Coeur Faible escrita por NRamiro


Capítulo 12
Parte 9.2


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá. O resto do capítulo 9.
Bom, espero que ainda há pessoas aqui HEHE sei que demorei, mas é que eu estou publicando um livro! E tive que fazer umas coisas nele... Estou tão animada para isso :3
De qualquer maneira... aqui está o post.



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Estar em Londres novamente fazia minha vontade de ir atrás dos dois homens misteriosos aumentar ainda mais, no entanto, não podia deixar a minha sala agora. Deveria esperar Anthony, o inccubus. Confesso que estava curiosa para conhecê-lo.

Henrie me acompanhava na espera, estava tão impaciente quanto eu, mas acabamos sendo compensados quando um homem de estatura média, pele alva e cabelos escuros adentrou em nossa sala.

– O’Hanoly? McMahon? – Ele disse. Levantamo-nos. – Vocês são as minhas babás?

Insolente, poderia dizer. Não possuía postura, jogava as palavras e parecia despreocupado demais.

– Estou com fome – Voltou a falar. Retirou os óculos e revelou seus olhos castanhos característicos. – Vocês me acompanham?

– Espere aí, seu insolente – Apressei-me e o puxei de volta para a pequena sala, fechando a porta logo em seguida. – Eu não sou sua babá. Minha obrigação é me certificar que você não fará nada que possa prejudicar essa organização, e eu não vou pensar duas vezes se for preciso acabar com você.

– Atitude – Sorriu. – Gostei de você, é mesmo filha de Vector.

– Você não vai sair daqui – Ignorei-o. – Sabe que só pode agir pela noite.

– A propósito, você sabe como acabar comigo?

– Sei.

– Interessante – Concluiu e passou a andar pela sala, parando por um momento para avaliar o recém colocado quadro na parede. Demorou algum tempo ali, olhando e estralando os lábios. Após alguns segundos observando o que estava escrito nele voltou a falar: - Sabe, não entendo pra quê tanto francês.

– Você nem ao menos sabe quem é – Henrie se pronunciou pela primeira vez desde a chegada de Anthony.

– E você sabe?

– França foi o primeiro lugar na Europa onde as lendas começaram. Onde houve os primeiros vestígios – Respondeu ainda desacreditado. – É claro que no Oriente Médio já era comum temer tais criaturas.

– Parece que fez o dever de casa, McMahon – Debochou e sentou-se logo em seguida em uma das cadeiras. – Bom, do que vamos brincar até escurecer?

Anthony se mostrava mais irritante a cada segundo. Entendi por quê Vector escolhera Henrie e eu para ficarmos de olho nele. Não pensaríamos duas vezes antes de tomar alguma decisão séria.

Quando o relógio marcou oito horas, não tive escolha a não ser sair pelas ruas de Londres acompanhada do meu parceiro e do inccubus. Escolhemos um bar qualquer nas redondezas de Camden Town, seria um ponto de encontro.

– Antes da meia-noite você deve estar aqui, Anthony.

– Sim, senhora.

Entrei juntamente a Henrie no bar do qual não me importei em ver o nome. Sentamo-nos ao balcão e pedi um Martini, enquanto Henrie, um uísque. Após levar a bebida aos meus lábios algumas vezes, o homem ao meu lado se pronunciou.

– Não acredito que temos de olhar por esse... irresponsável, Anthony – Bufou. – Como um dos protegidos pôde transformar alguém assim?

– Talvez não soubesse que iria se tornar isso.

– Talvez.

O bar estava relativamente cheio, porém a quantidade de pessoas ali reunidas não estava me incomodando como geralmente costumava incomodar. Minha mente estava mais preocupada com outro assunto, o maldito inccubus.

– Você acha que Anthony vai retornar antes do amanhecer? – Perguntou-me.

– Espero que sim - Acabei de beber meu Martini e puxei meu maço de cigarros. – Estou indo lá fora.

– Vou te acompanhar.

Saímos do estabelecimento e encaixei um cigarro em meus lábios, oferecendo outro para Henrie. Acendi o cilindro, deliciando-me com a primeira tragada. Logo McMahon repetiu o meu ato.

– Vou pegar mais um drinque – Disse após alguns minutos e jogou o resto que sobrava do seu cigarro no chão.

– Já estou voltando – Respondi e continuei ali.

Quando acabei com meu fumo, decidi ficar um pouco mais no lado de fora do bar, apenas para sentir o vento gelado bater em meu rosto. Acabei me distraindo ali, no entanto, voltei à realidade quando uma voz conhecida soou próxima.

– Cumpri, o horário, mamãe?

– Insolente – Cuspi a palavra, olhando-o. – Sim, cumpriu.

– Onde está o papai?

– Henrie McMahon está tomando um drinque – Respondi ignorando suas provocações baratas.

– Acho que preciso de um também – Deu de ombros e sorriu de lado, entrando no bar logo em seguida. – Onde ele está?

Passei em sua frente e me dirigi até onde estávamos, mas me surpreendi ao achar o lugar vazio. A surpresa seguinte foi ainda maior, pois debaixo de um copo de uísque bebido pela metade, um pequeno bilhete estava escrito em um guardanapo:

“Uma boa barwoman sempre faz bons drinques”

– Lilly?



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Notas finais do capítulo

Pouqinho, eu sei, mas espero que tenha deixado um gostinho bom em vocês.
Sei que oprimi algumas informações como: Como se mata uma criatura dessas? ou, Como alguém se torna um? Essas perguntas vão ser respondidas em breve!
O que acharam de Anthony?
reviews?



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