Lodestar - Estrela Guia escrita por AnebellaCullen


Capítulo 27
Capítulo 27 - Pain


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!!
Ok, vamos as explicações: Eu demorei porque simplesmente estou passando por um bloqueio HORRÍVEL! Por isso os capitulos demoraram tanto...
Bom, mesmo assim, aqui está o capitulo! Espero que gostem!
Ah, e considerem esse capitulo como um bônus - Prometo que assim que receber pelo menos 2 reviews posto o proximo, combinados?



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Pov 3° pessoa

Alexander caminhava de um lado a outro do pequeno escritório de Carlisle. Ele sabia que Sophia deveria estar sofrendo muito com a dor da transformação apesar das doses cavalares de morfina e se sentia ridiculamente impotente por não poder fazer nada para fazer a dor dela passar.

Parou de caminhar e se pôs ao lado da maca da garota, que agora no segundo dia com o veneno em seu corpo, já apresentava a pele pálida e sem imperfeições de todos os vampiros.

-Eu te amo, Sophia. Desculpe. - Ele pediu para a garota aparentemente inconsciente.

A porta se moveu e no segundo seguinte Alice estava ao lado dos dois.

-Espero que dê tudo certo. Odeio não poder ver mais o futuro dela e nem o seu... - Alice resmungou contrariada. Alex deu um sorriso de desculpas.

-Me explique de novo porque vão se juntar aos Volturi. - A pequena vampira pediu cruzando os braços. Alexander suspirou.

-Desculpe-nos, Alice. Eu sei que quer que fiquemos aqui todos juntos, nós também queremos, mas temos que nos juntar aos Volturi, é o certo a fazer. - Alexander respondeu em tom carinhoso para a pequena mulher, que apenas continuou com sua expressão contrariada.

-Eu não entendo! Não faz sentido! Se querem ficar aqui, fiquem! Seria tão bom todos nós juntos! Somos uma família, temos que permanecer unidos! - Ela fincou pé.

-Não, Alice. Precisamos fazer isso. - Alex repetiu.

-Você disse que aquele vampiro Volturi tinha o poder de hipnotizar as pessoas, fazer com que elas façam o que ele quer... Você tem certeza de que ele não fez isso com vocês? - Ela perguntou. A expressão de Alex era quase de diversão, não fosse a situação de Sophia.

-Ele não pode fazer isso comigo. Meu dom confunde o dele, lembra? - Ele disse pra Alice, que fez um muxoxo.

-Eu desisto. Não entendo vocês! - Ela resmungou com raiva e saiu da sala.

-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

-Obrigada por tudo. Eu nunca esquecerei vocês. - Sophia disse de mãos dadas com Alexander. Eles estavam de partida. Iriam se juntar aos Volturi.

-Sempre serão bem-vindos. - Carlisle prometeu para a vampira recém-criada.

-Alice? - Sophia chamou com cuidado a vampira que se agarrava a seu companheiro e tinha nos olhos um reflexo de tristeza, de traição.

-Alice, por favor! - Sophia voltou a chamar e a pequena vampira a olhou nos olhos.

-O quê? - Alice perguntou, lutando para manter o controle e ser forte.

-Por favor, não me odeie! Vocês são minha única família! - Sophia pediu para sua parente e isso pareceu fazer os sentimentos de Alice se descontrolarem.

-Então porque vai embora? Por que? - Alice perguntou, quase gritando.

-É algo que eu realmente preciso fazer. Desculpe. Eu juro, um dia estaremos juntas de novo. - Ela prometeu. Seus olhos eram tão sinceros que Alice não resistiu e foi abraçar a sua amiga.

-Eu vou esperar, então. Não demore.

E então, com essa última promessa, eles se foram

Somente algumas horas depois daquele mesmo dia, Leah estava de volta e com algo surpreendente: Ela não lembrava de exatamente nada do que acontecera o tempo em que ela havia permanecido com Peter, o Volturi que era seu objeto de imprinting. Aparentemente, ele havia tirado dela suas memórias.

Como o esperado,estava simplesmente devastada: Acordara assustada, em frente ao corpo de Marco e com apenas um bilhete com uma elegante caligrafia dizendo que o lobisomem merecia ter morrido e desejando a ela que ficasse bem, foi a única coisa que sobrou de Peter.

Algo nela estava estranho – Apesar de estar triste, ela não se dava mais ao trabalho de estar amarga com tudo e com todos, estava apenas... Triste, como se nenhuma emoção mais pudesse permanecer em seu peito por tempo o suficiente para que ela demostrasse.

O tempo foi se passando para todos: Dias, semanas, anos... E com o tempo todos aprenderam a lidar com suas próprias dores, escondendo a tristeza no fundo e apenas continuaram vivendo. Para Leah, nada era o mesmo e ela aprendeu a conviver com o olhar estranho que todos da reserva lançavam a ela, como se se perguntassem que tipo de aberração ela era. Leah não se importava mais.

Surpreendentemente, encontrou na casa dos Cullen um lugar em que as pessoas, ou vampiros no caso, não a tratavam como um ser alienígena e isso fazia a dor em seu peito diminuir.

Ela não sabia o porquê, apenas sabia que tinha que continuar sendo forte e que um dia reencontraria Peter.


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