Ich Liebe Dich. escrita por Mrs Flynn


Capítulo 76
Cap. 76: Ocupados.


Notas iniciais do capítulo

♪You make me so hot
Make me wanna drop
You're so ridiculous
I can barely stop
I can hardly breathe
You make me wanna scream
You're so fabulous
You're so good to me Baby, Baby
You're so good to me Baby, Baby...♪ auhsuahsuahsuhas Totalmente HOT. auhsuahs



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Peter já havia saído do banheiro quando eu sai, de toalha. Ele estava na cama, enrolado até a cintura em um lençol. Olhava a janela. Com seu peito viril, mas com uma brancura perfeita que o deixava especialmente belo, exposto. Quase entrei em devaneio, quando vi aquele torso nu, branco, inerte, esperando por mim.

  Ele olhava a janela, com um dos braços fortes atrás da cabeça. O outro estava relaxadamente recostado nos lençóis.


  De repente, ele olhou para mim, que estava meio tímida envolta na toalha.

--- Venha, Lottie. -Ele sorriu e estendeu a sua mão.

  Andei até ele e sentei-me na cama ao seu lado. Deitei-me e fiquei olhando para ele. Via calma em seus olhos, diferente do que eu estava sentido. Abaixei a cabeça e fiquei abraçada a seu torso nu macio como se eu estivesse deitada na própria cama. Eu estava muito tensa. Olhava o vazio, com uma sensação estranha. Parecia-me receio. Ele alisava os meus cabelos. E eu estava me acalmando como um gatinho com os carinhos de um humano. Minha pulsação era mais fraca agora. Eu estava ficando mais terna. E o cheiro bom da pele dele estava me deixando tonta. Mas um tonto excitante. De repente a minha pulsação começou novamente a ficar acelerada. Ele me tirou gentilmente de cima dele e começou a me beijar.

  Seus beijos percorreram da minha testa até o meu pescoço. Eu já estava ficando louca, só com aquilo. Enquanto ele beijava o meu pescoço, eu me arrepiei toda. Ele desceu, e beijou-me até que eu ficasse cada vez mais desnorteada. “Mais que maldade!” eu pensei. Ele voltou a minha boca. E eu respondi ferozmente. Parecia que eu estava fora de mim, completamente. Se ele parasse naquela hora, não sei o que eu faria.

  E ele parou. Mas foi para me render. Ficou em cima de mim. Eu ofeguei, ansiosa.

 Vi o seu sorriso simpático, de relance, eu não queria saber de nada, apenas peguei seu rosto entre as mãos e o beijei. Furiosamente.

  Ele tirou a toalha que envolvia meu corpo e tirou novamente a minha cintura do contato com a cama, com suas mãos macias e leves. Abracei- o fortemente pressionando meus dedos por suas costas e alternando movimentos. E ainda nos beijávamos.

  Sentia o sangue ficar mais quente a cada minuto que ele me tocava, me pressionava. Sentia meu coração acelerar e comecei a ficar quase sem ar. Era impressionante como o ar era pouco, ofegava, ofegava e ofegava. Ele estava em mim.

  Aquela sensação era muito boa. Não queria sair dali por nada. Eu queria gritar, porque eu estava sentindo dor. Então eu ofegava, enquanto ele fazia todo o trabalho. A dor se misturava com o prazer. Mas não era insuportável.

   Minha boca estava sedenta de ar a medida que a pressão aumentava. Minha respiração ficou cada vez mais acelerada até que chegou um momento em que eu sussurrava lentamente. Minhas mãos apertavam suas costas e ele comprimia minha cintura contra o tronco dele.

  Ele me beijou a boca me impedindo de sussurrar, então o fogo entre nós aumentou. Quando eu nem imaginava que poderia. Eu estava suando. Quanto mais tudo aquilo se acelerava, mais nós ficávamos em frenesi. Apertei meus olhos com mais força enquanto sentia uma das melhores sensações da minha vida. A dor havia cessado um pouco em comparação ao frenesi, estava cada vez menor. Até chegar ao seu ápice. Aquelas sensações que estavam me sufocando, estavam me dando mais prazer ainda. Tudo em Peter me agradava. Tudo em mim, também parecia se encaixar nele.

  E, sem me dar conta, eu estava completamente entregue à sensação libidinosa que me tomara naquele momento.

                                             x.x.x

   Acordei e senti a sensação de que já era de manhã. Apesar de não ter como eu saber, exatamente, se era de manhã. Havia uma espécie de cortina naquele quarto que impedia que a luz solar entrasse diretamente, embaçando nossos olhos logo pela manhã. Acho que Peter sempre fora preguiçoso e relaxado. A casa era meio bagunçada. Fiquei a olhar para o cômodo enquanto ele ainda dormia. 

  Eu estava de bruços, do lado oposto a cabeceira da cama. “Puxa, me movimentei muito ontem a noite”, pensei, rindo. Peter ainda estava dormindo, parecia cansado.

  Ajeitei-me na cama, segurando o lençol, e indo até a cabeceira. Continuei de bruços, observando a casa. A porta era bem cheia de detalhes. Dourados. Parecia um quarto de palácio... Depois de muito tempo de bruços, virei-me para cima e coloquei os braços atrás da cabeça. Eu não queria acordar o Peter, mas estava inquieta para olhara para ele e queria beijá-lo e agradecê-lo por ter sido a melhor noite, como ele disse...

 Fiquei deitada com os braços segurando a cabeça a fitar o teto por alguns instantes. Havia rabiscos que não tinha notado na noite anterior. Pichações. Entre eles estavam: “Estamos sempre ocupados.” Havia também, em vermelho, com uma tinta que parecia ser bem viscosa; “Beber é uma arte.” Depois de ler este, revirei os olhos e franzi as sobrancelhas. Fiquei enjoada de olhar o teto.

  Virei-me, novamente, cansada de olhar o teto. Olhei para o rodapé da parede e vi que havia vários desenhos lá. Um, era um homenzinho que parecia um anão. Na verdade, conclui ser um homem por ele ter o físico de um. Pois ele estava sem cabeça... Ao lado do homenzinho, havia uma mulher. Seu cabelo era de palhaço. Ela era maior que a mulher e estava com um sorriso assustador que ia de uma orelha a outra. Eram desenhos meio caricaturados. Representavam algo hiper superficial e pesado. Parecia humor negro. Peter devia ter sido um adolescente mau. Acho que tudo de diferente pelo que tinha passado, não queria ter passado. Acho que ele queria ser um adolescente normal. Com seus pais. Uma namorada que não tivesse desejos assassinos e etc. 

--- Amor...-Ele murmurou, me assustando e me tirando dos devaneios.
Virei-me para o lado dele, bruscamente.

  Olhei-o, ternamente. Éramos tão idiotas... Ficamos nos olhando por minutos. Depois eu me aproximei e beijei-o.

--- Finalmente você acordou. -Eu disse, sorrindo.

--- É, eu estava com muito sono. -Ele sorriu. –Cansado...

--- É, nós não dormimos muito ontem. -Olhei para os olhos dele, sem sorrir. Até eu estava cansada. Com preguiça de falar.

--- Estávamos ocupados. -Ele sorriu.

--- É.


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Notas finais do capítulo

You make me so HOT!



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