Lodestar - Estrela Guia escrita por AnebellaCullen


Capítulo 17
Capítulo 17 - Revelações (parte II)


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!Aproveitam a leitura. Espero que gostem! :D



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#Fashback ON

-Bem, queira sentar-se Sophia. Parece que temos muito a explicar... -Carlisle falou de novo . Alexander ainda segurava minha mão e me guiou até o sofá onde estavam Alice e Jasper e nós sentamos. É, agora era a hora...

#Flashback off

Eu sentei e fiquei encarando Carlisle, ele continuou de pé, parado de um jeito que com toda a certeza nenhum humano poderia ficar, como se fosse uma estátua. Todos na sala estavam confusos, se perguntando o que aconteceria, um barulho infernal na minha cabeça. Eu fiz uma pequena careta. Queria estar sozinha com Alexander, seria bem mais confortável, mas essa conversa era muito importante, eu teria que aguentar.
-Ah! Eu sei como deve estar sendo horrível pra você Sophia, acredite. Mas logo vai passar. Enquanto isso... Amor, você sabe o que fazer, não sabe? - Edward terminou fitando Bella, que assentiu e pareceu se concentrar um pouco. No instante seguinte, toda aquele barulho mental acabou! O que ela fez?
-Bella também tem um dom. Ela possui um escudo mental que pode proteger as pessoas que ela inclui sob ele. - Ele falou num tom orgulhoso, ainda encarando Bella. Ela sorriu pra ele.
Confesso que fiquei um pouco curiosa: Se ela podia me impedir de ouvir os pensamentos deles, por que ela não fez isso antes? Uma pergunta ainda melhor: Por que eu estava lendo pensamentos? O que havia de errado comigo? Esse “dom” certamente não havia nascido comigo, eu sempre fora apenas uma humana normal.
-Não Sophia. Você nunca foi uma simples humana normal, você possui um dom. Um dom que nasceu com você, a habilidade de conseguir copiar e influenciar nossos dons. Assim como quando você tocou em Alice e viu o futuro, tocou em Jasper e conseguiu influenciar as emoções, tocou em mim e leu pensamentos. Quando você nos toca também aperfeiçoa nossas habilidades extras. Quanto ao fato de Bella não ter te bloqueado antes... No começo, quando tocou em mim, não esperávamos que você pudesse copiar meu dom, quando percebemos, já era tarde demais. Já na enfermaria, apenas deixamos você nos ouvir para que tivesse certeza de que não vamos machucá-la.- Ele explicou.
-Então é verdade. Vocês são realmente vampiros? Vocês bebem... Sangue? - Eu perguntei. Um arrepio passou por minha coluna enquanto uma imagem vinha a minha cabeça: Alexander bebendo meu sangue, me matando. Será que isso poderia acontecer?
-Não sangue humano. Bebemos sangue de animais. - Edward explicou cauteloso, observando meu súbito medo. Eu quase ri. Quase. A situação ainda era tensa demais.
-Como assim? Quer dizer que todas aquelas lendas de vampiros matando as mocinhas, sugando seu sangue era mentira? Vocês bebiam sangue de animais o tempo todo? - Eu perguntei quase divertida com essa ideia.
-Não. Apenas nossa família vive assim. Nós somos uma espécie de vegetarianos. Os outros vampiros se alimentam de sangue humano. -Carlisle disse, se movendo pela primeira vez, sua voz era calma e tinha o tom paternal, que não combinava em nada com a sua aparência jovem.
-Então quer dizer que existem outros? -Eu falei sobressaltada. Alex afagou minha mão me acalmando, o que fez com que eu voltasse a fitá-lo e ele sorriu de leve pra mim, parecia que ele estava tenso com esse assunto, bem mais incomodado que o resto da família.
-Sim, existem vários outros vampiros espalhados pelo mundo, mas eles não tentam interagir com os humanos como nós fazemos, é algo que exige de nós um grande autocontrole. Por isso tentamos não nos aproximar muito das pessoas. -Alex falou. Eu perdi um pouco a concentração com o som de sua voz. Ao apreender suas palavras, uma coisa chamou minha atenção.
-E porque.... - Eu hesitei um pouco. Ele levantou uma sobrancelha, me incitando a continuar. Eu respirei fundo.
-Por que vocês se aproximaram de mim? Quer dizer, antes de eu saber a verdade? - Eu indaguei e Alice pegou minha outra mão. Eu reprimi um tremor com o toque frio.
-Eu acho que você entenderia isso pelo meu nome: Marie Alice Brandon. - Ela disse e eu arregalei os olhos.
-Você tem o mesmo sobrenome que eu? - Eu perguntei incrédula.
-Sim. Você lembra das histórias de Cynthia sobre sua irmã Alice? - Alice perguntou. Ah, não! Não podia ser!
-Você é a irmã da minha avó? -Eu quase gritei, descontrolada.
-Sou. - Ela confirmou simplesmente. Eu não podia acreditar!
-Quantos anos você tem? - Eu perguntei em choque.
-Digamos que eu posso parecer bem mais nova do que eu realmente sou... Muito tempo mais nova... - Ela assinalou e eu balancei a cabeça, tentando compreender. Não entrava na minha cabeça que a pequena Alice fosse irmã da minha avó.
-Quer dizer que você é minha tia- avó? - Eu disse incrédula.
-É, mas acho melhor se você disser que somos apenas parentes, não precisa especificar, ok? - Ela disse sorrindo e eu comecei a rir também.
-Sem problemas... Vai ser bem menos estranho! - Eu disse inquieta.
Me virei um pouco pra olhar para Alexander – coisa que eu fazia de 30 em 30 segundos, mais ou menos. Ele estava olhando pra mim, me observando cuidadosamente. Sabia como deveria ser incomodo pra ele ter uma pessoa de fora sabendo de seu precioso segredo. Eu queria que ele confiasse em mim, eu não podia nem que eu quisesse, fazer algo que o prejudicasse.
-Eu quero que saibam que eu vou guardar o segredo. Prometo. Mesmo que pareça um pouco estranho, eu me sinto extremamente bem com vocês e já gosto muito de todos. Como se fossem minha família. -Eu terminei fitando Alice, que sorriu pra mim e me abraçou.
A mão de Alexander continuou em torno da minha esse tempo todo e eu gostava disso, eu simplesmente adorava o contato da pele fria dele na minha. Deus, eu precisava parar de sonhar tanto! Alex nunca iria me querer como eu estava querendo ele!
A risada mal contida de Edward me fez lembrar que ele ouvia todos os meus pensamentos e eu corei violentamente.
“Por favor, Edward! Não diga isso pra ninguém! Por favor!” - Eu implorei mentalmente e ele assentiu pra mim.
“Promete?” -Eu pedi e ele com um pequeno sorriso ele assentiu de novo.
“Obrigada.” - Eu pensei fervorosamente agradecida. Era bem legal ter essas conversas mentais... Ele riu novamente e eu sorri pra ele.
Eu ia voltar a fitar Alexander, quando meu celular tocou alto, me assustando. Eu o tirei da minha bolsa e olhei o visor: era Marco. Ótimo!
-Alô? - Eu falei sem vontade. Tinha que ser aquele chato pra estragar minha alegria.
-Sophia?! Onde você está?! O que pensa que está fazendo?! A escola me ligou avisando que você havia passado mal e eu fui ao hospital, mas não te achei! Eu quero que apareça aqui em casa em 20 minutos ou você nunca mais vai sair de casa! -Ele gritava descontrolado, me obrigando a afastar o fone do ouvido pra poder entendê-lo.
-Calma, Marco. Está tudo bem. Estou na casa do Dr. Cullen. Ele está cuidando de mim... - Eu falei monotonamente
-Eu não quero saber! Volte imediatamente pra casa. Você vai me ouvir quando chegar! - Ele continuou gritando, só que dessa vez com a vez ameaçadora que me fez estremecer de medo.
-Ok. Já estou indo. - Eu falei um pouco amedrontada e desliguei.
Quando olhei pra todos, percebi que estavam muito tensos, todos pareciam olhar de um jeito cauteloso pra Alice e Alex, que tinham a expressão mais esquisita que eu já vi neles: Era um misto de raiva e preocupação que me dava medo, eu me encolhi sem querer. Eles pareceram perceber que estavam me assustando e voltaram ao normal. Eu pigarreei me ajeitando de novo no sofá.
-Eu lamento, mas preciso ir. Era o meu tio Marco e ele quer que eu vá pra casa. - Eu expliquei. Alice e Alex pareciam estar muito tensos.
-Ok, eu te levo. - Alex falou, levantando e pegando a chaves do carro. Eu fiquei um pouco surpresa por ser ele a se oferecer, mas tentei parecer indiferente.
-Certo. Até logo! - Eu me despedi. E todos disseram um pequeno adeus. Alice me abraçou e me deu dois beijos, um em cada bochecha.
-Até amanhã. - Ela sussurrou e eu sorri pra ela.
Entrei na porta do carro que Alexander abria pra mim e sentei. Logo ele estava na direção, andávamos à uma velocidade muito alta, a estrada à nossa frente parecia um vídeo game.


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Notas finais do capítulo

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