem nada entre nos foi como um choque de consciência e minhas mãos que ate agora estavam paradas do lado do meu corpo foram parar nos ombros dela.

— Serio... Quinn... É melhor pararmos... Antes de fazer besteira. – eu consegui dizer, mas ela fingiu não escutar.

Quinn pegou uma das minhas mãos que estava no seu ombro, foi conduzindo ate seu seio e apertou por cima da minha soltando um gemido baixinho no meu ouvido. Não tive mais consciência depois disso. Forcei o corpo mudando as posições ficando por cima dela, começamos um beijo profundo que parecia mais uma briga, ela mordia meus lábios enquanto apertava minha coxa.

— Eu quero você Rach... Como eu nunca quis ninguém. – então Quinn tirou o short.

— Quinn eu nunca fiz isso, e se eu não fizer direito? E se acabar te machucando? – Quinn pegou novamente minha mão e a conduziu de novo, dessa vez mais pra baixo.

— Eu sei que você não vai me machucar. Você nunca me machucou. – Quinn colocou sua outra mão no meu rosto me dando um beijo calmo.

No instante seguinte eu já estava dentro de Quinn, ou sei la qual a expressão correta e sinceramente era o que menos me preocupava na hora. Não fazia ideia do que estava fazendo, mas parecia que Quinn estava gostando. Vou me lembrar de agradecer a Lauren depois por me fazer ver aquela tralha de filmes. Eu estou transando com Quinn e lembrando filmes, qual meu problema hein? Esperai, eu estou mesmo transando com Quinn, a garota que eu devia estar evitando pra ter um tempo de colocar as coisas no lugar? Definitivamente eu estava colocando alguma coisa no lugar errado, e era melhor parar logo. Vamos Rach para com isso, para agora, anda para.

— Isso Rach... Não para.

Espera eu estou fazendo isso certo? Ta bom então, eu não queria parar mesmo, mas eu devia. Como vou saber que hora eu tenho realmente que parar? Droga eu devia ter feito algumas aulas com Santana.

Quinn soltou um gemido alto e depois relaxou. Achei que aquela fosse à deixa entao me retirei de Quinn, e me deitei ao lado dela. Era muito bom, mas aquilo cansava pra caramba.

— Rach isso foi – uma grande burrada minha? – incrível.

Não respondi nada, sai catando minhas roupas e comecei a colocá-las sentada na cama.

O que foi Rach? – Quinn me abraçou por trás – Você não gostou?

— Sim Quinn eu gostei, foi ótimo, mas e agora?

— Rach tente entender, eu amo você mas...

— Mas eu vou continuar sendo um segredo?

— Olha eu vou fazer o máximo para não te magoar, vou tentar diminuir esse meu medo, eu prometo.

— É esse o problema Quinn, eu olho pra você e não consigo acreditar que você vai mudar. Desculpa mas é isso que eu sinto.

E eu sei, acabei de transar com ela e venho com esse papinho totalmente sem sentido, mas Quinn acertou o dia pra tentar me seduzir e conseguiu, não significava que de repente eu havia esquecido tudo que tínhamos passado e ia acreditar fácil assim que ela ia mudar.

— Vamos dormir, a gente fala disso amanha. Boa noite Quinn. – me deitei de costas pra ela.

— Boa noite Rach. – Quinn deitou se aconchegando no meu corpo e passando a mão pela minha cintura.

Mais uma vez eu não conseguia dormir pensando em tudo que havia acabado de acontecer. É amanha sera um longo, longo dia.

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Notas finais do capítulo

O que esperar dos próximos capítulos?- Ralex- Fuinn - Despedidas- Casamentos- Gravidez- Lauren ...Pois é tudo isso vai ter ainda, e pra acontecer eu preciso de tempo, coisa que não to tendo muito. Como leitora jamais irei abandonar a fic pq tenho odeio de quem faz isso e não da nem uma explicação, então tive a brilhante ideia de dividir a historia *;* ... vai ser assim tenho mais 3 capitulos ai encerro o que seria uma "1 temporada" e tiro um tempo umas 3 semanas um més no máximo e volto a com a "2° temporada".Nao era o que eu queria mas do nada eu arrumei uma vida fora do pc kkk. Espero que vocês intendam e não parem de ler a fic por causa disso...Bjus e Feliz dia dos Pais pros papais de todas =)



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