Reescrevendo a Minha Vida escrita por Lu Swan Potter


Capítulo 28
Capítulo 31 - O Dia Mais Louco Na Casa Do Potter's


Notas iniciais do capítulo

oi meus amores então esse capitulo e muito especial e definitivo com uma participação especial da nossa querida luiza amore então espero que vocês gostem muito ok.
acho que só isso.
beijos



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Era um dia quente, bastante até. Estavam todos na mansão Potter.

Harry estava felicíssimo, estava na casa dos seus avós! Daqui a pouco teria seu filho, mas no futuro, claro. Gina seria sua esposa... Mas, como sempre tem um “mas” na vida das pessoas, o, mas da felicidade de Harry, era: sua felicidade só seria completa quando sua mãe aceitasse a ele, seu pai, sua noiva e seu bebe. Era apenas que ele pedia a Merlin. A chance de ser mais feliz do que já era.

Gina era outra que estava felicíssima, mas por conta da gravidez, seu humor oscilava muito. Hora estava feliz, hora com raiva, hora chorando... Era assim o dia inteiro, mas era para um bem maior.

O pessoal do futuro estava animadíssimo também. Faltavam apenas o próprio Voldemort e sua cobra, Nagini. Faltava tão pouco para alcançarem a felicidade e terem um futuro melhor. Sem o medo de que qualquer um poderia ser um comensal, um traidor. Sem a maldita guerra que matou muitos inocentes. Sem Voldemort. Apenas paz.

O pessoal estavam todos na piscina, afinal, ninguém agüentaria aquele sol quente de rachar sem uma boa piscina.

– Cachorro, cachorro, é assim que se faz. – disse Tiago. Ele mergulhou lá no fundo e deu uma cambalhota.

– Mentira! Você tá mentindo. – Sirius fez uma voz afeminada.

– Nunca menti. Nosso relacionamento sempre foi muito aberto. – Tiago entrou na brincadeira.

– Que relacionamento? Você me traia com ele, Sirius?! Não acredito! – Ceci brincou.

– Você me usou?! – gritou Tiago com uma voz afeminada. – Tá tudo acabado, Sisi. Não quero mais. Você apenas me usou... – lagrimas de crocodilo caiam dos olhos do moreno.

– Eita coisinha mais gay, gente. – disse Remo, prendendo o riso. Seus melhores amigos eram hilários!

– Não fica com ciúmes não, Remuxo. Tem Sirius Black pra todos. – Sirius nadou até perto de Remo rapidamente, e fez menção de abraçá-lo.

– Sai pra lá, pulguento! Eu não sou que nem você, eu prefiro minha Anny. – Remo empurrou Sirius e abraçou Anny pela cintura. (n/a: que coisa mais nojenta)

– Sirius Black! Quando você parar de me trair, me chame! – Ceci fingiu gritar. Sua expressão escondia um estrondoso riso.

– Black! Não acredito... Três ao mesmo tempo... O que meu filho iria pensar? – disse balançando a cabeça, fingidamente. Afinal, aquilo era apenas uma brincadeira.

– Que eu pegou todas. – gabou-se Sirius.

– Na verdade, - interrompeu Harry, ele havia acabado de chegar à piscina junto com Gina. – eu iria pensar que você é um cachorro, literalmente. – Harry cheirou o ar, fingidamente. – E é de você quem vê esse cheiro de cachorro molhado. Eca!

Eles continuaram a brincadeira. Era realmente divertido. Em meio a ela, James esquecia um pouco as palavras de seu Lírio. Isso se ela ainda era dele.

A Sol já estava se pondo. A noite chegava. Mas eles continuavam na piscina, se divertindo. De repente, um barulho enche os ouvido, literalmente, do pessoal. Alguém havia se jogado dentro da piscina.

De extremo mal humor, Sirius esperou que a pessoa imergisse para brigar com ela. Quem ousava lhe tacar água nos ouvidos?!

Ao imergir, a pessoa se viu em um local totalmente desconhecido, em meio a pessoas desconhecidas... Espera! Desconhecidos uma ova! Ela conhecia parte deles.

– Oh Meu Merlin! – disse a garota. Ela era uma completa estranha. Mas eles, não eram uns completos estranhos para ela.

– Quem é você? – perguntou Sirius, com sua tão conhecida falta de tato.

– É-é-é-é... – a garota gaguejou. Como eles podiam estar ali?! E juntos de... Harry Potter, Hermione Granger, Gina e Rony Weasley! Aquilo não parecia mais nada que um bom sonho. Uma pena. Ela suspirou, e balançou a cabeça, em sinal de negação. – Harry Potter, querido, o senhor pode vir aqui, bem rapidinho? – a garota perguntou.

Harry, que até então ainda estava embasbacado com a repentina chegada da “visitante”, se livrou de seu transe. Olhou para Gina, que olhava de cenho franzindo e rosto vermelho para a garota morena de vestes toda molhadas.

– Calma ruiva, pode vir se quiser. Não é nada de particular. – a garota revirou os olhos. Gina não era seu personagem preferido.

A garota era de pele parda. Nem clara de mais; nem escura de mais. Tinha os olhos verdes escuros, com a volta da pupila no canto superior, castanho claro. Lindos. Lábios carnosos. Cabelos lisos e castanhos claros no sol, na sombra, castanhos escuro. Usava uma calça jeans e uma blusa rosa. Normal. A única coisa anormal ali era:

Como aquela garota, totalmente desconhecida, poderia simplesmente aparecer na piscina dos outros assim?!

– Em que ano estamos? – foi a primeira pergunta da garota para o moreno e a ruiva. – E por que, diabos, você está loiro?! – a garota arregalou os olhos, batendo na testa. Como fora tão estúpida ao reparar, só agora, que ele estava disfarçado?!

– Estamos em 1977. – respondeu Harry, ainda confuso. – E como você sabe meu nome? – perguntou desconfiado, depois de uns segundos.

– O que vocês estão fazendo em 1977? – desviou ela. Não queria responder a pergunta. Vai que ele não sabe sobre os livros?!

– Como assim? – perguntou Harry, se fazendo de inocente.

– Não se faça de desentendido, Harry Potter! – irritou-se a garota. – Eu sei que vocês não são desse tempo! E nem eu! Vocês são de 1991! Foram para Hogwarts em 1991! Não poderiam estar aqui! E eu muito menos, se nem bruxa sou! – a garota disparou a falar

– Como assim, você aparece no meio da piscina e não é bruxa? – perguntou Gina, meio histérica.

– E eu é que sei?! – retrucou a garota. – Mas você, senhor Potter, ainda não me explicou o que vocês estão fazendo aqui! E eu quero uma resposta, e agora! – mandou.

– Você é sempre assim, mandona? – perguntou Gina.

– Sim, eu sou. Pode me respondendo, senhor Potter! Agora!

– Quem é você para falar com meu noivo desse jeito? – perguntou Gina, vermelha como seu cabelo.

– Luiza do Bonfim Arce, prazer. – disse ela, sarcasticamente. – Harryzinho, me diz, por favor, o que vocês estão fazendo aqui?

– Que intimidade é essa, garota? – Gina agora, estava quase partindo pra cima da morena.

– Eu falei o Harryzinho, e não com a Weasley-fêmea, como diz o Draco. – Luiza ergueu sobrancelha, sarcasticamente, como Snape fazia.

– Gina querida, você não pode ficar nervosa, não faz bem pro nosso bebê. Se acalme. – pediu Harry, segurando a cintura da ruiva.

– Bebê? – no rosto da morena, se instalou um sorriso enorme. Ela amava crianças, seus olhos brilhavam. – Qual? O Jay?

– Hãm... – Harry agora estava visivelmente confuso. – Não sei... Ei, como sabe que não somos desse tempo? – ele rendeu-se. Sua curiosidade era maior.

– Porque eu sei ora essa! Mas você ainda não me falou o que está fazendo aqui... E com meus ídolos! Os Marotos! Oin! Quando eu contar, ninguém vai acreditar. – seus olhos adquiriram um verde escuro.

– Como sabe dos Marotos se você é trouxa? – perguntou Gina. Definitivamente não fora com a cara da morena; e nem a morena com a cara da ruiva.

– Eu apenas sei. Ei, Sirius! Vem cá, cachorro! – chamou a garota. Ela ainda tinha a cara de pau de chamar ele de cachorro.

– Quem é você? – perguntou o moreno de olhos azuis. – E como sabe meu nome?

– Ah, fala sério! – Luiza revirou os olhos. – Quem não conhecer os Marotos, é porque é sem cultura. – respondeu simplesmente. Olhou bem pra ele e sorriu maliciosamente. – Acredito que minha Best gostaria muito de estar aqui comigo. – ela riu.

– Ainda não me respondeu: quem é você? – perguntou ele se aproximando. Parecia estar com raiva.

– Do mesmo jeito que o Harryzinho ali não me respondeu o que eles estão fazendo aqui. – ela deu de ombros. Virou-se para Harry e perguntou: - Vai me responder, ou não? Eu estou esperando! – bateu o pé no chão, impaciente.

– Hãm... Senhorita...? – chamou uma voz, timidamente.

Luiza se virou, e abriu um grande sorriso.

– Remmy! – sua voz saiu alegre. – Nós estamos em 1977, certo Remuxo?

Remo ficou vermelho com o apelido, mas respondeu:

– Sim, por...?

– Siricutico! – ela ignorou a pergunta e se virou para Sirius: - Cadê a Ninfa? – seus olhos brilharam. A Ninfa era uma de suas personagens preferidas. Ela até chorou quando ela morreu, junto com o “Remuxo”.

– Que Ninfa, garota?!

– Sua prima, cachorro. – ela revirou os olhos. – Metaforma, desastrada, mestiça... Ninfadora Black Tonks Lu... Black Tonks. – ela sorriu envergonhada. Quase disse coisa errada!

– Ah, ela tá em casa com minha prima e o pai del... – ele respondeu, mas parou abruptamente. - Como você sabe disso? – perguntou, olhando para a morena ferozmente.

– Vou responder do mesmo jeito que respondi pra Gina: eu apenas sei. – ela deu de ombros. Sabia do que Sirius era capaz, mas sabia também que ele não iria dirigir sua fúria para ela, a menos que ela fizesse alguma coisa relativamente grave. – Ti! – ela gritou do nada.

– Aqui...? – falou o moreno.

– Ti, ou melhor, Guinho, como vi em uma fic. Guinho, cadê a Liz? – seus olhos se tornaram tristes, pelo jeito, pegou no calo.

– Em casa... E você, morena, quem é?

– Luiza, prazer. Hm, tá faltando alguém... – ela olhou em volta da piscina, e de repente, tomou consciência de quem faltava. Pedro. Em seus olhos, brilharam o seu ódio por aquele maroto. – Cadê o Pettigrew?

– Como você sabe da existência daquele rato? – perguntou Sirius. Ele ainda não engolira a historia da menina que caiu do nada dentro da piscina.

– Ele está preso, senhorita Luiza. – respondeu Remo, educadamente.

– Obrigada Remuxo, mas só Luiza. Sem o “senhorita”, por favor. Agora... – ela se virou para as meninas que estavam ali. Eram desconhecidas. – Quem são vocês? – perguntou rude. Não gostara de nenhuma delas. Por algum motivo...

– Ah... Luiza, essa é minha namorada Anny. – falou Remo, puxando a garota loira para si.

– Namorada...? – ela ficou estática. E a Ninfa...? Ela pensou.

– Sim, namorada. Prazer. – ela deu um sorriso, que para Luiza, pareceu falso. Mas ficou calada.

– Cecilia, mas me chame de Cecy. Prazer. – a morena se apresentou.

– Hermione, querida! – ela interrompeu a castanha do futuro. – Olá Ronald. – disse monotonamente. Definitivamente, os mais novos Weasley não eram seus preferidos.

– Quem é você? – perguntou Rony, prontamente.

– Hermione, querida, você tá linda com o cabelo assim. Bem melhor de quando estavam no 1° ano. – ela o ignorou.

– Ér... Obrigada? – respondeu Hermione, indecisa.

– Neville! Luna! Nossa, eu vou acabar desmaiando aqui! – ela gritou, assim que viu o casal.

Do lado daquele casal, havia mais um. O segundo casal, era, definitivamente, muito parecido com Neville. Ai, Luiza apenas usou lógica. Passado. Casal parecido com Neville. Pais do Neville. Frank e Alice, uns dos melhores aurores que já existiu.

– Oin, Merlin! Eu, definitivamente, vou agradecer o senhor por toda a vida. Frank e Alice ao vivo!

A garota do nada começou a fazer perguntas, confundindo ainda mais aquele pessoal. Eram perguntas para lá e para cá: “Sirius, como vai a Ninfa?” “Mione, qual seu livro trouxa preferido?” “Guinho, o que você vai fazer pra conquistar a Lily de novo?” “Remuxo, como foi a sua lua cheia preferida?” E por ai vai...

No final do dia, todos estavam se dando bem. Quer dizer, quase todos: Luiza não ia bem com a cara de Gina e nem com a de Anny. Alguma coisa em Anny não lhe trazia confiança, mas deixou para lá, se o sensato do “Remuxo” acreditava nela, era apenas coisa de sua cabeça.

De repente, a campainha toca. E 2 minutos depois, Dumbledore chega no local, com sua capa roxa esvoaçando. Lembrando um pouco de Severo a Luiza.

– Tio Dumbie! – saudaram Luiza, Tiago e Sirius. Eles se entreolharam e começaram a rir. Remo balanço a cabeça, aqueles três não tinham jeito.

– Olá, senhoritas, senhores... Muito bem, senhorita, hãm... Arce?

– Oh, professor, me chame apenas de Luiza. – ela sorriu.

– Muito bem. Bom, senhorita Luiza... – “Luiza”, Luiza interrompeu, como se fosse uma tosse. – Bom, Luiza, - ela sorriu. – vejo que arranjou amizade no meio de Grifinórios, mas sinto dizer, que a senhorita terá que voltar para casa.

O sorriso dela morreu. Voltar... Ela engoliu em seco. Voltar pra casa? Ela não queria voltar pra casa. Ela estava ali com seus ídolos! Ela não queria... Mas, e sua família? Tá certo que sua mãe e seu pai viviam em pé de guerra, mas... Iria sentir falta deles. E se no mundo bruxo não houvesse computador? Como iria falar com suas “bests”?

Ela respirou fundo. Lagrimas se formando em seus lindos olhos verdes... Definitivamente nunca iria esquecer aquele dia. Fora o melhor de toda a sua vida.

– Professor Dumbledore, - ela começou, engolindo o choro. – como eu vim parar aqui?

– Oh, simples minha cara: o destino fez com que você tocasse em uma chave de portal e viesse parar aqui. – ele respondeu simplesmente.

– E como soube que eu estava aqui? – ela sorriu. Sabia que Dumbledore tinha seus meios.

– Intuição. – ele sorriu, olhando-a por cima dos oculinhos meia lua. – Bom, - ele bateu uma palma na outra. – vamos? Eu a levo.

– Mas professor, - ela argumentou, precisava tirar essa duvida. – como irá me levar? Eu sou de 2011! E o Potter mais novo que já vai ser pai ali, me disse que estamos em 1977...

– Ora, minha cara, pensei que soubesse. Vamos com um vira-tempo. – ele respondeu.

Luiza deu-se por vencida.

Suspirou. Olhou para eles e se despediu:

– Bom, melhoras no futuro de vocês... E Harry, - ele olhou para ela. – mesmo não querendo me dizer, boa sorte na luta contra Voldemort. Você merece um futuro melhor... – duas lagrimas rolaram por seu rosto.

Poderia até ser apenas horas, mas foram horas especiais. Tipo, aqueles momentos únicos. E foi isso que aquele dia foi: um momento único na vida de todos ali presentes.

– Vamos criança. – chamou Dumbledore, suavemente.

– Tchau gente. – ela disse, com a voz embargada. Acenou, recebendo acenos de volta. Nenhum deles chorava, mas ela chorava por saber que nunca mais iria ter aquela chance.

– Tchau. – responderam alguns.

Dumbledore pousou o cordão do vira-tempo sobre o pescoço da morena e segundo depois, desapareceram.

Restou apenas a lembrança deles, daquele dia maravilhoso... Que nenhum deles iria esquecer. Nunca.



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Notas finais do capítulo

espero mesmo que vocês gostem e comentem ok meus amores



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