Ich Liebe Dich. escrita por Mrs Flynn


Capítulo 56
Cap. 56: Primeira suspeita a conversar.




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  Uma vez que decidi voltar para a organização, como seria muito perigoso, Joe, Bridget e Sam decidiram ir comigo. Mas isto implicaria em muitas coisas.

  Joe disse que deixasse com ele a parte de fazer com que aceitassem Bridget na organização.

 O risco que correríamos, era que ficaríamos expostos até os ossos ao inimigo. Ele saberia que Joe e Bridget estavam livres. E nós estaríamos debaixo dos olhos dele. Mas a vantagem, é que ele estaria debaixo dos nossos. E na organização, nós seríamos protegidos, porque ele também estaria exposto até os ossos aos nossos olhos. E enquanto ele não quisesse viver como um fugitivo, ele se esconderia e agiria por debaixo dos panos.

 E ainda tinha o fato de Joe ser da organização. Eu não sabia se Peter já conhecia Joe. Mas Joe disse que o conhecia. Era pelo fato de Peter ser muito famoso na organização por ser promovido à classe A muito rapidamente. Se Peter não o conhecesse, era provável que as pessoas da classe A que eram os meus suspeitos principais, também não o conhecessem. No entanto, eu tinha em mente que Pete não o conhecia. Pois ele teria me dito, pois não havia motivo para ele o esconder. Se o seqüestrador não soubesse que ele era da organização, saberia, quando nós chegássemos lá. Era outro risco que iríamos correr, pois o seqüestrador ficaria mais atento a nós e a Joe.

  Joe também me contou que era “aposentado” da organização. Ele disse que tinha saído de lá, pois tinha se cansado da vida de agente. Queria uma vida normal. Em muitos aspectos, era como Peter.

                                         x.x.x

 No dia anterior ao dia vinte e um de Fevereiro, que seria o aniversário de Peter, e o dia em que eu iria para a organização, eu fui até a “casa” de Angel na Escócia. Ela continuava na Escócia enquanto Peter estava na Alemanha. Parece que ela tinha realmente adotado a vida simples.

--- Tem certeza de que já quer voltar? -Angel virou-se para mim.

--- Bom... sim. -Coloquei uma das mãos na cabeça.

  Eu tinha ido na casa de Angel, para pedir a ela que me ajudasse a voltar. Porque eu não tinha como entrar na organização sem ela. Ou localizá-la. Eu não sabia muito sobre as ruas alemãs.

--- Hum... não sei se posso agora... estou a fazer umas coisas. -Ela puxou com força uma peça de uma coisa que parecia ser uma moto bem acabada que ela provavelmente, deixaria novíssima. -Porque quer voltar, tão cedo? Veio pra cá não faz nem um mês...

  Angel franziu as sobrancelhas e depois voltou a olhar para o que estava fazendo.

--- Peter me ligou. Nós... estamos bem agora. -Eu disse, tomando cuidado para que não escapasse nada sobre eu saber de tudo que Joe e Bridget tinham me contado, afinal, não podia confiar mais em ninguém que fosse meu suspeito. Até mesmo as reticências foram planejadas para a minha mentira.

--- Tudo bem... -Angel foi convencida facilmente. Ela sorriu. Angel sempre me parecia tão sincera quanto Peter. Se ela fosse a culpada, ela era uma bela atriz. -Quero mesmo que vocês... se arrumem. - Ela virou-se novamente. –Quase não vejo mais um sorriso no rosto do meu Peter quando estou com ele.

--- Ah... é... -Eu disse.

--- Peter é a pessoa mais amável que você pôde conhecer. E não diga que eu não posso saber disto, pois eu duvido e aposto até mesmo a minha vida se ele te decepcionar e você me der razões claras para isso. -Angel foi séria.

--- Peter não me decepciona, só... discutimos por sermos um pouco diferentes. Nós somos uma coisa muito estranha... as vezes, acho que ele sou eu, de tão parecidos que somos. Mas as vezes, acho que ainda tenho muito que aprender para ser como ele. -Olhei para o céu, pensativa.

--- O Peter te admira muito. Ele acha você muito boa. Não há com o quê se preocupar. Ele te adora. Peter me disse uma vez, que você tinha um espírito tão calmo e benevolente, que assustava ele. Ele disse que você deixava isso muito para dentro, para ninguém perceber, talvez... ou talvez essa nem fosse a sua intenção. Talvez você já fosse acostumada a não demonstrá-lo. -Angel sorriu.

--- É... infelizmente, sou humana... e... odeio ver as pessoas sofrerem, principalmente, quando é por minha causa. E se tem um sentimento que predomina em mim, é gratidão. Não me peça para conviver com alguém que é ingrato, ou eu perderei minha benevolência. -Falei, secamente.

  Ela parecia estar querendo arrancar algo de mim.

--- Ah, Charllottie. –Ela sorriu -Tudo bem. Vamos. Mas, só você vai? Ou Sam vai também? -Angel perguntou.

--- Não... –Eu ri -Vão mais pessoas do que você pensa. –Eu disse, devagar.

--- Ah, é? –Ela deu um sorrisinho que por um instante me pareceu estranho –Quem?

  Não havia me surpreendido que Angel não tivesse se espantado. Pois ela já devia imaginar o óbvio, que eu tinha conhecido outra pessoa da organização por ai. Sim, pois pelo que eu mesma havia testemunhado, era muito fácil que isso acontecesse. Nem mesmo eu me espantaria mais se a minha mãe fosse da organização. Pareciam ninjas que podiam estar em qualquer  lugar.

--- Você vai ver. –Sorri.


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