Entre o Amor e a Morte escrita por Aline Andrade


Capítulo 11
My heart is broken


Notas iniciais do capítulo

Ok,ok antes de vocês me matarem deixem eu me explicar.
Eu sei que faz muito tempo desde que eu postei o ultimo capitulo, mas por favor me deem um crédito.Minha vida estava um caos, passei por uma cirurgia, tive que corre para nao perder o ano na escola, e ainda por cima estou em uma confusão amorosa. POR FAVOR ME PERDOEM.Entao, está aqui o proximo capitulo, espero que gostem e mandem reviews please *-*



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Ele se sentou ao meu lado. Não agüentei mais.

-Por que você não vez nada?- falei tentando me controlar.

Ele hesitou um pouco –Eu não tive como evitar. Ele fugiu, deixou bem clero que não queria nada.

-O que você fez pra ela?

-Eu namorava a mãe de Percy, até que ela engravidou e o teve. Quando ele estava com um ano eu conheci sua mãe, uma mulher lindo e adorável. Foi ai que eu me apaixonei, mas quando ela descobriu que eu tinha outro filho, fugiu já grávida de você e também ela não queria por sua vida em risco depois que descobriu sobre a profecia que envolvia um filho dos 3 Grandes, ela decidiu que você não ria ter aquela vida.

-E foi isso que você fez?!- falei- gritei. – Apenas a deixou partir,por uma galinhagem sua, nem procurou saber como ela estava, como eu estava!

Achei que Poseidon fosse me dar um murro ou alguma coisa assim, mas ele apenas baixou a cabeça. Sai correndo pro meu chalé, tranquei a porta e comecei a chorar. Havia uma possibilidade de minha mãe estar viva, mas como eu saberia onde ela está.

Naquele momento jurei pra mim mesma ser forte, não me iludir com pessoas –ou deuses- que não valham a pena, não chorar por ter sido usada como um objeto, não acreditar em ninguém.

Alguém bateu na porta, resolvi não atender. Quando ouvi a voz de Pedro

-Liz, eu sei que você está ai- bateu novamente –LIZ

Abri a porta lentamente ele me olhou e me abraçou. Eu não pude evitar e o abracei também, as lágrimas rolando pelo meu rosto. Toda aquela história de ser forte poderia esperar um pouco, e também, era Pedro que estava ali e não um deus covarde.

Ele parou o abraço e pegou meu rosto.

-Ei- olhei nos olhos dele- vamos lá, seque essas lágrimas e vamos dar uma volta.

-Não to afim.

-Você precisa se distrair. Vem cá.

Ele me puxou pra dentro do chalé, me levou ao banheiro pegou uma toalha e passou pelo meu rosto.

-Ei- protestei

Ele riu- Seu sorriso era bonito. Ok, paro com esses pensamentos.

Peguei a toalha e sequei eu mesmo.

-E agora? – Ele fez a cara do gato do Shrek.

Dei um suspiro - Ta certo.

Caminhamos pela praia e depois fomos para o chalé de Apolo. Ele pegou um violão e começou a mostrar algumas notas.

Olhei no relógio de pulso dele.

-Meu Deus...

-Deuses –ele corrigiu

-Deuses, olha que horas já são. Por falar nisso, até agora não vi muitos de seus irmãos.

-Alguns já foram pra casa. Não se preocupa, a Marina fica até altas horas treinando.

-Ata. Bom, eu tenho que ir.  Até amanha.

-Até, boa noite.

Lancei um sorriso pra ele e sai.

Passei pela praia e Percy estava sentado na areia abraçado com Annabeth. O mais impressionante foi que não senti nada ao ver aquela cena. Quando o vi achei que ele fosse a minha alma gêmea e tive raiva por saber dele e de Annabeth. Mas agora, não só porque nós somos irmãos, mas não sinto nada por ele como eu achei que sentia

Entrei no chalé, fiz minha higiene, coloquei meu pijama- um short branco que tampava apenas a bunda e uma blusinha de alça também branca- deitei na minha cama e apaguei.

Tive sonhos horríveis, em todos eu via apenas fogo e uma mulher de cabelos longos escuros e olhos azuis como os meus, eu sabia que era minha mãe. Eu te tentava gritar, mas minha voz não saia. Minha mãe tinha um sinal de urgência no rosto. Percy já havia chegado e estava dormindo na sua cama. Escutei uma voz me chamando, de uma mulher. Nunca havia escutado antes na minha vida.

Coloquei um short, uma regata branca e um cardigã preto que ia até o comprimento do short, coloquei um Nike preto com branco- fala sério, eu não iria sair do chalé de pijama, vai saber o que era, não queria correr o risco de ser confundida com uma prostituta-, e sai para ver o que era.

Cheguei na praia e não tinha nada, uma mão segurou meu pescoço por trás, não conseguia respirar. Mordi o braço e a coisa me soltou, é não era uma pessoa comum, era como um espírito totalmente preto sem rosto e orelhas. Arregalei os olhos. A coisa veio pra cima de mim, cai na areia, ela tentava me sufocar apertando meu pescoço novamente, coloquei minhas pernas em volta da cintura dela e segurei seus braços tentava aliviar um pouco do meu pescoço. Girei e fiquei por cima dela, suas mãos ainda me sufocando. Dei um soco nela e ela me largou. Gritei por socorro e tentei correr, mas a coisa me puxou para o mar. Bem, você deve estar pensando, ela é filha de Poseidon deus dos mares vai ser moleza, totalmente o contrario. Eu não havia aprendido a usar meus poderes e ainda por cima é difícil pensar com uma coisa puxando seu pé para o fundo do oceano. Eu tentava nadar para a superfície, mas a coisa me puxava novamente. Até que ela e puxou rapidamente, meu ar estava acabando, me concentrei na água, em uma correnteza levando o espírito. A coisa me largou, tentei nadar para a superfície, mas estava sem ar e acabei me deixando levar para a profundeza quando uma mão enorme me segura pelo braço.

POV PEDRO

Estava acordado encarando o této do chalé quando escuto gritos, parecia ser a Liz. Sai correndo até a praia, ela estava sendo arrastada para o mar. Até que não pude mais enxergar ela. Pulei no mar e cheguei a tempo e pegar ela pelo braço e arrastar até a areia. Quíron e outros campistas estvam olhando atônitos.

Deitei-a na areia e fiz respiração boca a boca e todo aquele negócio de salvamento. Pressionava seu peito seguido de respiração boca a boca, até que ela deu um pulo e tossiu.

Ficamos nos encarando por um tempo, até eu perceber que estava sem camisa, apenas com uma calça de moletom pra dormir.

Percy veio e cortou o clima. Tinha uma marca de dedos envolta de seu pé direito. P filho de Poseidon também pareceu notar e me lançou um olhar preocupado, pegou a irmã no colo e foi em direção á enfermaria. Fui logo atrás deles com Quíron ao meu lado.

POV PERCY

Coloquei Liz em uma das camas da enfermaria, uma das ninfas chegou e colocou um cobertor em volta dela e lhe deu um pouco de ambrosia. Fez a mesma coisa com Pedro.

-Valeu cara – disse para ele

- Não foi nada- foi em direção a Liz- está tudo bem?

-Sim, obrigada

Uhuuuuuuuuuum  tinha alguma coisa rolando entre esses dois, precisava ter uma conversinha com Pedro depois.

Quíron interrompeu os dois.

- Liz, entende agora?Sua vida está correndo perigo, aquilo não foi nem o começo.

Ela lançou um olhar nervoso para o centauro e assentiu. Eu precisava cuidar dela, era a vida da minha irmã que estava em risco.


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