Naquela Noite II escrita por Talita Sagittarius


Capítulo 2
O Inferno é Aqui


Notas iniciais do capítulo

Esta é uma fanfic com personagens de Saint Seiya, série criada por Masami Kurumada.
Quando a fala estiver entre # # é porque o personagem está pensando. E quando estiver () depois do nome, é porque está sussurrando.



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 = No carro =

Aioros – Kanon, vá mais rápido! Desse jeito a gente vai chegar e a festa vai ter acabado.

Kanon – Já chegamos.

Aioria – Então porque não para o carro?

Kanon – Estou procurando um lugar para estacionar. Se não reparou, este carro é enorme.

Miro – Todas as vagas estão ocupadas... Está tudo lotado.

Mu – A festa parece ser bem animada.

Shaka – Droga... E eu que pensei em me encostar em um canto e meditar um pouco...

Máscara da morte – Estou vendo um espaço para estacionar. – Aponta para um lugar onde não tem carros parados.

Kanon – Aquilo é ponto de ônibus. Não posso estacionar lá.

Saga – Porque não?

Kanon – Porque os ônibus não vão ter onde parar se eu deixar o carro lá.

Saga – E daí? O motorista de ônibus é melhor que a gente? As pessoas que querem pegar o ônibus são melhores que nós?

Kanon – Não...

Máscara da morte – Então estaciona lá!

Kanon – Mas pode vir algum guarda de trânsito e levar o carro embora.

Camus – O guarda de trânsito pode mais que a gente? Ele é mais fodão do que nós?

Kanon – Bem... Não.

Aioria – Então larga o carro lá!

Kanon – Está bem.

Kanon estaciona o carro no ponto de ônibus. Os cavaleiros e o jegue descem do carro e seguem Kanon, que entra em um portão de garagem verde.

Aldebaran – Uau! Isso aqui é enorme!

Kanon – Cada mês tem uma festa diferente aqui. Os organizadores pegam diferentes tipos de festa de diferentes países.

Shura – Que legal! Só não gostei das pessoas.

Afrodite – Que gentinha... Todo mundo desdentado...

Kanon – Se chama Festa Junina.

Saga – E quem te convidou para vir nessa festa?

Kanon – Uma namorada que arrumei por aí.

Aioros – Desde quando você tem namorada?

Kanon – Eu sempre tenho namoradas. – Da um sorrisinho de “Eu sou gostoso”.

Miro – Mas não tem mais namoradas do que eu. – Da um sorrisão de “Eu sou mais gostoso que você”.

Camus – Não gostei daqui. Quero ir embora.

Máscara da morte – Esse cara é nojento demais. Só porque a entrada é de graça ele fica de frescura. Aposto que se tivesse que pagar, iria achar muito chique e estaria louco para entrar.

Camus – Não tem nada haver.

Máscara da morte – Você é fresco. Não deveria ser cavaleiro de ouro.

Camus – Cale a boca!

Máscara da morte – Eu achei um cavaleiro de aquário melhor do que você. Dê sua armadura para o Tony.

Miro – Oh! Então Tony também é de Aquário? – Se abaixa e cumprimenta o jegue.

Camus – Miro...

Miro – Então você será meu novo amigo no lugar do Camus, já que você vai ser cavaleiro de aquário agora.

Camus – Como é?

Aioros – Você vai dar sua armadura para o jegue?

Máscara da morte – Vai.

Camus – Não!

Miro – Ah, foi mal, Camus. Pensei que você ia nomear Tony o novo cavaleiro de aquário.

Shaka – Seus burros! Um jegue não pode ser cavaleiro!

Saga – Porque não? Se temos uma vaca como deusa...

Kanon – É, mas a vaca em questão tem forma humana.

Máscara da morte – Preconceito com o Tony... Um jegue tão legal como ele... Iria ser melhor cavaleiro que o Camus.

Camus vira as costas pra Máscara da Morte e Tony, ignorando-os.

Máscara da morte – Olha só, Tony! O Camus está fazendo pouco caso de você!

O jegue da um coice em Camus que voa longe e se arrebenta todo em uma árvore, destruindo algumas bandeirinhas que estavam penduradas.

Shura – Belo arremesso!

Camus se levanta e sai correndo atrás do jegue.

Máscara da morte – Huahuahua... O Tony corre mais do que ele!

Miro – Mas agora eles sumiram de vista.

Aldebaran – Depois a gente acha os dois.

= Templo de Atena =

Saori – VOCÊ É UM DEMENTE!

Tatsumi – Mas senhorita... Eles eram ladrões profissionais.

Saori – Cadê a chave do carro?

Tatsumi – Eles levaram...

Saori – COMO?

Tatsumi – Eu... Acabei trancando a porta com a chave dentro.

Saori – ANIMAAAAAAAL!!!

Tatsumi – Perdão senhorita. Me perdoe!

Saori – AO MENOS VIU A CARA DOS LADRÕES?

Tatsumi – Não, senhorita. Está tudo escuro. Mas deu para ver que não era só um.

Saori espanca Tatsumi com o báculo dourado.

Jabu – Não acho o Tony...

Saori – AQUELE JEGUE MALDITO!

Jabu – Ah, não fala assim do Tony!

Saori – SE ELE NÃO TIVESSE CORRIDO, EU TERIA CHEGADO A TEMPO PARA SALVAR O MEU CARRO! O JEGUE ESTAVA CONSPIRANDO CONTRA MIM!

Saori se vira e começa a subir as escadas das doze casas. Tatsumi a segue.

=Na festa=

Kanon – Vamos comer alguma coisa!

Afrodite – Acho que é uma festa de canibais.

Aioria – Por quê?

Afrodite - Tem um bando de pobres dançando em volta de uma fogueira. Acho que estão assando alguém para comer.

Aioros – Pô, parece isso mesmo...

Kanon – Como sabe que são pobres?

Afrodite – Aff... Gente desdentada com roupa arremedada e surrada dançando em volta de uma fogueira... Que coisa pobre e primitiva!

Kanon – Ah, é... O estranho é que no convite estava escrito para eu vir com uma calça jeans remedada, um bigodinho e um chapéu de palha.

Saga – Huahuahuahuahuahua...

Aldebaran – Trouxe uns trecos para a gente comer.

Aioros – O que é isso?

Aldebaran – Canjica.

Aioria – Eu não quero comer. Está quente.

Miro – Ah, isso é gostoso.

Máscara da morte – Eu não gostei. Vou guardar para o Tony.

Shaka – Eu não como essas porcarias. Quero sementes de girassol com cobertura de ketchup, maionese e uma feijoada pra acompanhar.

Mu – Não sabia que você comia essas coisas.

Shaka – Comida leve e nutritiva.

Mu – Sei...

Kanon – Estou vendo um grupo de mulheres bonitas que não são desdentadas.

Shura – Devem ser travecos.

Kanon – Não agoure minha sorte, seu traumatizado!

Saga – Uma das mulheres está vindo para cá.

Miro – Ela deve ter me visto. Eu chamo a atenção porque sou lindo.

Afrodite – Concordo, queridinho. – Abraçando Miro por trás.

Miro empurra Afrodite, mas este não desgruda.

Miro – AAAAAHHHH!!!

Kanon começa a empurrar Afrodite pra longe de Miro.

Kanon – Pare com isso. Está queimando o nosso filme.

Afrodite – Então eu vou agarrar você. – Abraça Kanon.

Kanon – AAAAAAAHHHH... Me solta!!!

Mulher – Oi, Kanon!

Saga – Oi! – Abre um sorrisão.

Mulher – Nossa, você trouxe uns amigos interessantes!

Saga – Pois é, né?! – Ainda sorrindo

Miro para de ajudar a afastar Afrodite de Kanon.

Miro – Oi, eu sou Miro!

Aioros – Oi, eu sou Aioros.

Miro passa na frente de Aioros tampando-o.

Miro – Como eu dizia, eu sou o Miro e você?

Aioros sai de trás do Miro.

Aioros – E eu sou o Aio...

Miro soca Aioros despistadamente e este desmaia.

Miro – Quer dar uma volta comigo, gracinha?

Saga – Não seja mal educado. – Pegando na mão da mulher.

Mulher – Kanon, acho que minhas amigas iriam adorar conhecer seus amigos.

Saga – Ouviram, idiotas? Podem ir lá conhecer as amigas dela, porque esta aqui já é minha.

Mulher – Nossa! Não sabia que você era ciumento, Kanon.

Miro – Ah, mas tem um engano, porque esse aí não é o Ka...

Saga da um chute em Miro pra fazê-lo calar, mas exagera e Miro toma o maior capote.

Mulher – Também não sabia que era violento...

Saga – Do que está falando?! Ele tropeçou na minha perna e caiu.

Miro – Maldito!

Afrodite – Vem, Kanon, meu amorzinho!

Kanon – Me larga, seu desgraçado. Tira a mão de mim!

Mulher – Aquele traveco ali está te chamando. Você é gay, Kanon? – Tirando a mão de Saga da sua cintura.

Saga – Claro que não! É outro Kanon.

Mu – É o irmão gêmeo dele.

Mulher – Você tem um irmão gêmeo?

Saga – Er... Sim. # Mu maldito!#

Mulher – E o seu irmão gêmeo é gay e também chama Kanon?

Saga – Sim. Digo, não! Ele não é gay.

Mulher – E cadê seu irmão? Não da para vê-lo...

Saga – Está por aí. Mas esquece ele e vem curtir a festa comigo.

Mulher – Tudo bem.

Aioros acorda.

Aioros – Miro, eu vou arrebentar sua cara.

Miro – Por quê? – Faz cara de inocente.

Aioros – Você... – Olha pra mulher. – Oi, eu sou o Aioros! – Sorri.

Shaka – Você sabe de algum lugar calmo por aqui?

Mulher – Está brincando?! A festa toda está animada!

Shaka – Não tem nenhum cantinho menos barulhento?

Mulher – Creio que não. Mas esquece isso. Tenho uma amiga que adora homens altos e loiros com cabelo de roqueiro.

Shaka – E eu com isso?

Mulher – Ah... Você é gay?

Shaka – Não.

Mulher – É que pensei... Bem... É que...

Saga – Não liga para ele. Shaka é chato mesmo.

Shura – Queremos conhecer suas amigas!

Mulher – Ah, sim, vamos. Pena que um de vocês já está acompanhado. – Indica Kanon e Afrodite que “lutavam” a uns oito metros deles.

Kanon – SAGA, ME AJUDA!

Saga finge que não ouviu e começa a se afastar com a mulher.

Mu – Saga, o Kanon está pedindo sua ajuda.

Saga () – Cale a boca, Mu!

Mulher – Como? Saga?

Saga – Ein? Do que ele está falando? Acho que esse cara bebeu muito. – Aponta para Mu.

Mu – Eu não bebo.

Mulher – Aquele ali se parece com você. – Avista Kanon, que desesperadamente empurrava Afrodite – É o seu irmão gêmeo?

Saga – Quem? Não estou vendo ninguém. Vamos dar uma volta, vamos.

Mu – Sim, é Kanon. O irmão gêmeo dele.

Saga – Alguém vai morrer hoje.

Mulher – Kanon, você está estranho. Seus olhos estão ficando vermelhos e seu cabelo está mudando de cor.

Mu – Eu... Eu... Vou dar uma volta.

Mu desaparece na multidão.

Saga – Impressão sua. – Voltando ao normal.

A mulher puxa Saga para perto de Kanon.

Mulher – Me apresente ao seu irmão.

Kanon vê Saga e se joga em cima dele.

Kanon – Saga, tira esse idiota de cima de mim!

Shaka – Que baixaria... Por isso odeio gente fútil!

Tony reaparece e Máscara da morte da a canjica para ele, que come.

Máscara da morte – Olha, Tony! Está vendo aquele povo todo se jogando uns em cima dos outros? É porque estão distribuindo shampoo de graça. Nunca faça isso, viu?! Desde que inventaram o perfume, não é preciso mais tomar banho.

Afrodite para de agarrar Kanon.

 Afrodite - Distribuindo shampoo? AI, EU QUEROOOOOO!!!

Afrodite sai correndo em direção à multidão.

Kanon – Graças a Zeus! Ainda mato aquele miserá... Vandimariuza!

Saga – Quê?

Mulher – Kanon, como seu irmão sabe meu nome?

Saga – Seu nome?

Kanon – Ele não é Kanon! Eu sou!

Vandimariuza – Mas ele disse... – Olhando para Saga – Você me enganou!

Saga – Não. Eu que sou o Kanon.

Kanon – Saga, que brincadeira é essa?

Saga – Eu não sou Saga. Pare com isso.

Shaka – Criancice... Bem, eu vou dar uma volta nessa droga de festa para ver se arrumo um churrasquinho.

Aioria – Pensei que sua religião não permitisse que você comesse carne.

Shaka – Eu não como carne!

Aioria – Mas o churrasquinho...

Shaka – É churrasquinho de animal, não de carne.

Aioria – Mas o animal...

Shaka – Não discuta comigo!

Shaka se afasta.

Vandimariuza – Um de vocês está mentindo.

Saga e Kanon (um apontando pro outro) – É ele!

Kanon – Ah, é? Então qual é o nome dela?

Saga – Eu sei o nome dela! Venha, Van. Deixe esse imbecil e vamos dar uma volta.

Vandimariuza – Então fala o meu nome.

Saga – Eu prefiro te chamar de Van, se não se importa. – Da um sorrisinho amarelo.

Vandimariuza – Tudo bem, mas diga meu nome primeiro.

Kanon – Ele não sabe.

Saga – Esqueci.

Kanon – Agora confessa que enganou ela, Saga!

Saga – Então diga você o nome dela de novo. Duvido que consiga.

Kanon pega um papelzinho no bolso e lê.

Kanon – Vandi... Vandimari- uza.

Vandimariuza larga Saga e se agarra em Kanon.

Vandimariuza – Ai, Kanon, você é um amor!

Máscara da morte – Ô nominho desgramado de feio, viu!

Vandimariuza – Ele – Aponta para Máscara da morte – Ele... Snif... Disse que meu nome é feio... Buaaaaaaaaa....

Máscara da morte – Pô, mas é verdade. Você acha bonito, Kanon?

Kanon - ...

Vandimariuza – Responda!

Kanon – Acho lindo.

Máscara da morte – Mentiroso! Huahuahuahuahuahua

Kanon – Bem, isso não importa, né?! Vamos comer alguma coisa, venha!

Vandimariuza – Disse que meu nome não tem importância? Nunca mais quero ver você, seu insensível!

Vandimariuza sai correndo chorando.

Saga – É uma pena...

Kanon – O que?

Saga – Que uma mulher tão bonita tenha um nome tão feio.

Kanon – Deixa isso pra lá. O problema é que ela é rica pra caramba e ia bancar nossa comida. Agora não podemos mais comer de graça.

Um pouco afastado dali, Shaka procurava um lugarzinho menos barulhento.

Shaka – Imagino que o inferno seja assim. Muita gente feia, lugar barulhento e sem churrasquinho... Mas aqui o barulho é bem menor.

Shaka entra no banheiro masculino.

Shaka – Está um fedor insuportável. Mas minha alma pura e meu cosmo elevado não me deixarão sentir esse fedor.

Shaka entra em um dos compartimentos sanitários e fecha a porta.

Shaka – Credo!

O cavaleiro olha o conteúdo do vaso, abaixa a tampa e da descarga.

Shaka – É cada coisa que um ser divino como eu tem que suportar para entrar em contato com Buda...

Shaka senta em cima da tampa da privada em posição de lótus e começa a meditar.

= Templo de Atena =

Saori pega o telefone e faz uma ligação.

Saori – É da polícia?

Policial – Sim, só um momento. – Coloca a musiquinha de espera no telefone.

Saori – Maldição. Nem posso pedir o mordomo para fazer a droga da denúncia, porque é incompetente demais e vai acabar falando tudo errado...

Tatsumi – Perdão, senhorita, eu...

Saori – Cala a boca, seu lixo! E essa merda de delegacia que me deixa esperando no telefone... Quem eles pensam que são para deixar a magnífica deusa Atena esperando?

50 minutos depois.

Saori – Caiu a ligação... CAIU A LIGAÇÃO, PORQUE AQUELES INÚTEIS POLICIAIS ME DEIXARAM ESPERANDO! E EU DECOREI A PORCARIA DA MÚSICA DE TANTO ESCUTAR. MAS ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM.

Tatsumi – O que a senhorita vai fazer?

Saori – Reclamar com a ONU. Faça a minha mala.

Tatsumi – Como?

Saori – PREPARE A MINHA MALA PORQUE VAMOS VIAJAR AGORA, SEU IMBECIL!

Cinco minutos depois...

Tatsumi – Aqui está sua mala. O avião a jato está esperando a senhorita na mansão Kido, porque como a senhorita sabe, não da para pousar um jatinho aqui no santuário.

Saori – Então carrega a minha mala e vamos descer.

Tatsumi – Sim.

Saori e Tatsumi descem as escadas das 12 casas e chegam na portaria do santuário.

Saori – Por culpa sua tive que adiar a vinda dos compradores das doze casas.

Tatsumi – Me perdoe...

Saori – Energúmeno!

Tatsumi – Senhorita, como vamos para a mansão Kido, se roubaram o carro?

Saori – Exatamente... COMO VAMOS PARA MINHA MANSÃO SE NÃO TEMOS MAIS O CARRO? PORQUE VOCÊ NÃO CHAMOU UM TAXI, SUA ANTA?

Tatsumi – A senhorita não pediu...

Saori – ENTÃO SE EU NÃO MANDAR, VOCÊ NÃO RESPIRA? VOCÊ É UM INÚTIL!

Tatsumi – Melhor ligar para o táxi então.

Saori – Mordomo desgraçado...

Saori pega o celular e tenta fazer uma ligação.

Saori – Está fora de área...

Tatsumi – Celular nunca pega no santuário.

Saori – O celular da deusa Atena NUNCA pode estar fora de área. FOI VOCÊ QUE ESCOLHEU ESSA DROGA DE OPERADORA!

Tatsumi – Mas senhorita...

Chega Jabu numa carroça.

Jabu – Procurei o santuário todo e não encontrei o Tony... Estou ficando preocupado. Por acaso vocês não o viram por aqui?

Saori – ESTOU PREOCUPADA EM COMO CHEGAR NA MINHA CASA E VOCÊ VEM ME PERGUNTAR DO JEGUE?

Jabu – Se quiser posso levar você para casa na minha carroça.

Saori – Quer que eu vá nisso? – Aponta pra carroça com cara de nojo.

Jabu – Sim! – Sorri orgulhoso.

Tatsumi – Senhorita, não temos outra opção...

Saori – Inferno... Então ta. Me ajude a subir nesta porcaria.

Tatsumi levanta Saori, mas escorrega e cai.

Saori – O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO SEU INFELIZ?

Tatsumi – Desculpe senhorita. Eu não aguentei o peso e...

Saori – ESTÁ ME CHAMANDO DE GORDA?

Tatsumi – Sim... Digo, não! Claro que não. Acontece que...

Saori espanca Tatsumi com o báculo.

Jabu – Eu ajudo a senhorita.

Jabu puxa Saori sentando-a ao lado dele e faz a carroça andar. Tatsumi vai correndo atrás tentando subir.

= Na festa =

Camus – Arf… Arf... Cadê o jegue maldito?

O jegue se esconde atrás de Máscara da morte.

Máscara da morte – Pare de perseguição com o Tony.

Camus – Esse jegue FDP ousou me chutar! Logo eu, um cavaleiro de ouro!

Máscara da morte – Ah, e você se acha muito importante, né? Até parece que você é o único cavaleiro de ouro que existe.

Camus – Sou o único que se comporta como tal.

Aldebaran – Olha, parem com isso. Tem muita coisa na festa que ainda não vimos.

Shura – Me contaram que essa é uma festa brasileira.

Aldebaran – É?

Miro – Você não sabia? Mas Aldebaran, você é brasileiro, não?

Aldebaran – Sim... Mas eu não sei nada sobre o Brasil. Lembrem-se de que saí de lá quando tinha seis anos e nunca mais voltei. Afinal, nunca tive férias e não posso ligar para minha família, porque ligação internacional é cara e a Saori me mataria.

Máscara da morte – Que sorte da sua família... Se livrar assim de você é realmente muita sorte.

Aldebaran – Cale a boca.

Máscara da morte – Minha mãe queria saber como eu estava lindo. Aí mandei uma carta com uma foto minha para ela.

Aioria – Imagino a decepção da velha...

Mascara da morte – Ela não respondeu a carta. O que é muito estranho, já que ela me mandava uma carta por semana...

Aioros – É óbvio! Morreu de desgosto.

Afrodite aparece carregando vários embrulhos. Tantos que mal conseguia carregar.

Kanon – Onde arrumou isso?

Afrodite – Ganhei.

Miro – Onde? Eu também quero ganhar!

Afrodite – Nos joguinhos. Pescaria, tiro ao alvo, medidor de força, subir no pau de sebo... Huhuhu. Mas devo confessar que só ganhei no pau de sebo. Não sou bom com os outros jogos...

Aioros – Legal, então vamos jogar!

Os cavaleiros chegam na barraquinha com o medidor de força.

Afrodite – Nesse jogo tem que dar uma marretada na base para fazer a bolinha subir o máximo que puder.

Aldebaran – Eu vou nesse.

Afrodite – Tem que pagar para o moço.

Aldebaran entrega cinquenta centavos para o sujeito da barraquinha e da uma marretada na base, estourando o brinquedo.

Homem da barraquinha – Ahhh!! Você estragou o brinquedo!!!

Aldebaran – Que bom, ganhei o prêmio máximo.

Homem da barraquinha – Saia daqui, seu monstro!!

Aioria – E o prêmio dele? – Segurando a gola da camisa do homem, de um jeito ameaçador.

O homem entrega um ursão para Aldebaran, que sai todo contente, e seguem até a barraquinha de tiro ao alvo para Aioros atirar.

= No banheiro =

Entram dois sujeitos no banheiro. Shaka estava tão concentrado em sua meditação, que nem percebeu.

Sujeito 1 – Beleza, não tem ninguém.

Sujeito 2 – Vamos entrar na cabine para fumar a maconha.

Os sujeitos entram no compartimento sanitário ao lado do que estava Shaka e trancam a porta.

Sujeito 1 – É a primeira vez que faço isso.

Sujeito 2 – Você se acostuma com o tempo. Vai viajar legal.

Sujeito 1 – Não. Eu quero dizer que é a primeira vez que vendo alguém para conseguir dinheiro para comprar maconha.

Sujeito 2 – Ah, liga não. Aquele cara de cabelo roxo devia estar mais doidão do que a gente. Ficou tirando onda com a nossa cara. Se o nome dele é Mu, o meu é Miau.

Sujeito 1 – É... Isso é verdade. Bem, então me da o isqueiro.

Shaka – Oh, Buda! Eu te invoco com todas as forças do meu ser. Purifique minha alma.

Sujeitos 1 e 2 - ...

Sujeito 2 ()– O que foi isso?

Sujeito 1 () – Não sei... Parece uma recitação de macumba.

Sujeito 2 – Deve ser impressão nossa. Pega esse isqueiro, pois tenho outro.

Shaka – Perdoe-me por invocá-lo neste banheiro fedido, mas eu, o ser mais próximo de Deus, peço-lhe que traga o bom senso para o cérebro dos cavaleiros de Atena, e que eles parem de fazer coisas idiotas.

Sujeito 2 ()- Que voz estranha...

Sujeito 1() – Estou com medo.

Sujeito 2 () – Parece que a voz veio de dentro do banheiro mesmo.

Sujeito 1() – Acho que sabem que vendemos aquele homem em um leilão.

Sujeito 2 – Deixe de ser bobo.

Sujeito 1 – Deve ser nossa consciência falando.

### FLASHBACK ###

Sujeito 1 e sujeito 2 estavam andando perto de onde tinha uma enorme roda de pessoas dançando e avistam Mu, que assistia a dança.

Sujeito 1 – Aquele ali tem cara de babaca.

Sujeito 2 – Ei, você pode vir aqui um minutinho?

Mu – Claro.

Mu segue os sujeitos para uma sala onde havia um leilão.

Sujeito 2 – Qual o seu nome?

Mu – Mu, e o de vocês?

Sujeito 2 – Não, eu tô falando sério.

Mu – Como assim?

Sujeito 2 – # Zoando comigo, novato?!# Certo, eu sou... – Olha para os peixinhos da barraca de pescaria – Sou o Glub glub.

Sujeito 1 – E eu... – Olha para um pato de borracha amarelo jogado no chão. – Sou o Quack.

Mu – # Tadinho deles. Com uma mãe para colocar um nome desses, eles nem precisam de inimigos. # E em quê posso ajudá-los?

Sujeito 1 – Exatamente! Nos ajudar!

Mu - ?

Sujeito 2 – Somos pobres. Nossa mãe está doente, nosso pai é um alcoólatra que nos espanca e nós dois e nossos 17 irmãos estamos com fome e não temos dinheiro para comprar comida.

Mu – Nossa, que triste! Bem, eu vou ajudá-los.

Sujeito 1 – Obrigado, moço. Umas 50 pratas não resolve o problema, mas ajuda.

Mu – Não, eu tenho outra forma de resolver o problema de vocês.

Sujeito 2 – Não se incomode. Tudo bem, aceitamos 45 pratas e pronto.

Mu – Não. Ouça... Denuncie seu pai alcoólatra violento e com o dinheiro que vai ganhar com o processo, compre remédios para sua mãe doente. Aí sua mãe vai sarar e poder trabalhar para sustentar seus irmãozinhos.

Sujeito 1 – Certo. Mas até a gente ganhar o processo e minha mãe arranjar um emprego, nossos 29 irmãozinhos já terão morrido de fome.

Mu – Mas não eram 17 irmãos?

Sujeito 2 – Ah... Er... Sim. São 17 legítimos e 12 adotivos.

Mu – Quantos anos vocês tem?

Sujeito 1 – Tenho 38 aninhos.

Sujeito 2 – Fiz 42 anos semana retrasada.

Mu – Como imaginei... Bem, vocês já têm idade suficiente para trabalhar.

Sujeito 1 – Trabalhar? Nós?

Mu – Se querem parar de passar fome, sim.

Sujeito 2 – Mas... Mas... Então você não vai nos ajudar?

Mu – Já ajudei. Dei a solução para o problema de vocês.

Sujeito 1- Então ao menos pague um cachorro-quente pra nós.

Mu – Não tenho dinheiro.

Sujeito 2 – Também não trabalha?

Mu – Trabalho, mas a patroa paga mal.

Sujeito 2 – Então faz só um favorzinho pra gente?

Mu – Tudo bem.

Sujeito 2 – Sobe no palco com a gente? – Aponta para o palanque em que se leiloavam as coisas.

Mu – Para quê?

Sujeito 1 – Deixe de ser ruim, sobe lá com a gente!

Mu – Está bem...

Mu e os dois sujeitos sobem no palanque. O cavaleiro fica no meio dos dois.

Mu – Já posso ir embora?

Sujeito 1 – Aguenta aí só mais um pouquinho.

Mu – Hum.

Sujeito 2 – Atenção, atenção, todos os homens, mulheres e homossexuais!! Deem seu lance para esse magnífico jovem de cabelos roxos.

Mu – Eu?

Sujeito 1 – Não. Deve ser outro de cabelo roxo.

Mu – Ah.

Mulher – Dou cinquenta centavos!

Mulher 2 – Dou $1,00. Tira a camisa dele pra ver se eu aumento o lance.

O sujeito 1 arranca a camisa de Mu.

Mu – Que isso?

Sujeito 1 – É porque está calor. Estou só te ajudando.

Mu – Ah.

Traveco – Dou $1,45

Mulher 2 – Aumento para $1,48

Mulher 3 – Tira a calça dele!

O sujeito 1 tira a calça de Mu.

Mu – Pare com isso! Devolve minha calça!

Sujeito 1 – É que tinha uma abelha grudada nela. Tirei para não te picar.

Mu – Ah.

Traveco 2 – Dou $2,00

Mulher 4 - $2,05

Traveco 3 – Tira a cueca!

O sujeito 1 tenta tirar a cueca de Mu, mas o cavaleiro desvia a tempo.

Mu – Assim não da... Eu vou sair daqui.

Sujeito 1 – Não! Tudo bem, eu não tiro, mas fica só mais um pouquinho.

Sujeito 2 – Rápido, gente! O garotão é tímido e já está impaciente!

Mulher 5 – Dou 3,00!!

Todos – Ooooh!

Sujeito 2 - E está vendido por $3,00 para a mulher 5. - (Equivalente a 3 reais)

Os seguranças agarram Mu e entregam para a mulher, que paga o Sujeito 1.

### FIM DO FLASHBACK ###

Sujeito 2 – Só se for a sua, porque minha consciência não fala.

Sujeito 1 – Ah... Bem... Já parou, né?

Sujeito 2 – Pare de alucinação e acende logo isso aí.

O sujeito 1 e o Sujeito 2 acendem os cigarros de maconha e começam a fumar.

Shaka – Oh, grandioso Buda, estou perdendo o contato com você, não me abandone.

Sujeito 1 () - Agora também vai dizer que foi alucinação?

Sujeito 2 () – Não, eu escutei muito bem... Acho que é aqui do lado.

Sujeito 1 () – E o que a gente faz?

A porta da cabine em que estavam os dois sujeitos se abre de repente e aparece Shaka encarando-os (de olhos fechados) irritado.

Sujeito 2 – Quem é você?

Shaka – O ser mais próximo de Deus.

O Sujeito 1 se atira aos pés de Shaka.

Sujeito 1 – Oh Jesus, perdoe meus pecados e me deixe entrar no reino dos céus!

Shaka – Não, eu não sou Jesus.

Sujeito 2 – É primo dele?

Shaka – Não. Eu sou um cavaleiro.

O Sujeito 1 se levanta decepcionado.

Sujeito 2 – Mentiroso você, ein!

Shaka – Eu nunca minto.

Sujeito 1 – Fica aí dizendo que é Jesus, mas não passa de um vocalista de banda de rock.

Shaka – Como?

Sujeito 2 – Putz! É mesmo! Com esse cabelo... Pff... E ainda se diz Jesus. Mas diz aí, o que você quer?

Sujeito 1 – E se quiser filar nossa maconha, pode desistir.

Shaka – Eu estava tentando entrar em contato com Buda e vocês, pobres almas drogadas me atrapalharam.

Sujeito 1 e Sujeito 2 - ...

Shaka – Quero que se retirem deste local.

Sujeito 1 – Você estava tentando fazer o quê?

Sujeito 2 – O cara ta piradão. Quer entrar em contato com a bunda. Espero que não seja com a minha.

Shaka – Seres imundos e ignorantes.

Sujeito 1 – Agora vai xingar a gente, é?

Sujeito 2 - Então vamos cair na porrada!

Shaka – Vocês não podem ficar fumando maconha.

Sujeito 1 – E porque não? Ein? Ein?

Shaka – Porque essa coisa modifica temporariamente o cérebro de vocês e mata permanentemente os seus já quase extintos neurônios. E eu odeio gente burra.

Sujeito 2 – Do que ele está falando?

Sujeito 1 – Eu sei lá...

Shaka – Não me faça ter que tira-los a força do banheiro.

Sujeito 1 – Olha cara... Vai dançar quadrilha que é melhor pra você.

Sujeito 2 – Faz o seguinte... – Pega uma latinha de refrigerante e da para o Shaka, que não pega. – Leva esse refrigerante como cortesia e deixa a gente em paz.

Shaka – A cada grama dessa porcaria que estão fumando, morre um neurônio de vocês.

Sujeito 1 – Cara chato...

Entram policiais no banheiro. Assustado, o Sujeito 2 enfia toda a cocaína na latinha de refrigerante e da descarga nos cigarros de maconha.

Policial 1 – Vocês aí! O que estão fazendo?

Sujeito 1 – Cagando.

Policial 2 – Os três juntos? – Perguntou de um jeito debochado.

Shaka – Não, eu não. Se não reparou, eu estou de pé, e não sentado no vaso sanitário com as calças arriadas.

Policial 3 – Da o fora daqui, ô engraçadinho.

Shaka – Não, eu vou ficar e entrar em contato com Buda.

Policial 2 – Não deixa ele ir embora não, porque também é suspeito.

Os policiais 1, 2 e 4 começam a revistar os dois sujeitos, enquanto o policial 3 segura Shaka que nem se mexe, como se a cena o entediasse.

Policial 1 – Não tem nada com eles.

Policial 4 – Mas recebemos a denúncia de que teria uma grande quantidade de drogas com uma pessoa nesta festa.

Policial 2 – Ei, não perca tempo! Reviste ele! – Aponta para Shaka.

Policial 3 – Acho que ele é cego.

Policial 1 – E daí?

Shaka – Eu não sou cego. Estou com os olhos fechados porque me convém. E tire suas mãos indignas de mim.

O policial 3 se assusta e tira as mãos do braço de Shaka.

Policial 2 – Saiam todos do banheiro. Não quero grupinhos escondidos. Estamos revistando todos os cantinhos deste lugar.

O sujeito 1 e sujeito 2, pegam a latinha de refrigerante e se apressam em sair do banheiro. Shaka toma a latinha das mãos do Sujeito 2.

Shaka – Já que estão saindo, aceito o refrigerante. Tem um churrasquinho para acompanhar?

Sujeito 2 – Me da isso aqui. – Tenta tirar o refrigerante das mãos de Shaka, mas esse o impede.

Policial 1 – Que isso? Dêem o fora todos vocês!

O sujeito 1 tenta falar em mímica para Shaka devolver, mas o cavaleiro se nega e começa a beber o refrigerante.

Sujeito 2 – NÃAAO!!

Policial 4 – O que está acontecendo?

Sujeito 1 – Nada! Não está acontecendo nada. – Puxando o sujeito 2 para fora do banheiro.

Policial 1 – O que está esperando para sair também?

Shaka – Eu não vou sair. Preciso falar com Buda. Agora me deem licença.

O cavaleiro entra no compartimento sanitário e fecha a porta na cara dos policiais. Sentou-se em cima da tampa do vaso em posição de lótus, e enquanto tentava invocar Buda, tomava o refrigerante.

= Um pouco mais afastado dali... =

Saga – Eu perdi o Pom Pom!! – Saga estava a beira de lágrimas

Kanon – A gente acha ele. Não deve estar longe.

Saga – Deve estar com frio, perdido nesse mundaréu de gente esquisita... BUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...

Dohko – Vocês me esqueceram no porta-malas do carro.

Saga – BUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA... FOI SEQUESTRO! SEQUESTRARAM O POM POM!

Máscara da Morte – Não se preocupe, o Tony se dispôs a farejar o rastro do pato.

Saga abraça o jegue.

Saga – Oh, Tony, obrigado! Ache o meu patinho! Buaaaaaaaa...

Dohko – Vocês me escutaram?

Aioria – Nossa, irmão! Você é demais! Ganhou o prêmio máximo do tiro ao alvo!

Aioros – Pois é, né... – Sorri convencido.

Dohko – Ei! Estou falando!

Shura tropeça em Dohko e cai.

Shura – Mas que droga! Porque não avisa que está aí?

Aldebaran – Dohko! Há quanto tempo!

Dohko – VOCÊS ESQUECERAM DE ME TIRAR DO PORTA-MALAS!

A atenção de todos se volta para Dohko.

Máscara da morte – Não é bem o fato de esquecer...

Dohko – Isso me lembra de um filme em que a família viajou e esqueceu o menino em casa e o garoto...

Máscara da morte – Pega, Tony!

O jegue corre até Dohko e tenta arrancar-lhe o chapéu.

Dohko – Ahhh!!

Saga – BUAAAAAAAAAAAAAAAAA… O JEGUE ESTÁ ARRANCANDO A CABEÇA DE DOHKO AO INVÉS DE PROCURAR O POM POM...

Kanon – Ei, Tony! Será que da para arrancar a cabeça dele depois de procurar o pato do meu irmão? Ele está difamando a minha imagem chorando desse jeito.

O Jegue para de arrastar Dohko pela cabeça e começa a farejar o chão.

Os cavaleiros andam por toda a festa enquanto Tony procurava Pom Pom.

Afrodite – Olhem! – Aponta para o alto do pau de sebo.

Miro – O quê?

Afrodite – É o Shaka!

Aioria – Afrodite... Se uma de suas fantasias mais exóticas é ver Shaka escalando o pau de sebo, problema é seu. Não confunda suas fantasias com a realidade.

Afrodite – Ai, eu também quero ver você escalar o pau de sebo.

Aioria – Eu? Sai pra lá!

Assustado, Aioria se afasta do cavaleiro de peixes.

Aioros – Nossa, mas parece o Shaka mesmo.

Shura – Quem? Aquele lá no alto que está sacudindo os braços?

Aioros – Sim. Se não conhecesse o Shaka eu afirmaria que é ele.

Camus – É a June.

Aldebaran – Ah, está explicado.

Saga – Realmente. Ela é um clone dele com peitos.

Afrodite – E novo penteado.

Máscara da morte – É. Até que enfim o saco de bosta disse algo que presta.

Camus – Desculpe... Eu não devo ter ouvido bem. Quem é saco de bosta?

Máscara da morte – Você. Hehehe...

Camus – TROVÃAAAAO AUROOORA!!!

Máscara da morte é pego de surpresa e arremessado longe destruindo várias barraquinhas e deixando o povo irado. Enquanto o cavaleiro de câncer corria dos donos das barraquinhas destruídas, Tony mordia a canela de Camus para vingar o amigo.

Camus – Jegue maldito! Se não parar com isso vou congelar você!

Miro – E se meter de novo com a Associação protetora dos animais? Ah, não faça isso Camus! Lembre-se do problema que deu quando estrangulou aqueles pinguins...

Saga – Camus estrangulou pinguins? OH, CÉUS! FOI VOCÊ QUEM SEQUESTROU POM POM!!!

Camus – Eu não!

Miro – Estrangulou sim!

Camus – Sim, mas não fui eu quem pegou o pato.

Saga – É bom que isso seja verdade! Snif...

Tony para de morder Camus e volta a procurar Pom Pom.

Aldebaran – Que coisa feia, Camus! Matar pinguins... Companheiros de sua terra Natal...

Camus – Não seja burro! Não existem pinguins na Sibéria. Eles ficam na região sul do planeta.

Dohko – Exato! E isso me lembra de uma mensagem muito importante que devemos nos lembrar, que começa com um esquimó...

Tony ataca Dohko.

Dohko – Ahhhhhhh!!!

Camus – Quando fui para o sul, uns pinguins atacaram meu acampamento.

### FLASHBACK ###

=Sul do planeta=

Cerca de dois meses antes de iniciar a batalha das 12 casas...

Camus chega a uma área onde havia algumas casinhas de esquimós para alugar. Ao ver a casinha que já tinha reservado, se dirige a ela levando sua enorme mala e entra, encontrando um pinguim.

Camus – Oh, não sabia que tinha companhia. – Disse fitando o Pinguim que comia algo de uma vasilha no chão. – Bem... Ao menos tenho alguém para conversar. Naquele santuário só tem imbecil... E ainda reclamam que sou calado demais...

O cavaleiro joga a mala na cama e vai até o pinguim.

Camus – O que está comendo aí? Estou com muita fome. Sorte que já aluguei a casa com comida de reserva.

Camus abre os armários, mas só encontra vasilhas vazias de comida.

Camus – Você... – Aponta para o pinguim que para de comer e encara Camus. – Você comeu toda a minha comida?

O pinguim ignora o cavaleiro e continua a comer.

Camus – Não acredito... Bem, você devia estar com fome. Ainda bem que tenho uns lanches de viagem que ainda não comi.

Camus vai até sua mala e retira uns sanduíches, se senta diante da mesa e começa a comê-los. Não estava nem na metade do sanduíche, quando um pinguim sobe na mesa e tenta arrancar o sanduíche de sua mão.

Camus – Ei! Você comeu toda a minha comida e agora quer o sanduíche? Não vou dar não!

O cavaleiro olha para o chão e vê o pinguim ainda comendo a comida da vasilha e depois olha para o pinguim em cima da mesa.

Camus – Ah... Tudo bem, são dois. – Camus parte um pedaço do sanduíche e da para o pinguim, que come na hora e tenta pegar mais.

Camus – Puxa... Não sabia que pinguins comiam sanduíches de presunto. – Diz desembrulhando outro sanduíche que tinha e começando a comê-lo, embora o pinguim tentasse pegar.

Depois de “lutar” com o pinguim pelo sanduíche, Camus desistiu, dando a comida para o animal.

Camus – Aproveite que estou cansado demais para disputar comida com vocês, animaizinhos mortos de fome. – Retira a mala da cama e se prepara pra deitar, mas puxa a coberta e vê um pinguim dormindo.

Camus – Outro!! Olha, da o fora daqui, porque vou dormir.

O pinguim nem se mexe.

Camus – Não me obrigue a jogá-lo da cama.

O pinguim se vira para o outro lado e continua a dormir.

Camus – Você que pediu.

Camus empurra o pinguim pra fazê-lo sair, mas o animal se vira e belisca o cavaleiro com o bico.

Camus – AAAII!!! Mas que droga! Grrr... Por hoje passa, arreda para o lado, que essa cama cabe os dois.

O cavaleiro se deita na cama, mas logo se levanta.

Camus – A cama está molhada e fedendo... – Observa o pinguim que pegou seu sanduíche ir até a cama e urinar nela.

Camus – VOCÊS MIJARAM NA MINHA CAMA!

O pinguim termina de urinar e se deita na cama ao lado do outro.

Camus – Depois eu troco esses lençóis e vejo o que posso fazer. Agora vou tomar banho. – Pega umas roupas na mala e vai para o banheiro. Tira as roupas e se prepara pra entrar na banheira, quando vê o pinguim que comeu a comida da dispensa nadar despreocupadamente na banheira.

Camus – Eu também não sabia que pinguins gostavam de água quente. Bem, não importa. Da o fora, porque isso já é demais.

Camus tenta pegar o pinguim, mas é bicado.

Camus – Animal idiota! – Tenta pegá-lo de novo e novamente é bicado. – Agora você vai ver!

Outro pinguim entorna sabonete líquido no chão. Camus escorrega e cai batendo a cabeça na banheira. A cortina se desprega e cai em cima do cavaleiro, que ao tentar tira-la, se enrola nela mais ainda. Cinco pinguins sobem em Camus e começam a bicá-lo. Horrorizado o cavaleiro corre para fora da casa.

Vizinho – Quem é o cara pelado?

Vizinha – Algum doido, com certeza.

Camus – Ei, fui atacado por pinguins!

Vizinha – Maluco. Ao menos vista-se antes de dizer insanidades.

Camus repara que estava pelado e corre pra casa, mas a porta estava trancada e o cavaleiro se joga nela para derrubá-la.

Vizinho 2 – Ele está tentando arrombar uma casa?

Vizinho - Sim. E eu o ouvi dizer que atacou uns pinguins.

Vizinho 2 – Vou chamar a associação protetora dos animais.

O vizinho 2 volta para sua casa.

Hyoga – O que está acontecendo aqui?

Camus – Fui atacado por pinguins! Não quero arrombar a porta, senão o gelo vai entrar em minha casa.

Hyoga – Ei, eu conheço você!

Camus – Lógico que na... # Droga! Ele é um dos discípulos do Cristal! Tenho certeza de que é um deles, embora nunca tenhamos sido apresentados. #

Hyoga – VOCÊ É CAMUS! O mestre do meu mestre, que emoção!

Camus – Não grite. E eu não conheço você e muito menos sou esse tal Camus.

Hyoga – Ah, eu já vi foto sua. Esse cabelo não me engana!

Camus – Será que da para calar a boca e me ajudar a abrir a porta sem arrombá-la?

Hyoga – CAMUS! É O CAMUS! – Dando pulinhos – O MESTRE DO MEU MESTRE! ME DA UM AUTÓGRAFO! DEIXA EU APRESENTAR VOCÊ PRA MINHA MÃE!

Camus – #Ai céus... Foi-se minha reputação de cavaleiro austero. Se esse infeliz conta que me viu pelado trancado fora de casa por pinguins, nem os inimigos me levarão a sério.#

Hyoga – EU SOU SEU FÃ! O MESTRE CRISTAL FALOU QUE VOCÊ É UM CAVALEIRO DE OURO! EU NUNCA VI UM CAVALEIRO DE OURO! QUE HONRA!

Camus – Não grite!

Hyoga – Como quiser, meu mestre. Porque você é o mestre do meu mestre, portanto também é meu mestre!

Camus – Eu não sou Camus.

Hyoga – É SIM!!! É O CAMUS! NÃO SEJA MODESTO, MESTRE QUERIDO! PRAZER EM CONHECÊ-LO! - Apertando a mão de Camus - PORQUE ESTÁ PELADO, MESTRE? É UM TREINAMENTO PARA FICAR MAIS FORTE? É ASSIM QUE TREINAM OS CAVALEIROS DE OURO? DEIXE-ME TREINAR HOJE COM VOCÊ! POR FAVOR! – Começa a tirar a roupa.

Camus – Não! Não tire a roupa! Ouça... Vamos conversar dentro de casa, entendido? Agora cale a boca.

Hyoga – OOOOHHHH! QUANTA HONRA! MESTRE EU...

Camus da um soco na cabeça de Hyoga.

Camus – Eu mandei calar a boca, entendeu?

Hyoga – Sim.

Vizinho 3 – O que é essa gritaria?

Vizinha 2 – Parece que o jovem pelado se chama Camus, atacou pinguins e se trancou do lado de fora de casa. Pelo o que o garoto histérico disse, esse tal Camus é muito famoso.

Vizinho 3 – Puxa, atacou os pobres animais! Pinguins são tão dóceis! E nunca ouvi falar de nenhum Camus.

Hyoga – Mestre... Quer que eu abra a porta? #Vou fazê-lo sentir orgulho de mim ao ver o quanto sou forte. #

Camus – Sim, mas não vá destru...

Hyoga explode a porta com um jato muito forte de gelo e sorri pra Camus esperando ser parabenizado.

Camus – EU FALEI PARA NÃO DESTRUIR A PORTA!

Homem da Associação – É esse sujeito escandaloso que atacou os pinguins?

Vizinho – Sim!

Policial – Ah, e está destruindo uma propriedade que não é dele...

Policial 2 – Além de ser acusado por atentados ao pudor.

Camus – Como?

Policial 3 – Não te contaram que não pode andar pelado por aí seduzindo crianças inocentes?

Camus – Não seduzi ninguém!

Policial – Disseram que tinha uma garota histérica querendo seu autógrafo e como você não é famoso por aqui, supôs-se que fosse pelos seus dotes físicos.

Hyoga – Eu não sou uma garota! – Olhando com ódio para o policial.

Vizinho 2 – Oh, e não é mesmo... Hehe... Foi mal.

Policial – Bem... Teremos que levá-lo. É melhor não resistir. Qual o seu nome?

Camus - # Acho que ainda consigo escapar sem sujar meu nome #

Policial 2 – Responda!

Camus – Virgulino.

Hyoga – EIN?

Vizinha – Mentira! Ouvimos quando o loirinho ali o chamou de Camus.

Vizinho 2 – É verdade! O nome dele é Camus!

Camus olha com ódio para Hyoga.

Policial 3 – E onde você mora?

Camus – Num brechó logo ali na encruzilhada.

Hyoga – Não seja modesto, mestre! Ele mora no santuário de Atena na Grécia. Babem seus pobres mortais! Vocês dariam tudo para morar lá!

Camus – Estão me confundindo com outro. Meu nome nem é Camus. Eu sou cantor de música sertaneja. Agora vou pegar minhas coisas e voltar para minha casa.

Homem da Associação – Vai ter que responder ao processo por maltratar animais em seu habitat natural, o que aumenta sua pena.

Camus – Mas eu não...

Camus vê os pinguins fazendo suas necessidades em sua armadura e rasgando suas roupas.

Camus – AGORA SIM VÃO PODER ME PROCESSAR.

O cavaleiro estrangula os pinguins, junta suas coisas e tenta voltar para a Grécia, mas os policiais o impedem.

### FIM DO FLASHBACK ###

Aioria – E eu sempre achei os pinguins tão adoráveis...

Camus – É porque nunca conheceu um pessoalmente.

Aldebaran – Como se livrou dos policiais?

Camus – Eu disse que era cantor de música sertaneja, que vim do Brasil e que meu nome é Chitãozinho e faço dupla com Xororó. Eles investigaram e me acharam mesmo parecido com o cara.

Kanon – Como sabia desses sujeitos?

Camus – Interceptei uma carta da família de Aldebaran. Mandaram de presente de aniversário para ele um CD dessa dupla. Fiquei com muito ódio pelo cara copiar meu corte de cabelo e joguei o CD fora.

Aldebaran – Você interceptou minha carta?

Camus – Ah... Er... Mais ou menos... Vai por mim, você não iria gostar do CD.

Aldebaran – Maldito! É por isso que nunca recebi nenhuma carta da minha família.

Afrodite – Como se livrou do pato?

Saga – AAAAAAHHH! ENTÃO FOI VOCÊ MESMO QUEM SEQUESTROU O POM POM!!!

Kanon – Cale a boca, ele está falando do Hyoga.

Camus – Eu também o convenci de que não era o mestre dele e com a ajuda de Shaka, alterei a sua memória, para que não se lembrasse de mim.

Dohko – E como se livrou dos sujeitos da associação?

Camus – Não me livrei... E a Saori quase comeu meu fígado quando soube que teria que pagar o processo. E eu que só tinha ido lá para saber como iam as coisas no sul... Nem me lembre.

Afrodite – Agora que já sabemos os podres do Camus, vamos descobrir os do Shaka, porque aquele no pau de sebo não é a June.

Shaka fazia piruetas no pau de sebo enquanto os cavaleiros tentavam convence-lo a descer.

Dohko – Ele está bêbado?

Shura – Acho que não... Nem se ele enchesse a cara faria uma coisa dessas.

Miro – E o Shaka não bebe.

Aioros – Não bebe nada mais fraco que vodka. Porque é isso que ele toma para acompanhar o almoço. Aquelas ervilhas banhadas em molho de frango e sementes de linhaça misturadas no camarão. Ele disse que isso é comida leve de quem vai atingir o nirvana. Nunca mais almoço na casa dele. Saí bêbado e com uma diarreia terrível.

Kanon – Shaka! Ei, Shaka, desce daí!

Shaka – Num desço. Aqui eu tô perto de Buda! Tô no paraíso! Aí é o inferno, suas almas fedorentas!

Saga – Shaka, você viu o Pom Pom?

Shaka – Sim! Eu vejo o pom pom... o pum pum... o pum pum pum pum...

Saga – Ah, cala a boca...

Dohko – Shaka, você está envergonhando os cavaleiros do zodíaco!

Shaka – Você também ta no inferno! Oh, Dohko... Viu no que da ser chato, seu velho babaca?

Aioria – O Shaka pirou de vez...

Shaka – BUDA! EU TO TE VENDO, BUDA! – Grita olhando para o nada – NÃO SE ESCONDA! OLHA, EU POSSO VOAR! – O cavaleiro de virgem solta os braços e começa a sacudi-los, mas ao começar cair, se agarra de novo no pau de sebo.

Afrodite – Eu vou subir e arrasta-lo até aqui.

Afrodite começa a escalar o pau de sebo.

Shaka – Oh, não! Buda, me salve! A biba do capeta ta tentando me pegar!

A esta hora, quase todos da festa já estavam prestando atenção em Shaka. Máscara da morte aparece junto com Mu.

Máscara da morte – Ei, gente... Hahaha... O que está acontecendo? Primeiro encontro Mu dançando quadrilha, ou seja lá o que for com uma velha...

Mu – Eu já disse que me leiloaram sem eu saber.

Máscara da morte -...E agora o Shaka fazendo showzinho? Huahuahuahua...

Mu – Ele está estranho... – Olha para Shaka acuado na ponta do pau enquanto o sacudia tentando derrubar Afrodite que se aproximava.

Máscara da morte – VOCÊ! – Aponta para Camus.

Camus – Não falo com dejetos.

Máscara da morte – Vou te mandar para o inferno!

Dohko – Ah, não! Já está ruim demais sem vocês dois brigarem. Olhem o Shaka! O que aconteceu com ele?

Aparece Tony puxando o Sujeito 1 pela calça.

Sujeito 1 – Socorro! Esse jegue é maluco!

Saga – É ele quem sequestrou Pom Pom, Tony?

O jegue faz que sim com a cabeça.

Sujeito 1 – Que Pom Pom? Eu não sequestrei ninguém!

Kanon – É um pato de borracha amarelo.

Sujeito 1 e sujeito 2 – Ahhhh...

Saga – Devolvam!

Sujeito 2 – Olhe! É o cara insuportável que roubou minha cocaína no banheiro! – Aponta para Shaka que sacudia mais o pau de sebo na esperança de derrubar Afrodite.

Dohko – Vocês o conhecem? Sabem o que aconteceu com ele?

Sujeito 1 – Lógico que sabemos! Roubou nossa droga!

Saga – ME DA O POM POM!

Sujeito 2 – A gente entrega o tal Pom Pom se aquele cara devolver nossa cocaína.

Saga – Vocês não estão em posição de exigir nada!

Sujeito 1 – Ah, não? – Tira Pom Pom do bolso, pega um isqueiro e ameaça queima-lo.

Saga – BUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...

Kanon – Deixe que eu negocio.

Sujeito 2 – Não tem negociação desde que o chato... – Indica Shaka – ...Nos devolva a droga.

Kanon – Ta, ele vai devolver... O que sobrou dela, porque ao que parece, ele usou um pouco.

Shaka – NÃAAAAAAAAAAAOOOO!!! BUDA, NÃO DEIXE A BIBA DO CAPETA ME ARRASTAR PRO INFERNO!!!

Afrodite puxava Shaka para baixo enquanto o cavaleiro de virgem se agarrava com todas as forças no pau.

Sujeito 2 – Ele já desceu. Pega nossa cocaína que devolveremos o pato.

Shaka – Oh, não... Oh, não... – Olha para pessoas com roupa de festa junina e depois para Afrodite que se aproveitava da situação para abraçá-lo. – Tô mesmo no inferno!

Saga – Shaka, devolva a droga desses imbecis para que devolvam o Pom Pom.

Shaka – Eu sabia! Vocês morreram por causa da maconha e agora estão no inferno me atazanando...

Sujeito 1 – Nós não morremos não, cara... Quê isso...

Shaka – Você acha que não morreu, mas morreu sim!

Sujeito 1 -... Pô... Morri mesmo?

Sujeito 2 – Deixe de ser besta. Não vê que o cara está todo noiado porque tomou o refrigerante com a cocaína?!

Saga – Shaka, da logo a maconha deles.

Sujeito 1 – Não é macon...

Policial – Ora, ora... Então são vocês os traficantes...

Sujeito 2 – Oh, eu estava só de passagem. Não sei de nada.

Policial 2 – E você aí... – Indica Shaka – Pode entregar toda a droga. Vocês estão presos.

Shaka – O inferno é assim mesmo... Até o policial querendo um trago da droga...

Policial - Não destorça a situação!

Saga – Policial... – Fazendo cara de coitadinho – Ele sequestrou o Pom Pom. – Aponta o sujeito 1

Policial – Devolva o Pom Pom, seja lá o que for!

Contrariado, o Sujeito 1 devolve o pato para Saga.

Policial 3 – Todo mundo para o camburão.

Dohko – Todo mundo por quê? Eu não fiz nada!

Policial 2 – Não tenta me enganar, velhote!

Dohko da uma bengalada na canela do policial 2.

Policial 2 – Você é louco?

Dohko continua dando bengaladas nos policiais e Tony da coice neles fazendo-os parar longe.

Mu – Sugiro que aproveitemos a chance. Vamos dar o fora. Ninguém aqui gostou da gente.

Saga e Kanon olham para Vandimariuza que os encarava p da vida. Máscara da morte e Camus olham para os homens das barraquinhas que destruíram.

Shaka – Sim, vamos dar o fora, vamos fugir do inferno... E TIREM ESSE INFELIZ DE CIMA DE MIM! – Empurrando Afrodite.

Sujeito 2 – Ah, mas trato é trato. Devolvemos o pato. Cadê a cocaína?

Aioros – E pergunta para mim? Deve estar no estômago do Shaka.

Sujeito 1 – Se ele usou tudo vai ter que pagar.

Dohko – Calem a boca e vamos dar o fora daqui.

Shaka – Esperem! Eu quero abraçar o capeta.

Aldebaran – Cale a boca e vem logo.

Shaka – Não e não. Cadê o capeta?

Afrodite – Eu sou o capeta! Me abrace!

Shaka – Ai, não. Num quero mais abraçar o capeta não. Vamos embora.

Sujeito 2 – E a nossa droga?

Shaka – Tô passando mal.

Sujeito 1 – Que morra, mas devolva nossa droga.

Shaka vomita nos dois sujeitos. Os policiais correm na direção dos cavaleiros.

Kanon – Pronto. Ele já devolveu a cocaína. Agora tchau para vocês.

Os cavaleiros correm para a saída e os policiais se dividem entre os dois sujeitos e os cavaleiros.

Máscara da morte - CADÊ O CARRO?

Shura – Tem uma Kombi puxando a limusine.

Aioros – Corram atrás dela!

Dohko – Eu não aguento correr, ai minhas costas!

Os cavaleiros correm atrás da limusine e os policiais atrás dos cavaleiros.

C.O.N.T.I.N.U.A...


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