Lodestar - Estrela Guia escrita por AnebellaCullen


Capítulo 14
Capítulo 14 - O Sonho


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal?!
Gente, agradeço muuuito a todos que estão acompanhando a fic!
E... sem mais demoras... aí vai mais um capítulo!
:DD



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POV Sophia

Ficamos até a noite com a mesma rotina de Alice me puxar de loja em loja – Aquela maluca não me deixava pagar pelas minhas roupas (toda a vez que eu tentava, ela dava um ataque e fazia um discurso sobre melhores amigas terem o direito de fazer isso por suas BFF’s ¬¬). Enfim, Alice era uma pessoal adorável e em menos de um dia havia se tornado a minha melhor amiga – Eu simplesmente adorava aquela baixinha.

Depois de passar pelas compras mais divertidas da minha vida, fomos pra casa. Alice parou seu Porsche (maravilhoso, diga-se de passagem) em frente a minha casa e se despediu. Apressei-me a entrar em casa, animada pelas luzes estarem apagadas - o que significada que meu “amado tio” Marco ainda não havia chegado. Fui até a cozinha procurar algo pra comer e assim que passei da porta, levei o maior susto – As luzes de repente acenderam.

-Ah! Você está louco?! Eu levei o maior susto! Por que diabos uma pessoa fica no escuro dentro de casa, sozinho?! – Eu gritei, parte pelo susto, parte pela raiva. Marco estava ao lado do interruptor com uma cara de poucos amigos, como sempre.

-Por que chegou a essa hora?! Onde estava?! Com quem estava?! Fazendo o quê?! – Ele gritou, me bombardeando com todas essas perguntas, sem nem ao menos me dar tempo de responder.

-Não acha que eu sou grandinha demais pra te dar satisfação? E ainda são 20:00 Hs! Até parece que se importa comigo!- Eu terminei irônica.

-Você tem toda a razão. Eu não me importo mesmo com você... Mas, infelizmente, desde que sua vovozinha morreu eu estou responsável por você, então você me deve sim satisfação. – Respirei fundo pra conter as lágrimas quando ele falou da morte da minha avó, desde que ele percebeu que esse assunto me machucava, ele começou a sempre mencioná-lo (Acho que ele gostava de me ver triste, só pode).

-É infelizmente. - Eu repeti. – Perdi o apetite, sabe, de repente fiquei enjoada... - Eu disse ironicamente e subi pro meu quarto antes de ele poder fala algo.
Deitei na minha cama depois de ter trancado a porta e coloquei meus fones de ouvido no volume máximo. Meus pensamentos começaram a vagar no dia maravilhoso que eu tive hoje. Imediatamente comecei a pensar em Alexander (Não que em algum momento desde que eu o vi eu tenha deixado de pensar nele), o mais idiota da minha parte, era esse desejo quase que enlouquecedor de ver ele. Meu Deus! Eu estava apaixonada por um homem que eu nem conhecia! Como isso era possível?!

Eu tinha que entender que alguém como ele nunca se interessaria por alguém como eu: Ele era lindo, educado e já devia ter uns 20 a 25 anos, mais ou menos, e já era médico em um hospital aqui de Seattle. Eu era apenas uma estudante de 17 anos, completamente normal – tirando a parte das tragédias que já aconteceram comigo. Enfim, eu era nada comparada a ele. Talvez, se eu fosse tão bonita quanto a Rosalie, eu tivesse alguma chance. Aliás, se eu tivesse a metade da beleza de qualquer uma das garotas daquela família, eu já seria linda. Eu achava tão incomum como todos os Cullen eram lindos e misteriosos – Algo dentro de mim dizia que eles eram de alguma forma diferentes – e não acho que eu fosse a única que sentia isso, a julgar pelo modo que mais ninguém na escola se aproximava deles. Apesar disso, eu ainda gostava de ficar com eles, era como se eu sentisse que ali era meu lugar – coisa que eu não sentia fazia muito tempo.

Eu estava numa sala cheia de espelhos e caminhava em direção à porta que ficava na extremidade dessa sala. Em todos os lugares que eu olhava, via meu reflexo me fitando de volta, exceto onde estava a porta. Corri até ela e assim que toquei a maçaneta para abri-la, minhas roupas se transformaram em um lindo vestido vermelho, um vestido medieval lindíssimo.

Eu andava por um jardim, observando atentamente cada flor pela qual passava. Virei-me de repente quando uma linda voz sussurrou no meu ouvido.

-Bom dia, minha dama. – Alexander disse me oferecendo uma rosa vermelha como sangue. Eu a peguei, sentindo seu aroma suave e dei um pequeno sorriso.

- Bom dia, cavalheiro. – Eu disse sorrindo e fazendo uma pequena reverência com meu vestido. Ele sorri, me puxou pela cintura e me beijou intensamente, eu o correspondi.

-Tú serás minha, bela Sophia! – Ele falou, interrompendo o beijo.

-Eu já sou. – Eu respondi e ele me beijou novamente.



Acordei sorrindo com aquele sonho – que era tai lindo quanto impossível. Alexander com certeza deveria ter uma namorada, ou até uma esposa, quem sabe. Esse pensamento me trouxe uma dor tão incomoda que preferi pensar que por algum motivo, ele não estivesse comprometido – não que isso fosse fazer alguma diferença pra mim, mas ao menos eu ficaria menos triste.

Levantei e fui me arrumar (pensar que encontraria Alice e sua família me dava animo de ir à escola). Quando já estava pronta, fui pegar minha bolsa, que estava jogada no canto do meu quarto, próximo à janela. Ao fitar a janela, fiquei boquiaberta com o que estava nela: Uma rosa vermelha, idêntica a rosa do meu sonho.


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Notas finais do capítulo

E aí??? O q acharam?
Só uma legendinha básica: A parte em italico é um sonho, ok?
Espero que estejam gostando! Até o proximo! ;D



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