Entre o Amor e o Ódio escrita por Uchiha Amanda


Capítulo 17
Eu pensei isso mesmo?


Notas iniciais do capítulo

oooooooooiiiiiiiiiiiiii!
Ain, gente, obrigada pelos reviews, obrigada por acompanharem a fic!!! ;D
Aqui está o capítulo, espero que gostem!!
Demorei... É, eu sei XD Maaaas... a criatividade gente, o negócio foi a criatividade ^^
Bom... o capítulo está incomum... vocês verão ;D
Beijos e aproveitem



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PVD Hermione

“Hum, tá tudo bem mesmo?” perguntou Harry pela milésima vez naquele dia.

Respirei fundo e procurei atenuar a impaciência em meu tom de voz.

“Sim, Harry. Por que não estaria?”

“Ah, Mione... Eu não sei. Acho que você está estranha, desde o fim da aula de Transfiguração.” Ele respondeu olhando para frente.

Oh Merlin... É claro que esse pequeno ocorrido voltaria para me atormentar...

Estávamos sentados ao pé de uma árvore, aproveitando o pequeno intervalo que tínhamos após o almoço.

 “Impressão sua.” Eu disse apenas. “Ei, por falar em aulas, como estão as suas?”

Harry remexeu-se desconfortável.

“Er, boas, boas. Muito interessante o sétimo ano. Ah, você já provou o novo pudim? Hum... Me esqueci o sabor, mas é uma delícia!”

Bufei revoltada.

“Harry, meu filho, você sabe que está no sétimo ano, certo? Também conhecido como o último ano – a última fase antes dos Niem’s... Como é, pelo amor de Merlin, que você quer ser um Auror se não passar nas provas?”

“Hermione não seja tão estressada!” Ele exclamou. “De qualquer modo, o Kingsley já me garantiu uma vaga como auror... Bom, pra mim e para o Rony.” Harry disse, percebendo tarde de mais que pronunciara a palavra proibida.

Rony.

Maldito Rony.

Por que diabos eu ainda namoro esse traste? O que eu vi nesse ruivo cabeça de cenoura e... AH NÃO! MALDITO MALFOY. Já estou até utilizando as tão preciosas palavras de baixo calão que fazem parte do dicionário porco dele...

MAS ESSE RUIVO É UM CRETINO MESMO! EU PRECISO EXPRESSAR A MINHA RAIVA!

Que espécie de namorado é esse que deixa a namorada e sai com uma loira antipática e aguada sabe-se lá para aonde?

É um vagabundo sem coração, sem ética e sem noção das regras que regem a nossa sociedade...

Ah, é só um vagabundo maldito! Ponto!

“É, Harry? Ah, isso é muito bom...” Eu murmurei. “Até porque você já terá um emprego para sustentar a Gina; e o Ronald... Poderá sustentar a namoradinha dele, não?”

“Su-sustentar você?...” Ele balbuciou.

“Eu?” perguntei surpresa. “Por que eu? A namorada dele não é a magnífica Lilá?”

Harry engoliu em seco e ficou em silêncio.

Atitude esperta...

“Ok, Harry. Eu vou ter que ir ao Salão Comunal para pegar meus livros, tudo bem?” Digo levantando-me.

“Ah, certo. Eu também tenho que... Er, ir conversar com a Gina...” Ele murmura envergonhado.

“Ah, sei. Então vai conversar. Tchau.” Sorrio me despedindo.

                                          ***

O jantar no Saguão Principal foi um tanto... Peculiar.

Eu conversava normalmente com meus amigos; Gina sorria mais que o normal e Harry vez ou outra lançava uns olhares para a ruiva. Rá! Daqui a pouco vou descobrir o que está acontecendo...

Neville queixava-se das lições de casa e Simas relatava seus “momentos” com a Luna...

“Sério, gente... Eu já vi!” ele exclamou mais uma vez. “Eles são pequenininhos e, segundo a Luna, muito perigosos...”

Risadinhas ecoaram pela mesa da Grifinória.

“Mi? Como foi seu dia?”

As risadas cessaram subitamente. Todos os olhares voltaram-se para mim e para o ruivo que agora sustentava uma expressão de puro nervosismo.

“Bom, primeiramente o dia não é meu. Mas ele foi como todos os outros: o Sol nasceu, ficou a pino e se pôs.” Respondi enquanto enchia pela terceira vez minha taça com suco de abóbora.

As risadas retornaram com força total, fazendo com que o ruivo abaixasse a cabeça, envergonhado.

Gina pôs a mão na boca para não sorrir e Harry fez uma cara engraçada.

Virei o rosto e dei uma analisada no local. Porém, como o destino realmente existe – algo que estou aceitando recentemente – minha vista encontrou o olhar intrigado de Malfoy.

Desviei minha atenção instintivamente, mas depois a retomei, amaldiçoando-me por ser tão infantil.

Ele fez um gesto indicando-me que queria que eu o seguisse.

Não sei por que – talvez porque a conversa tivesse ficado sem-graça depois que o ruivo cretino abriu a boca para falar – mas eu fiz o que ele supostamente pediu.

“Boa noite gente. Eu estou um pouco cansada, então... Até amanhã.” Despedi-me, abraçando Gina e dando um beijo no rosto de Harry. Rony lançou-me um sorriso amarelo e eu respondi mostrando meu melhor olhar gelado.

Caminhei normalmente, procurando não demonstrar minha curiosidade.

Senti então uma mão fria me puxar em um canto pouco iluminado do corredor.

“O que você quer Malfoy?” Sussurrei, sem o comum tom de grosseria em minha voz.

“Esqueceu?” Ele sorriu. “Temos que começar nossas aulas.”

Arqueei uma sobrancelha, sem entender o significado por trás daquela frase. Mas, logo depois, a ficha caiu.

“Oh, Merlin. Você está mesmo falando sério?” pergunto num misto de incredulidade e desespero.

“Não! Eu te puxei aqui pra esse beco mal iluminado porque me sinto bem ao seu lado e simplesmente adoro ambientes escuros e sombrios.” Ele diz sarcástico.

É impressionante como esse garoto sempre reacende a chama do ódio profundo que sinto por ele...

“Ok, Malfoy. Boa noite.” Virei as costas e saí andando.

“Deixa de ser chata, garota!” ele resmungou me seguindo. “Você sabe que precisamos ensaiar... Quer dizer, você precisa.”

Arqueei uma sobrancelha em deboche.

“Só eu?”

“É claro!” ele diz como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. “Eu tenho meu talento natural.”

Soltei uma risada sarcástica, alcançando com louvor meu objetivo de irritá-lo.

“Escuta aqui Granger...” Ele segurou meu braço, obrigando-me a prestar atenção no que dizia. Já tínhamos parado de caminhar. “Eu sei que ser tachada de inútil e fracassada já é natural para alguém como você; mas eu não quero isso pra mim, ok? Eu não vou pagar mico com você na frente de centenas de pessoas... Não vou mesmo!” Ele finalizou, olhando-me nos olhos.

Eu sei. Eu deveria ter explodido – como sempre fiz; revoltaria-me com aquelas palavras ridículas e furaria aqueles olhos ridículos com minhas – quase inexistentes – unhas... Minha reação natural seria essa, certo? Certo?

Errado!

Eu não sei que diabos de poder aqueles olhos acinzentados possuíam... Prendiam-me a eles; era impossível desviar o olhar. A única coisa que eu via agora era a profundidade deles e o quão diferente eles eram... A única coisa que eu queria era ficar admirando-os até... Eu pensei isso mesmo?

Malfoy ainda segurava meu braço, mas atenuou a força. Na verdade, creio que “segurar” não seria bem a palavra adequada. Ele estava apenas mantendo sua mão em contato com minha pele. MAS QUE DROGA É ESSA?

Eu deveria tê-lo empurrado, obrigando-o a tirar aquela mão podre de perto de mim... ENTÃO POR QUE EU ESTAVA SENTINDO UM CALOR INCOMUM ONDE ELE TOCAVA?

Malfoy franziu as sobrancelhas, como se estivesse confuso. Ele estava perto, muito perto. Eu sentia sua respiração em meu rosto, mas... EU NÃO TINHA FORÇAS PARA ME AFASTAR! Ai, que raiva!

Seus olhos estavam cada vez mais baixos, e a mão que tocava meu braço apertou-se lentamente ao redor dele. Resultado? Eu simplesmente fui obrigada, isso mesmo, obrigada a meu aproximar ainda mais!

A esse ponto, meus olhos também já estavam pesados, e o braço livre que pendia ao lado do meu corpo, não durou muito tempo livre... O maldito simplesmente ganhou vida própria e enroscou-se na camisa de Malfoy, puxando-o para ainda mais perto!

Nossos corpos já se encontravam totalmente colados; eu estava completamente ciente do calor do corpo dele, de sua respiração um pouco ofegante – assim como a minha.

Senti uma mão envolver minha cintura e meu coração falhou uma batida.

MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO? SAI DAÍ HERMIONE! SAI!

Rá! Mas é óbvio que eu não saí... Afinal de contas, eu sou apenas um parasita instalado num corpo humano, certo? Ainda não me acostumei a todo esse sistema complexo de neurônios... Talvez nunca aprenda a controlá-los.

DROGA!

Não tinha mais jeito; eu não conseguiria parar.

Eu já sentia o rosto de Malfoy colado ao meu, escondido entre os meus cabelos e o pescoço.

Arrepiei-me instantaneamente – só pode ser uma maldição!

Mas por que ele tinha que respirar justo no meu pescoço? Poxa! Eu sou sensível! Por isso não me controlei quando ele suspirou pesadamente mais uma vez, e derreei a cabeça, fechando meus olhos.

Ele se afastou de meu pescoço, mas eu ainda mantinha minha cabeça levemente inclinada.

Foi então que senti sua mão que antes estava em meu braço prender-se entre meus cabelos, obrigando-me a sair de minha posição.

Eu não me controlava mais, e nem tentava reverter essa situação.

Seus lábios tocaram os meus levemente – não foi um beijo. Apenas um breve contato.

Porém, quando ele se afastou novamente, resmungou algo que eu entendi, imaginei como sendo “Hermione...” e aproximou-se dessa vez como se estivesse simplesmente desistindo...

“Hermione?”

AHHHHHH! VOLTA PRO INFERNO!

Hum...

Eu pensei isso mesmo?


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Notas finais do capítulo

entãoooooooo???????
O que acharam???
Comentem, comentem!!
Digam-me suas opiniões ;D
bjos e até o próximooo ♥



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