I Think I In Love escrita por BleachFanMax


Capítulo 31
Capítulo 28 - A Má Notícia


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna-san! Paaaasta!!!! XD
Td bem? Não demorei tanto né? Espero....
Voltamos a ter momentos dramaticos nessa historia...Acho que escrevo melhor cenas dramaticas, sabia?
Bem, estou usando como guia um livro chamado Caçador de Pipas, que tem umas cenas que eu posso usar....
Então...Boa Leitura!



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- Ichigo, posso falar com você? – Ele pergunta. Faço que sim e ele se senta na cama. Suas feições estão sérias e tensas.

- Sobre o que quer falar?

- Seu pai. Ele fumava antes? – Olho pra ele assustado.

- Sim... Só que minha mãe o fez parar. Depois que ela... faleceu, só o vi fumar quando fomos visitá-la em seu aniversário de falecida. Mais não o vi fumar mais nenhuma vez depois disso.

- Pois é... sua irmã, Yuzu, me disse que ele voltou a fumar quando vocês não davam notícias. Ela disse que ele ficou preocupado e fumava uns dois cigarros por dia. Mais ele pode ter fumado mais e ela não viu. E ele continua fumando aqui também. Eu me preocupo com a saúde dele...

- Eu também estou preocupado... vou falar com ele não se preocupe...

- Mais uma coisa... eu não viria aqui se não fosse preocupante mais....- Olhei pra ele preocupado.

- O que aconteceu?

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- A Yuzu me disse que, na semana passada, ela tinha ido trocar os lençóis do quarto do seu pai, e quando chegou, viu sangue no travesseiro. Ela ficou assustada mais não quis preocupa-lo. Então, ela falou pra mim.

 Meu coração deu um pequeno pulo ao ouvir a palavra sangue. Ouço a respiração da Kia ficar pesada e a vejo com uma expressão preocupada no rosto.  Suspiro.

- Obrigado por avisar, Ishida. Vou falar com ele. – Ele sorri nervoso.

- Eu só não quero que ninguém mais vá para o hospital, sabe. – Fico surpreso, pois é a primeira vez que o ouço falar desse jeito. Ponho a mão no seu ombro.

- Pode deixar. Ninguém voltará para o hospital. – Ele sorriu e saiu do quarto, me deixando com a Rukia, que me olhava preocupada. Deito na cama.

- Ichi... o que vamos fazer? – Olho pra ela.

- Eu... Vou tentar falar com ele... – Levanto da cama e saio do quarto. Vou andando pelo corredor, pensando em como posso falar isso com ele. Ouço um barulho no banheiro e vou até lá. Abro a porta e meu pai cuspia um catarro sanguinolento no vaso.

- Há quanto tempo isso vem acontecendo, pai? – Ele me olhou.

- O que vamos jantar hoje? – Olhei sério pra ele.

- Porque você não me contou nada?

- Não queria que você se preocupasse comigo. Você tem a sua família pra cuidar. – Ele começa a tossir e pega um pano pra cobrir a boca. Olho pra ele preocupado.

- Você não quer ir ao médico, pai? – Ele guardou o pano.

- Não, não precisa. Eu estou bem. – Ele saiu do banheiro, e percebi que ele andava mais devagar do que antes. Ignorando o aperto no peito e a sensação de que não me contaram exatamente “tudo” o que aconteceu, voltei pro quarto. Kia estava com o Kii-kun na cama, brincando com ele.  Ela virou a cabeça quando me viu entrar.

- Como foi? – Sentei na cama e passei a mão pelo cabelo.

- Ele está cuspindo sangue. Ele tosse feito um cachorro... Ele... – Senti uma raiva crescendo dentro de mim enquanto falava. – Não me contaram tudo o que aconteceu.

- Meu deus... Mais porque mentiriam pra você?

- Não sei, não sei, isso eu quero saber! – Não queria me estressar com a Kia, ela não tinha nada a ver com isso. – Olha, eu... vou falar com o Ishida.

Levantei da cama e sai do quarto atrás do Ishida. Achei-o na sala, vendo TV.

- Ishida.

- Kurosaki o qu-

- Me conta agora. Tudo.  – Ele me olha surpreso.

- Tudo?

- Você sabe muito bem do que eu to falando. Meu pai não ta bem e pelo o que parece não aconteceu só na semana passada. Ele está cuspindo sangue e parece mal e se você não me contar o que aconteceu enquanto eu estive fora eu juro que você vai apanhar aqui mesmo. –

Ele me olha assustado, porque nunca falei assim antes.  Ishida suspira.

- Eu não menti para você. Seu pai realmente fumou bastante, e semanas atrás, ele pegou um resfriado forte. Logo depois o resfriado passou e ele só tossia muito. E o resto, é verdade.

Cai no sofá, perplexo.

- E por que... porque vocês não o levaram para o hospital?

- Seu pai não quis ir, Kurosaki. Estávamos esperando você chegar para tentar convencê-lo de ir.  – Afundei mais na cadeira.

- Porque não levaram a força? ELE PODE TER ALGUMA COISA GRAVE! – Falei, sendo inundado de raiva.

- Kurosaki, não precisa botar a culpa na gente. Nós tentamos leva-lo, ele que não quis ir! Se você está tão zangado assim, leve ele você mesmo! – Botei a mão na cabeça. Meus olhos ardiam. Ouvi-o saindo da sala.

Não consegui me segurar. Comecei a chorar de frustação. Claro, ele não se importava. O pai dele não estava cuspindo sangue, o pai dele não estava tossindo feito louco, porque ele teria que se preocupar né? Botei a mão na cabeça, frustrado.

Mais porque diabos eu tinha que chorar

Eu estou nervoso... mais.... chorar não ajuda em nada

Chorar não vai cura-lo.

Tenho que cuidar dele. Garantir que eu...

Não tenha que... quase perder ele também. “

 Levantei-me e fui ao banheiro lavar o rosto, seguindo para o quarto logo após. Rukia estava dando mamar para o Kiichi, que olhou para mim logo assim que entrei no quarto. Ela levanta a cabeça e me vê.

- Como foi? Falou com ele? – Eu me sentei do seu lado, dando o dedinho pro Kiichi segurar.

- Falei. – Ela me olha esperançosa.

- E...? – Desviei o olhar pro meu dedo.

- Ishida me disse que meu pai já vinha com esses sintomas há muito tempo. – Senti minha voz falhar.

- E porque não levaram ele ao médico?

- Meu pai não quis ir. – Rukia percebeu minha voz e segurou minha mão. Com a outra ela levantou minha cabeça até que eu estivesse olhando seus olhos.

- Não precisa se preocupar Ichi. Eu e você levaremos seu pai ao médico, e vamos cuidar dele ok? Eu tomo conta dele.  

Senti meus lábios se abrirem em um sorriso.

- Arigatou, Rukia. – Ela sorriu lindamente e eu me aproximei dela, a beijando. Foi como se fosse nosso primeiro beijo. Separamo-nos e eu encostei minha testa na tela e fiquei admirando seu rosto vermelhinho.

- Você é linda sabia? – Ela sorri e eu volto a beija-la.

- Ichigo! Rukia! Venham almoçar!

Bufei incomodado.

- O que foi?

- Adoram acabar com nossa alegria... – Ela sorri e ri.

- Vamos logo, seu bobo.

Ela botou o seio para dentro da roupa e saímos do quarto, com o Kiichi no colo.  Quando chegamos à sala, Ishida me olhou sério, e eu desviei o olhar. Problema o dele se ele estava zangado. Rukia foi arrumar o Kiichi na cadeirinha e eu fui até meu pai, que estava sentado vendo TV.

- Oi pai... – Ele levanta o rosto.

- E ai filho? – Percebi certo cansaço na sua voz.

- Tá tudo bem, velho? – Ele sorriu.

- Sim, sim... eu só estava com um pouco de falta de ar, mais depois que me sentei passou, não se preocupe. – Sentei do seu lado.

- Pai, amanhã levarei o senhor ao médico. Não adianta reclamar – disse ao ver que ele iria falar – Você precisa ir, pai. Quero saber o que vc tem.

- E se eu não quiser ir? – Dei um sorriso.

- Então eu amarro você, e te levo do mesmo jeito. – Ele me olhou horrorizado.

- Você é mesmo mal, Ichigo! – Nós dois rimos, mais percebi que ele não ria do mesmo jeito escandaloso de antes.

- Vamos comer, velho. 

Levantei-me, ajudando meu pai também, e fomos até a mesa. Começamos a comer, todos rindo ou comendo, claro, mais meu pai só olhava pra mim e pra Kia. E percebi que ele sorria. Sorria feliz.

Mais tarde, todos já dormiam, e eu estava deitado junto com a Kia na cama, abraçados, trocando beijos.

- Kia, levarei meu pai ao hospital amanhã. – Ela fez que sim.

- Ótimo. Ele precisa mesmo. Quer que eu vá? – Beijei sua testa.

- Não, meu amor, não precisa. Eu fico bem com ele.

- Eu to é preocupada com seu pai... – Virei a cabeça.

- Por quê?

- Porque se ele não quiser ir, você provavelmente vai rapta-lo, e ele vai fazer um escarcéu danado. – Ela disse sorrindo.

- Sabia que toda vez que você sorri meu coração falha uma batida? – Ela me olha, surpresa e corada, com os olhos brilhando.

- O-obrigada, Ichi... – Dei um selinho nela.

- E fica mais linda ainda corada... – Ela ri.

- Tá romântico porque hein?

- Não to não... É meu jeito de ser. Eu sou fofo demais.  – Rimos juntos.  Ela encosta a cabeça no meu ombro e dorme. Eu fico um bom tempo olhando ela dormir, sorrindo feito bobo. Encosto a cabeça nela, mais não durmo de imediato. As imagens do meu pai cuspindo sangue passam minha mente. Só consigo dormir muito tempo depois, e mesmo assim uma única palavra passa sem parar pela minha cabeça.

“Pai...”


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Espero que sim....
O prox vou começar a fazer hj, e não vou demorar muito tá?
Deixem reviews!!!
Beijs!



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