We Are Dust In The Wind escrita por LizzieMoon


Capítulo 8
Nothing to say




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Devo ter corrido por uma hora, sem brincadeira. Qualquer movimento agora seria bem vindo, desde que parasse de pensar em qualquer coisa que fosse. Lembrar da cena... Mikey em meio a tantos aparelhos, o barulho, os médicos... Tudo... Começava a sentir frio já, não sei se por produto de meus pensamentos ou o frio cortante que me atingia no rosto. Avistei um banco, mais a direita, em uma praça vazia. Era ali mesmo que iria sentar. Cenas e mais cenas me invadiam, o dia em que meu irmão morreu... O olhar de minha mãe... No fundo sempre achei que ela me culpava por isso... Não sei. Se me culpa, mamãe sabe muito bem como não demonstrar isso.

Frank's POV

No hospital estavam todos preocupados. Lizzie saiu correndo sem ao menos falar alguma coisa, desesperada. Já tinha visto ela assim antes, e não era coisa boa.

- Frank, por que você não vai atrás dela? Nós ficamos aqui e qualquer coisa avisamos - Ge dizia.

- Certo. - levantei-me

O melhor a fazer agora era não deixar ela sozinha. Conheço Lizzie o bastante pra saber que aquela garota, é um imã para tragédias, principalmente envolvendo ela. Sou melhor seu melhor amigo, praticamente um irmão, posso dizer esse tipo de coisa ok.

Fui em direção ao carro e dei a partida. Comecei a vasculhar os lugares por perto, mas duvido muito que ela esteja em qualquer lugar por aqui.

Devo ter andado uns quinze minutos quando avistei uma figura encolhida em um canto de um banco, no centro de uma praça. Só podia ser ela, aquela praça estava deserta. Estacionei o carro, desci e fui em direção a ela.

Lizzie's POV

Ouvi um barulho de carro e ao olhar, vi Frank vindo em minha direção. Para ser sincera, era tudo de que precisava agora. Corri na direção dele e o abracei. Frank sabia abraçar alguém como nunca, ainda mais se essa pessoa fosse eu.

- Ele... Ele ta... bem? - perguntei.

- Sim, os médicos deram um jeito. - sorriu docemente.

Suspirei.

- As pessoas estão preocupadas com você lá.

Assenti e andamos em direção ao carro. Chegamos lá num pulo. Gee veio correndo em minha direção e me abraçou. Foi bom poder abraçar ele também. Ray também se meteu e nós todos nos abraçamos feito loucos. Os pais de Ge e Mikey sorriram para mim e eu sorri para eles.

Fiquei pouco tempo ali, mas não ousei entrar mais no quarto. Se ele estava bem, tudo estava bem.

Duas semanas depois;

Era hoje, finalmente, Mikey sairia do hospital hoje. Frank e os outros viriam aqui em casa junto com ele, vamos assistir filmes e falar besteira até altas horas para depois dormimos em qualquer lugar e acordar tarde. Seria ótimo para meu humor que não era dos melhores.

Imagine-se em semana de provas, com um namorado no hospital e seus amigos em cima de você, cuidando. Foi basicamente isso que aconteceu nessas duas semanas, nada demais, porém irritante. Mamãe havia me abandonado em casa, estava passando as férias na casa da minha avó, no Canadá. E isso fez com que todos me vigiassem como cães. Acho que se soltasse uma brincadeira como "cortar os pulsos" eles acreditariam e me internariam num hospital. Não estou brincando quando digo que a vigilância era acirrada.

Fui atender a porta quando a campainha tocou pela milésima vez. Poxa eu tava ocupada. Abri e Mikey estava lá, me olhando com uma cara de retardado, com Frank, Ray e Ge atrás dele. Acho que deveria estar com cara de retardada também, porque os outros começaram a rir. Mas, ah, da um desconto ok.

- Vai demorar muito ai? - Ray disse, rindo logo em seguida.

Soltei uma gargalhada ao notar a cena, e deixei eles entrarem. Folgados como são, foram todos em direção ao sofá se jogando em seguida.

- E a comida? - Ge perguntou.

- Gordo. - Frank disse.

- Pipoca? - perguntei.

- Vai me dizer que ainda não fez. Porque Gerard veio reclamando o caminho inteiro de fome. - Ray falou, jogando uma almofada em Ge logo em seguida.

- Hmmm... Frank, faz a pipoca lá. - me joguei no sofá.

- Mas o que...?

- Você é da casa, faça as honras. Eu to ocupada. - abracei Mikey.

Tenho absoluta certeza que de ele revirou os olhos e saiu bufando, porque as risadas de Ge e Ray entregavam ele.

Olhei para Mikey.

- Oi. - voz de pessoa constrangida. Ele sorriu.

A sala de repente ficou num silêncio absoluto, tirando por Frank batendo as panelas e as coisas na mesa.

- Oi. - ele respondeu me dando um selinho em seguida, que me deixou mais idiota do que já estava. Perfeito.

Alguns minutos depois Frank apareceu com o pote de pipoca e cortou qualquer barato entre eu e o Mikey sentado bem grudado comigo. Ele ainda não superou isso? Sério mesmo? Ciumento.

Assistimos os três, repito, TRÊS primeiros filmes do Star Wars e depois fomos jogar alguma coisa. Eles foram embora tarde.

E eu fiquei morgando em casa até minha mãe chegar, ela não costumava chegar tarde... Mas o quê...?


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Notas finais do capítulo

Oi, hehe *desvia de pedras, tijolos, balas e bombas*............ demorei demais? hehe. Ok, vou mandar a real pra vocês aqui, NÃO SEI MAIS O QUE ESCREVERRRRRRRR! Perdi totalmente o entusiasmo por essa fanfic... Tipo, vocês não me alegram mais, não me procuram, nem me amam ;-; *drama* IUWHEJSNDSLKNDKJSND fiquei mó tempão sem meu pc, e na época de provas não rolava néam gente. Então tipo, muito triste por vcs não me amarem mais. E podem dizer, esse capitulo ficou uma porcaria, eu sei. Vou tentar gente, juro, vou tentar continuar, se não a fic entra em hiatus sem previsão pra sair :c enfim, reviewssssssssssssssssssssssssssss pra vcs me inspirarem e me deem ideias, to aceitando viu KKKKK bj.