We Are Dust In The Wind escrita por LizzieMoon


Capítulo 1
Just the way you are.


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem, sou nova nisso tudo ._.



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O dia lá fora era bonito. Minha mãe tentava me colocar para fora de casa. Não do jeito que se pensa, "Você está expulsa dessa casa, vá embora!", mas sim, "Vá dar uma volta, não adianta ficar trancada".

Ela achava que com uma volta tudo iria melhorar. Minha mãe era assim, achava que fazendo outra coisa, aquilo que te incomoda passa. Mas não é bem assim que as coisas funcionavam, não dessa vez.
Lembrar de tudo que aconteceu ainda machuca em mim. Me lembro como foi, me pergunto: Por que isso aconteceu justo comigo, justo agora?

Meu nome é Elisabeth, Elisabeth Moon. Minha mãe me chama de Beth, meu pai não conheci e meus amigos me chamam de Lizzie. Meu irmão me chamava de Moon head. Queria que ele ainda estivesse aqui. Foi tudo muito rápido, como ele morreu.

Nós estávamos passeando de bicicleta, quando algum louco desgovernado atropelou o meu Mattie. O melhor amigo de todos. Ele tinha 19 anos, tenho 17. Mas não significa que não doeu menos. Aconteceu ano passado, no final do ano, perto do natal. O choque que minha mãe levou, quando liguei para ela, falando que Mattie tinha sido atropelado e que a ambulância estava demorando a chegar, a expressão dela quando chegou ao local. O olhar que ela lançou a mim. Tudo. Me lembro de tudo, como se fosse hoje, agora, ainda estivesse acontecendo.

- Beth, você vai virar um vegetal aqui dentro, vá dar uma volta. - disse minha mãe abrindo a porta de meu quarto. - E você vai à escola semana que vem. - completou, fechando a porta.

- O quê? Ah não mãe. Você não vai fazer isso comigo. - sai correndo atrás dela, berrando.

- Você não vai perder um ano letivo inteiro, falei com a diretora, ela aceitou que você começasse no meio do ano, mas quer que você corra atrás do prejuízo. E eu espero o mesmo de você moçinha. - falou, virando de frente para mim, me encarando.

- Isso não é justo. - respondi, voltando para meu quarto.

Talvez ela estivesse certa, talvez eu devesse mesmo voltar à escola. Mas rever todas aquelas pessoas que sabem do que ocorreu ano passado, não seria tarefa fácil. Como não seria fácil evitar o Frank.

Frank Iero. Meu melhor amigo desde que me conheço por gente. Nós crescemos juntos. Quando tudo isso aconteceu, me escondi do mundo. Frank ainda me liga todos os dias, mas sempre fala com minha mãe. Pergunta como estou, se estou bem, quando vou voltar a escola e etc. Ele era um amor. E certamente que eu precisava dele no momento. O problema é que quando ele começasse a me consolar, choraria. Me lembraria de tudo e, não sei se quero. Mesmo sempre fazendo isso. 'Devo muito a ele', pensei. Certo, preciso voltar à escola.Sai de meu quarto, em busca de minha mãe. Ela sempre sumia naquela casa gigantesca.

- Mãe? - chamei.

- Estou aqui Beth. - respondeu, o som parecia vir do quarto dela, é claro.

- Preciso de roupas novas, se vou a escola. E de uma mochila nova. Tênis, sapatos no geral. Ah droga, ok, preciso de mil coisas novas. - resmunguei.

- E quando vamos às compras? - sorriu uma compulsiva por compras.

- Hum, agora?

- Então vamos nessa!

Só deu tempo de trocar de roupa e prender o cabelo. Já disse que ela era viciada em compras? Pois bem, agora vocês conhecem minha mãe.
-
Depois de cinco horas, dentro do shopping. Entrando de loja em loja, nós voltamos para casa. Com um porta-malas cheios de sacolas, sem esquecer também do assento de trás do carro, que também estava cheio. O pior? Eram tudo para mim, não tinha uma sacola sequer para ela, tudo meu. Um paraíso para algumas adolescentes, um quase pesadelo para mim.

O difícil foi guardar tudo aquilo no meu closet. Mas fazer o quê. Ao terminar essa tarefa árdua e pesada. Ou não. Criei coragem, respirei fundo e peguei meu celular, há meses desligado.

Liguei-o e recebi umas trinta mensagens de texto, vinte mensagens de voz e quinze daquelas mensagens de "tal número ligou para você as tal horas de tal dia". De quem? Frank Anthony Iero. Um exagero.

Disquei o número, que a meses atrás era o mais ligado no meu celular. E uma voz de sono, bem lindinha e cute cute como eu conhecia, atendeu.

- Alô?

- Você realmente não olhou no visor para ver quem era? - brinquei.

- Reconheço sua voz a distância. Mas o que devo a honra de sua ligação as sete horas de um sábado a noite.

- Não acredito que você estava dormindo num sábado a noite Frank. - brinquei de novo.

- Minha baladeira me abandonou, o que mais posso fazer?

Ok, Frank, deu de patadas né?

- Ah Frank... Só liguei para te falar que... - suspense.

- Que o que? Odeio quando você faz isso. - falou um exausto e curioso Frank.

- Que vou voltar para a escola segunda-feira.

- NO WAY! - e seguiram-se barulhos desconhecidos e gritos. - Erm, sério?

- Sim, sérissimo. - sorri

- Posso te buscar em  casa então? Porque eu preciso te atualizar.

- Ok, pode ser.

- Ok, te vejo segunda. E, gatinha? - chamou

- Hum?

- Te amo muitão ok?

- Eu também Frank - sorri.

E ele desligou. Droga, que venha segunda-feira então.


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Notas finais do capítulo

ok, eu sei que ficou tudo meio embolado, quase o começo todo jogado na cara de vocês .-. vou tentar fazer mais suspenses do tipo ~~~~o que será que vai acontecer em seguida?~~~~ tenham paciência com uma autora inexperiente .___. minha carreira começou agora ok? -tcerto mande reviews preciso saber se vocês gostaram pra postar postar os outros capítulos que tecnicamente estão prontos, se não desisto dessa vida, sumo do nyah e vocês nunca irão me achar K é isso, obrigada, e reviews *-*



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