Mona Lisa escrita por Alana5012, YagamiMegumi


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Legenda
Narração: (Ponto de Vista dos Personagens - 1a Pessoa)
Mudança de POV - Point of view (Ponto de vista): ●๋..●๋
Diálogos: - Então por que? Por que nos fazer lutar? Só não consigo descobrir o propósito.
Poesia: "Itálico"
Lembrança: Negrito



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/142052/chapter/1

 ●๋•..●๋•

"Pobre garota ingênua,

Colhendo pequenas rosas

Enquanto eu espero

Para empurrá-la de um precipício.

Doce desejo em meus lábios,

Quero ter o último fio de sua vida

Em minha mãos.

Seus olhos vagam,

Procurando em meu rosto

Algum sentimento;

Mas eu sou a pura expressão da morte

Você só encontrará seu reflexo.

Eu estava brincando

Então parei.

Olhei para o lado

E o avistei:

Ele me olhava.

Peguei a rosa ao meu lado

Tomando cuidado pra não me cortar,

Abri um sorrisão

E comecei a correr em sua direção.

Criança tola e ingênua.

Seu doce e meigo sorriso me irrita

Para que correr em minha direção?

Está com tanta pressa assim

Para morrer?

Mas em breve descobrirá

Que uma rosa não fará diferença:

Nem mesmo os anjos

Estarão ao seu lado

Quando eu, aos poucos, te matar

Quero ver então você manter

Esse sorriso em seus lábios

Mortos e frios

Tocados pelo doce embalar da morte."



                                                            ●๋•..●๋•

 21 de Agosto de 2009

  - Lucífer. - Gabriel lhe sorria ironicamente - Você é meu irmão e eu te amo. - Ditas tais palavras, o Diabo deixou seu lado sádico de lado e pôs-se a ouví-lo com mais atenção - Mas você é a escória da escória. - Fitava-o de forma triste e, ao mesmo tempo, revoltada.

  - Do que me chamou? - Perguntou, em tom de ameaça, com o dedo indicador apontado para seu próprio peito. Deu um passo adiante, porém, a lâmina nas mãos do adversário, erguida de forma ameaçadora, fez-lô deter-se por um instante.

  - Olhe pra si mesmo. - A voz denotando toda a sua frustração, enquanto o outro escutava-o, agora, desinteressado - Coitadinho: "Papai foi mal comigo, então eu vou quebrar todos os brinquedos dele."

  - Olhe como fala comigo. - Limitou-se a encará-lo frio diante de tamanha ousadia.

  - Se faça de vítima o quanto quiser. - Sussurrou - Mas você e eu, nós sabemos a verdade. Papai amava você mais que todos.

                                                             ●๋•..●๋•

1° de Setembro de 2009

  - Deus queria o Diabo! - Bradou exasperado ao término de seu discursso, na tentativa de persuadir o mais velho. Este, por sua vez, limitou-se a encará-lo, inexpressivo.

  - E então?

  - Então por que? Por que nos fazer lutar? Só não consigo descobrir o propósito. - O modo como falava fazia com que o outro acreditasse que o caçula perdera a razão.

  - Qual o seu propósito? - Lhe perguntou, por fim.

  - Nós vamos nos matar. - Disse vagarosamente, após refletir por um instante - E pra que? Um dos testes do Papai. E nós nem sabemos a resposta! Nós somos irmãos: vamos só abandonar o tabuleiro. - Era inacreditvel, porém, para ele, aquela Guerra não passava de um simples jogo - um "xadrez sobrenatural". O arcanjo desviou o olhar por um momento, pensativo.

  - Me desculpe. Eu não posso fazer isso. - Fitava-o frio - Sou um bom filho e tenho ordens.

  - Mas você não tem que seguí-las... - Interrompeu-o, de súbito.

  - O que? Você acha que vou me rebelar? Agora? - O comentário feito pelo caído o aborreceu - Não sou como você.

  - Por favor, Miguel. - Suplicou cabisbaixo.

  - Você não mudou nada, irmãozinho. - Soava sarcástico e arrogante - Sempre culpando a todos, menos a si mesmo. Nós estávamos juntos e éramos felizes. Mas você traiu a mim, a todos nós. E fez o nosso Pai ir embora!

  - Ninguém obriga o Papai a fazer coisa alguma! Ele está fazendo isso conosco. - Silêncio. Houve uma troca de olhares muda.

  - Você é um monstro, Lucífer. - O mesmo engoliu as palavras do irmão em seco - E eu tenho que te matar. - Ouvia tudo calado. A cada frase proferida com desprezo e indiferença, seu coração doía. Era como se estivessem mutilando sua alma.

  - Se é assim que tem que ser... - Murmurou, por fim - Então eu gostaria de ver você tentar. - Lançou-lhe um olhar desafiador.

                                                            ●๋•..●๋•


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Com exceção desse primeiro capítulo, onde a narrativa foi apresentada em 3a pessoa, os próximos contaram a história do ponto de vista dos protagonistas: Miguel, Lucífer e Alice. Essa primeira poesia tbm é de autoria de FrancoVampire - a original se chama "Doce Infância - Maldita Bonequinha". Agradeço desde já à todos que se dispuserem à ler! =D