Ich Liebe Dich. escrita por Mrs Flynn


Capítulo 24
Cap. 24 A procura com a assassina.




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Não via a hora de o médico me dar alta daquele hospital nojento.

  Não suportava aqueles cuidados que me deixavam dependente e entediada. Era quase fim de ano. Meu aniversário estava chegando... Não queria passar ele na cama, olhando em volta enquanto Sam, mamãe, Bridget e Joe me davam presentes. Ia ser muito constrangedor. Além disso, eu ainda não estava bem com Bridget e Joe. Eu tinha aquelas ideias, mas nada que eu pudesse provar. Talvez eles fossem mesmo amantes e não dessem a mínima para o meu sofrimento.

--- Mãe, eu quero sair daqui. - Disse.

--- Daqui a três dias. - Ela disse, me olhando de rabo de olho.

--- Nossa! - Eu exclamei - Então, quer dizer que em três dias, vou estar fora daqui! A melhor notícia de todos os tempos. – Fiz uma cara de felicidade super irônica.

--- Sim. - Minha mãe respondeu enquanto virava uma lata de refrigerante em sua boca.

--- Que bom! Eu disse.

--- É, é muito bom. - Minha mãe disse calmamente.

--- Mãe, você, por caso, está preocupada com algo? - Perguntei.

--- Sim. Ah... Você vai procurar Peter depois que sair daqui?- Minha mãe perguntou.

--- Sim, mãe, mas eu vol- Fui interrompida. E fiquei me perguntando como ela sabia. Nem sei por quê, se já sabia que com Samanta existindo no mesmo plano que eu, nada ficaria em segredo.

--- Filha, depois que você passa por tudo aquilo, depois que fica boa, você vai se afastar de mim? - Minha mãe perguntou, tristemente.

--- Mãe, por favor, eu só vou procurar Peter. Não vou sumir. Voltarei logo, vou para a Alemanha e procuro-o, pergunto as pessoas da... - Eu parei de falar de repente, mas retomei rapidamente para que minha mãe não desconfiasse. - as pessoas que... Moram lá podem conhecer algo sobre ele.

--- Filha, isso não vai dar certo. Você não sabe nada sobre ele. Você não conhece seu passado. Não conhece nem um ponto de referencia. Nenhum sinal... - Seria difícil explicar para minha mãe, sem contá-la sobre a carta e sobre tudo que sucedia. 

--- Bem, mãe, como lhe disse, foi por causa dele, que eu aceitei o transplante da Bridget. Ele me convenceu. Ele me convenceu mais uma vez de que a vida valia a pena. E você não pode negar que... Eu preciso pelo menos olhar em seus olhos e agradecer. - Eu disse, pausadamente.

--- Filha, eu sei. Eu entendo, mas você não pode achá-lo sem saber nada sobre ele. Isso é insano. Você... Pode acontecer qualquer coisa com você.
--- Ora, mãe, eu sei me cuidar. Eu já fui para Harvard e fiz um ano de faculdade com 17 anos, sozinha. E depois voltei por vontade própria, sozinha.

--- Filha, eu...

--- Sem mais nem menos, mãe. Eu vou achar Peter. - Eu disse, decidida.

--- Eu vou com você então - Minha mãe disse.

--- Não, mãe. Eu prometo que voltarei. Viva, inteira. - Com esse cuidado todo, percebi que minha mãe sentia que Peter não era apenas uma pessoa normal.

--- Tudo bem, mas se não voltar viva, eu deixo te enterrarem no quintal. Só por vingança. - Minha mãe disse rindo.
--- Oh, meu Deus. - Eu disse, revirando os olhos. –Está bem, eu ficarei na escuridão olhando as estrelas de meu túmulo. –Fiz uma cara dramática muito falsa e coloquei a mão na testa.
  Enquanto eu e minha mãe nos divertíamos, alguém bateu na porta. Meu coração acelerou pausadamente. Sam disse que não viria hoje. Ela estava muito ocupada com a universidade, afinal, só eu não estava indo, ela continuava no ritmo normal. Joe Bridget também disseram a minha mãe que não poderiam passar aqui hoje, Joe tinha ido a algum lugar desconhecido que Bridget tinha dito para minha mãe que não sabia onde era. E Bridget tinha ficado assistindo a televisão. Ela não tinha mesmo mudado... E minha mãe estava no quarto comigo. Fiquei na expectativa de que fosse o Peter.

  Minhas mãos gelaram e tudo ficou meio estranho. Eu estava feliz.

  Minha mãe levantou jogando a latinha de refrigerante no lixo. Girou a maçaneta levemente e tranquilamente.

--- Você... é... - Eu disse, admirada.

--- Isso mesmo, querida. Sou eu, senhorita Charllottie.

  A mulher linda e loira sorriu para mim diabolicamente. A expressão dela me dava um arrepio na espinha. Engoli ar seco.

--- Olá, - Dei um sorriso tão bem ensaiado, que nem mesmo um ator poderia dar.

  Dessa vez, meu sorriso era cauteloso e parecia sincero. Era apenas uma proteção minha para aquele rosto lindo e de sorriso gigante, mas que também pareceria a qualquer pessoa normal, um sorriso encantador e elegante de um anjo.


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