Say When escrita por JK2_Faberry


Capítulo 11
Ice Ice Baby


Notas iniciais do capítulo

Tava achando que tava faltando um pouco de "ação" na fic, mas vai ser difícil te capitulo assim de novo porque realmente eu tenho bloqueio pra escrever cenas desse tipo,mas ja que é pra maior de 16 neh kkkk.Enfim..espero que Gostem *;*



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Eu estava vivendo os melhores dias da minha vida. Tudo estava dano certo. Boas notas no colégio, o New Directions classificado para as Nacionais onde inúmeros olheiros iriam ver meu talento, minha relação com meus pais melhor impossível, e a cereja do bolo, Quinn. Apesar de ser um desafio conseguir ficar com ela. Tirando os horários de culinária que nos permitia algumas trocas de olhares e dar as mãos em baixo da mesa, não tínhamos muito tempo juntas. No começo continuei assistindo os treinos das cheerios, mas Quinn não conseguia mais se concentrar e para não criar suspeitas, ela preferiu que eu não ficasse mais e também não a levasse mais em casa por causa do pai.

De fato para não “criar suspeitas” evitávamos ao máximo nos encontrar na escola,ou melhor dizendo, Quinn evitava. Tanto que as vezes passava por mim no corredor e nem me olhava, enquanto eu forçava alguns encontros “casuais” no banheiro, no armário do zelador, atrás da escola, e mesmo assim, era extremamente difícil ficar com Quinn nesses locais já que de 5 em 5 minutos ela parava de me beijar cismando ter escutado alguém se aproximar. 

Já era sexta feira e meu aniversario era no domingo, então sabia que não passaria junto com Quinn que tinha que ir à igreja e passar o dia com os pais. Meus 2 últimos horários eram de Matemática, mas o professor faltou e pra não liberarem minha turma cedo, fomos mandados para quadra para participar da aula de Educação Física com outra sala. Eu odiava aqueles shortinhos curtos de ginástica e ficar suada, mas como a outra sala em questão era a de Quinn, resolvi abrir uma exceção.

Cheguei la e vi Santana jogando queimada com outras cheerios e Quinn perto da porta do vestiário. Ela olhou pra mim e fez um sinal pra que eu fosse pra la, um segundo depois Santana me chamou:

—Ei Rach, vai jogar? – Quinn já tinha entrado e eu queria segui-la o mais rápido possível.

— Claro, só vou trocar de roupa.

Fui disfarçadamente para o vestiário, entrei mas não vi sinal de Quinn.

—Quinn, cade você?

De repente, senti uma mão me puxar pra dentro de um dos banheiros e no segundo seguinte, uma boca beijando meu pescoço.

—Já estava com saudades, sabia? – falei procurando a boca de Quinn começando um beijo desesperado, cheio de vontade,

— Depois matamos a saudade Rach – Quinn disse encerrando o beijo e  abrindo a porta do banheiro, mas eu a segurei pelo braço.

— Quinn, você tem que parar com isso. Eu sou uma garota, mas eu não sou de ferro. - Ela olhou pra mim da forma mais selvagem possível. 

—Você esta precisando de um banho de gelo, Rach. Ate mais – disse saindo do vestiário.

Sai uns 15 minutos depois, 10 pra colocar a roupa e 5 pra me recuperar do estado que ela tinha me deixado. Entrei naquele jogo idiota de queimada, sempre de olho em Quinn sentada na arquibancada conversando com Puck. Aquilo foi me deixando mais e mais irritada, não sabia que era do tipo ciumenta. Fiquei tão concentrada em saber o que eles estavam conversando, que não percebi a bola vindo na minha direção e acertando em cheio meu rosto. Demorei uns 5 segundos pra sentar no chão e sentir o sangue escorrendo.

—Acho que quebrei o nariz. – pensar em Quinn estava me resultando em serias contusões e grandiosos micos.

Santana veio correndo na minha direção e parecia que todo ginásio olhava para mim.

—Rach esta tudo bem?  Caralho, seu nariz esta sangrando – pude ver Quinn se aproximar, mas não era pra me ajudar. Ela só parecia curiosa como o resto do pessoal.

— Ei gnomo, não pensava que era possível seu nariz ficar ainda maior – disse uma das cheerios

— Tomara que tenha quebrado, pelo menos assim sobra ar pra todo mundo. – outra cheerio

—Se vocês não calaram a boca agora, o próximo nariz quebrado sera o de vocês. - não, não era Quinn me protegendo e sim Sant. - Vem Rach, vou te levar na enfermaria.

Santana e eu saímos devagar do ginásio e quando passei perto de Quinn a encarei com imensa decepção. Uma coisa era fingir que não tínhamos nada, outra coisa era fingir que eu não era nada.

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Chegamos la e Samuel, o novo enfermeiro que era ate bonitinho, me atendeu. Ele era legal e educado o que é raro naquela escola. Me sentei na maca e Santana sentou em uma cadeira que tinha la acompanhando todos os movimentos dele.

— Eu não posso passar meu aniversario com o nariz quebrado. – não que eu fosse dar uma festa ou coisa do tipo, mas fazer 18 anos é meio que uma data importante.

— E não vai, seu nariz não esta quebrado.

— Mas esta sangrando. – Santana parecia muito mais interessada em perguntar do que eu.

— Isso é normal. É porque você estava com o corpo quente por causa do jogo. – com certeza eu estava com o corpo quente, mas não era por causa de jogo – Só ficar 10 minutos no gelo e esta liberada.

—Otimo, mais gelo.

— Como? – Santana e Samuel perguntaram ao mesmo tempo.

—É uma piada, coisa nossa. - Quinn disse entrando na enfermaria – Rach tem tido alguns acidentes por falta de concentração ultimamente.

—Anda tão distraída assim Rachel? – perguntou Samuel

— Você não faz ideia – respondi olhando pra Quinn e um silêncio caiu no local.

—Ooookay já que a Quinn esta aqui vou embora. Se cuida Rach e toma cuidado com essas distrações,ou vai acabar perdendo a cabeça. - Santana saiu e Samuel foi atrás dela.

— Vou buscar seu gelo.

Quinn puxou a cadeira que Santana estava e a colocou de frente pra mim. A cadeira era pequena ou a maca era mais alta o que fazia com que a cabeça de Quinn ficasse um pouco acima das minhas pernas.

— E então esta tudo bem? – não respondi - Não vai falar comigo é? – Quinn colocou as mãos do lado da minha coxa e apoio o queixo no meu joelho.

— Sabe Quinn às vezes eu queria ser invisível, assim eu te poupava o trabalho de fingir que eu não existo.

—Rach para, não é isso. Eu ia te ajudar, mas a Santana já estava.

— Ia mesmo Quinn? Não ia pensar que porque estava me ajudando todo mundo ali acharia que estávamos nos agarrando as escondidas? –Quinn agia assim ultimamente.

—OK eu não ia ajudar – revirei os olhos - Rach é difícil pra mim, já te expliquei como me sinto, mas eu sei que isso não era motivo pra te ignorar completamente. Você me desculpa?

—Não

—Tem certeza? – Quinn deu uma mordida de leve na parte exposta da minha coxa por causa daqueles malditos shorts.

—Não Quinn.

—Tem certeza? –agora ela estava de pé entre minhas pernas apertando minhas coxas e beijando meu queixo.

—Droga, cadê o Samuel com esse gelo? – nos beijamos – como eu queria conseguir ficar com raiva de você.

— Ainda bem que não consegue. Se não você iria estragar a surpresa.

— Que surpresa?

— Teu presente de aniversario. Quero te levar em um lugar pra passarmos o dia juntas, sem ninguém pra incomodar.

— E esse lugar mágico que você quer me levar fica onde, em Marte? Ou la tem algum alienígena que te conhece?

— É uma praia no sul, um pouco longe daqui. Meu ex-namorado me levou la algumas vezes nas muitas tentativas de transar comigo. É praticamente deserta.

— E isso é uma tentativa de transar comigo? – perguntei em tom de brincadeira, mas a resposta me pareceu muito seria.

— Por que mais eu te levaria para uma praia deserta? – Quinn sussurrou no meu ouvido dando depois uma mordidinha na minha orelha. – Mas precisamos sair daqui agora. Passamos na sua casa, pegamos algumas roupas e vamos.

— Tudo bem, mas eu ainda preciso daquele gelo.

—Por quê? Seu nariz parece ok pra mim.

— Não é exatamente pro meu nariz Quinn – rimos e ela me deu as mãos para me levantar da maca.

— Agora eu saio na frente e te encontro no seu carro daqui a 5 minutos, pra ninguém ver nos duas saindo juntas. – parei e olhei para Quinn. – Estou brincando Rach,vamos.

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Passamos rápido na minha casa pra trocar de roupa, peguei meu biquíni um short e uma camisa leve. Quinn assumiu a direção do carro e partimos para essa tal praia deserta no meio do nada que era bem longe pra falar a verdade. Fomos cantando e fazendo brincadeiras de adivinhação pelo caminho e quando passávamos por alguma estrada menos movimentada, dávamos longos beijos apaixonados e algumas caricias mais ousadas.

Chegamos à praia e fora alguns surfistas e umas poucas pessoas que pareciam morar ali perto, a praia era realmente deserta, mas tinha uma paisagem maravilhosa. Demos algumas voltas, entramos um pouco no mar e depois nos sentamos na areia para ver o por do sol. Era lindo, romântico, apesar de umas nuvens escuras que começavam a se forma, e eu não poderia me sentir mais apaixonada por Quinn. Ela estava sentada atrás de mim e eu apoiava a cabeça no seu peito.

— Feliz Aniversario, Rach. – Quinn disse baixinho no meu ouvido, virando meu rosto e me dando um beijo.

Começou então uma daquelas chuvinhas chatas de verão e nos corremos para de baixo de um cais que tinha ali. Apoiei as costas de Quinn em uma das vigas e comecei a distribuir beijos pelo seu pescoço. Eu tinha auto controle e não iria nunca força nada com ela depois da historia do ex-namorado e eu ter aconselhado a não transar com o Finn, mas era 17 anos, quer dizer 18 anos de seca.

Quinn colocou as mãos na minha cintura e começou a subir devagar levantando junto minha blusa que eu agradeci por ser bem fácil de ser retirada. Depois Quinn pegou minhas mãos e colocou na cintura dela e levantou os braços para que eu fizesse o mesmo com sua blusa. Só paramos de beijar quando Quinn, colocando um toalha sobre a areia, fez sinal para que eu me deitasse e fez o mesmo depois, ficando por cima de mim. Quinn distribuía beijos por todo meu corpo. Beijava minha boca, meu queixo, meu pescoço, ate começar a descer os beijos entre meus seios minha barriga, acima do umbigo, abaixo do umbigo, chegando ao meu short, fez mençao de tira-lo, mas então olhou pra mim e subiu beijando minha boca novamente.

Quinn passou a mão por trás do meu pescoço, das minhas costas, e bem devagar puxou os nós do meu biquíni. Era estranha a sensação de estar exposta assim, mas Quinn me olhava com tanto desejo que me deixou mais confortável. Ela me beijava e passava as mãos por todo meu corpo, e quando chegava perto dos meus seios ela parava e começava a descer as mãos de novo como se estivesse me testando.

— Não brinca comigo Quinn. – disse com a respiração já abafada. Pude ouvir ela rindo antes de subir a mão e apertar com força meu seio. Quando ia dar um pequeno gemido ela me beijou abafando o som. Aquilo era bom, muito bom, mas eu queria fazer o mesmo com ela. Subi minha mão ate suas costas e quando ia puxar o nó, ela pegou minha mão e a prendeu na areia.

—Não, não. - Me beijou e disse olhando para o lado – Hora de ir embora.

A chuva já tinha acabado, junto com a minha racionalidade. Quinn se levantou, vestiu sua blusa e saiu andando, como se nada tivesse acontecido, me deixando ali deitada na areia completamente exposta.

— Eu preciso de gelo – levantei, peguei minha blusa e sai correndo atrás dela. É Quinn Fabray você ta me causando sérios problemas.

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Já era bem tarde quando parei o carro na porta dos fundos da casa de Quinn.

— Quer entrar?

— Não quero morrer na véspera do meu aniversario ou ter o desprazer de olhar pra cara do seu pai.

— Meus pais não estão em casa.

— Caso o contrário você não estaria me convidando não é.

— Já conversamos sobre isso Rach. – Quinn colocou a mão na minha perna – Enfim, eu só queria continuar o que começamos la na praia, mas já que você não quer...

— Vamos logo.

Saímos do carro e entramos na casa pela portinha dos fundos que dava direto na piscina. Quinn rapidamente tirou as roupas e se jogou nela.

— Vem Rach

Milhares de lembranças do dia da festa vieram na minha cabeça. Aquela água marrom e as peças de roupa me embrulhavam o estomago, eu meio que tinha prometido a mim mesma que jamais entraria ali.

—Tentador, mas vou passar. Não obrigada.

Quinn colocou as mãos nas costas puxando o nó do biquíni, tirou e o jogou em mim.

— Tem certeza? – não precisava perguntar duas vezes

Entrei na piscina, segurei Quinn pelas costas e ela prendeu as pernas na minha cintura. Caminhei ate um canto da piscina apoiando as costas de Quinn. Não resisti ao impulso de apertar os seus seios enquanto nos beijamos e quando Quinn tentava novamente tirar o meu biquíni, fomos interrompidas por uma luz que acendeu dentro da casa.

— Quinn, é você?

—Droga, não é possível. – me abaixei na piscina e Quinn se virou para olhar a porta de vidro que dava para a entrada da casa, apenas com a cabeça de fora.

— Sim mãe sou eu. – Judy Fabray apareceu abrindo a porta e caminhando em direção a piscina, mas ficando a uma distancia que não dava pra ver nem eu e nem Quinn seminua

— Filha por que você esta nadando tão tarde assim? Vai acabar ficando doente.

— Tive um dia difícil na escola, mas não se preocupe mãe a água esta quente. - e como estava

— Bom nesse caso vou entrar também e ai você pode me contar sobre esse dia difícil. Volto em um minuto.

— Okay ma..mãe – Quinn tentava agir naturalmente. – Rach você precisa ir embora agora.

A ajudei a amarrar o biquíni, sai da piscina catando minhas roupas e quando abri a porta, Quinn me segurou e me puxou para um ultimo beijo.

— Feliz Aniversario Rach.

—Te vejo na segunda.

Corri ate meu carro sem me preocupar em molhar o banco, e dirigi para minha casa concentrada o mínimo para não cometer um acidente. Quando cheguei meus pais já estavam dormindo. Fui ate meu quarto, tomei um banho longo e frio, afinal o dia tinha sido um teste de nervos, e então notei uma caixinha em cima da minha cama. Dentro dela tinha um pequeno bolinho com uma velinha e um bilhete escrito “Feliz Aniversario, Faça um Pedido”. Não tinha remetente e não me parecia algo que meus pais fariam. Mesmo sem saber de quem era, aceitei a ordem e acendendo a vela fiz um pedido.

— Que tudo de certo no baile de formatura...

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Notas finais do capítulo

Gente se gostaram do cap me deixa saber por que foi difícil mesmo viu,adoro deixar um suspense de quem mando o bolinho pra Rach kkkk.. próximo capitulo "PROM QUEEN" sai na quarta, ou antes ne to sempre postando antes do esperado..bjs =)