Entre o Amor e o Ódio escrita por Uchiha Amanda


Capítulo 16
Ruivos, loiros, desculpas esfarrapadas e perfume


Notas iniciais do capítulo

Ooooláaaaaaaa!
Quanto tempo!!
Bem, sei que vocês não sentiram minha falta ;( Mas aqui estou.
O título do capítulo não ficou, assim, muito bom, maaaas...
Foi o que deu!
Gostaria de agradecer a todas as pessoas que leem e comentam, agradeço de coração!
Boa leitura!



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PVD Hermione

Não vou mais me abalar com as desgraças da vida. Não vou mais me perguntar: “oh, Merlin! Por que isso está acontecendo comigo?”. Bom, até porque o velho maldito não vai me responder mesmo! Eu sou um nada no meio de um monte de bosta – que por acaso é o mundo onde eu vivo. Ok, creio que o “monte de bosta” não seria o mundo em si, mas sim minha mísera vida. Certo, agora a definição tornou-se mais precisa.

Sendo assim, quando situações constrangedoras e totalmente humilhantes – como essa em que me encontro nesse exato momento – ocorrerem a mim, eu simplesmente devo respirar fundo, imaginar coisas boas e toda uma aura de bons sentimentos. Tenho que exalar o bem, e, com uma voz completamente calma, solicitar para que o pobre cidadão que está em cima de mim, libere passagem para que eu possa me levantar...

“SAI DE CIMA DE MIM, SEU JUMENTO!” É disso que estou falando!

“ENTÃO DESENROSCA ESSAS TUAS PERNAS DO MEU CORPO, SUA DEPRAVADA!” O cretino retrucou.

Eu corei – de novo! Grr – e imediatamente retirei minhas pernas que acidentalmente envolveram os quadris da ameba loira.

Ele se levantou logo após, só para cair de novo... Rony acertou um murro em cheio no rosto do Malfoy.

“Senhor Weasley!” Minerva exclamou, correndo em socorro do loiro.

Malfoy mantinha as mãos unidas em torno da face. Coitadinho... Esse aí ainda perde o nariz um dia desses...

“Rony!” Eu o repreendi. “O que você fez?”

“Dei uma lição na doninha.” Ele respondeu como se fosse óbvio. “E por falar nisso, o que você estava fazendo no chão com ele?” Completou, lançando-me um olhar que berrava: Perigo. Ciúme Mortal.

MAS ERA SÓ O QUE ME FALTAVA!

“Ronald, você está insinuando o quê mesmo?” Fitei-o ameaçadoramente.

Ele abriu a boca para responder, mas foi interrompido por uma... Uma... Sei lá que troço ela é!

“Bom, ele simplesmente está pensando o que todo mundo nessa sala está pensando... Quer dizer, você e o Malfoy no chão, coladinhos...” A Lilá Maldita disse, segurando o braço do Ronald Defunto Weasley.

E o cretino? O que ele fez? NADA! N-A-D-A!

“Cala a boca aí, sua perua oxigenada!” Eu explodi. Quem ela pensa que é? Maldita! “Por acaso, por algum acaso do destino, alguém lhe chamou nessa conversa particular? Ou você simplesmente não sabe o conceito de particular? Esse teu... Troço amarelo aí na cabeça te impede de utilizar essa massa cinzenta que está dentro da tua caixa craniana, conhecido como cérebro? Quer dizer, supondo que você tem um, é claro.”

A nojentinha ficou boquiaberta. Bem, ela e o resto da sala.

“Senhorita Granger!” A professora Mc Gonnagall exclamou abismada. “Que modos são esses? Além do mais, o que raios aconteceu entre você e o senhor Malfoy?”

Todos ficaram em silêncio.

O que? Sou eu? Eu devo responder? Ah, merda.

“Hum, bom...” Pensa, Hermione. Se você disser que estava brigando com ele, será mais uma detenção. MAIS UMA. E se você disser outra coisa... Bom, quem sabe o que vai acontecer... Mas, pelo menos você fica livre de detenções!

“Bem, professora...” Eu comecei; as ideias formando-se em minha mente. “Nós estávamos... Formando um vínculo... De amizade.”

Ela fitou-me confusa.

“O que senhorita?”

Malfoy ergueu uma sobrancelha.

“É, professora Minerva. No meu mundo, o mundo trouxa quero dizer, ensinar artes marciais auxilia muito na construção de laços de confiança e companheirismo.” Eita, droga! Quem é que vai acreditar nisso?

Pude ver pelo canto dos olhos Harry apertar os lábios em uma linha reta, tentando assim, com muito esforço, reprimir a risada.

Ah, Merlin... Como eu sofro.

“Artes... Marciais?” Ela perguntou desconfiada.

“Sim... Bem, nós não estávamos praticando caratê... Eu quis ensiná-lo judô primeiro.” DESCULPA ESFARRAPADA! É A FAMOSA DESCULPA ESFARRAPADA! E DAS RUINS!

Harry virou-se imediatamente; creio que o coitado não estava mais conseguindo disfarçar o sorriso. Até o Malfoy pôs a mão na boca para impedir uma gargalhada escandalosa... Ah, meu filho! Eu estou fazendo o que posso!

“É verdade isso senhor Malfoy?” Minerva perguntou por fim.

Fitei-o com intensidade, transmitindo ameaças e xingamentos através do meu olhar.

Mas, felizmente, parece que ele captou a mensagem.

“É... É sim, professora. Estamos nos esforçando com afinco para estabelecer uma relação pacífica e amigável entre nós dois.” O maldito respondeu seriamente.

COBRA NOJENTA! CÍNICA! Hahaha... Mas pelo menos, uma vez na vida, essa falsidade dele serviu para um bem maior...

“Que seja.” A professora finalmente acreditou. “Mas quero que fique claro que isso é intolerável em aula. Encontrem outros horários possíveis para... Hã, essas atividades. Senhor Malfoy, você precisa ir à enfermaria?”

Rá. Com certeza o infeliz vai dar uma de doentizinho e cabular aula.

“Não, professora. Obrigado, mas estou bem.”

Olhei-o incrédula.

“Que bom. E você, senhor Weasley, na minha sala após a aula.”

Escutei Rony soltar um resmungo de afirmação e voltar para a cadeira em companhia da loirinha nojenta.

E eu... Eu tive que voltar a sentar. Ao lado do Malfoy.

“Sabe...” Ele começou após Minerva retomar a aula. “Essa foi a pior desculpa que eu já ouvi em toda a minha vida.”

Infelizmente eu não pude retrucar, ou negar tal afirmação. Eu concordava com isso mesmo!

“Que bom que você pensa assim.” Eu murmurei.

Ele riu.

“Mas... Pelo menos você conseguiu enganá-los. Meus parabéns, Granger.”

“Oh! Obrigada Malfoy!” Agradeci sarcasticamente.

Ele se remexeu na cadeira, inquieto.

“O que foi?” Ergui uma sobrancelha questionadora.

“Hum...” Ele hesitou. “Bem, é que você... Ah, deixa pra lá.”

“Ah, não. Pode falar.” Fiquei curiosa agora.

Porém, Malfoy desviou o olhar para a professora e não se virou mais.

Cretino.

Suspirei e voltei a fazer algumas anotações sobre a aula – anotações que se resumiam ao nome Transfiguração e ao tema da aula: As dez falhas mais comuns ao se Transfigurar.

O loiro maldito desviou toda a minha concentração da aula! Eu simplesmente observava-o de canto, esperando que ele retomasse a conversa. Mas pra quê? Pra quê eu iria querer isso? Ah, Merlin... Ajudai-me a... Ah, esqueci que você não conversa com meras mortais como eu. Ou talvez seja só comigo mesmo o seu problema, certo?

A aula chegou ao fim, e com isso, todos se levantaram e direcionaram-se para a saída.

Arrumei meus materiais em silêncio e segui o restante dos alunos. Esperei na porta Harry vir – parece que o ruivinho e a loirinha tinham ido à frente. Mas tudo bem. Mais tarde iríamos ter uma conversinha muito interessante.

Abaixei a cabeça e fiquei admirando meus sapatos. Foi então que senti alguém se aproximando e ergui meu rosto... Só para ver Malfoy ao meu lado... E logo após, sussurrar em meu ouvido:

“Você tem um perfume muito bom... Ele é... Enlouquecedor.”

E saiu em seguida, sem olhar para trás.

“Mi? Mi, você está bem? Ei?” Escutei a voz de Harry ao longe. No entanto, eu estava atônita, atônita de mais para me concentrar nisso.

Meu coração estava ocupado de mais bombeando sangue loucamente, pulando freneticamente em meu peito.

Meu rosto... Ainda enrubescido...

E a frase... A frase ressoava repetidamente em minha mente...

Porém, o mais tenso não foi o fato de que Malfoy sussurrou em meu ouvido, ou o que ele sussurrou... Mas sim o simples fato de que, naquele dia, eu não havia passado perfume.


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Notas finais do capítulo

Então pessoas? O que acharam?
Bom, sei que algumas pessoas gostam mesmo da fic, mas estou pensando seriamente em deletá-la.
Não sei, parece que minha criatividade se esvaiu e a história não tem mais nexo...
Bom, de qualquer forma, reviews serão muuuuuuuuuuito bem-vindos ♥
Beijinhos e até o próximoo



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