Eu estava no meu quarto lendo um livro que o Izzy havia me dado, eu falei para ele sobre o livro uma vez e ele achou quando passava em uma feira de garagem, se chamava “O Cemitério” do “Stephen King”, era muito legal. Com o pessoal da banda saindo bem menos que o normal nós quase pareciamos uma familia, quer dizer, nao a autentica familia americana, mas vocês entenderam não é? Ouço batidas na porta e mando a pessoa entrar, logo Slash passa pela porta.

  - Livro novo. Ele diz quando ve que eu estou lendo.

  - Cortesia do Izzy. Assim que falo isso o sorriso dele diminui.

  - O nosso empresario ta chegando ai e ele gostaria de conhecer você, tudo bem?

  - Claro, só preciso de cinco minutos.

  - Ok.

  Assim que ele saio começo a procurar uma roupa, eu queria causar uma boa impressao para ele, afinal alguem aqui tinha que ao menos tentar fazer isso.

  Desci e Steven disse quando me viu na escada:

  - Temos uma boneca aqui.

  - Muito engraçado. Digo ironica.

  - Está mesmo muito linda Soph. Slash me diz, coro ao ouvir isso, ele se aproxima de mim e coloca uma mecha solta atras da minha orelhas.

  - Obrigada. Aposto que estava mais vermelha que molho de tomate, ouço um barulho de carro e logo meu tio diz:

  - Eles estão aqui. Os meninos se sentaram no sofá e eu os imitei, logo um homem de uns trinta anos passa pela porta seguido de um garoto (http://thetvwatchtower.files.wordpress.com/2010/04/jake-abel.jpg), ele devia ser um pouco mais velho que eu apenas.

  - Tom – Meu tio diz se levantando e o cumprimentando – E você deve ser Marcus. Ele diz agora para o garoto.

  - Isso mesmo. O garoto responde sorrindo.

  - Essa é minha sobrinha Sophia.

  Me levanto e vou até eles.

  - Soph esses são Tom e seu filho Marcus.

  - Olá. Digo sorrindo.

  - Você não é honesto quanto a beleza dela Axl – Tom diz – Ela é explendida.

  - Nossa Soph, esquecemos do seu médico - Slash diz der repente - Desculpe Tom, temos que ir. Ele continua e sai me puxando para fora de casa, ele me leva até o carro sem me dar chance de falar e dá partida.

  - Por que...?

  - Tom só pensa em como ganhar dinheiro e não se importa com as pessoas, e aquele garoto tambem não é diferente, achei que seria melhor tirar voce dali antes que algo acontecesse. – Quando ele viu que eu ia argumentar completou – Aposto que seu tio concorda comigo.

- Para onde vamos agora?

- Quer ir para onde?

- Qualquer lugar.

Slash me levou para o mesmo lugar que dá ultima vez, a diferença é que agora ele tinha uma guitarra.

- Se importa se eu tocar?

- Claro que não.

Ele começou a tocar, algumas musicas eu conhecia, outras não.

- Seu caderno de letras tá no carro.

- Por que?

- Eu imaginei que ia precisar fazer o que eu fiz.

Peguei meu caderno e sentei de frente para Slash, mas um pouco distante, comecei a escrever frases soltas e coisas sem ligação, não estava a fim de compor.

- Ele é daqui? Slash me pergunta depois de um tempo.

- Como?

- O garoto de quem você tá a fim.

- Não to a fim de ninguem.

- Não é o que as suas letras dizem.

- Leu meu caderno?

- Só algumas partes.

- O nome dele tá ai - Ele diz quando o encaro brava - Deixa eu ver.

- Não.

Ele veio para perto de mim.

- Slash para.

- Não pode ser tão ruim. Ele diz se aproximando enquanto eu me afasto.

- Slash...

- Só... ele é da banda não é?

- Slash para...

- É o Izzy não é?

- Não é ninguem.

- Então me deixa ver o caderno.

- As coisas que tem nesse cadermo são pessoais.

Ele dá de ombros e pergunta enquanto se senta novamente:

- Como é estar apaixonada pelo Izzy?

- Não ‘to apaixonada pelo Izzy.

- Tá bom.

- Que droga Slash.

Assim que digo isso vou para longe dele. Ele quase havia descoberto meu segredo, eu queria me matar por quase ter permitido isso.

Me sentei loge dele e rasquei a pagina em que eu tinha escrito sobre ele.

- Soph... – Ele diz se sentando ao meu lado – Eu sinto muito, não devia ter lido suas coisas.

- O que você leu?

- Só algumas coisas que indicam que você está apaixonada.

Eu suspirei e abaixei a cabeça, eu não sabia o que fazer agora.

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Pov Slash...

Soph parecia mesmo chateada por causa do caderno, ela não disse se me perdoava ou não, só perguntou o que eu havia lido e abaixou a cabeça quando eu lhe respondi. Meu celular começou a tocar e eu me afastei para atender.

- Slash, vocês já podem vir para casa. Axl diz.

- Ok cara, ‘tamo voltando, mas como foi?

- Ele ficou a maior do tempo falando de como a Soph seria uma ótima estrela, e tudo que ele fala sempre.

- Que chato.

- Bom, valeu por tirar ela daqui cara.

- De boa.

Voltei pra onde ela estava e disse:

- Seu tio ligou, disse que já podemos voltar para casa.

Ela não respondeu, apenas se levantou e foi para o carro, antes de ela poder entrar eu a segurei e a virei forçando-a a olhar para mim, fitei seu rosto, surpreso pelo minha ação repentina.

- Porque está tão brava comigo? Não foi minha intenção ler os seus segredos, achei que fossem só músicas.

Ela me abraça e enterra o rosto em meu peito, passo as mãos pelo seu cabelo até ela se acalmar.

- Está melhor? Ela balança a cabeça afirmando.

- Vamos para casa. Entramos no carro e eu sigo o caminho da casa mais lentamente que era necessario, Soph estava quieta,  já fazia uns dias que eu me preocupava com ela mais que o necessario, eu sempre queria saber que ela estava fazendo e o que ela estava pensando, e não consiguia deixar de pensar em quem seria o garoto por quem ela estava apaixonada, eu só conseguia pensar em alguem da cidade dela ou então o Izzy, por alguma razão eu não queria que fosse ele.

Sophia mexia comigo, eu nunca havia me preocupada tanto com uma garota quanto eu me preocupava com ela, eu só não sabia o que era isso.