Blood And Magic escrita por AnebellaCullen


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal :B
Demorei? - Que naaaada... o.O
Então, aviso pra vocês: tava sem ter o q fazer, então decidi fazer um trailler, uma promo (whatever, vocês entenderam a intenção, né?) então, quem quiser dá uma passada...
Ps: música da Malese Jow (A Anna de TVD - Eu AMO essa musica...)

Pronto, já parei de encher vocês... Aproveitem o capitulo!

Link: http://www.youtube.com/watch?v=CZZR-f2cFSc



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-Tá legal... Eu te levo. - Ele disse. De repente senti o chão desaparecer debaixo de mim. Will tinha me colocado nos braços.
-Agora sim, vamos. -Ele murmurou pra Angelina, já caminhando num passo humano apressado para fora da velha cabana que foi meu cativeiro. Eu não entendia o interesse repentino dele no meu bem-estar, mas que veio bem a calhar, isso veio.


Willian continuou andando pela estrada deserta comigo nos braços. Angelina nos seguia silenciosa. Estava cada vez mais difícil ficar consciente, Willian pareceu perceber isso e parou me observando.
-Espere. Tive uma idéia. - Ele disse sentando em uma pedra e me ajeitando em seu colo, colocando minha cabeça na base de seu pescoço.
-Morda. Beba um pouco do meu sangue, vai deixar você melhor. - Ele ordenou.
Eu estava faminta demais, fraca demais pra me opor a isso. Com uma vontade atípica, eu afundei o mais delicadamente que pude meus dentes em seu pescoço, sugando o sangue que começou a escapar de sua ferida, tentando não pensar em como essa cena parecia com Damon e eu há dois dias. Eu lambia com sofreguidão cada pequena gota que saia do machucado de Will, até que percebi que já tinha bebido o suficiente - beber mais o enfraqueceria. Eu tirei o rosto do pescoço dele e o encarei com gratidão.
-Obrigada. - Eu agradeci com um pequeno sorriso. Ele deu de ombros, passando a mão em seu pescoço e tirando o sangue que havia ali, sua ferida já estava cicatrizada.
Eu ainda estava no colo de Will quando Angelina, que nos observava gritou alarmada. Atrás de Willian, um rapaz apareceu com uma arma na mão. Will não o havia visto por estar de costas e o rapaz atirou nele. Pela cara de dor que Will fez, deveriam ser balas de madeira.
-Ah desgraça! - will rosnou, tentando ficar de pé.
Eu fui mais rápida: Antes que se passasse um segundo, eu já tinha tirado a arma da mão do garoto e dado nele um belo soco, que o deixou desacordado.
-Essa é minha garota! Muito bom! - Will quase aplaudiu, sua voz ainda saía arrastada, com dor. -Será que dá pra tirar essa maldita bala?
Eu fui até ele silenciosamente e o fiz retirar a blusa, rolando os olhos pra expressão de cobiça no rosto de Angelina ao ver Will sem camisa. Me concentrei em encontrar a ferida que a bala deixara e com um pouco de coragem, puxei a bala de dentro da pele dele e a ferida cicatrizou.
-De nada. - Eu falei, jogando a bala longe e Will sorriu um pouco, vestindo de novo sua camisa.
-Hmmm... Eis aqui minha recompensa: Sangue de bruxo! - Ele comemorou, enterrando os dentes no pescoço do homem desacordado, só parando quando o corpo ficou seco.
Angelina e eu estávamos com a mesma expressão de culpa por deixar que ele tirasse uma vida, mas nada falamos, afinal ele era um inimigo e isso aqui era uma guerra.


POV Damon


Eu parei observando duvidosamente a casa que Katherine disse que Klaus estava - Sinceramente, de todos os lugares que o vampiro/lobisomem mais poderoso de todo o mundo poderia escolher como seu lugar assombrosamente arrepiante, ele foi escolher logo uma casa cheia de frescuras de uma solteirona milionária?
Dava pra ter o gosto mais duvidoso que esse?
Cheguei até a porta e bati, parecendo indiferente. Eu estava tentando me controlar, ser cuidadoso, assim como eu havia prometido pra Lizzie - imaginei como ela faria isso se estivesse no meu lugar, com certeza acharia uma maneira bem diferente pra fazer isso, mas faria dar tudo certo, ela sempre fazia...
Me peguei quase rindo feito um idiota. Foco, Damon! Foco! Pensar na criaturinha não estava me ajudando muito a me concentrar, então mudei o rumo dos meus pensamentos em apenas salvar Stefan. Tinha que pagar minha dívida com ele.
Um cara absurdamente alto abriu a porta e me encarou surpreso.
-Ora, ora. Mestre, acho que não vai ter mais que se preocupar em procurar o outro Salvatore. Ele veio até nós! - O cara falou olhando pra trás, de onde logo Klaus apareceu.
-Damon Salvatore! O que o traz aqui? - Klaus perguntou, surpreso.
-Vim negociar. - Eu falei firme. Kaus olhou significativamente pro cara grandão.
-Entre.- O homem disse abrindo espaço para a minha passagem.
-Pietro, vá procurar Stefan. - Klaus ordenou e o tal Pietro saiu em velocidade humana, o que me deu a dica que ele só poderia ser um dos bruxos de Klaus.
-E então Damon, o que quer negociar? - Ele perguntou quase indiferente.
-Eu quero fazer uma troca. Quero que você liberte Stefan e em troca lhe darei algo que você quer muito... - Eu expliquei e Klaus levantou uma sobrancelha.
-Que seria?
-A chave mística.
- Ele arregalou um pouco os olhos quando eu falei e eu dei um sorriso satisfeito. - Fiquei sabendo por aí que você sempre quis ela e por acaso eu a possuo... E então, que tal uma troca? - Eu ofereci, mas Klaus me olhou divertido.
-Não seria bem mais proveitoso pra mim apenas pegá-la de você? Melhor, eu poderia fazer você me entregá-la. -Ele falou, ficando sério. - Me dê a chave mística. - Ele ordenou, sua pupila dilatando.
Eu continuei parado. Felizmente estava tomando verbena em pequena doses, então sua compulsão não fez efeito em mim. Ele percebeu seu fracasso e sorriu cordialmente.
-Isso não quer dizer que eu não possa obriga-lo a me entregar... - Ele falou e em milésimos de segundo uma estaca estava em suas mãos e ele a enfiou um pouco - muito pouco- Abaixo do meu coração.
-Vê? E agora? Está pronto para entregá-la? - Ele murmurou, mexendo um pouco a estaca que fazia um estrago no meu organismo Eu bufei, tentando continuar firme.
-Liberte. Meu. Irmão. - Eu falei vagarosamente.
-Você é corajoso, admito. Também não poderia ser de outra forma, você é um deles... - Ele murmurou e sua voz ficou menos raivosa. -O que acha de se juntar a nós? Você poderia ser brilhante!... Pense só no poder...
-Mas do que você está falando? Eu sou um o quê? - Eu perguntei com a voz ainda fraca por causa da estaca. Ele pareceu pensar um pouco e a retirou.
-Você e seu irmão são um tipo de vampiros especiais. Vocês descendem da minha família. Parentes distantes, mais ainda assim isso os faz ser mais poderosos do que os vampiros normais. Com a minha ajuda e dos meus bruxos, podemos trazer todos os seus poderes à tona. - Ele explicou, agora ele estava escorado despreocupadamente em uma parede, analisando a minha reação.
Tenho que confessar que toda aquela coisa de vampiro-especial-pré-original me deixou interessado - Diria até que em outra época de minha não-vida eu aceitaria a proposta de Klaus sem pestanejar. Mas agora as coisas não eram tão simples, todos os meus atuais aliados dependem da minha decisão também e por mais estúpido que isso pudesse me parecer, eu não queria decepcioná-los.
Então eu tive uma idéia: Já que teríamos somente algum tempo pra matar Klaus, eu não precisava convencê-lo a deixar Stefan e eu livres pra sempre - Só precisava que ele nos deixasse em paz por um tempo...
-Ok. Eu aceito. Mas com uma condição: Eu quero que me dê... Um ano. - Eu falei devagar, estudando a expressão de Klaus.
-Pra quê um ano? - Ele perguntou franzindo a testa e eu ri.
-Ora, Klaus! Você não é o único que tem planos! Eu também vivo uma não-vida agitada!... - Eu respondi irônico
-Me parece justo. Mas eu ainda vou querer a chave em troca de Stefan, de qualquer modo. - Ele falou, estendendo a mão.
-Não acha que está de bom tamanho ganhar mais um servo? Ainda vai querer a chave? - Eu resmunguei com cara de raiva. Certo, eu não queria a chave, mas apenas entregá-la de bom grado seria suspeito.

-Vou. E você vai me entregar, se quer mesmo levar seu irmãozinho. - Ele declarou e eu bufei.
-Stefan primeiro. - Eu falei convicto.
-Mas Stefan não está aqui ainda...-Ele explicou devagar, como se duvidasse da minha capacidade metal.
-Bom, então parece que eu vou ter que esperar... - Eu resmunguei me jogando no sofá. Klaus fez uma cara feia e sentou também.
Uns vinte longos minutos depois, Stefan chegou com o cara grandão. Stefan estava com uma fisionomia péssima - As roupas dele estavam amassadas e sujas de sangue... É, parece que meu irmãozinho esteve se divertindo muito...
-Finalmente... - Eu disse levantando do sofá. Os olhos de Stefam quase saltaram das órbitas quando ele me viu. Ele olhou pra mim com emoção, parecia um daqueles momentos de programas em que os familiares se reencontram depois de muito tempo. Eu olhei de volta pra Stefan com a cara de "Menos, Stefan!".
-Damon! O que faz aqui? - Ele falou ainda com a expressão surpresa.
-Vim te tirar daqui. O que mais seria? - Eu respondi revirando os olhos. - Vamos logo, antes que Klaus mude de idéia.
-Não acha que está esquecendo de nada não? - Klaus falou com a mão estendida e eu dei a chave de má vontade.
-Um ano. - Eu relembrei enquanto entregava a chave e Klaus assentiu em acordo.
-Tem a minha palavra. - Ele concordou.
Com essa promessa Stefan e eu saímos da casa, só parando quando chegamos ao meu carro, que eu imediatamente comecei a dirigir.
-Como? Como conseguiu me libertar? - Stefan perguntou admirado.
-Você deve ter percebido que eu fiz uma troca com klaus... Troquei um ano de liberdade pela chave mística e por minha servidão. - Eu expliquei, Stefan engasgou com raiva.
-Mas!... Damon! Do que adianta só um ano?! Você só piorou as coisas! Agora você também vai ser um escravo de Klaus! - Stefan gritava.
-Relaxa Stef... Vai acabar sendo o primeiro vampiro a ter infarto... Temos um plano muito bom... Klaus vai nos procurar assim que perceber que a chave está desativada, até lá esperamos que a duplinha de bruxas esteja pronta pra acabar com ele. - Eu expliquei e ele parou um pouco, pensando.
-Quando você se refere a dupla de bruxas, está falando de Bonnie e a ruivinha... Elizabeth? - Stefan perguntou e eu assenti.
-Elas mesmo. - Eu confirmei e Stefan pareceu ficar pensativo. Logo voltaríamos pra lá e a minha parte do plano estaria completa: Salvar Stefan.
Pensei no que a coisinha ruiva tinha dito uma vez sobre levar tudo numa boa, eu até que me interessei em experimentar... E por que não começar agora?
-Hã...Stefan? - Eu falei meio sem jeito. Ok, isso era mais difícil do que parecia ser...
-O quê? - Stefan falou, parando de olhar a estrada e me fitando. Eu limpei a garganta em sinal de desconforto.
-Er... Eu queria agradecer por você ter me salvado às suas custas... Foi bem estúpido, mas também foi corajoso, admito. - Eu falei rápido e sem expressão, me sentindo ridículo.
-Oh meu Deus!... Damon, por favor, me diz que você tem uma câmera ou um celular por aí! Cara, eu devia ter gravado isso! -Stefan riu surpreso e eu rolei os olhos. Devia ter sido estranho mesmo, já que até o sem graça do meu irmão fez piada....Esse negócio de ser a pessoa melhor não era mesmo pra mim.
-Não foi nada. Estamos quites. - Stefan voltou a ficar sério, ao perceber que eu estava me zangando com aquelas gracinhas dele.


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Notas finais do capítulo

E aí?
O que acharam? ô.O