Nova Geração escrita por Paulinhadcc


Capítulo 8
A tregua mais rapida que ja tive.


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu nao tenho que dizer muito, estou passando muito mal, com febre (algo que eu só tenho uma VEZ ao ano, e olhe lá)



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Quando o capture a bandeira terminou eu fui direto para o meu chalé, aquilo tudo não podia estar acontecendo, agora eu seria obrigada a ir numa missão com o garoto que eu mais odeio, será que era isso que os deuses tanto falavam no sonho? Agora tudo estava explicado, no porque da minha mãe pedir paciência na maneira com que trato aquele garoto, porem mesmo assim era uma missão impossível ficar algumas horas no mesmo ambiente com ele, imagina ter que sair junto com este?! Eu não sabia o que fazer, tinha ideias, mas todas contradiziam tudo aquilo que um dia pensei ser o certo.

Fiquei um bom tempo com esses pensamentos e, sem perceber, acabei adormecendo. Quando abri os olhos estava na praia, vestia a mesma roupa que tinha alguns minutos antes, caminhei um pouco ate que avistei minha mãe a minha espera.

- Por que não me disse que Perseu era filho de Poseidon? – perguntei.

- Não cabia a mim responder isso filha – respondeu simplesmente, notei que a pergunta tinha sido idiota- sim a pergunta foi tola, mas isso não vem ao caso- minha mãe completou me fazendo corar fortemente- escute Annabeth, sei o quão difícil é para você toda essa situação, mas eu peço tente ser flexível, vocês precisam o quanto antes serem amigos e confiarem um ao outro, não estou pedindo para que se amem, mas que tenham confiança, pois sem ela não conseguiram nem muito menos terão poderes suficientes – quis perguntar algo, mas ela complementou-, há muitas coisas em jogo – disse apenas.

- Eu já sei disso tudo, minha mãe e prometo tentar, mas não adianta nada eu ser flexível se ele não colabora – argumentei.

- Poseidon vai conversar com ele também, vocês precisam se comportar – falou, ela já ia saindo quando parou e bateu na testa- já ia me esquecendo, esse é um presente para você- estendeu a mão e um boné dos Yankees apareceu- ele é um boné da invisibilidade toda vez que você quiser ficar invisível é só coloca-lo – explicou e eu apenas assenti- agora preciso ir, ate mais minha filha – sorriu a mesma.

Quando o sonho acabou, acordei instantes depois com um bone que reconheci ser o da invisibilidade, por via das duvidas fui testa-lo e felizmente fiquei invisivel provando que o bone era real, fui ate a praia com ele, não queria que ninguem me visse principalmente Perceu ja que aquele tambem era o lugar preferido dele.

Caminhava vagamente pelas areias quando avistei Perceu saindo da água, e pela primeira vez na minha vida parei para reparar nele, o mesmo era alto tinha olhos verdes tão intensos que poderia se perder no olhar dele, seu cabelo tinha um corte que me lembrava do guitarrista dos Beatles, uma das minhas bandas preferidas, sua pele não era branca, nem morena, era bronzeada, digamos assim, seu corpo era todo definido, principalmente os ombros onde eram largos por conta do esporte que praticava, parei instantes na sua bunda, ele tinha uma bunda grande para um menino, aquilo me impressionou, dei graça aos deuses por estar invisivel ja que essa altura do campeonato eu deveria estar babando, é devo confessar as garotas tinham um porque de ficar na cola dele, o menino era mesmo muito bonito. Esperei ele se sentar em um lugar um pouco afastado e fui a sua direção sem que ele percebesse, porem para minha surpresa ele reparou na presença de alguem.

- Como você reparou que eu estava aqui? – perguntei tirando meu bone.

- Não sei, apenas percebi – respondeu rapidamente.

Ficamos um bom tempo em silencio só olhando o sol se por, o barulho das ondas e o vento soprando em nossa direção, ambos refletindo tudo que aconteceu, talvez, quem sabe, se não fossemos tão orgulhosos, tudo seria diferente.

- O que esta fazendo aqui? – perguntou de repente- Esse é o meu lugar.

- A praia que eu saiba é para todos aqui, e este é o meu lugar preferido – confessei ignorando o jeito rude dele.

- O meu tambem, só que prefiro que fique longe daqui quando eu estiver presente – argumentou.

Eu ia retrucar alguma coisa, mas ja estava cansada de brigas por enquanto, tinha que seguir o conselho da minha mãe, tentar a todo custo ser amiga daquele garoto que eu odiava, mas aquilo parecia ser tarefa impossivel, ja que não conseguiamos fazer nada a não ser brigar.

- O que vamos fazer? – perguntei de novo me sentando do lado dele.

- Não faço a menor ideia, você é a sabidinha daqui- respondeu.

- Eu não sabia que era tão dificil, só porque sou filha da deusa da sabedoria não significa que tenha todas as respostas do mundo, ninguem tem – respondi simplesmente- e pare me chamar de sabidinha, eu não sou tão esperta assim, você que é um cabeça-de-algas, idiota, e nada disso seria tão dificil se você não começasse com seus joguinhos – desabafei, ele me olhou tristemente, reparei que tinha dito demais- desculpa, ja é força do habto – sorri amarela.

- Eu tinha me esquecido do seu jeito sincero de falar as coisas – disse com uma pontada de sarcasmo em sua voz o olhei feio- foi mal, força do habto – completou sorrindo e eu ri.

- Droga – bufei irritada ele me olhou- isso tudo ja esta me enchendo, como os deuses querem que façamos algo se não conseguimos nem parar para conversar direito sem brigar? – perguntei.

- Você faz perguntas de mais para uma filha da deusa da sabedoria – falou, ia responder com alguma ironia, mas apenas falei.

- Eu sei que não sou a filha de Atena mais inteligente, acho que se não tivesse sido determinada, duvidaria muito que fosse uma – comentei.

Ficamos mais um tempo em silencio, ele parecia refletir sobre aquilo que tinha dito para mim, eu tinha meu olhar perdido, Perceu tinha razão, eu não era uma boa filha de Atena, não possuia muita inteligencia para uma.

- Você é inteligente, ja disso isso, não te chamaria de sabidinha atoa, você é a melhor garota que ja conversei nos ultimos tempos – confessou e eu corei fortemente- digo, tem minha mãe, Thalia – foi acrescentando rapidamente vendo a burrada que tinha dito, percebi que ele tambem estava nervoso e corado.

- Tudo bem, eu entendi – sorri- então... Tregua? -perguntei.

- Tregua – respondeu sorrindo amistosamente.

- Então querido amigo, a conversa esta boa, mas precisamos ir ate Quiron, ele quer nos ver para falar qual sera o nosso destino – disse sarcasticamente as ultimas palavras e ele riu.

Fomos para a grande casa, onde para minha surpresa todos os conselheiros dos chales ja estavam ali presentes, uma grande discursao acontecia naquele momento, todos querendo ir à missão. Notei que Nico estava quieto bufando, mas com um meio sorriso, por saber que no final seria escolhido.

- Percy, Annabeth, ainda bem que chegaram Rachel, agora pode falar a profecia – falou Quiron.

Uma garota que parecia ter a mesma idade que eu. Aproximou-se de nos dois, ela tinha um cabelo vermelho, e parecia uma adolescente normal, Percy teve vontade de rir, não acreditando que aquela garota fosse o oraculo, mas o repreendi com olhar para que ficasse serio, e foi isso que fez.  A garota revirou os olhos com a atitude de Percy, mas não se importo, como se ja conhecesse ele muito bem. De repente os olhos da garota se arregalaram ela começou a dizer os versos.

Ao leste terão de ir.

Monstros e desavenças terão de vencer.

O caminho errado percorrer.

Para, em fim, respostas encontrar.

E amigos reencontrar.

Quando ela disse isso, suspirei aliviada não era a profecia que estavam, todos, esperando, era uma diferente, o que provocou borbulinhos de todos ali presentes, Quiron se aproximou da gente, como se tambem estivesse em choque e disse:

- Rachel, não era essa a profecia verdadeira, conte a eles a profecia verdadeira.

- Desculpe, mas essa profecia a eles será revelada, mais tarde, porem antes essa é a mais importante – disse, seu olhar foi em minha direção.

Todos ficaram em silencio, raciocinando tudo que tinha acontecido ali. Rachel tinha seu olhar direcionado para mim e para Perceu, ela tentava desvendar o que se passava nas nossas mentes, acho que a mesma queria uma forma de poder ajudar, ja que seu olhar era de aflição, assim como o de Quiron, pôr ela sabia de mais coisas, talvez por ser o oraculo, a mesma conseguia ver o que outros não entendiam. Quiron pensou um pouco e se aproximou mais de nós, e rapidamente pigarrou, chamando atenção de todos.

- Ja que a profecia é essa mesma, agora tem a parte mais importante, vocês podem escolher mais uma pessoa para acompanha-los nessa missão – soriu gentilmente, antes que eu pudesse dizer algo Percy foi mais rapido.

- Eu gostaria que Grover fosse com a gente se não se importa Quiron – falou rapidamente.

- Sem problemas – antes que Quiron pudesse terminar a frase eu retruquei.

- Não, eu quero que Nico vá conosco – retruquei fazendo Nico se levantar juntamente com Grover.

- Mas eu falei primeiro – Percy apontou para si proprio- e acho que um satiro é muito melhor conosco, que um fantasma que pode piorar a situação – quando ele disse isso, Nico fechou a cara.

- Você só diz isso porque Grover é seu amigo, fique você sabendo que Nico é um dos melhores campistas daqui, e podera sim nos ajudar mais – falei.

Ficamos nos encarando, mais uma vez, nenhum de nós estava disposto a abidicar de nossos amigos, todos olhavam a cena para ver quem iria ganhar essa disputa, uma disputa que pessoalmente eu não iria querer perder. Aquilo pos fim a nossa tregua, que alias mal tinha começado.


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Notas finais do capítulo

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