The Last Song escrita por Sonhos de uma Adolescente


Capítulo 6
Capítulo 5 - Descobrindo Parte II


Notas iniciais do capítulo

Ei lindas! Desculpem o atraso, mas não estava aqui no fim de semana e onde estava nao tinha internet ai já viram neh?!Obrigada pelos reviews, fico muito contente! *-*Espero que gostem do capitulo, boa leitura.Beijos, deza



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Capitulo 5 – Descobrindo Parte II

            - Você está mentindo!! Não adianta tentar se explicar agora! – esbravejei com ele, que mantinha seus olhos fixos nos meus.

            - Não Nessie... A sua mãe me expulsou de casa, me obrigou a deixar vocês... – a voz dele morreu junto com a frase.

            - E porque ela faria uma coisa dessas? – tentei contra atacar.

            - Quando eu decidi fazer apresentações pelo mundo sua mãe foi contra e tentou de tudo para me impedir, mas eu queria sabe?! Era um sonho antigo meu. – Papai disse se sentando na cadeira e eu continuei de pé. – Senta querida, só te peço que ouça o que eu tenho para falar nada mais e se depois ainda assim você não quiser falar comigo irei tentar entender sua decisão. – Eu ponderei por alguns segundos e por fim, resolvi me sentar afinal não estava perdendo nada ouvindo a outra versão da historia.

            - Continua Edward. – eu não verbalizava o “pai” desde que ele se foi passei a tratá-lo pelo nome sempre que o mencionava, mas confesso que no fundo eu queria poder voltar a chamá-lo de “pai” sem esse ressentimento.

            - Eu continuei com os meus planos, queria que você e seu irmão se orgulhassem do pai que tinham. Tornar-me famoso reconhecido e assim dar o melhor para vocês. Nós não tínhamos uma vida muito confortável era o suficiente para viver bem, mas ainda assim eu queria dar mais para vocês e sua mãe. Mas, ela nunca entendeu até que uma vez quando retornei de uma apresentação em Cancun encontrei sua mãe com um homem obvio que no inicio ela brigou, esbravejou e tentou me fazer acreditar que não era nada do que eu estava pensando, mas como acreditar quando você vê a sua mulher aos beijos com outro? – Sua voz possuía amargura. Eu não tinha o que falar, jamais imaginei que mamãe fosse capaz de algo dessa magnitude. – Eu quis me separar, mas queria continuar a ver vocês me mudaria para algum lugar perto e ficaria com vocês durante as férias, finais de semana ou sempre que quisessem.  Sua mãe não aceitou a idéia muito bem, mas não fez objeção de inicio, alguns dias depois ela me obrigou a ir embora, disse que era o melhor para vocês enfim ela jogou na minha cara coisas do passado que eu desejaria esquecer, me fez acreditar que não era um bom pai.

            - Mas... Mas você poderia ter falado conosco. – eu disse.

            - Ela não deixou, eu sei que fui fraco deveria ter insistido.

            - Ela viu todo o nosso sofrimento... – minha voz não passava de um sussurro.

            - Ela achou que passaria. Eu escrevi cartas e cartas, mas sempre retornavam ou eu não obtinha resposta.

            - Eu não sei mais o que pensar. – eu disse colocando a minha cabeça entre as minhas mãos. Papai se levantou e me abraçou dessa vez eu não o afastei precisava dele.

            - Desculpe querida. Desculpe por não estar lá quando precisou, desculpe por não te apoiar e proteger. Desculpe por não te ninar toda noite. – ele fungou. Pela segunda vez eu vi meu pai chorar. A primeira foi quando fiz a minha primeira apresentação que foi junto com ele. – Desculpe por estragar a sua vida. Por não ter sido um bom pai.

            - Eu... Eu preciso pensar. – disse me levantando.

            - Claro! Estarei aqui se precisar.

Saí da casa andando sem rumo, perdida em meus pensamentos. Era difícil acreditar que tudo o que John e eu passamos foi pelo egoísmo da minha mãe. Foram anos pensando que meu pai nos deixou, nos trocou pela musica para não mais que de repente tudo cair por terra.

            Quando me dei por conta estava sentada no píer, tinha uma vista linda para o mar. Aqui eu poderia pensar e decidir o que fazer. Estava perdida e desesperada por uma solução. Chorar era a única coisa que eu conseguia fazer agora.

            - Está tudo bem? – uma voz conhecida disse a mesma voz que fazia meu corpo ter reações estranhas. Balancei a cabeça em sinal negativo. – Vou me sentar e ficar aqui até que você esteja melhor. – Ele disse se sentando e sorrindo docemente para mim.


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