A Loucura do Amor escrita por BiasC


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Meninas, me desculpem! Eu sei que eu não posto há quase um mês, mas ultimamente parece que o universo está conspirando contra mim! Primeiro eu cheguei de viagem em plena semana de provas e me matei pra estudar tudo a tempo, e ainda por cima, o meu computador resolveu dar problema no único dia que eu não tinha que estudar!Desculpas, de verdade!
Bom, hoje eu entrei de férias e aparentemente o universo resolveu dar uma trégua, então vou conseguir postar mais rápido, prometo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/147163/chapter/21

                                                                POV Chris Rodriguez

                Eu levantei a pequena mala e a pus dentro do taxi, que se encontrava parado em frente à pequena casa. Clarisse e a mãe trocaram o último abraço antes de nós entrarmos no carro.  Eu não poderia estar mais nervoso. Por mais que Clarisse insistisse em me dizer que ninguém no acampamento teria raiva de mim, eu ainda não conseguia me convencer disso. Me parecia absurdo, quase ridículo, que eles me recebessem de braços abertos.

                Nós sentamos no banco traseiro do carro e pedimos ao motorista para nos levar ao aeroporto, ele assentiu e começou a dirigir, deixando pra trás a pequena cidade, a pequena casa e aquela simpática mulher que havia me recebido tão bem. O caminho até o aeroporto foi silencioso, Clarisse estava olhando para sua janela e eu segui seu exemplo, virando meu rosto para a minha.

Mas mesmo olhando para a janela, eu não via realmente a paisagem que passava por ela, estava imerso em dúvidas, questionamentos e perguntas sem respostas que vagavam sem rumo por minha mente. Senti que Clarisse se encontrava no mesmo estado que eu, a julgar por seus olhos focados no nada e o modo que ela franzia as sobrancelhas. Por um momento me perguntei o que ela pensava, mas decidi não falar nada. Ela me contaria quando estivesse pronta e além do mais, ela parecia concentrada e eu não iria interrompê-la. Voltei meu olhar para a janela e me concentrei em meus próprios problemas. E assim ficamos pelo resto da viagem, perdidos em nossos próprios pensamentos.

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

O taxi parou em frente ao aeroporto. Clarisse pagou o motorista com o dinheiro mortal que sua mãe havia lhe dado antes de partimos, enquanto eu pegava a mala que ela tinha trago, com algumas das roupas que estavam em sua casa.

 Clarisse pegou minha mão enquanto andávamos em direção ao local onde pegaríamos o vôo. Mandei pra ela um olhar desconfiado. Por mais que aquilo me agradasse, Clarisse não ela bem o tipo de menina que vivia agarrada a mão do namorado. E seu rosto me confirmou que havia um motivo pra sua atitude. Sua expressão era assustada, como se ela estivesse com medo de algo.

-O que foi, querida? –Perguntei preocupado. Não era comum Clarisse ter medo de algo.

-É que... Bom... Eu... – Ela gaguejava, e eu percebi que ela estava com vergonha de me contar o que estava acontecendo.

-Clarisse, sabe que pode confiar em mim, não sabe? Sabe que não tem porque esconder algo de mim?

-Eu sei. É só que é tão ridículo... –Ela respirou fundo, se preparando e em seguida falou tudo muito rapidamente, em um só fôlego, de modo que eu quase não consegui entender-Eu nunca andei de avião. Eu estou com medo do vôo! Eu quero dizer, como é que aquele troço voa? Não é possível, não faz sentido! Eu não quero ir!

Eu caí na risada. Ela me olhou um tanto magoada, mas eu simplesmente não conseguia evitar as risadas. Era simplesmente hilário ver que Clarisse, a mesma garota que mata monstros e mete medo num acampamento inteiro, estava morrendo de medo de andar de avião.

-Viu? Por isso que eu não queria te contar!- Ela disse irritada, antes de sair andando sozinha pelo aeroporto.

Ainda tentando me recuperar da crise de risos, eu comecei a correr atrás dela.

-Ei! Clarisse! Espera.

Ela se virou pra mim, seu rosto num misto de vergonha e raiva.

-O que foi?

-Desculpe, eu não quis te chatear, amor. É só que...

Ela estreitou os olhos.

-É só que o que, Chris?

-É só que é engraçado que a filha preferida do deus da guerra esteja com medo de uma coisinha tão boba.

-Ta me chamando de boba, é? –Disse ela ameaçadoramente.

E eu quase ri de novo, quase. Ainda bem, por que se não...

O fato era que desde que eu estava namorando Clarisse, ainda não tinha visto-a numa atitude tão... Ares. E bom, depois de conhecer a Clarisse romântica e apaixonada, ver ela assim era quase tão engraçado quando ver ela com medo do avião.

-Não, amor. Não estou. Só estou achando um pouquinho engraçado, e muito fofo.

Suas bochechas se avermelharam e eu sorri. Ela era linda corada.

-Hum. Bom, então ta... Mas é melhor você não rir mais te mim!

-Ta bom... Mas, tem uma condição...

Ela me olhou incrédula.

-Condição? 

-É. Eu quero um beijo. Agora.

Ela corou ainda mais fortemente, enquanto eu simplesmente a puxei pra mim e beijei seus lábios.

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

Eu achei a viagem particularmente incrível. Bom, talvez isso tivesse algo a ver com o fato de Clarisse ter ficado agarrada a mim em boa parte do trajeto. É, provavelmente isso teve algo a ver.

Depois da viagem de avião, nós pegamos outro taxi em direção a Long Island.  E quanto mais chegávamos perto do acampamento, mais nervoso eu ia ficando e mais animada Clarisse ficava. Pedimos para o taxista parar e este nos olhou desconfiado, já que nós estávamos parados no meio do nada. Mas Clarisse lhe deu o dinheiro antes que ele pudesse dizer qualquer coisa e nós saímos rapidamente do carro.

Esperamos o taxi se afastar e começamos a andar lentamente em direção ao grande pinheiro no topo da colina. Aquela visão não me fazia ter boas lembranças, mas ainda assim eu continuei andando ao lado de Clarisse.

-Chegamos. –Anunciou ela assim que a casa grande se tornou visível.

-Parece que sim. –Respondi, tentando parecer animado. Ela não caiu.

-Vai ficar tudo bem, eu prometo.

Olhei pra ela.

-Sei que vai, é só um tanto estranho... Voltar.

Clarisse abriu a boca para responder, mas antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, nós ouvimos passos e logo em seguida, estávamos cercados pelos campistas. Algum deles devia ter nos visto chegando e dado o alarme, pois parecia que o acampamento inteiro estava ali.

Eles chegavam assustados e só se acalmavam ao ver que se tratava da volta de Clarisse, e então, eles olhavam pra mim, e a expressão assustada voltava. Não demorou muito e havia uma roda em nossa volta, todos os olhares indo de mim, para Clarisse e em seguida para nossas mãos entrelaçadas, se tornando mais e mais chocados conforme faziam esse ciclo.

-O que está acontecendo?-Ouvi alguém perguntar, num tom calmo e ao mesmo tempo autoritário.

O centauro entrou na roda e dirigiu seu olhar a nós. Nem ele conseguiu disfarçar o choque.

-Olá, Quíron. –Falou Clarisse, na intenção de acordar o centauro.

-Ah! Olá, Clarisse! É ótimo te ver de novo, fico feliz que tenha voltado da sua missão! Espero que tudo tenha ocorrido bem.

-Hum, sim. Foi tudo bem.

Então, Quíron olhou pra mim e eu pude ver a dúvida no rosto dele. Era melhor eu me explicar logo, mesmo que aquela situação não fosse a ideal pro assunto.

-Olhe Quíron, eu sei que eu errei. Eu sei que eu não devia ter ido pro lado de Cronos. Mas eu juro que estou muito, muito arrependido. E se você permitir, eu gostaria de voltar a viver aqui.

Todos pareciam ter parado de respirar e Quíron me encarava sério. Acho que ninguém esperava que dissesse isso assim, sem mais nem menos.

                -Sendo assim, seja bem vindo de volta, Chris.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Galerinha do meu coração, é o seguinte: eu adoro escrever as minhas fics, mas ultimamente eu tenho pensado seriamente em deletá-las. Os motivos são vários, vão desde falta de tempo a falta de criatividade, mas o principal é que eu não tenho ficado muito satisfeita com o que escrevo. Então, por favor, todo mundo que lê ou gosta da fic, mesmo que só um pouquinho, manda um review. Pode parecer bobo, mas isso realmente me anima e me ajuda a não desistir. Por favor, to precisando de vocês. =)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Loucura do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.