There Is no Love Here Inside escrita por Miss Volturi, Louise Borac
Notas iniciais do capítulo
A gente se fala lá embaixo!
Capítulo 3 – Surpresas e mais surpresas.
Alex e eu andamos uns 20 minutos, um silêncio mortal reinava entre nós. Ele não queria me irritar, por algum motivo e eu não queria respondê-lo. Simples, não é? Só parece. É estranho estar perto dele e ficar calada.
- Err... O que pretende fazer amanhã de noite?
- Ficar com a Bree, só. Não vou sair contigo, Grint.
- Ok, desculpa. Já estamos perto da sua casa, posso entrar com você? Quero checar se ela realmente estará lá.
- Claro que pode. Obrigada por ir até aquele fim de mundo comigo.
- Não foi nada, baby.
- Não começa a irritar ok? Não estou com a mínima vontade de te bater, não agora.
- Desculpe. Só queria quebrar esse silêncio entre nós. Ah, olhe, chegamos – disse ele. Nós estávamos em frente a uma mansão de cores claras. Minha casa, um lugar cheio de almas vazias.
- Oi, Oswald.
- Olá senhorita Kimball. Pode entrar – respondeu ele educadamente, enquanto abria os portões prateados de minha residência. Papai gostava de coisas grandes, percebia-se ao olhar em minha casa e seu terreno.
- Noite, Nina. Noite, Alex. – cumprimentou-nos Renata, uma das empregadas.
- Noite – respondemos em coro.
- Tem uma visita para você lá dentro.
- O que? – Perguntei, mas não esperei a resposta. Corri muito até a entrada. Alex ficou para trás, não queria saber dele. Seria Bree quem estava lá dentro? Ai, meu Deus, como eu queria ver aquele rosto infantil em minha frente agora. Abri a porta, nem me incomodei em estar sujando o tapete novo e a sala que provavelmente Renata acabou de limpar. Que se foda, cara, eu só quero vê-la.
- Bree? Você tá ai?
- Não, querida. Somos nós. – Não foi à voz que eu queria ouvir. Virei na primeira porta, lá se encontrava a sala de estar. Havia o ruído da televisão e duas pessoas se servindo com copos de algum vinho caro. Minha mãe e meu pai estavam ali, mas e Bree?
- Minha filha, que saudades! – Exclamou meu pai, vindo em minha direção, abraçando-me.
- Oi, pai. – Cumprimentei-o friamente.
- Temos uma surpresa. – Disse alegremente aquela mulher de pele extremamente clara, minha mãe.
- Qual? – Perguntei com uma ponta de esperança de que Bree sairia de algum lugar daquela casa. Mas do nada, prestei atenção na Televisão, era algo sobre Seattle.
“Hoje por lá tarde, a delegacia de Seattle registrou sete desaparecimentos. Não se sabe o porquê, os policiais têm medo de arriscar o que pode ser, pois não houve o registro de nenhuma morte. Famílias estão desesperadas e pedem que quem está com seus parentes, os devolvam.
- Riley, se você estiver me ouvindo, volte. Ou até mesmo se estiver com ele, pagamos a fiança que for preciso, só quero meu único filho de volta. – Disse chorosa uma mãe desesperada por seu filho desaparecido.”
- Com esses desaparecimentos não quero você andando sozinha, Angelina. – Disse minha mãe. Ela nunca me chamava de Nina, somente às vezes. Era raro, mas não impossível.
- Com quem eu vou andar?
- Alex me parece um bom rapaz – meu pai não devia saber que esse “bom rapaz” dava em cima de sua filha todos os dias.
- Ele é um “bom rapaz” – Dei ênfase, repetindo ao que meu pai disse. – E também é meu saquinho de pancadas. – Falei ironicamente.
- Nesta parte você puxou a sua mãe. Ela vivia espancando seus amigos de escola.
- Sério? – Fingi interesse.
- Sim.
- Então você só é fria comigo, não é Mamãe? – Falei fingindo um sorriso.
- Não quero discutir com você, não hoje. – Respondeu ela. Pelo menos nisso estávamos de acordo.
- Vamos logo à surpresa? – Perguntou meu pai, quebrando uma troca de olhares mortais entre eu e a minha mãe.
- Ah, sim. Cadê? – Perguntei ainda com certa esperança em minha voz.
- Tcharan! – Falou uma voz atrás de mim.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bem, eu sei que desapareci. Estava sem tempo e tudo mais. Mas agora, voltamos para ficar. O capítulo está sem Banner porque eu decidi posta-lo de uma vez, ÇS[ÇD. Espero que gostem e acompanhem a história. Beijos;*